Carta para uma Pessoa Especial

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⁠O Peso do Vazio –

Os dias de dor e solidão em
que eu ainda encontro
a luz da escrita,
são dias ruins,
mas não são
os piores.

Os piores dias são aqueles
em que há a angústia,
o sofrimento,
e falta-me a ideia,
a palavra.

Nesses dias
eu meio que sinto um
gosto precoce da morte
ou, talvez,
do processo de morrer.

Uma espécie de erro:
um espaço não habitável,
habitado por algo — ao mesmo
tempo íntimo e desconhecido.

Um estranho peso:
o peso do


vazio.

Inserida por SilvioFagno

⁠Instante Infinito -

Estou com excesso de palavras
presas ao peito.
Excesso de vontades vorazes
— abraços e beijos não dados —
e uma falta gigantesca de qualquer
coisa nossa.

É uma canção por terminar,
um verso por concluir,
um... quase
isto.

E no meio disso tudo,
no instante infinito que
separa a gente,
eu quase não
existo.

Inserida por SilvioFagno

⁠Os meus mil motivos pra te odiar

Eu poderia te odiar pois te amo
E o meu amor é só meu, não poderia ser seu!
Te odiaria se teu jeito não me agrada,
Mas te amo, e isso nunca falha..

Eu poderia te odiar por te ver todo dia
E então te odeio, pois nunca te vejo
Só queria me irritar com suas provocações
E então te odeio por não me perturbar

Eu odiaria passar o domingo jogada no sofá contigo assistindo o jogo do flamengo...
Não suportaria o fato de dormir contigo todas as vezes que eu quisesse e não vou nem falar o quanto seria ruim ter você para beijar.

Fazer aquele amor gostoso depois de uma semana cheia de dias estressantes nunca seria uma boa ideia, e eu te odeio por deixar tudo mais fácil pra te odiar e ainda assim te amar...

Não gosto de pensar no que me faz te amar
Já que nesse texto expresso meu repúdio
A esse teu amor tóxico, que não me deixa te tocar.

Só queria não te amar e ser livre pra te odiar
Mas desses mil motivos somente 1 não me faz eu te largar.

Inserida por egila_souza

⁠⁠Uma Breve História Sobre Ana –

Naquela manhã chuvosa e fria, de uma quarta-feira de novembro, Ana, para não se atrasar, decidiu sair um pouco mais cedo, devido às condições meteorológicas.
Assim, precisou cumprir suas tarefas em menos tempo que o habitual.
Então, enquanto caminhava até o ponto de ônibus mais próximo, que ficava a cerca de duzentos metros de sua casa, percebeu, já próximo ao local, que havia esquecido a trava de segurança do botijão de gás aberta.
Meticulosa, às pressas, precisou voltar até sua casa para arrumar o descuido.
Ao chegar em frente à porta, enquanto enfiava a mão esquerda na bolsa à procura das chaves, ouviu, ao fundo, alguém chamando-a pelo nome.
— Dona Ana, bom dia!
Demorei um pouco, por conta desse mau tempo, mas cheguei para consertar aquele vazamento no banheiro.
— Bom dia!
Mas eu solicitei o trabalho de vocês há três dias, meu Senhor.
E alguém havia me dito que viriam naquele mesmo dia que, por sinal, foi este domingo agora e, portanto, eu estava o dia inteiro em casa.
Mas agora?!
Eu estou de saída, preciso trabalhar.
— Mas a gente avisou segunda-feira à tarde pelo número que a senhora entrou em contato,
que viríamos hoje, neste horário.
— Nossa!
Foi o número do meu filho e, provavelmente, ele esqueceu de avisar-me ou não viu a mensagem.
Bom, mas acontece que, neste momento, eu não posso estar em casa, estou indo trabalhar.
— Mas, senhora, como eu vou voltar metade da cidade sem ter feito meu
trabalho? — eu perderei meu dia.
— Então, o senhor quer que eu perca meu dia de trabalho para não perder o seu, é isso?
Desculpa, mas eu não posso sair para trabalhar e deixar uma pessoa que eu não conheço na minha casa.
E já estou me atrasando.
Mais dez minutos e eu perderei o ônibus que me levará a tempo até meu trabalho.
Sem esse, terei de pegar um outro que me atrasará, pelo menos, trinta minutos.
— Entendo, dona Ana.
Mas eu estou há menos de quinze dias nesse emprego, e se eu voltar sem ter feito o serviço, serei, certamente, despedido ao final do mês ou antes mesmo. E eu não posso ficar, outra vez, desempregado.
Pois moro de aluguel e tenho uma esposa e três filhos para sustentar, Senhora.
— Quanto tempo o senhor acha que levará para terminar o serviço?
— Bom, pelo o que a senhora nos passou, acho que não mais que quarenta minutos.
— Quarenta minutos é muito, meu senhor!
E olha lá meu ônibus indo... droga!
Pronto, agora o outro passa em dez minutos e eu não posso perder esse.
— A senhora não tem uma pessoa: um vizinho, um conhecido que possa ficar aqui enquanto eu faço o serviço?
— Neste horário não, meu senhor. — todos estão trabalhando.
Eu moro com meu filho, mas, neste momento, ele está viajando.
Olha, desculpa, meu senhor, se eu esperar mais, perderei o segundo ônibus que passa em menos de dez minutos.
E o terceiro só em quarenta e cinco minutos.
E como sei que o seu local de trabalho fica de um lado da cidade e o meu do outro, o senhor não poderá me dar uma carona.
Portanto, eu preciso ir.
Sinto muito!

Enquanto ela abria a porta e entrava em casa para baixar a trava do botijão e voltar, o quanto antes, até o ponto de ônibus para tentar alcançar o segundo, foi até a janela da sala para fechar as cortinas, quando avistou o senhor em passos lentos, desolado, voltando até seu veículo de trabalho.
E enquanto pensava em si mesma e seu filho, lembrava do conforto que, de certa forma, ainda tinha, mas que parecia faltar àquele homem e sua família.
Então, aos gritos, chamou-o, pedindo que fizesse o seu trabalho, enquanto servia-lhe uma xícara de café com torradas.

Enquanto ela sentava no sofá da sala e pegava seu celular para comunicar ao chefe sua ausência naquele dia, o telejornal local noticiava que, devido às fortes chuvas daquela madrugada, o congestionamento na via que dava acesso ao seu local de trabalho, ultrapassava os setenta quilômetros de lentidão.
E, assim, ela pôde entender que realmente havia feito a escolha certa.
Então, descansou os pés sobre uma almofada cinza, e a mente e o coração em um livro de poesia, ouvindo ao fundo, entre uma martelada e outra, Seu Régis assobiar sua canção favorita.

Inserida por SilvioFagno

⁠A Pedrada e o Silêncio —

Foi um dos golpes mais
duros que eu
já recebi:

Ouvi tudo que sempre
quis ouvir e, feliz,
extremamente
feliz,
virei-me para
continuar a andar,
mas, passos
depois,
a pedrada e o silêncio.

(Alguém tocou a vida
normalmente depois
disso:

E não fui eu).

Inserida por SilvioFagno

⁠Abreviada —

⁠Certo dia,
numa conversa com
uma adolescente de 16 anos,
(através de uma rede
social),
eu fiz-lhe duas perguntas em
que as respostas, de um
ponto natural,
eram as mais simples:
sim ou não.

Mas ela conseguiu "simplificar"
ainda mais:
A primeira respondeu-me
com um "Nn".
E para a segunda ela usou
um "Ss".

Ainda um pouco confuso,
pensativo,
eu deduzi que esses
"sinais",
seriam abreviações do
sim e do não,
e então questionei-me:

O que será desta e das
próximas gerações?

(Ora, a grande maioria das pessoas
já não é lá grande coisa,
imagina só abreviada).

Inserida por SilvioFagno

⁠DOMINGO

“Essa é a vida”, eu escuto dela. Não é o que meus ouvidos ansiosos querem escutar... Ao mesmo tempo eu sei que ela está certa. Algo ainda me incomoda, no entanto: a forma como ela disse isso. A naturalidade, com seu ar indolente típico. Como se ela tivesse, há muito tempo, descoberto o segredo da vida e, ainda, que este fosse óbvio. Tudo isso me aborrece e faz com que a dor que aperta meu peito aumente ao mesmo tempo em que concluo que tudo o que eu sinto não significa nada e, ainda, que eu perdi a aula em que contam o segredo da vida em uma matéria que não vai, nunca mais, ser lecionada.
“Essa é a vida... “ diz ela, como se a coisa óbvia a fazer fosse jogar um balde cheio desta afirmação em cima da chama dos meus pensamentos e esperar, inocentemente, que isto a apague. No entanto, a casualidade com que ela solta esta observação funciona como lenha para a fogueira de pensamentos e sentimentos que queima em altas temperaturas dentro de mim.
Sua pessoa se mostra feliz, tranquila e transparente, um livro aberto todo encapado em uma inocência indestrutível. O oceano do seu ser não possui grande profundidade, e ela permite que eu explore suas águas rasas e agradáveis sem objeções, com uma liberdade inconcebível para minha confusa e trancada cabeça, a qual falha em entender a facilidade com que ela cede sua chave. Meu cérebro não consegue conceber como ela possui janelas tão transparentes quanto o vidro pode ser, sem cortinas. Parece ser exatamente o que é; é exatamente o que parece ser. Demonstra ser tão fácil de ler quanto uma desgastada revista de consultório médico. Ela é rasa e grande; eu, profundo e pequeno.
O impacto do choque paradoxal causado por tal ser soltar uma frase tão profunda com tamanha naturalidade ressoa na minha cabeça, fazendo-a doer. Sinto-me atordoado; perdido, sem rumo. A vida é tão óbvia assim? Sou eu que estou usando os óculos com as lentes erradas?
“A vida é assim... se fosse fácil...”
Ela disse, ao se virar pra dormir. Poderia ter dito qualquer coisa.
Amanhã é segunda-feira.
Será difícil acordar cedo.
A semana será longa.
Ao invés das tradicionais aspas de domingo, ela escolheu martelar minha cabeça, que segue tonta até agora.
As pessoas soltam esta frase como se não soubessem do seu tamanho. De fato, absorver tudo o que ela significa é uma tarefa inútil. Não existe alma grande o suficiente para captar o real significado dela. É impossível percorrer todos os ramos de cenários que ela abre e entender exatamente as consequências de tomar estas palavras como verdade absoluta. As ondas desta afirmação com frequência ressoam nos ares e ouvidos de todo o mundo, como se estas tivessem uma validade curta e fosse necessário relembrar nossos cérebros e corações todo ano, todo mês ou todo dia.
São palavras que as pessoas transformaram em uma espécie de boia salva-vidas, a qual foi, em algum momento de suas jornadas, lançada por outro alguém; um objeto que foi repassado por todas as pessoas que já pisaram nesta Terra, mas que nunca foi guardado na história, por ninguém.
“Essa é a vida, é difícil”
Vejo impresso na boia que ela joga para mim, enquanto me afogo no universo de tudo o que significa existir.
Aceito-a, agarro-a, mas sem guardá-la; não cabe em mim. No mais, levá-la-ei comigo para, quem sabe um dia, jogar a algum banhista desesperado.

Inserida por vitorhandrade

⁠⁠Mal Alcanço —

⁠O mundo — este mesmo, feio,
feito de gente — roubou minha
doçura auroreal;
Meu olhar afetuoso e admirado;
Minha essência nobre e
esperançosa.

Agora, tenho tido raiva de ser bom,
de ser amoroso, de ser gentil...
sentimental.

Deixei de acreditar nos fins
de tardes dos sábados;
Nas manhãs amenas
dos domingos;
Nos dias cinza de chuva
e frio. — ah, que desperdício!

O mundo — este mesmo, feio,
feito de gente — poupou-se
esgotando-me.
Hoje, quase tudo que me faz bem
é passado, distante, antigo — mal alcanço.

Inserida por SilvioFagno

⁠Não Identificado —

E,
de repente,
contra a única luz que ali havia,
surge-me um objeto voador logo ou,
melhor, não identificado.

"Um pernilongo! Por onde
entrara?" — pensei aos berros na minha
cabeça —, erguendo-me num impulso
até a luz do quarto, para confirmar
e expulsar o invasor
inconveniente.

Com o auxílio de luz intensa
não se via inseto algum.

Mexia pra lá, sacudia pra cá.
Confere, percorrendo detalhadamente,
cada centímetro de pele e roupa e cabelos
do outro eu — meu filhote —,
e nada da iminente ameaça. — "então,
na escuridão do vazio da escuridão de um
quarto escuro e uma mente
obscura e cheia,
contra a luz na escuridão do vazio
da escuridão de uma mente
obscura e cheia,
o tal delinquente — gigante — neste
meu universo — subjetivo —,
era só um inseto menor — bem menor,
ínfimo — alongado pela pouca luz
na grande escuridão (do vazio da
escuridão de um quarto escuro
e uma mente obscura e cheia),
sem arma, sem fama, sem
alma de pernilongo?"

(...)
Como um zumbido ouvi
(vindo de fora):
Apaga a luz e dorme!

Inserida por SilvioFagno

⁠Abismos —

Há um abismo entre cada
um de nós.
Entre alguns, há uma ponte — larga
na ignorância, na mediocridade, na superficialidade. — raramente
sólida, segura.
Decerto, entre distintos e sublimes,
quase sempre, estreita, irregular,
arriscada, que, vez ou outra,
balança e assusta — ainda
assim, uma ponte:
um acesso, um alcance,
uma conexão,
ligando solidões, medos,
sonhos — vidas.

Mas entre a maioria
— a grande maioria —
e a parte que salva, só há o abismo:
enorme, sem ponte, sem pontos
de conexão, nem acesso, nem alcance.

Do raso ao profundo;
Do descartável ao raro;
Do extremo vazio à poesia:
Um Abismo.

Não quero pensar. — pensar abre abismos.

Inserida por SilvioFagno

⁠Degustar —

Ainda que haja no coração de quem planta e cuida e colhe,
o nobre sentimento pelo o ofício,
pela terra, pela Vida (tal como a
epopeia do espermatozoide
que vingou e criou-a),
a uva — a mais nobre das uvas —
para o mais nobre dos vinhos,
antes da taça,
é só (ainda que fundamental),
um processo, exclusivamente
químico, matemático — científico.

A poesia começa a ser escrita
ao se servir a taça.
A partir do primeiro degustar,
fecha-se o cálculo e, então,
abre-se um Universo
inteiro.

Inserida por SilvioFagno

⁠Há um momento muito raro,
peloo qual esperamos bastante,
quando pela primeira vez,
percebemosque graças a Deus,
as renúncias, todo o nosso esforço
e as mudanças valeram à pena,
tu por exemplo não és a mesma pessoa de alguns anos,
teus risos ganharam outras razões,
teus chorossão por outros conflitos
ou até mesmo por alguns contentamentos,
a vida é uma constância de transformações,
para cada um de nós num ritmo específico,
uma inquietação constante que nos moves,
que traz conforto, que dá sentindo
a nossas lutas,
a propósito, haverá outros momentos desta percepção durante cada ciclo,
mas é imprescindível termos
o sentimento de gratidão,
assim, vivemos, inspiramos e seguimos.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Primeiros Versos —

Nestas simples e assustadas linhas,
em que eu, em memórias contínuas, irrequietas, enraizadas
(por não saber como deixá-las),
quase toco as longínquas tardezinhas
de outrora, ofereço-lhe os
primeiros versos.

O imoral e súbito espanto de
reconhecê-la na beleza de
um grande sonho — perdido —
não despertou-me. — ainda que
apavorado: eu quero
o sonho!

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠⁠Naquela Manhã —

Sol feito sol de quase meio-dia.
Meus olhos falhos — confusos na luz,
na distância — mal-entendiam.
Então, de repente, desdobrou-se à minha frente e,
surpreendentemente eu vi...
era ela:
Camiseta branca (colegial), saia
justa — um pouco acima
dos joelhos;
Cabelos de mechas em tons
avermelhados, soltos à
sorte, à luz, ao vento,
e um grande sorriso juvenil (um
tanto quanto desalinhado),
no rosto (de menina),
enquanto meu tosco coração
(coitado),
eternamente preso, observava
comovido (de longe), naquela manhã,
o sonho — adolescente — passar.

De quem era aquela manhã?

Inserida por SilvioFagno

⁠Tem uma grande diferença entre a pessoa que você conhece quando está no seu melhor momento, e aquela que está ao seu lado quando você não tem nada e nem esperança.
A diferença é que quando chega a tempestade, apenas quem viu o pior de você e mesmo assim permaneceu estará ao seu lado, enquanto as outras abandonam o barco na primeira chuvinha de verão.

Mas ele não estava pronto para essa conversa...

Inserida por AnabelSouto

⁠A placidez do teu semblante
na graça do teu rosto
mostra a liberdade do teu espírito,
que a tua veemência está em constante atividade
como se tivesse vindo de um paraíso
ou fosse na verdade um ser celestial, em todo caso, és uma pessoa incrível que faz desprezar aquilo que é banal.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠O Peso Maior –

São tempos de abandonos:
alguns cruéis, outros
necessários.
Alguns outros cruéis e
necessários.

É um mundo dividido
entre os que ferem e
os que são
feridos.

Entre os que ferem,
há também
feridos.
Entre os feridos,
muitos que
ferem.

Não está fácil para
ninguém, mas os bons
— sobretudo os bons —
carregam o peso maior
da vida.

Inserida por SilvioFagno

⁠Uma vez eu conheci uma pessoa
E até de madrugada fluía conversa boa

Sempre que eu perguntava, ei ce tá fazendo o quê?

Falava, eu tô fazendo nada só falando com você

Vários papos de futuro altas horas na ligação,
Pensava Deus e muito bom boto na minha vida um mozão

Tinha um sorriso perfeito,uma beleza indescritível,
Falei dela pra minha mãe
Olha aonde chegou o nível

Do nada ela fica estranha, sentimento mo profundo

Demorando a responder
E eu respondendo em 3 segundos

Um Belo dia ela sumiu, me bloqueou em tudo,
Achei que era a pessoa certa
Novamente eu me iludo

Inserida por ANONIMO1999

⁠⁠Detem um sorriso capaz de colorir um dia cinza com cores vivas e apaixonantes, não apenas por sua beleza nítida, mas também por seu carisma cativante.

Semelhante ao que acontece quando as flores belas florescem na primavera trazendo mais cor e vitalidade ao ambiente com tamanha naturalidade um amor que simplesmente enriquece.

Uma pessoa assim consegue melhorar o dia, é uma raridade, uma benção do Senhor, alguém que se faz presente de verdade, dessarte, possui um claro e inestimável valor.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Prestei muita atenção no que acabaste de dizer, estejas ciente de que compartilho do mesmo pensamento, também quero ser tua, fazer parte dos teus dias com nossas almas abraçadas, com nossas vontades em harmonia à semelhança de um lindo dia ensolarado de verão, um luar fascinante numa noite fria,
o calor ardente de cada coração.

Fizeste uma ótima escolha, gosto de um bom café quente, então, serei o teu vinho encorpado, daqueles que aquecem e encantam sendo uma dose expressiva de entusiasmo deixando o momento mais interessante, farei isto através dos meus sentimentos ardentes, o teu abraço será prontamente correspondido, um trato adequado de um afeto recíproco.

Seria muita ingenuidade da minha parte, acreditar que teremos uma vida perfeita juntos, já que ela não é assim, então, não posso oferecer, tampouco exigir perfeição de ti, mas podemos fazer valer à pena cada momento e se Deus quiser, iremos conseguir, um sendo a pessoa certa para o outro, apesar dos empecilhos, se dispostos e unidos por um laço de amor intenso e a gratidão dos nossos espíritos.

Inserida por jefferson_freitas_1