Carta de Saudades

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Ontem você apareceu em meus sonhos.Como se fosse pra relembrar seu aniversário.
😭😭 A tua ausência ainda dói, o coração nunca cicatrizou💔💔. O amor continua como se eternizado. Meus olhos ainda lagrimam quando encontram suas fotos. Há como queria tua real presença aqui... Quando acordei e vi que era apenas um sonho, me contive por saber que estás ao lado de Deus e Ele cuidará melhor de vc! ❤️ Nosso menino Moisés Dantas fazia aniversário hoje 12 de Julho.

Inserida por IlzimarDantas

VELHAS LEMBRANÇAS (soneto)

Ah! amareladas lembranças, tão tagarelas
Das nostalgias vividas, e agora tão antigas
Tanto mais velhas quanto mais inimigas
Vencedoras do tempo e das agastas trelas

A dor, a solidão, o silêncio, à sombra delas
Vivem, murmurando de angústias e fadigas
Onde em seu leito só tem canções sofridas
Descoloridas, sem os matizes das aquarelas

Não choremos, poesia, a aflitiva saudade!
Envelheçamos com elas, e o seu reclamo
Como só as aroeiras valentes envelhecem

Na glória do exceder, do afeto e bondade
Se há recordação, que clamemos derramo
De despedida, as memórias que padecem!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/02/2020, 17’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠OUTRA RUA

Onde estou? Está rua me é lembrança
E das calçadas o olhar eu desconheço
Tudo outro modo em outra mudança
Senti-la, saudoso, no igualar esmoreço

Uma casa aqui houve, não me esqueço
Outra lá, acolá, recordação sem herança
Está tudo mudado do tempo de criança
Passa, é passado, estou velho, confesso

Estória de vizinhança aqui vi florescente
Pique, bola: - a meninada no entardecer
Hoje decadente, e conheço pouca gente

Engano? essa não era, pouco posso crer
Ela que estranho! Se é ela ainda presente
Nos rascunhos, e na poesia do meu viver...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020, 31 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO RETROSPECTIVO

Ah! se da saudade, agora recordando
um aperto de lembrança a lagrimejar
quando só era para, assim, ir levando
a tal sensação que tem ao saudosar
Ah! olhar, mãos, que, mimam, quando
por entre afogos, tem, aquele gostar
que, de novo, robustecido, vai dando
na recordação, que então, faz suspirar

Porquê da prosa, o mesmo persistir
que sussurra n’alma e faz mais sentir
desesperações da infortunada sorte
Do silêncio a quietude, unicamente
murmúrios, que ativa o dia poente
arrastando a noite, insone, sem suporte...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, abril, 2022, 18’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Ah paixão, o corpo estremece, o coração acelerar
e pensa que tudo pode para sentir até os fios dos sentidos
o que dois corpos proporcionam.
E quando tudo passa, deixam marcas que nem mesmo o tempo apagar.
Marcas dolorosas, mas que exalam ainda o desejo vivido de outrora.
Ah paixão, se eu tivesse o dom de volta aqueles momentos novamente
experimentaria de ti outra vez. Estaria agora mais preparado para ti,
de coração blindado para que não pudesse mais me ferir e
assim vivermos sem compromisso.

Inserida por AdmilsonNascSantana

⁠**(Intro – Teclado com melodia melancólica e guitarra suave)**
O coração pesa, a culpa me consome,
Se eu pudesse voltar atrás, te chamaria pelo nome.

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**(Primeira Parte)**
Foi um descuido, uma fraqueza de moleque,
Naquele frio sem você, a distância que me deu.
Você desconfiava, eu jurava que não,
Mas dessa vez, eu não aguentei a solidão

Agora tudo que restou foi saudade tua,
Eu tô pagando caro por essa saída na rua
Se eu pudesse apagar o que aconteceu,
Te provaria que meu coração ainda é seu.

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**(Refrão – Parte 1)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.

**(Refrão – Parte 2)**
Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.

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**(Segunda Parte)**
Eu sei que você pensa: "Era só questão de tempo",
Tudo que eu negava virou argumento.
Mas se olhar nos meus olhos, vai ver que é verdade,
Meu arrependimento é maior que a saudade.

Você era meu lar, meu porto, meu chão,
E eu joguei tudo fora por um momento em vão.
Sei que palavras não vão te convencer,
Mas só Deus sabe o quanto eu preciso de você.

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**(Ponte 1)**
Quando penso na frieza que me afastou,
Vejo que era nada perto do amor que acabou.
Agora essa casa tá vazia de você,
E o silêncio grita o quanto eu quero te ter.

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**(Refrão – Parte 1)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.

**(Refrão – Parte 2)**
Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.

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**(Terceira Parte)**
Já tentei te ligar, mas você não atende,
Meu coração tá sofrendo, minha mente não entende.
Será que acabou? Será que é tarde demais?
Me diga, amor, como é que eu volto atrás?

A culpa corrói, mas a esperança não morre,
O que eu sinto por você é maior que qualquer corre.
Deixa eu te mostrar que ainda posso mudar,
Dá uma chance, deixa eu me redimir e te amar.

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**(Ponte 2)**
Sei que o tempo vai curar sua dor,
Mas eu só peço, amor, que não feche essa porta.
Se meu erro te afastou do meu calor,
Hoje sei que sem você minha vida não importa.

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**(Refrão – Final)**
Será que você vai me perdoar?
Será que esse amor vai voltar a brilhar?
Eu sei que errei, mas tô aqui pra dizer,
Que nada vale a pena se eu não tiver você.

**Que aquela solidão era tão pequena,
Perto dessa dor que em mim dá pena
A solidão que eu senti lá não tem fim,
Mas é menor que essa de não ter você aqui.**

**(Final – Instrumental intenso com teclados e guitarra emocional)**
Se você ouvir meu coração, vai saber,
Que ele só bate pra te ter de volta...
Só pra você.

Inserida por AndersonS

Esses dias, após uma conversa com meu irmão, me peguei refletindo. Ele foi fazer um bico como ajudante de pedreiro, trabalhando sob um sol escaldante. Ele é trabalhador, tem estudo, e enquanto está no seguro-desemprego decidiu arriscar. Sentiu na pele um pouco do que nossos pais vivenciaram durante
Meus pais eram trabalhadores rurais, assim como grande parte da minha família: meus tios, meus avós. Eles trabalhavam cortando cana, enfrentando o sol quente, e voltavam para casa exaustos, com a pele queimada. Cresci ouvindo que não queriam essa vida para nós.
Estudamos, não somos ricos, mas tivemos oportunidades melhores graças ao esforço deles. Apesar de meu irmão ser teimoso e carregar suas mágoas, ele sabe, no fundo, que devemos muito aos nossos pais. Hoje, quando olho para trás, vejo que não tenho metade da força que eles tiveram. Criar quatro filhos, morar de aluguel, trabalhar sob o sol ardente e, ainda assim, usar os domingos de folga para fazer bicos e garantir o alimento na mesa… Isso é algo que me inspira profundamente.
Minha infância não foi fácil. Não sinto falta da escassez, mas sinto saudade da simplicidade que tínhamos. Quando crianças, não nos importávamos com o que faltava, éramos felizes com o que havia. Com o passar dos anos, começamos a dar mais valor ao que não temos do que ao que temos.
Hoje, somos a chamada “geração de cristal”. Não somos ricos, mas temos condições melhores, e isso só foi possível graças à geração de luta e sofrimento que veio antes de nós. Devemos muito a eles, que carregaram o peso de uma vida dura para nos proporcionar as oportunidades que temos hoje.

Inserida por camarapaulaana

Sonhando com a felicidade

Não me incomodo quando me julgam um sonhador ou de ter parado no tempo e gostar de escrever cartas de amor, mandar flores, ouvir músicas sonhando com aquele encontro mais que desejado, ligar para quem se ama e dizer que está com saudades, querer estar ao lado dela, quando ela precisar de alguém para ouvir seus anseios e problemas, está focado nela e pensar sempre em falar ou fazer alguma coisa que possa faze-la sorrir, contar as horas e os dias para estar com quem lhe faz feliz, se isto é sonhar, quero ficar neste sono profundo e continuar sonhando...

Inserida por isaiasribeiro

Esqueceram-se a chave,
mas pouco me importo
eu não quero que entrem.

Esqueceram-se a chave,
mas para quem eu a dei?
já não me lembre.

Não, eu não a dei,
pois a tomaram, por fim gostei;
Antes que tivessem levado.

Não, não esqueceram a chave,
pois aquela que vós abri;
Já faz morada por dentro.

Inserida por Buckler

PARTES DE MIM

Há quem de longe por ti pense,
Que em pensamentos por ti ora, por ti zela
Que passo ao passo a senti
A sua doce e singela aquarela.

Alguém que com fé pré-escreve os encantos
Do canto de teu canto a encantar
Que revela o amor dos novos ventos
Do passado triste a acalentar

Das boas idas e vindas vividas
Das saudades aos poucos alimentei
As sensações são as mais belas e lindas
Que por fim só agora as selei

Para onde vai, se partira agora
Um vazio deixará sem fim
Que maltrata e faz falta
A infinda saudade tornou-se parte de mim.

Inserida por willasgavronsk

NA DOR LIDA

Somente na dor lida
Na dor que não se clama
Mas, a que dói o que passou
O já passado me profana

O por quê de tal despedida
Que não vê a hora que a chama
Mas, que vai e não se volta
O que um dia em vida exclama

Mais um dos arrebatados sou
Que chora sem querer
Chora porque chora
Aquilo não há mais de ver

E em lamentações se faz em prece
Aquilo que deseja a ter
A soberana e feliz paz
Que só no Reino de Deus há de conter...

A saudade martiriza essa dor doida
Que dói e feri sem querer
Deste amor que não mais será recíproco
O meu amor que só em mim há de ter

E nesta solidão infinda que me persegui agora
E que não há caminhos certos
Guardo essas felicidades doidas
Deste pequeno vel
Que me cobriste por perto

E é na dor desta felicidade
Que chega a lembrar os meus pesares
Que rezarei por ti mais uma vez
Até meu momento certo
De tua tranquilidade.

Willas Fernandes. 03.12.15
Feito em homenagem a ORLANDINA COSTA FERREIRA.

Inserida por willasgavronsk

⁠O que me faz pensar em você todos os dias, são essas marcas de amor que deixou estampadas no meu sentimento.

O que me faz sentir saudades de você todos os dias são as tuas loucuras no enlevo do meu coração, os seus pega-pega quando anoite fria caia nos jambos do nosso lençól.
Daniel Perato Furucuto

Inserida por Furucuto

A saudade é um reflexo do passado que se faz presente, acessada através das boas lembranças do que foi usufruído com entusiasmo numa felicidade explícita, o coração grato por cada instante e lembrando, vem aquela sensação de que passou tão rápido, de que nada será como antes.

As vivências exultantes da infância provavelmente são as que mais geram saudades, passam depressa demais numa fase que não se tem a consciência do quanto são valiosas entre banhos de chuva, desenhos animados, brincadeiras de rua e remédios feitos de abraços.

O tempo certamente não fica parado, mas não importa que hoje seja diferente, desde que a essência seja mantida assim como os aprendizados, as amáveis emoções sentidas, os momentos marcados ricamente pela vida, portanto, siga que enquanto houver fôlego, novas saudades serão construídas.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠Risos bobos e espontâneos, partilhados ricamente por pessoas que se amam de verdade, possuem um vívido sabor incomparável, dão sentido, são repletos de simplicidade marcam certos momentos, deixam muitas saudades, certamente, não têm preço, assim sendo, tratam-se de grandes preciosidades.

Um dos gratos motivos que faz eu ter muita certeza de que te amo e notar a tua valiosa reciprocidade, pois quando estou rindo contigo, saboreio uma forte sensação maravilhosa, inconfundível, muito diferente daquela que sinto ao ri com outras pessoas, portanto, um amor raro e bem nítido.

Que o meu riso bobo possa sempre cativar o teu de um jeito muito espontâneo, nada forçado, pois ao teu lado pretendo continuar construindo amáveis recordações nos instantes engraçados da vida que trazem significados que renovam os nossos espíritos, então, de fato, amo-te até o infinito.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Sem percebermos, a madrugada chegou⁠,
mas quem se importa com as horas
quando se está num momento bom
de boa conversa, troca de carícias
e um recíproco amor?
Venha, peguei mais uma garrafa de vinho,
sente-se ao meu lado,
daqui a pouco, o sol estará raiando,
vamos apreciar esta eternidade,
agora, o tempo deve ser ignorado,
não queremos que este momento acabe,
que o nosso sentimento seja eternizado
e que assim, um dia, tenhamos calorosas saudades.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠Aqueles que cativamos, pelos quais, também somos cativados, fazem morada nas nossas melhores lembranças por meio de momentos vivenciados com a vitalidade de uma criança, corações imensamente gratos, sem cobranças insensatas de sentimentos, assim, um amor constantemente compartilhado que se mostra cada vez mais verdadeiro.

Quando estão longe ou simplesmente ausentes, deixam saudades calorosas que os trazem para perto, o peso da distância é atenuado para não sofrermos tanto pelo impacto do distanciamento, a felicidade do reencontro decerto será demasiada, mas, por enquanto, a vontade de estarmos juntos vai só aumentando até chegar a ocasião tão esperada.
Tipo de laço que é muito forte e amável, daqueles que o tempo não desata, desde que seja sempre abençoado e conduzido por Deus, permitindo que haja uma reciprocidade sincera e ativa, consequentemente, nossas vidas permanecerão conectadas pela indispensável providência divina, conexão valiosa que não será abalada mesmo entre chegadas e despedidas.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Os sentimentos mais fortes e sinceros, muitas vezes, partilhados com pessoas singulares, dão aos momentos, grandes significados, a razão de terem sido vividos, de terem contribuído para a felicidade, de que o tempo não foi desperdiçado e de que nenhum foi repetido, já que todos têm a sua particularidade.
Assim, cada um tem o seu espaço especial na mente, ficam brevemente adormecidos e quando despertam, se tranformam em saudades que trazem um lindo passado para o presente, uma ambiguidade de angústia e conforto, sentindo a falta do calor de certos abraços, rindo ao lembrar de situações engraçada.
Então, através de pensamentos emocionados, os que estão distantes ficam finalmente perto, um do outro, exultantes, as lembranças viram lugares maravilhosos, companhias inestimáveis, lares temporários, na esperança de possíveis reencontros e que sejam extraordinários.
Entretanto, até lá, por enquanto, é necessário continuar vivendo, relembrando e sempre agradecendo, pois tudo pode mudar em um segundo, gerando novos começos.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Na minha solidão via ondas
Agora observo vales e montanhas
Conto casas, vejo festas, ouço barulhos
Vejo os carros que passam entre caminhos estreitos
Observo as estrelas no céu, minhas fiéis companheiras
Sinto a falta daquele que expulsei com os meus temores
Sinto o vazio de sua presença, a incompletude
Observo o caminho que outrora fazia
Reflito sobre o compassar do tempo
Concluo que o tempo de Deus é perfeito e os acontecimentos nunca são frutos do acaso.

Inserida por JacileneArruda

⁠DIAS FELIZES

Dias felizes ao teu lado se tornaram um abismo escuro e sem esperança.

Dias felizes ao teu lado se tornaram a lágrima fria escorrida pelo rosto, pálido e sem sentimentos.

Dias Felizes ao seu lado se tornaram o motivo de me olhar no espelho e ver refletida a solidão.

Hoje, os dias felizes se tomaram um poço de saudades, escuro, vazio e sem cor.

E, na minha mente, me encontro sozinho novamente, sem saber onde estou, triste comigo mesmo e sinto rancor de mim próprio por não ter mostrado a tempo o meu verdadeiro amor.

Inserida por Bernardo_w67

⁠AS MÃOS DE MEU PAI

As mãos de meu pai possuem calos e visíveis veias.
Mãos que seguraram meus braços, mãos de quem guerreia.
Que doem com os machucados da enxada, da picareta, de capinar terrenos.
De orar por provisão, de chorar quando só Deus estava vendo.
A vizinha se desesperou, matou os filhos e se suicidou, todos tomaram veneno.
Há coisas que nunca me contou, mas muito sofrimento aquele olho já viu.
Corajosas, aquelas mãos construindo a casa, chegou o inverno e a casa caiu.
Frustradas outrora, quando nada tinha para tomar café.
Faltou pão, faltou água e até eletricidade, não faltou a fé.
Nadavam em direção ao barco, para buscar o sustento no mar.
Câimbras musculares, língua embolada tentando gritar.
Socorro! Um barco, dois jovens aparecem e acodem.
Lágrimas e risos de alegria pela vida poupada eclodem.
Aqueles calos acompanhando um olhar para baixo de insatisfação.
O palito de dente, partido em milhões de pedaços, esmagado na mão.
Potente, resistente e exemplar. Um guia, um líder, um norte para imitar.
Foi o resultado, o produto de um labor daquela mão a sangrar.
No remo, na pá, no tijolo e cimento, buraco cavado, é mais um pilar.
Agora não é só início de derrame, braços formigando, joelho a cambalear.
É a guerra dos anos, afetando a rótula, o sangue, mas nunca o sorriso.
Pronto, soldado, amigo, professor se for preciso.
Voa sentado, andando, em minha mente vem me abraçar correndo, assim como o cavalo galopa.
As mãos de meu pai, criaram gaivotas, que voaram do Brasil, tiveram filhotes na Europa.
Lá dói a saudade, onde beira o frio que congela o rio e embranquece a montanha.
Conto para todo mundo, que lá no norte tem sol e praia, boa comida e peixe assado na banha.
E também tenho amigos, parentes, gente feliz, adultos e crianças.
Mas as mãos de meu pai, que me fazem tanta falta, é a minha maior lembrança.

Sergio Junior

Inserida por SergioJunior79