Carta de Saudades
Saudades de você minha amiga
Garota, seu lindo olhar
Incendiou meu coração
Sequestrou meu pensamento
Libertou minha inspiração
E num momento perfeito
Não sei explicar direito
Era tipo ficção
O sol tocou sua pele
Revelando seu sorriso
Era igual ao paraíso
Que descrevi num poema
Sua mão macia e pequena
Escondendo – se no moletom
Sua voz em afinado tom
Que dominava o espaço
Fez – me querer seu abraço
Que de tão apertado é bom…
Quanto mais o sol subia
Mais mostrava o seu brilho
Já me via fora do trilho
Toda vez que tu sorria
Abrilhantava meu dia
Trabalhava mais contente
Torço muito pra que a gente
Volte a se encontrar um dia…
Mando-te neste cordel
Um abraço carinhoso
Bem forte e bem gostoso
Com um sabor de saudade
Para que nossa amizade
Dure o século todo...
Saudades
"Se é pra falar de saudades...
Vou falar de você.
Você que está ausente de meus olhos,
mas tão presente dentro de meu coração.
Você se foi...
Mas em meus pensamentos ainda está aqui.
Você deixou tantas lembranças,
tantas coisas suas ficou pra trás.
A cada novo amanhecer,
há tantos motivos pra trazer saudades de você.
Saudades vem como uma brisa suave, trazendo seu nome, seu cheiro...
Traz também uma dor que aperta o peito,
um desejo de chorar incontrolável.
Se é pra falar de saudades,
vou falar de nossos momentos.
Vou guardar com carinho no coração o amor que conheci.
Vou eternizar o que vivi ao seu lado,
mas vou ter que conviver com o silêncio desse amor.
Se é pra falar de saudades, vou sempre falar do tempo que o destino me deu ao seu lado."
(Roseane Rodrigues)
Rua Saudades
Nas ruas da saudade,
passeio bem devagar.
Sento-me em praças,
revejo lugares, realidades
de mim.
Ouço coisas, vozes passos.
Quando para trás olho,
uma das ruas viravas.
Quase que te reví.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
Verdade Odair Flores Que saudades do romantismo que só encontro quando espio o passado,que muitos insensatos repudiam! Hoje,um bando de pessoas se relacionando pela internet, acovardados diante de uma relação olho no olho,, alguns, talvez até na burra intenção de se sentirem mais jovens, ou poderem mentir à vontade ou ainda fascinados pelos elogios de quem nem lhes conhece os defeitos! E com isso jogando ao lixo uma firme relação, que com tato poderia ter sido salva, para depois ficarem ai, a mão de qualquer um, experimentando, e sendo experimentadas.....
odair flores
Sinto saudades das vezes que você me levava para a escola na sua bicicleta. Você contava sempre uma piada pra me fazer rir, eu me sentia segura alí, era meu mundo aquele momento.
Hoje olho através do vidro na jenela do ônibus, o vento bate no meu rosto e me trás a lembrança da minha infância no qual você meu genitor se fazia presente.
Com saudades de você, pedi ao vento
que trouxesse o seu perfume,
Também pedi a brisa que depositasse
um suave beijo.
num delicioso sussurrar e por momentos,
te senti bem juntinho a mim.
A me olhar , a me amar .
Eu não te procuro mais entre as estrelas , pois a estrela que tanto quero está no brilho do seu olhar .
Saudades!
saudades, tenho sim,
de uns belos anos atrás,
saudades de quando,
eu saia para brincar
sem me preocupar
com nada mais.
saudades de quando,
não precisava trabalhar,
de quando,
tudo era motivo para gargalhar.
saudades de sentar na esquina
com meus amigos, para conversar,
saudades de quando
meu único motivo para chorar,
era o fato de não me comportar.
saudades das grandes noites dormidas,
de todas minhas experiências vividas,
de tudo que no passado ficou,
e saudades
foi tudo que me restou.
mas eu sei que fui feliz,
que tive uma infância
muito bem aproveitada,
e dessas memórias em minha mente,
não desperdiçarei nada.
são lembranças de um tempo,
que não voltará mais.
são lembranças de um tempo,
que não me esquecerei jamais!
"Me busque em quanto há tempo."
Sente saudades? Me ligue, mande uma mensagem ou vem me ver.
Me ama? Diga logo!
Não espere o meu corpo esfriar, me abrace em quanto estou quente.
Não me traga flores quando eu não poder tocar em cada pétalas, você teve dias, semanas e anos para trazê-la.
Não espere para olhar para os meus olhos quando estes estiverem fechados, me olhe agora em quanto há brilho.
Não espere muito para dizer que sou importante e que me ama, diga isso em quanto posso te ouvir.
Tenho certeza que se você soubesse que hoje seria meu último dia, você viria correndo me abraçar, me beijar, ia querer guardar na lembrança meu último olhar e sorriso.
Só que, a morte não avisa hora, nem lugar, ela chega e leva quem mais amamos. Não espere ter a chance de um último papo, de um último abraço, porque talvez isso não aconteça.
Quando eu for só saudades, que seja de tudo de bom que fizemos juntos, que você se lembre de todas as loucuras, das trocas de olhares, de todos os risos que tivemos tempo de dar e de cada abraço apertado. Caso contrário eu fui apenas uma conhecida e nada mais.
Não peço que me esqueça, nem que não chore, porém não quero que imagine coisas que poderíamos ter feito e não fizemos. Só me guarde na lembrança e nada além disso!
Autora: #Andrea_Domingues
Aonde
Por onde andará agora aquela em que
pensamos,
e que de nós se apartou, só saudades
deixando.
Saudades que não vai embora.
Será longa a sua ausência?
Será que ela demora?
O coração se apequena e não vê o momento,
que o telefone toque, que um pequeno recado
até ele chegue.
Poucas palavras, algo com muito afeto que
atinja o coração direto, dando-lhe a paz
que precisa.
Paz que seria tudo, se eu tivesse a tua
presença, em vez desta tua ausência,
que como uma névoa encobre um céu repleto de
estrelas.
Névoa que o torna cinzento e triste.
Volta, fica, para juntos podermos vê-las.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Saudades..
Eu não sei mais aonde te procurar,eu não sei mais aonde tentar buscar as forças para eu te amar, se eu nem sei aonde estás. Eu te amo com toda a minha alma eu te desejo com toda a força do meu coração.Mas simplesmente a saudade bateu tão forte que realmente venho você na minha mente me machucando me colocando num túnel sem labirinto.Preciso de você não importa o seu passado o seu presente importa o que faremos o amanhã pra eu sempre buscar um sorriso em você.
A saudade essa que não quero nem lembrar nem imaginar,vem pra mim vem pro meu coração e deita nas artérias dos batimentos que existe por você.Sem seu amor seu carinho não existo seu tua voz sou apenas cinzas ao vento. Te amo e te amarei por todo laço que existirá na saudade,Te amo não por amar te amo por você existir pra mim...
Meu silêncio
Saudades tuas são tantas,
que quieto a um canto fico.
Tudo ouço e te vejo.
Dentro do meu silêncio,
lá te encontro, quieta e calada.
O teu olhar, renova-me.
De ti, tudo a mim encanta.
Mesmo te sabendo ausente,
mesmo sofrendo essa saudade,
que é tanta.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Saudades do simples
É impressionante como posso sentir falta do simples abraço que tínhamos, naquele momento o tempo parava para sentir nossa respiração se apertando e ajustando ao nosso sentimento. Nada parecia existir durante aqueles segundos, a pressa acabava, o medo partia e o coração se silenciava para o nosso amor se revelar. As vezes me pergunto como o tempo não apaga esses momentos, pois tivemos inúmeras coisas melhores, mais loucas e extravagantes, mas é do abraço apertado e duradouro que mais sinto falta.
Metade de Mim
Falar de ti sem das saudades lembrar,
difícil é.
Se de mim, já és mais do que metade
como posso eu, dessa metade não lembrar.
Carinho meu anjo lindo, que em minha
vida tanto sentido faz, acaba com
essa ausência, não consintas que ela
aos poucos venha a se tornar mais presente.
Torna-te uma figura ao meu lado constante.
Que alegria, a mim darás.
Fica perto,não distante.
Não fiques assim tão ausente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Tenho saudades,meu amor tenho saudades....
Tenho saudades, meu amor, tenho saudades
Dos tempos em que nos conhecemos
Da amizade passámos ao amor, mas que saudades
O tempo passou e nem nos apercebemos
Tenho saudades, meu amor tenho saudades
Quando de mãos dadas passeávamos
De olhos fixos um no outro, que felicidade
O amor era louco, e nem pensávamos
Tenho saudades, meu amor tenho saudades
Quando à beira mar passeávamos, ao som das ondas agradável
E tu me segredavas “ como é bom amor sentir esta felicidade”
E eu te respondia: sim meu amor é infindável!
M.C.Duque
Saudades ... Se eu tenho ? claro! todos temos. Saudades das coisas boas de antigamente, cujo tempo não voltará pra mim reviver momentos maravilhosos, mas, era pra mim ter aproveitado mais. É o que sempre digo, aproveite, antes que a vida lhe tome as coisas boas da vida. Saudades das brincadeiras de quando criança, pureza no olhar das outras pessoas. Hoje em dia dá nojo, olhar pras pessoas, e só ver ódio, vingança...Eu tenho dó, dessa nova geração. Pessoas violentas, má, briguentas, frias, coitado desse mundo. Dá qual passou tantas coisas boas, e agora só vê desgraça, destruição pessoas ignorantes, e irritantes.
Queria muito que essas pessoas olhassem para elas mesma, e vissem que somos dependente de amor, carinho, atenção, porque somos crianças o tempo passa, mas, à inocência fica.
NOVO CAMINHO
Saudades, disse-me.
A vida é assim.
Sem querer somos abençoados, com uma dança na rua. Um estranho que nos toma e nos leva por sua mão ...
Não há poesia, mas há magia. E assim as
saudades vão.
Simples sentimentos, parte das opções que fazemos na vida, dos novos caminhos que escolhemos percorrer.
Saudades, disse-me.
Também já as tive e usei-as para pensar honestamente, sobre quem sou e o que ando por aqui a fazer.
Que não me tome por vulgar passado, nem tão pouco esquizofrênico presente.
Dei o melhor de mim, até de "mins" que desconhecia.
Mas quando o caminho escolhido é outro, por favor, que me deixe seguir no meu.
Gosto de te ver, disse-me.
Mas teus olhos a mim já não são foco de luz.
O meu caminho está feito. Gosto de mim e respeito-me.
Enfrentei os meus “fantasmas” pois, quem não enfrenta os seus, dificilmente se encontra. Saltita entre soluções desenfreadas, por caminhos de sol ateu, para tentar descobrir uma essência num percurso de vida que é apenas seu.
Deixei que a dor me consumisse até que me faltasse o ar e que todas as lágrimas de tristeza e mágoa criassem um lago chamado passado. Um passado que deixei para trás, longe da felicidade que merecemos viver e do amor que merecemos receber.
Às vezes temos tudo nas mãos e por incapacidade, deitamos tudo a perder. Não há culpas nem culpados. Apenas caminhos a percorrer.
Quando os meus olhos se encontram com os teus e me confronto com a minha própria ilusão, cresço por dentro e desafio-me, a manter um sentimento de amor digno, integro e incondicional e que não sirva de alimento a qualquer vazio que ainda exista dentro de mim. Talvez por isso, agora não te queira eu ver.
Felicidade só se pode desejar, a quem escolhe exacerbada realidade, de densa energia satisfatória acompanhada de uma verdade tão igual, a sua própria ilusão.
Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.
SAUDADES
POESIA
Essa pequena palavra formada por oito letras,trás consigo, um alto teor de poder.
Poder de:
Declaração,
Confraternização,
Ciúmes,
Sonhos,
Desejos,
Inspirações e,
Por muitas vezes, á certeza de que,
A vida nos apresenta em sua trajetória.
Declaração, pelo simples fato de sermos ser tomado por sua fúria de emoção.
Persistência, pela razão de sermos racionais e portador de sua própria existência.
Confraternização, por termos á sua forte presença de amor e afeto pelo próximo.
Ciúmes, quando ele nos torna suspeito do amor que nos pertence.
Contudo, ninguém sobrevive sem á sua solida e clara presença.
Sonhos, quando suas cores se faz, muito mais do que intensa em nossos corações.
Desejo, á ausência do seu brilho e de alguém para dividir.
Inspiração, em um momento transparente e repleto de harmonia.
Isso tudo em todo um conjunto se torna ;
Apenas saudades do que já não é mais presente.
Sinto saudades o tempo todo,
De meus pais, de amigos e de tempos que ficou pra trás,
Mas jamais posso sentir medo do novo
Sinto saudades de tudo que me trazia paz.
Ao fechar meus olhos, lembranças de imensas alegrias
Essas lembranças sempre vão estar meu coração,
E jamais carregarei, e me livrarei de minhas agonias
Saudades, a única palavra que não existe tradução.