Cartam de Despedida de uma grande Amor

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Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

Prefiro Rosas

Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.

Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.

Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,

Se cada ano com a primavera
As folhas aparecem
E com o outono cessam?

E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?

Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.

Você

De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim

Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez, mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor

Você é mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby

Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby

Sou feliz agora
Não não vá embora não

Não, não vá embora, não
Vou morrer de saudades...

Tim Maia
Álbum "A Arte de Tim Maia"

Como Nossos Pais

Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...

Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa...

Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando...

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando vil metal...

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo,
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais...

Belchior

Nota: Letra da música "Como Nossos Pais", do álbum Alucinação, lançado em 1976. A música foi interpretada por diversos cantores, como Elis Regina.

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Drão

Drão,
O amor da gente como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela estrada escura

Drão,
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame
Pela vida afora

Drão,
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
Drão.

A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

Despedida

Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores anos de minha vida, fiz amigos, muitos dos quais me acompanharão para sempre. Por isso tenho que comemorar!
Esse é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passei. Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos, mas, felizmente, por inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.
Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui.

Momento despedida

Saudades sentirei
De todos as conversas e risadas jogadas ao vento,
De tudo o que vivemos e passamos.
Neste tão curto tempo
Mas o bastante, para mudar conceitos já pré-estabelecidos
E consolidar uma amizade.
Dividimos não só uma sala, mas sim sorrisos, lágrimas e expectativas futuras.
Pode ser que nos separemos e que talvez nem nos reconheçamos daqui a alguns longos anos.
Mas valeu a experiência de termos compartilhado momentos que ficarão para a vida toda.
Obrigada pela sua amizade.

A Despedida


- Você vai aprender a viver sem mim, eu sei que vai. Ah, e... Se eu esqueci alguma coisa minha por aqui, por favor, avise-me depois. Tchau.

Ela colocou a mochila nas costas e saiu antes que ele pudesse dizer uma ou duas palavras. Bateu a porta e sumiu logo após a primeira curva da estrada. Nos olhos dele, milhares de lágrimas contidas ameaçavam saltar para fora a qualquer momento. Não, ela não sabia o que estava dizendo. Ela não imaginava que jamais ele aprenderia a viver novamente sozinho ou com outra garota qualquer. Era tudo tão completo, tão perfeito e tão feliz que, sem ela, nada restava. Nada.

Mas finais são sempre assim, tristes e frios. Em alguns momentos de lucidez, ele lembrava de certos filmes que havia visto, livros que havia lido e músicas que havia ouvido. Todos falavam sobre abismos, sobre amores despedaçados, sobre dores agudas, sobre estradas sem fim. Mas, dentro da ficção, tudo sempre tem cura: um outro amor, uma reconciliação, um novo brilho de presente aos olhos. Na realidade, tudo é diferente. Ela não voltaria, ele jamais encontraria alguém que pudesse substituí-la e talvez ele esquecesse, com o passar do tempo, coisas simples como andar ou falar, mas jamais esqueceria a sensação de estar ao lado dela.

O problema é que ela sabia demais. Sabia sorrir, brigar, escrever, contar histórias, chorar baixinho e ouvir as melhores músicas. Além disso ela era linda, linda além da conta, uma mistura de elementos doces, ásperos, cítricos e delicadamente aromatizados. Ela sabia bater o pé, impor suas vontades, perder a compostura e ainda assim manter aquele olhar inexplicavelmente sedutor. Maldito olhar, maldito sorriso. Ele tinha caído em todas as armadilhas, sem exceção. Para ela, era apenas mais um - um número, uma vítima, um degrau a ser superado.

Com a cabeça encostada na mesa, ele se lembrou que ainda morre-se por amor, por mais que a postura contemporânea tente absorver certos ditos poéticos. Decidiu, então, morrer um pedaço, necrosá-lo e extirpá-lo do próprio corpo, mesmo sabendo a quantidade de sangue que isto lhe custaria. Só assim poderia trilhar os caminhos de sua própria estrada, ainda que com um enorme buraco cavado no peito. Esta parecia a única saída no meio de tanta amargura: aprender a viver sem aquela carne, suportando apenas as marcas do ferimento.

Um corte sem cicatriz, que vez ou outra inflamava. A cada inflamação, o fogo cortante partia ao meio suas vísceras. Mas ele sabia como sobreviver, apesar de ferido. Ferido e sem ela.

O BEIJO

Guardo teu beijo, terno beijo, na memória.
No outono cinza, a despedida, último adeus,
como se foras sem deixar-me uma esperança
de reviver o teu carinho e os lábios teus!

Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Sonho desfeito, nem as folhas esqueceram,
no farfalhar, de relembrá-lo nas canções,
brincando algures junto às brisas outonais!

As estações se sucederam desde então!
Alma constrita, olhar perdido no horizonte,
dei-me ao letargo dos impulsos lascivosos!

Trago a utopia de uma espera que me aturde!
Cedo o destino e a vida; ao tempo, entrego a morte,
mas na esperança de beijar-te uma outra vez!

Canção Da Eterna Despedida

A noite é linda
inda palpita no mar
a lua cheia a se esvair em luar
Vem, ó minha amada
e fica linda e sem véu
como essa lua no céu

Eu sou o mar
Ó meu amor, diz que sim
E vem pousar o teu luar sobre mim
Vem que todo dia
cada noite tem um fim
só para nos separar

Ai, minha amada
madrugada chegou
e a sua luz me diz que devo partir
Mas meu coração
não compreende a razão
de me arrancarem de ti

É tanta a mágoa
desta separação
que já meu corpo chora a falta do teu
Que esses cantos meus
são como prantos de adeus
por me arrancarem de ti.

Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Letra da música "Canção da eterna despedida", composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
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Soneto de Despedida

Te peço desculpas por estar indo embora
Assim tão de repente, sem sequer avisar
É que meu coração cansou, e não é de agora
Vem de muito sofrer, vem de muito queixar

Sei bem querida que te jurei amor eterno
E prometi por nada no mundo te abandonar
Mas de repente o meu céu tornou-se inferno
Por minha vida te dar e mais nada ganhar

Pode até pensar que tenho outro alguém
Mas te juro querida, não tenho ninguém
Somente cansei desse seu desprezar

E este é tanto o motivo de meu desalento
E mesmo te amando, aqui neste momento
Estou indo embora pra não mais voltar

Despedida (II)

Ao dizer, te amo
não estarei mentindo,
mas partindo,
pois, quanto mais te quero,
mais longe eu me sinto.

E, creia que não minto
te amo.
Estarei te amando
quando dizer
adeus.
E meus olhos
molhados
te dirão – querida.

Saberás então
que tentei cruzar
o abismo, mas caí.
Caí no vazio
da solidão,
desse passado,
dessa angustia
de saber que somos dois
e jamais seremos um.

Adeus amor,
ilusões,
felicidade.
Corra para o vento
de sua idade,
seu mundo.
Viva a vida plena,
sem preconceitos,
sem a não compreensão
de outras épocas
que represento.
Seja você
e não eu
Adeus….te amo!
(1971)

POEMA DA DESPEDIDA


Não saberei nunca
dizer adeus

Afinal,
só os mortos sabem morrer

Resta ainda tudo,
só nós não podemos ser

Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo

Não é este sossego
que eu queria,
este exílio de tudo,
esta solidão de todos

Agora
não resta de mim
o que seja meu
e quando tento
o magro invento de um sonho
todo o inferno me vem à boca

Nenhuma palavra
alcança o mundo, eu sei
Ainda assim,
escrevo.

ASTRO REI

Tristemente desce o sol pela colina,
sorrindo em doce despedida
do campônio que o saúda alegre.

Quantas histórias ele sabe?
Todas.
Não descansa nunca, não pode parar.
Muitos já o saúdam na chegada,
do mesmo modo que por alguém
foi saudado na partida.
Ele segue seu ciclo,
são outros lugares, outras gentes,
conhece a todos.

E sorrindo em doce despedida,
tristemente desce o sol
pela colina.

O que eu quero ???
Só quero ser feliz,quero amar sem ter que chorar na despedida... sentir a chuva tomar meu corpo, o calor do sol aquecer-me a alma... quero poder gritar ao mundo dizendo que não foi em vão, que não é em vão minha escolha e talvez eu viva uma vida de incertezas. Sem saber realmente o que meu coração deseja, mesmo sabendo que na verdade o que ele quer é estar ao seu lado... mas quero sim, viver intensamente, amar, chorar, sorrir, sem medo... Ou com medo,tanto faz. O que eu quero mesmo é poder olhar pra traz e dizer sorrindo: chorei, ganhei, perdi, sorri, amei, fui e não fui amada, e alegrar meu coração ao perceber que nada foi em vão... que valeu a pena cada lágrima,cada sorriso,cada minuto de espera,cada noite de solidão...alimentarei em meu coração a certeza de que o verdadeiro amor é aquele que suporta a renuncia e consegui viver na saudade...afinal não é só de carinhos e beijos que se alimenta um grande amor. Talvez eu ame... talvez eu seja amada...talvez não... talvez eu chore talvez não...quem sabe eu tenha encontrado o que a muito tempo procurava, mesmo sem saber ao certo o que encontrei.

SER POETA



Ser poeta é fazer de cada despedida uma saudade

É ter nas mãos os sonhos, vivê-los de verdade

Chorar, sorrir, sem medo de viver.

É despir-se perante tantos espelhos

Amar a vida e, de joelhos,

Agradecer a Deus em cada anoitecer.

É cantar e amar cada minuto vivido

É acordar desejos adormecidos

Colher da vida os frutos da paixão.

Ser poeta é amar intensamente

Ter o passado como futuro tão presente

Fazer da vida sempre uma oração.

Soneto de despedida

De repente, do sol fez-se tempestade
A serenidade do dia ensolarado tornou-se vento violento
E da mesma forma a felicidade se converteu em sofrimento,
Como a segurança de ter-se um amor ao lado, saudade.

De repente, a bondade transformou-se em maldade,
E toda história de amor, não passou de um romance de cinema
E tudo isto virou saudade,
E a saudade virou verso, rima e poema.

E de repente o verdadeiro amor acaba num dilema
Os dois amantes separam-se como a clara da gema
E transforma-se em poema.

Fez-se da proximidade, a distância
Fez-se de um romance, um amor sem importância
De repente, tudo de acaba como a infância.

(interpretação de "Soneto de separação", de Vinícius de Moraes).

Às vezes, não basta um adeus para uma despedida...
Às vezes, é preciso mais do que deixar de pensar para se esquecer.
Às vezes, não resta mais nada a fazer, mas ainda resta uma esperança.
Às vezes, deixar de pensar não leva ao esquecimento.
Às vezes, ser politicamente correto não vai mudar o mundo.
Tem dias que o sol nasce, tem dias que não.
Tem horas que passam despercebidas, mas tem horas que não passam...
Tem momentos totalmente especiais, mas tem momentos muito insignificantes.
Tem sentimentos alegres, mas também existem os de tristeza...
Amar nem sempre é possível de fato... Mas um dia se descobre o verdadeiro amor...
Ser puro nem sempre é bom, mas um dia se descobre que é preciso ser puro de corpo e alma...

"Amigos não existem" é o que mais se ouve...
Mas nunca foi dito que é preciso não deixar de pensar, não perder a esperança quando não resta mais nada a fazer...
Nunca disseram que não se podia parar de pensar, nunca disseram que uma amizade tem o dia de sol e o dia de chuva. Por isso, se descobre quem é amigo: por estar ali ao teu lado nos momentos bons e ruins...
Nunca disseram que, quando estamos ao lado de um amigo, tem horas que passam correndo, mas marcam pela intensidade... Nunca foi dito que os momentos de brigas em uma amizade verdadeira são insignificantes diante do perdão dado com tanta pureza...
Nunca foi dito que, em uma amizade, os sentimentos alegres são todos aqueles vividos com intensidade... E os de tristeza, os que se dividem com o outro na dor...
Nunca foi dito que, quando se tem um amigo de verdade, aprendemos a AMAR de fato... Descobre-se o amor puro, como o de uma criança...
Mas somente encontra tudo isso em uma amizade quando se é puro de corpo e alma...
E como ninguém nunca disse isso, agora deixo aqui minhas palavras sobre uma verdadeira amizade e um verdadeiro amor.

Que ninguém fique triste perante uma despedida. Uma despedida é, sempre, necessária para nos voltarmos a encontrar... e um reencontro, depois de um momento ou depois de toda uma vida, é algo inevitável, se formos amigos de verdade...
Cada vez que nos despedimos de alguém que nos é querido, faz-se noite no nosso coração e sempre que um reencontro acontece, de novo se faz dia; o Sol volta a brilhar como se essa pessoa fosse imprescindível para que haja diferença entre o dia e a noite...
É na agonia de uma despedida, quando forçosamente esse momento acontece, é nesse instante que percebemos a profundidade dos nossos sentimentos, o valor de uma amizade...
Se fossemos capazes de saber quando e onde uma despedida deixa de ser uma ausência e o vazio deixado pela partida é preenchido pela presença daquele que partiu, a despedida seria menos dolorosa... assimilaríamos a emoção da despedida, não como um fim mas sim, como o princípio do desejado reencontro...

Muitas pessoas já passaram pela minha vida e na minha vida... umas cruzaram-se comigo e nunca mais soube delas, ou porque a vida não nos permitiu estreitar laços ou porque simplesmente pouco se manifestou em comum para que de novo nos cruzássemos... outras há que (poucas, devo acrescentar), se o destino existe e partindo do princípio que cada um de nós tem o seu traçado, quis o dito que cruzassem a minha vida e na minha vida ficassem... Essas, são aquelas que muito mais que meros seres humanos com quem tive o privilégio de partilhar momentos, sentimentos, sorrisos e lágrimas... são aquelas que entraram no meu coração e aí permanecerão... são elas, os meus amigos...

Não me despeço dos meus amigos porque na realidade, ainda que na sua ausência física, eles estarão, eternamente, comigo... As recordações constroem um caminho que chega até ao meu coração e permitem-me que os sinta, aos meus amigos, sempre, muito perto de mim, mesmo que na realidade estejamos distantes... Nunca deixo que as pessoas que me são queridas partam... levo-as comigo onde quer que vá, no meu pensamento...