Cartam de Despedida de uma grande Amor

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Soneto de Despedida

Que não sejam só promessas, palavras
Que seja, contudo e antes de tudo, o ato.
Que não seja o que evolui, apenas.
Mas que seja a pureza do princípio, o nato.

Que não seja o imutável, mas que não mude.
Que seja ao menos o mínimo, mas cresça.
Que não seja só mais uma paixão - que ilude
E se não for para subir, que ao menos não desça.

Se não for para sorrir, que eu chore.
Se um dia for florir, que eu regue.
Que se tiveres de partir, que eu não implore.

Se não for nos seus braços, que eu nem me aqueça
Se não for o nu e cru da verdade, que eu apenas negue.
Se não for a tua voz, e o teu beijo, que eu esqueça.

Inserida por AndersonJunior97

Quando você se foi,... Sofri silencio da despedida.
E ainda fui ignorado, desprezado, despedido rotulado
. hoje entendo que você não sabia o que estava fazendo .........
. a intensidade da saudade passou em mim
Agora você está sofrendo do mesmo mal...
Não sei como reparar...
O tempo já foi tem outra pessoa no seu lugar
Não posso despedi-la em troca de você
Ela me ama muito mais que você amou
Gostaria de ficar com as duas
Mas uma haverá de se rebelar
Continuarei amando você
Onde você estiver não se esqueça de mim
Nosso futuro Deus proverá.......

Inserida por cae2811

Evinha linda voz anos 70

Rumo
Estrada turva
Sou despedida
Por entre
Lenços brancos
De partida
Em cada curva
Sem ter você
Vou mais só

Corro
Rompendo laços
Abraços, beijos
Em cada passo
É você quem vejo
No tele-espaço
Pousado
Em cores no além

Brando
Corpo celeste
Meta metade
Meu santuário
Minha eternidade
Iluminando
O meu caminho
E fim

Dando a incerteza
Tão passageira
Nós viveremos
Uma vida inteira
Eternamente
Somente os dois
Mais ninguém

Eu vou de sol a sol
Desfeito em cor
Refeito em som

Perfeito em tanto amor
versão clássica
Feito com ♥ em Belo Horizontestudio sol

Inserida por MMarinaMoraes

Dos sentimentos...

Procuro um ponto de partida
e nada me vem
parto para a despedida
Que é o que me convém

Dilato anseios nas voltas dos ponteiros
aponto segundos e minutos inteiros
afio a lâmina que conduz este sentimento
não importa quem se corta

Em uma briga de razões covardes
o meu sentir aguçado revela o peso do meu querer
O meu coração amassado revela o meu sofrer...

Inserida por rosivalevangelista

Poema da noite:
Triste despedida.
Fostes embora e nem o sorriso deixasse,teu perfume ainda sinto em cada lugar da nossa casa.
O óleo ainda escorre na maçaneta ao qual você com sua mão a tocou e simplesmente a deixou.
E me deixou aqui a sorrir ou a chorar nem mesmo ao certo sei o que sinto pois você sumiu e desistiu.
Tudo aconteceu tão rápido e realmente despedidas sempre traz tristezas.
ainda bem que você com seu jeito sábio de ser se foi e nunca mais ligou.
Mas sinto sua falta porém e seu afago mas hoje só resta a triste lembrança da tua ida sem despedida.
Autor: Jefferson Allmeida​

Inserida por JeffersonAlmeidaSilv

Tudo é partida, partícula complexa é a vida, até a não vivida, tudo é despedida, e a saudade é sem definição.
Porém, a vida é presente, e quem por ela passa contente alcançou sua “floração”.
Tudo é morte, mas nem tudo morre, e é preciso conceber a separação!

Cada luto tem seu tempo, seu sofrer, sua “obsessão”.
Todo fim é um começo, e apela o despertar da solidão.
Recomeçar é morte, é vida, é água, é fogo e não há sorte, que preserve a emoção.

Deveras ciclo suave, estamos de passagem, tudo é uma enorme paisagem, no mar afora das ilusões, e como vislumbra nossas percepções…

E a vida pede passagem, ela é carruagem, que de aluguel vai morando nos corações!
Katiana Santiago

Inserida por KatianaSantiago

seja uma flor no coração...
seja despedida tanto adiei
torne se a unica da minha e espirito
viva um dia de cada vez
enumeras vezes até que dia sinta
a vontade que a vida seja simples
como um beija flor unido a sua alma...
em tantas mais te beijei com carinho e amor
numa sintonia sem fim,
o amor que tanto amor e desejo a cada momento,
até nos espaços em branco da minha vida,
está sempre numa expressão tão bela,
que na memoria a marcadores de texto,
como pode ser?
pois sim não por acaso que meu coração ainda bate
mesmo latente e velho escolhi parte da vida para te ter,
em cão da mente em muitos pensamentos perdidos
está sempre muito viva na minha alma meu amor.

Inserida por celsonadilo

Na despedida tentei me esquivar do abraço daquele moço.
Vivo me esquivando dos elogios com sorrisos tímidos, apesar de, ter a certeza que ele sabe que me perco do chão quando está próximo de mim.
No abraço sinto-me presa. Sensação de que me faz acreditar que por segundos tudo é possível.
Mas a realidade é dura, e dura o tempo necessário para que eu entenda que, embora eu estivesse entrelaçada no abraço do moço naquela despedida, ao amanhecer ele não me pertenceria, não pertenceria a ninguém e a nenhum lugar.

Inserida por nandaribeiro90

Foi uma triste despedida,
Silenciosa, quase despercebida.
Sem abraços, nem promessas...
Somente um olhar desesperado,
De um coração assustado
Rumo a uma saudade desconhecida.
Foi a mais triste despedida
Daquelas de quem a esperança foge
Certa que não haverão reencontros
Que acalentem a dor da partida.

Inserida por JamilleQuele

Despedida!

Vá! Pode ir embora, mas vá sabendo que mesmo que sofra por sua perda, mesmo que eu implore o seu retorno, um dia todo sofrimento e toda lágrima que derramei á de cessar, e nesse dia em suas lembranças eu aparecer e você sair a minha procura, pode acreditar que nesse mesmo dia eu já tenha te esquecido. Pois ninguém sofre eternamente!

Inserida por ferdraccon

SONHO ATORMENTADOR.

Já é tarde; ele se foi.
Já era tarde quando sem sequer acenar na despedida, me deixando com essa saudade abrasadora, que por dentro arde e, pelos meus enxarcados olhos, transborda.

Transborda, desbota, debocha, disfarça a farsa de desamar sem alarde, com a dor do desgaste que abate de lamento grande desilusão, sem ter deixado desejado rebento dessa união.

Ultrapassando a borda do sofrimento, desbotando cores vivas e intensas sem alento, gracejando do universo conspirador sem pudor, disfarçando o apego sem qualquer apreço, apenas para demonstrar o desamor.

Ele se foi muito cedo, no triste fim de cinzenta aurora, onde a felicidade acometia meu coração de sono profundo, anestesiada pelo poder dessa amorosa infeliz desilusão.

Esvaziando minhas esperanças ocasionais, a lua enchia meu coração de tristeza, me causando medo e frustração sem igual; com frieza desilgual sem arrependimento usual.

Ele se foi acelerando os passos e cadenciando o meu desespero que abalado celebrava o nascimento de um verdadeiro inferno astral, vivido neste vindouro e temido umbral.

Desesperado permaneci com aquela inesperada e confusa partida, se indo àquele que que eu não queria que se fosse, mas sem pestanejar, se lançou ao vento do esquecimento, me deixando paralisado, rejeitado, amando intensamente sem ser amado, querendo sem ser querido e fadado ao infortúnio impetuoso do avizinhando e inevitável temido fracasso.

Ele se foi num momento de puro desalento, de impensável precipitação, de falso desinteresse, de pura angústia e de forte emoção.

Emocionado, amargando o orgulho que lhe corroia; que me abatia; que me enfraquecia; que descompensava totalmente frágil vida, sem motivos para continuar sendo vivida, após sua partida.

Emoção perene, com sofreguidão, sem pensar nos anseios de única exceção, com enorme desilusão que bradava em minha mente e desacalmava meu saudoso coração.

Desilusão extrema, causadora de grande decepção, sem esquecer, sequer, daquela canção que embalou nossos sonhos e acalentava meu espírito brando em completa confusão.

Cantoreio tal canção com os prantos da minha saudade que suplica para que ao fim chegue tal solidão, encorajando presa voz a entoar estrofes compassadas para disfarçar embargada cadência destes versos carregados de lamentação.

Ele se foi sem saber que eu, ao ficar, permaneceria prostrado ao chão, sem prece que acalente, nem carinho que alegre esse amargurado coração.

Ele se foi me deixando cheio de lembranças, afogando em lágrimas amargas me enlaço sem pudor, com a certeza de ter encontrado, infelizmente, um grande amor.

Não vou suplicar que voltes, sugiro apenas que regresses, pois a vida vivida sem ti me amargura, me comove e muito me entristece.

Grande amor, você se foi e me deixou com a alma sangrada e com o coração ferido; cicatriz ainda exposta, com a esperança renovada diariamente no anseio de ter você de volta.

Olho ao alto e balbucio com ardor, qual um pedinte acanhado me penitencio com fervor, meu grande amor.

Ansiosamente espero que da mesma maneira que foste, à minha vida regresses antes mesmo que eu daqui me vá e o meu coração não possa mais pulsar por tanto te amar.

E ao regressar, terias um milhão de motivos para se instalar novamente em seu sagrado altar, que permaneceu imaculado, a te esperar; enquanto ladeados dormíamos para que ao acordarmos pudéssemos perceber que um sonho atormentador, por mais realista que possa se compor, jamais seria capaz de nós três separar: eu, vc e nosso grande e eterno amor.

Inserida por hercullesleandro

PROVÁVEL DESPEDIDA

Estou me preparando
para uma provável despedida
As mãos vazias estou deixando[
para que ela seja desmedida
recebendo um grande abraço
daqueles que valem por uma vida
Vou desamarrar um laço
em seguida comprar outra fita
para iniciar nova trançça
nos meus sonhos de criança...

mel - 08/30/11

Inserida por MelaniaLudwig

Despedida

Não estou pronto para te deixar.
Muito menos para deixar você ir embora.
Desejo ouvir todos os dias o seu bom dia de manhã.
Se estás longe, anseio por tua presença.
Acho que jamais estarei pronto para te deixar.
Porque a minha felicidade em seus olhos sempre estará.
Não te deixo! E peço que não insista.
Pois nunca fui bom em dizer Adeus.
Jamais estarei pronto para despedidas.

Inserida por ferdraccon

Maria

Minha senhora Maria
Chegou a nossa despedida
Estou levando a tristeza na mala
Levando as mãos tão vazias

Levo a fome comigo
Levo as dores dos que ficam
E levo a esperança de vida
Para você minha Maria querida

Aqui a fome é tão forte
Que chega doer
A sede é tão seca
Que a vida morrer

Vou buscar nossa sorte
Do outro lado do norte
E trazer nosso sonho
E brigar com a morte

Me espera Maria!!

Inserida por louises

ACABOU QUANDO...
Acabou quando a despedida se transformou em alívio. Quando o beijo virou apenas ritual. Acabou quando o coração não fez mais questão alguma de acelerar. Acabou quando o desentendimento não trouxe junto a vontade de chorar. Acabou quando a saudade virou sinônimo de tanto faz.

Inserida por AquilinoWeejay

No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim

Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio

No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.

O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.

Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.

Inserida por Eu1695

Ano passado, na festa de despedida de uma amiga, ouvia calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Ela iria embora para Londres com tantas incertezas sobre cá e lá, que o intercâmbio mais parecia uma sentença ao exílio.

Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria:

“Quando você estiver dentro daquele avião, olhar pra baixo e ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai entrar naquele avião, nem que eu mesma te coloque nele.”

Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.

Penso que na época poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.

Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Celebra a vida que ela criou pra ela mesma lá na terra da rainha, onde eu mesma descobri tanto sobre minha própria realeza. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.

Inserida por JacqueLobo

UMA BREVE DESPEDIDA



Sorriu um sorriso maroto
Disse um até breve
E se foi...
Sabia que no dia seguinte
Era inevitável o reencontro

Seus olhos também sorriram
Num apertar acompanhado
Do alargar dos lábios
Como fazia todos os dias
Quando se despedia

Me acostumei tanto à cena
Que já nem mais aplaudia
Simplesmente devolvia o sorriso
No balançar da cabeça
Firmando um compromisso

Quando o sol surgiu na alvorada
Acordei com os trinados da passarada
E aguardei como todo dia
A sua chegada no quintal
Para o rotineiro bom dia

As nuvens esconderam o sol
E a chuva não tardou a cair
Pensei com meus "botões"
Que o frio outonal era o culpado
Pelo atraso no seu chegar

O dia se arrastou fechado
Tristonho e melancólico
E sem me dizer o motivo
Ao nosso encontro faltou
Pela primeira vez

Eu, sem saber o que fazer
Pude perceber a importância
Na falta do seu bom dia
E da monótona rotina
Me vi conservadora

Já ao anoitecer veio a notícia
De que o seu sorriso se fechou
E o seu bom dia se calou
Seu até breve se fez longo
E o dia seguinte...aguarda

(Nane-02/04/2015)

Inserida por Nanevs

Despedida
Triste é a despedida...
De dois corações partidos...
Triste é a despedida...
Se enganam os que pensam que na despedida parte também o amor...
Que tudo morre...
Que nada resta...
Enganam-se os corações partidos!
Para o amor não existe despedida...
Para o amor não existe partida...
Os corpos se foram...
Mas ficou o sonho...
Sonho vivo de ser feliz...
De renascer em outros braços a felicidade...
Que em vida...
Não foi vivida...
Adormecerei agarrado a saudade..
Querendo apenas sentir a tua magia e encanto...
Hoje, a dor me consome o peito...
Sufoca meus desejos...
Faz meus olhos chorar...
Busco recordações dos momentos em que você foi todo meu encanto.
E amanhã...
Somente o desencanto...
De um amor...
Intenso...
Imenso...
infinito...
Tatuado no peito...
Onde a dor da saudade e me faz lembrar...
Nossa despedida...

Inserida por neideaflordapele

À DESPEDIDA AO TEATRO

Um dia, quis ser ator de teatro
E voar tão alto
Onde não se pode enxergar
Quis ser filho pródigo da arte
Quis subir ao palco
E subestimar o mundo
Como criança infame
A concepção pecadora de enlear tal arte
Me valeu sorrisos irônicos
De cruéis comediantes
Que se esquivam em virtudes ensaiadas
Hoje o teatro vaia minhas pretensões
E eu, tão pouco mudado
Tenho apenas alto os meus sonhos
Interpreto na vida o trágico sentido
Que exaspera o pensamento
No porvir que é motejante encalço do silêncio
E deixa tolas as vaidades incessantes
Num remediar meus costumes inconscientes

Ah! minh´alma teatral e desonesta...
Quer ser arte e não ser artista
Quer ser fonte e não ser nascente

Ah! minh´alma teatral e desonesta...
Já me priva meu anseio
E padeço estupidamente
Numa cidade sem sonhos

Inserida por rhdosreis