Cartam de Despedida de uma grande Amor

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“FECHE OS OLHOS”

Feche os olhos meu amor
Não diga nada
Deixe-me cuidar de você
Embalá-lo com meu canto
Sinta a pressão das minhas mãos
Voluptuosamente passeando por seu corpo
Santuário dos meus desejos
Não se engane com minha aparente fragilidade
Já provei de muitas dores
De todas as quedas me levantei
Não se preocupe
Se depois tiver que ir embora
Só quero seu corpo
E quero-o agora!

Inserida por marciabueno01

Não se engane, enquanto o amor fala, o ódio grita, a quem tens dado ouvido?
Nenhuma fofoca, muito menos as palavras cheias de ódio e inveja, elas não podem apagar nem sufocar o que foi dito pelo coração. As palavras ditas pelo coração sempre devem ter peso maior, não é matemática, mas os resultados serão sempre positivos.

Inserida por andersonalvesluz

O AMOR ME ENSINOU .
Gilberto Braga.
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Você me ensinou que amar é aceitar e respeitar,
O jeito de ser da outra pessoa,
O jeito do outro ser...
Você me ensinou e eu estou aprendendo,
Que amar é....
Sorrir, chorar, e oferecer um ombro amigo,
E dizer: estou contigo...conta comigo.
E oferecer incondicionalmente o nosso coração,
Como se fosse um precioso abrigo,
Um lugar para o outro morar...
E entender que ser “ diferente” é preciso,
Para juntos se completar.
Você me ensinou e ainda estou aprendendo,
Que mesmo vivendo ou morrendo,
Precisamos sobreviver e amar.
Você me ensinou,
Que amar é...
Ter tolerância e agir sem rispidez ou ignorância,
No falar e agir,
Não viver com egoísmo,
Pensar no outro em primeiro lugar,
Ser feliz em fazer seu par feliz.
Através do seu amor,
De sua paciência,
Nem mesmo a ciência é capaz de explicar,
O que o amor pode fazer e mudar,
Nas diferenças de idéias, gosto e comportamento,
Apoiando as fraquezas, a entendendo e apoiando,
Caminharemos na dor ,na riqueza, na pobreza e no amor,
Seguindo uma mesma estrada,
E mesmo não sabendo aonde esse caminha vai dar,
De mãos dadas e com os corações unidos,
Seguindo em frente , chegando juntos em algum lugar.
Conquistando ,lutando, vencendo ou perdendo,
Chorando ou sorrindo, mas sempre juntos,
Indo aonde o outro for,
Pois um não existe sem o outro,
É assim que que resistem duas pessoas que se amam,
E decidiram viver um verdadeiro amor!

Gilberto Braga
O AMOR ME ENSINOU .

Inserida por Gilbraga

UM DIA...

Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.

Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!

O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.

Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.

Inserida por acessorialpoeta

CASTIDADE

Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...

Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...

O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...

Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...

Inserida por acessorialpoeta

FÁBULA

Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...

Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!

Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!

E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!

Inserida por acessorialpoeta

CONSTANTE

Por tão mais amor que cresce
Em qualquer outro canto,
É que dos meus sonhos falece
Meu coração ao meu pranto...

Por tão mais paixão que a minha
Em qualquer canto encontrar,
É que de amor passarinha
Meu corpo quente em pulsar...

Por tão mais desejo de instante
Em outr’alma prestante
Haver com mais intensa virtude;

É que o meu sentir endoidado
É dom p’ra pagar o pecado
De amar com tão mais plenitude.

Inserida por acessorialpoeta

D’UM CÁLICE DE AMOR

O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...

Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...

O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.

Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.

Inserida por acessorialpoeta

MAIS QUE TUDO É AMOR

O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...

Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.

Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.

Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.

Inserida por acessorialpoeta

NAS FORMAS DE TI

Espera-me, ó meu Amor, que vou voltar!
Não vês como anda apagada esta paixão?
Tão cansado já está, o meu coração...
Vou ao além de mim p’ra te encontrar!

Espera-me, ó meu Amor, que vou buscar
A chama deste amor, que não foi em vão!
Mas que nos teus braços foi furação,
A estranha forma d’eu querer te amar!...

Não se tem como apagar uma velha chama,
Pode se abrandar quando é um que ama,
Mas nada pode extinguir o teu esplendor!...

Os teus sentimentos são finos e delicados,
São de afetos divinos, não de pecados...
Aos céus eu irei buscar o teu mesmo Amor!

Inserida por acessorialpoeta

SONETO VAGO

Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor...

Porque a lua é sem fulgor
E sem você nada consiste,
Porque em mim tudo persiste
Na luz branca do esplendor...

Porque morrem meus encantos
E intensos são meus prantos
Na noite imensa sem luar...

Porque eu perduro a solidão,
E na dor intensa ao coração
Eu vagueio sem te encontrar...

Inserida por acessorialpoeta

A ELA

Talvez tudo me pudesse ser
Menos que fosse a mim amor;
Pois aos céus fosse esquecer
Nesse presente a minha dor...

Talvez eu amar jamais você
Poderia a esse meu fulgor;
Como mendigo em merecer
Cem mil estrelas ao esplendor...

Pois tanto que meus versos
São aos ares todos dispersos
Nem são ditos por ninguém...

E sem que amar me poderia
Mesmo que fosse à fantasia;
Que assim eu fosse de alguém.

Inserida por acessorialpoeta

ÀS TUAS VAIDADES

Um amor tão mais risonho, assim não vejo!
Quem o diria de felicidade não ter conta...
E nada é tão mais puro, que o desaponta
De tempo algum a lhe ofuscar o meu desejo.

Passam dias e passam noites ao teu beijo...
E nessa era um outro afeto ninguém aponta
Como preciosos risos, que a fizeste pronta
Totalmente a mim, amor, sem quer um pejo!

Ah! Que bem, tudo isso me fosse à verdade...
Que bem, oh, meu amor, sem vaidades
Me fosse esse impossível nunca a morrer...

Esse amor tão mais contente ainda é sonho!
Inda estão nos versos que eu te componho,
Em meio aos infinitos risos, p’ra em ti viver...

Inserida por acessorialpoeta

O AMOR QUE SE FOI

Onde estão aqueles dias teus
Que também foram os meus
Tão imensos, com tanta alegria,
Que nos foram de amor
De tanto calor, dias de cor,
E de tanta luz, como os da lua,
Que nos puseram no coração a magia
Carregada de encantos,
Que nos puseram os cantos
Do infinito azul, pra cantar
Sobre o imenso mar, a navegar
Contando as estrelas do céu...
Ah, os dias de paixão, onde estão
Aqueles que eram sem ilusão pra viver,
Onde está a esperança,
Oh, meu amor, onde está você?

Inserida por acessorialpoeta

A SAUDADE D’ Ela

Eis o tempo que não há tempo...
Os dias que esperavas, amor!
Terás agora o conhecimento
Das horas perdidas em seu langor.

De almas passadas fez-se o vento...
Trazem em versos a minha dor...
Que hoje de mim é o alento
No agora que vive meu esplendor...

Mas tanto de brilho não vivo ainda
Por antes beijar-te a face linda,
Por antes amá-la aos meus delírios...

Foi-se de mim a própria saudade...
Por hoje nos contos de vaidade
Eis que a ressurge dentre os lírios.

Inserida por acessorialpoeta

Amor Verdadeiro

Sabe como é, a gente se apaixona na adolescência e pensa que tudo é perfeito
Então, se decepciona, e vê que o mundo não é bem desse jeito
E foi aí que eu o conheci, e eu encontrei um amor verdadeiro
Descobri que o que eu procurava estava sempre ali do meu lado

Senhor, em Ti encontrei o amor verdadeiro que procurei neste mundo de ilusões
Um amor que, na cruz, sacrifício se fez
Estou apaixonado por Ti, Jesus!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!

Inserida por danillosouzaoficial

ÚLTIMO PRANTO

Acaso torto! Hás d’eu, portanto, cumprir
Por esta vida de prantos e de amor:
Existência qual foi traçado o meu porvir,
E glória, qual me foi vista ao esplendor...

O firmamento, que me figura em exaurir
A maldição, o engano sedutor
Que me avaria, em promessas, induzir
A alma em displicência ao meu fulgor...

O qual me invoca em ilusão ao pecado,
Que sem razão, me complexa ao mundo,
Que sem esperança me intui elevado...

E consumado eu me vejo ao sol disposto,
A vencer todo chão de ardor profundo,
Que de triunfos, eu me vejo sorrir o rosto...

Inserida por acessorialpoeta

DEPÓS O INVERNO

Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...

Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...

E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...

As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!

Inserida por acessorialpoeta

MENDIGO

Posso ser o que me quiserem ser;
Amor... Tortura... Astro pungente!
Aos versos, um grito incoerente,
Ou um tolo mendigo ao se merecer...

Belos segredos d’um vil viver,
Hás em meu peito para toda a gente...
Hás amarguras; dor do que sente,
A minh’alma em vos compreender!

Pregado a cruz de minha estrada,
Podem me ver como luz de alvorada,
Ou como ocaso d’um são pecador!

Posso ser sol, trevas, mutável deserto,
Ser porta fechada, ou lírio aberto
Sob as esmolas d’um só pouco amor!

Inserida por acessorialpoeta

A UMA CONSORTE

És como aroma de rosas! Adolescente,
Como uma pomba divina de amor...
És como do céu o sol! Simplesmente,
Como o clarão da lua em esplendor...

Tens sorrisos à face, e, suavemente
O corpo desfila em andares de primor...
Tens anseios que se embalam, docemente
À pele rubra em brados belos e sem dor!

Por existir em chama viva, em queimar
Qual astro poente a procurar
Na noite longa o brilho intenso percorrer,

És como as estrelas de azuis celestes,
Que inteiramente me enriqueces
No infinito do teu amor nunca a morrer...

Inserida por acessorialpoeta