Carta de São Paulo a Coríntios
__ Preciso voltar à São Paulo, viver loucamente, sentir a brisa tocar meu rosto, ouvir o som da liberdade, deixar a vida me levar.
A necessidade de se libertar é corrosiva, invade seu psicológico, atormenta seus sentimentos. Quebre as correntes que te prendem, te impedem, crie asas, voe, tenha coragem de ser o que você quer e não tenha vergonha de ser o que você é. Ser você te leva pra partes do teu interior que você nem fazia ideia que exista. Busque e lute pela liberdade e lá você se encontra. É lá que você se encontra!!
São Paulo, 03 de Outubro de 1992
Querido Maninho Cesar
É preciso uma canção, um som, talvez um barulho qualquer
um ruído estridente depois o silêncio da mente na calmaria total.
Escorre uma lágrima, outra e mais outra, embarga a voz
pela emoção, agita e entedia a mente ao mesmo tempo.
Dilata,dói, aperta, aflinge e atinge o super-égo.
É preciso uma razão, meditação, apenas um fato a toa
pra justificar a brecha emocional, entre um suspiro e outro há um transe real enexplicáel, contestável mais há...
é o q mais importa agora!!!
Acontecer é importante, ter um curso natural para as coisas acontecerem é fundamental.
Emotividade nem sempre é deixar o choro sair, a lágrima rolar, confusão da mente o essencial mesmo e poder existir infinitamente.
Sujeitar a interferir nos acontecimentos requer mais que ser racional é preciso sentir, derivar espaço, deliberar não se ver, ilimitar esforços, querer viver o instanteseguinte, acrescentar luz a penumbra, descobrir-se.
É preciso bem mais que uma canção envolvente,abstrata,
bem mais que os olhos observam, ainda mais que a pele sinta,
é preciso assumir o papel,o roteiro criado por você.
Basta deixar a alma vagar sem identidade, sem nome ou codi-nome.
O PRINCIPAL É SER FELIZ. E SER FELIZ É PRECISO!!!!
"SIGA SEU PRÓPRIO CAMINHO PRA SER FELIZ DE VERDADE"!!!
De sua Maninha que ti adora
"Crizinha"
São Paulo,uma cidade que mesmo poluída,conserva sua arquitetura ainda colorida.
Cidade das contradições,das misturas de todas as nações,raças,cores,religiões.
Da pressa,da correria, da garoa, dos alagamentos,da pobreza e da riqueza,da insegurança, da esperança.
São Paulo,onde nasci ,vivo e espero morrer...
Mas ainda quero acompanhar o desenvolvimento sem vírgula, pois seu lema determina: SÃO PAULO NÃO PODE PARAR !
[OBS: Não adianta falar mal da CIDADE - Ela é o reflexo do que somos,como agimos e a somatória das escolhas que fazemos ! ]
>> Parabéns aos Paulistanos(Os que nasceram na Cidade/Capital ).
>> Parabéns aos Paulistas(Os que nasceram em qualquer Cidade do Estado de São Paulo).
E todos que escolheram essa CIDADE para viver !
São Paulo é um exemplo de determinação e coragem, diante das tribulações:
“Estou cheio de consolação e transbordo de alegria, em todas as aflições.” (2Cor 7,4)
“Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada? (...) Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou.” (Rm 8,35.37)
São Paulo, 03 de Outubro de 1992
Querido Maninho Cesar
É preciso uma canção, um som, talvez um barulho qualquer
um ruído estridente depois o silêncio da mente na calmaria total.
Escorre uma lágrima, outra e mais outra, embarga a voz
pela emoção, agita e entedia a mente ao mesmo tempo.
Dilata,dói, aperta, aflinge e atinge o super-égo.
É preciso uma razão, meditação, apenas um fato a toa
pra justificar a brecha emocional, entre um suspiro e outro há um transe real inexplicáel, contestável mais há...
é o q mais importa agora!!!
Acontecer é importante, ter um curso natural para as coisas acontecerem é fundamental.
Emotividade nem sempre é deixar o choro sair, a lágrima rolar, confusão da mente o essencial mesmo e poder existir infinitamente.
Sujeitar a interferir nos acontecimentos requer mais que ser racional é preciso sentir, derivar espaço, deliberar não se ver, ilimitar esforços, querer viver o instanteseguinte, acrescentar luz a penumbra, descobrir-se.
É preciso bem mais que uma canção envolvente,abstrata,
bem mais que os olhos observam, ainda mais que a pele sinta,
é preciso assumir o papel,o roteiro criado por você.
Basta deixar a alma vagar sem identidade, sem nome ou codi-nome.
O PRINCIPAL É SER FELIZ. E SER FELIZ É PRECISO!!!!
"SIGA SEU PRÓPRIO CAMINHO PRA SER FELIZ DE VERDADE"!!!
De sua Maninha que ti adora
"Crizinha"
Muitas vezes tive medo de morar no centro de São Paulo
Do barulho que me conforta
Da noite que me faz companhia
Da música que me alegra
Das gargalhadas pomposas
Das histórias incríveis
Das pessoas inusitadas
Mas e o silêncio do amanhecer?
Percebo a paz de estar só
A luz que entra pela janela, já não me irrita mais
Como é bom estar de bem com a vida.
Sento na escrivaninha
Olho no papel escrito
Né Tón 'Agnoston
São Paulo convenceu uma nação
A aceitar suas ideias apenas com essa frase
São Paulo, hoje a cidade
Vive nela
Aquela, pela qual esse poema existe
Essa já não sofre mais por esse poeta
O que dela, em mim, vive ainda?
Apenas o choro q não choro
São paulo foi a Atenas
Pregar o amor do Deus desconhecido
O poeta tenta se livrar
Do amor conhecido...
Logo ali
Salvador Dali, Salvador daquí
São Paulo tá nem ai
São Petersbugo, Avenida Niévski.
Lá é aqui e agora,
Gogol e Górki estão perdidos por ai.
Se a Paula bule, Max afivela.
Meu celular é máquina de som,
Batuco no boteco, queimo na viela.
Moro na Zona Leste, trampo no Pari.
Durmo à luz de vela,
Mulher e filhos sem comida na panela.
Madrugo na favela,
Lotação, Metrô, tudo lotado, e ai?
Na Índia tem Nova Délhi
Porto Alegre e Recife é logo ali,
Bósnia e Biafra é aqui!
Dostoiéyski por lá, “é nóis na fita“ por aqui.
Ei, Mano Haiti, tamos aí!!!
Heliópolis cospe fogo, Jardim Ângela manda bala.
Mamãe África é daqui!
Tsunami te engole na Rochinha e no Alemão,
O Cristo Redentor me abraça aqui,
Vou morar no Jardim Elba,
Tropa de Choque em cores, eu assumi.
garoa
São Paulo, florestas de concreto,
pessoas escravas do tempo e perto,
das loucuras, pressas e vetos,
a garoa, insistente, tempo incertos.
Passear por estes vales cinzentos,
de pessoas vivaz e de conhecimentos,
felicidade as vezes, momentos inquietos,
livre o ser com pensamentos abertos.
Sob a terra sobrevivem,
por túneis, dutos, trilhos por si deslizem,
milhões por dia como formigas vivem,
periferias a quem se habitem.
Impossível descrever no ver,
toda essa loucura de sonhos para ter,
um cantinho, barraquinho para viver,
por ti garoa, outras vezes quero te ter.
Certa vez enquanto morava na Ilha Comprida.. acho que umas duas semanas antes de mudar pra São Paulo. Eu não sabia vender coxinha, então vendia picolé na beira da praia e vendia tudo. Meu salário era o piso da classe, o pagamento era um picolé, mas eu continuava sem dominar a arte da venda pois todo mundo me procurava pra comprar picolé, o que não rolava com as coxinhas. Ninguém te para na beira praia e grita. "OWWW TO PENSANDO EM ENTRAR NO MAR, ME DA UMA COXINHA AÊ. ou "AE ACABEI DE PEGAR UMA ONDA DHORA, DEU ATÉ VONTADE DE COMER UMA COXINHA." Não importa o produto, eu não sei vender no mercado.
mas nesse certo dia, uma lição valiosa eu aprendi... Vendi todos os picolés e o meu salário (um picolé) eu caminhei pela areia ostentando e sem querer ele caiu.. Sem querer podemos perder coisas que não vamos recuperar.
Ressaca latina.
Eu estava no estopim dos protestos em São Paulo, em junho do ano passado. Acreditei, engajado, na nossa Primavera. Estampei mais de 1.000 camisetas, no meio da rua, no chão, sem se importar com as pontas dos dedos sangrando ou com a polícia exercendo seu pior "papel" sobre mim e sobre os meus pares.
Hoje, porém, estou estarrecido. Não pelos 7x1, apesar de ter torcido pela nossa Seleção. A ânsia de vômito é por causa de milhões de posts de brasileiros - alguns amigos próximos - que estavam achando tudo lindo até ontem e precisou perder no futebol - não uma derrota simples, uma derrota de 7x1 que sacode qualquer sonso - para soltar seu primeiro grito estérico e mal elaborado de protesto nas redes sociais.
Pois saiba: #vocênãomerepresenta!
Se o placar fosse ao contrário, 1x7 para nós, você não estaria achando o SUS tão ruim (até porque você tem plano de saúde), o ensino tão precário (porque você acredita que é crítico) e, até estaria pensando que acidentes como o do viaduto que caiu realmente acontecem de vez em quando (porque você não é engenheiro e não manja bulhufas sobre edificações).
A nossa derrota está em tantos pontos de exclamação de ódio recalcado. No nacionalismo sazonal. Está na porta do armário que se "abre" pelo motivo errado.
Uma pena, você merecia mesmo a vitória do Brasil.
#protesto #fifa #recalque #brasil #seleção #7x1 #ressaca #dilma #aecioneves #votonulo #politica #WorldCup #coxinha
Empobrecimento de nossa cultura
O mais antigo museu de São Paulo, o do Ipiranga, está fechado ao público desde agosto de
2013. Detalhe, o museu é o mais antigo e recentemente completou 120 anos. Lá, estão obras
que representam a independência do País. No salão nobre do museu está exposto o quadro
Independência ou Morte, do paraibano Pedro Américo. Manchas cobrem o quadro de Marechal
Floriano Peixoto, o segundo presidente da República, o espelho que pertenceu à marquesa de
Santos, amante do imperador Pedro I, uma carruagem do século 19, está com a forração
rasgada. Na fachada do edifício, paredes sem reboco. Um acervo com mais de 150 mil peças,
100 mil volumes de livros e papéis manuscritos. Segundo informações da Universidade de São
Paulo (USP) responsável pela administração, é que o local precisa de reformas urgentes. A
previsão é que o museu será reaberto em 2022, para um País que conseguiu, em poucos
meses, erguer uma dúzia de estádios para Copa do Mundo de 2014.
O futebol é responsável pelo empobrecimento desse país. Empobrece a saúde, a educação, a
segurança, pois os investimentos que seriam voltados para essas áreas foram lançados para a
campanha da Copa 2014 (que, sozinha, custou mais que as três últimas juntas). Foi o
equivalente a U$$ 40 bilhões, segundo as autoridades de governo e empreitadas envolvidas na
obra. ,iCopas de outros países, como Japão e Coreia (2002), Alemanha (2006) e África do Sul
(2010), consumiram, juntas, U$$ 30 bilhões. O que será que está acontecendo?
Ver a nossa cultura e seus marcos apodrecerem para ver um bando chutando bolas e
ganhando milhões é uma ofensa a nossa honra cultural. Ainda dizem que “Copa do Mundo”
enriquece a economia do País. Acredito que “cultura” enriquece um país.
Morava no nono andar de um prédio no centro de São Paulo, pele morena, cabelos pretos e um alargador imenso na orelha. Lembro que ela tinha T.O. C e tinha objecção mortal por números por isso andava de quatro em quatro passos, e sem contar sua paixão por cigarros.
Tinha um piercing no umbigo e se achava a rainha da Inglaterra....
Biografia de Marilina Baccarat de Almeida Leão.
Nascida em São Paulo - Capital, radicada em Londrina desde 1964. Escritora e músicista, com 13 livros editados.
Seu avô José Baccarat, foi prefeito e delegado de Santos na década de quarenta.
É acadêmica imortal, na academia de Letras de Vitória ES
Pertence a REBA - rede de escritoras do Brasil e pertence também a AJEB - associação de jornalistas e escritoras do Brasil.
Luzes da Cidade
É Incrível toda vez que estou chegando de avião em São Paulo e você vê a cidade aparecer iluminada na sua cara, milhões de luzes, um oceano de luz! Está tudo lá, pessoas, as janelas, as árvores, os semáforos, carrilhões de automóveis, e dentro desses automóveis pessoas rindo, outras com dúvidas, outras apaixonadas, dentro das casas milhões de histórias, uma mãe conversa com a filha enquanto costura, a filha pensa no cara que viu na rua, o cara que ela viu na rua passa em frente a uma árvore milenar que durou muito mais do que um décimo que ele chegará a viver e fica confuso.. Prédios, buzinas, correrias, O músico de rua toca Bob Dylan pra sobreviver, uma folha seca é pisoteada nos parques, uma moeda velha cai em um bueiro, os milionários jantam nos terraços, um mendigo come um pedaço de pão velho, é tudo é tudo a mesma coisa entende? é tudo igual, igualzinho! é tudo farinha do mesmo saco, e vai tudo para o mesmo lugar.. E você lá de cima estupefato para e pensa em tudo e se dá conta que somos insignificantes e mais um no meio de milhões de vidas, histórias e coisas …
Epístola – 20
São Paulo, 11 de janeiro de 2015.
Fragmentos de mim
A primeira vez que nos possuímos, foi uma experiência incrível.
Incrível mesmo, pois você não sabia, mas estava realizando alguns dos sonhos a muito desejados por mim, é por isso que faço questão que saiba o quanto fora importante.
Desde que nos conhecemos eu percebi que poderia mesmo realizar sonhos.
Poder amar você já era a realização de um sonho.
Descobri que você possui a mesma estatura que o homem dos meus sonhos.
Que os encaixes de seus braços moldam meu corpo com perfeição, idêntica aos dele.
Você exibe o mesmo tom de voz, a mesma textura na pele, o mesmo fascínio em locomover-se, a mesma forma de me olhar, banha meu corpo fitando-me.
O meu lugar preferido de todo o mundo, pertence ao homem dos meus sonhos.
É um lugar aconchegante onde me sinto protegida tanto o corpo como a alma,
e você é portador de algo semelhante.
Ao tocar-te, beijar-te, olhar-te a mesma sensação me toma o ar, igualzinho, igualzinho ao homem do meu sonhar.
Há um oásis em minha realidade que difere o meu desejo de sonhar.
Como pode na realidade não me amar, se em meus sonhos sou eu quem lhe toma o ar.
Enide Santos 11/01/15
Carlos Donizeti de Oliveira nascido Tanabi, São Paulo 16/12/1957 realizo vários trabalhos de reportagens publicou seus textos literários em revistas, blogs e sites.
Formou-se em Bacharel em Sistemas de Informação (Faculdade de Hortolândia, SP) e estudante de Pós- Graduando na Faculdade FACINTER - Faculdade Internacional de Curitiba Brasil.
Sou brasileiro apaixonado pela literatura, artes e música.
Tenho algumas atividade literária com contos, poesias e poemas na internet (http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=4303 ).
Filho de José machado de Oliveira e Maria de Lourdes de Oliveira natural de Tanabi, SP, casado com Malvina Soares de Oliveira natural Bahia.
Sou filho de lavrador, José Machado de Oliveira in memória e do lar Maria de Lourdes de Oliveira todos do interior de SP.
Quando criança meu pai ao arar a terra usando um animal, algumas vezes eu ia montado no animal, na minha casa feita de sapé o adoçante (açúcar) era feito em casa também sabão, só comprávamos o sal. Eu extensão de meu pai o contador de historias por isso escrevo e faço isso porque gosto de ler e escrever, mas sinto que preciso aprender muito, pois a cada dia descubro coisas novas sobre como escrever bem. Sinto dificuldade para escrever quando não tenho pleno conhecimento do assunto, ou quando acho que o leitor não se beneficiara da leitura. O meu maior sonho era fazer um curso de nível superior, consegui, graças a Deus, Sistemas de informática na Faculdade de Hortolândia. Não faz muito tempo que escrevo poesias aproximadamente uns oito anos.
Acredito que tudo que se passou com os grandes Poetas e Escritores também se passa comigo.
Quando minha alma desabafa as palavras vão surgindo de repente.
Não tenho gosto musical, pois gosto de tudo que não ofende as pessoas.
Gosto de passear em lugares turísticos e se comunicar sobre artes literárias.
Gosto de comentar sobre vários assuntos, mas reservo sempre uma ideia atualizada.
Para mim é motivo de satisfação quando posto um trabalho em um fórum.
Tenho também vários fóruns na Web, com vários poetas postando seus trabalhos.
Nome: Carlos Donizeti de Oliveira
Sou funcionário publico concursado na função de eletricista na Prefeitura municipal de Hortolândia SP
Formação acadêmica: Sou formado em bacharel em Sistemas de Informação com ênfase em redes de computadores.
Formação em Finanças Pessoais, Como Investir em Ações pela BM&ovespa.
Pós graduando em MBA Administração e Finanças pela Facinter.
Estudante de Gestão Administrativa.
Administro a página https://www.facebook.com/pages/Bons-meios-de-ganhar-dinheiro-/141935525995578?sk=page_insights_talking.
Site que participo e escrevo: http://www.paralerepensar.com.br/carlosdonizeti.htm
http://www.poetasdelmundo.com/detalle-poetas.php?id=1900
http://sitedepoesias.com/poetas/CarlosDonizeti
http://carlodonizeti.blogs.sapo.pt/261.html
Carnaval.
Não lembro, a não ser pelas fotos, como foram meus carnavais na infância em São Paulo na Rua Pamplona, nem no Clube Palmeiras onde me levaram e tinha também o corso pela Avenida Atlântica em Santos onde meu pai tirava as portas traseiras do Chevrolet 1.956 para que pudéssemos entrar e sair rapidamente quando o cordão andava.
Lembro pelas fotos, mas vejo que não adiantou ter sido fantasiado de Zorro, Arlequim ou de Superman porque meus heróis sempre foram e são mais reais, mais pé no chão, mais gente de verdade.
Na juventude, época dos dezoito aos vinte e poucos anos, ensaiei tímidos passos carnavalescos nos salões, do Tênis Clube de Vera Cruz e mais tarde no de Marília, Sempre empurrado pela molecada para ficar o mais perto possível das garotas de shorts e bustiê, pegar na mão de alguma ou colocar o braço nos seus ombros. Isso era o máximo da ousadia.
Tudo isso era feito meio entorpecido pelo rum com Coca-Cola ou pelo wisky Old Eight que o barman despejava sobre pedras de gelo sujas, arrancadas de barras depositadas no chão de qualquer maneira, como era usual na época. Não raro havia séria revolta estomacal na molecada, até mais de uma vez por noite.
Quando eu tinha meus trinta anos meu espírito carnavalesco esteve ainda mais recolhido na época da festa do povo e houve um tempo que eu justificava dizendo que a minha vida era um verdadeiro Carnaval o ano inteiro.
Nesses dias de Carnaval eu montava na minha Honda Setegalo e depois na Honda Gold Wing 1.000cc e fosse no Itararé em São Vicente ou no Castelinho em Ipanema, meu Carnaval e de muitos motoqueiros era paquerar, colocar uma garota na garupa da moto e “arrastar” para o apê...
Não me lembro de ter ido uma única noite num salão mas há uma lembrança generalizada de grandes noitadas.
Em toda e qualquer época para mim os desfiles das escolas de samba poderiam ser mudos e eu surdo, porque a maioria das letras não passam de um amontoado de palavras que algum inculto recolhe nuns livros e tentam, num arremedo nem sempre harmonioso, contar com suor e purpurina a história feita de com sangue, suor e lágrimas.
Mais ainda, no Carnaval pobres de todo o gênero, gastam boa parte do orçamento numa fantasia tosca, para viver numas poucas horas de euforia e um ano inteiro, como diz a letra do Chico, desengano...
Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta-feira sempre desce o pano
Carnaval, desengano
Essa morena me deixou sonhando
Mão na mão, pé no chão
E hoje nem lembra não
Quarta-feira sempre desce o pano
Esse ano meu Carnaval não vai ser muito diferente dos últimos. Ler um pouco, escrever um pouco e refletir muito porque logo chegará a quarta-feira... e qualquer hora, desce o pano!
Sem Trafico De Órgãos !
Numa pequena cidade do interior de são Paulo chamada campinas vivia uma linda menina de pele escura cabelos pretos encaracolados seu nome era Lucia. Lucia tinha apenas um amigo seu pequeno diário onde Lucia falava em tudo o que sentia.
Lucia tinha um sonho de ganha uma boneca so que sua mãe não tinha condição de Le da uma mais num belo dia Lucia ia pro colégio mais todo dia ia mais cedo as 5:00 da manha Lucia ia pois ia conversa com seu amigo sol sua amiga rosa sua amiga margarida resumindo Lucia ia ver o jardim da praça mais dali Lucia viu um homem e o homem a chamou e disse pequena garotinha linda feita uma rosa o que faz por aqui sozinha sem ninguem a menina disse estou aqui moço para ver meus amigos e espera o seu Amadeu chega pra me da 20 Centavos que sobra do pão que ele vem compra todos os dias na padaria e daí cada dia seu moço venho aqui ai ele me da o troco o homem disse menina bonita pra que voce quer esses 0,20 Centavos? A Menina com o olha meigo disse pra compra uma boneca para mim, pois minha mãe não tem condições de compra à boneca que eu queria dês de que eu tinha apenas 7 aninhos o homem disse menina eu sei onde voce acha grandes bonecas e não precisa paga nada e so me acompanha venha vamos. na escola a professora Catarina fez a chamada Amanda presente beatriz presente Daiana presente Lucia todos disseram falto a professora disse Lucia faltou não pode ser o que aconteceu? Então a professora preocupada ligou pra mãe de Lucia a professora ligou e perguntou Dona rosaria cadê a nossa pequenina a mãe preocupada disse a menina já foi pro colégio já faz um tempo a a professora disse a menina não esta aqui então a mãe de Lucia dona rosaria ligou pra policia e denunciou a policia foi atrás da menina e não acho mais não desistiu passou 3 dias depois de anunciar em jornais em programas de TV a menina foi achada numa caverna sem seus órgãos morta a mãe entrou em choque passou anos e anos messes e messes a mãe virou coordenadora da igreja então se juntou com policias papas bispos padres e escolherão o tema da campanha da fraternidade de 2014 então passou se horas e horas e decidirão o tema e FRATERNIDADE E TRAFICO HUMANO e o lema e “ E PARA LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU “
Sozinho acompanhado
Me sento na praça de alimentação de um Shopping em São Paulo para comer.
Em poucos minutos ali sentado, percebi algo muito estranho e duvidoso.
Olhando em minha volta, vejo muitos casais ali sentados, casais de todos os jeitos e trejeitos.
Em todas as mesas algo em comum, todos com seus smartphones ou tablets ligados.
Eu Sentado ali, sozinho, me perguntei, será que é melhor está só ou sozinho acompanhado?
Que dúvida cruel.
Earth just got a little stranger
Sozinho ou com celular, Seja feliz.