Carta de São Paulo a Coríntios
Logo ali
Salvador Dali, Salvador daquí
São Paulo tá nem ai
São Petersbugo, Avenida Niévski.
Lá é aqui e agora,
Gogol e Górki estão perdidos por ai.
Se a Paula bule, Max afivela.
Meu celular é máquina de som,
Batuco no boteco, queimo na viela.
Moro na Zona Leste, trampo no Pari.
Durmo à luz de vela,
Mulher e filhos sem comida na panela.
Madrugo na favela,
Lotação, Metrô, tudo lotado, e ai?
Na Índia tem Nova Délhi
Porto Alegre e Recife é logo ali,
Bósnia e Biafra é aqui!
Dostoiéyski por lá, “é nóis na fita“ por aqui.
Ei, Mano Haiti, tamos aí!!!
Heliópolis cospe fogo, Jardim Ângela manda bala.
Mamãe África é daqui!
Tsunami te engole na Rochinha e no Alemão,
O Cristo Redentor me abraça aqui,
Vou morar no Jardim Elba,
Tropa de Choque em cores, eu assumi.
__ Preciso voltar à São Paulo, viver loucamente, sentir a brisa tocar meu rosto, ouvir o som da liberdade, deixar a vida me levar.
A necessidade de se libertar é corrosiva, invade seu psicológico, atormenta seus sentimentos. Quebre as correntes que te prendem, te impedem, crie asas, voe, tenha coragem de ser o que você quer e não tenha vergonha de ser o que você é. Ser você te leva pra partes do teu interior que você nem fazia ideia que exista. Busque e lute pela liberdade e lá você se encontra. É lá que você se encontra!!
São Paulo, que mora em mim.
A primeira impressão do menino de interior chegando a uma floresta
de edifícios. Senti-me soterrado, assombrado pelo colosso que é essa
cidade altiva. Fiquei atônito com a quantidade e diversidade de
restaurantes, bares, hotéis, padarias, cafés, cinemas, lojas,
vitrines. Mas foi um momento mágico, e o esmagamento transmutou-se em
encantamento. Hoje não tenho medo, não tenho assombro. Tenho loucura,
a mesma loucura de Mário de Andrade: sou um desvairado pela
Paulicéia".
"Tenho vontade de ver essa cidade mais bonita, mais limpa,
valorizando mais - e principalmente - a região central. Quiçá
transformando pichadores em artistas, valorizando a força poética
desse povo. São Paulo mora dentro de mim. É parte de meu sistema
nervoso central, formado por um conjunto de um milhão de motivos
amorosos".
"São Paulo me ilumina, por dentro, com suas cores. A variedade
cromática dos seus parques, Ibirapuera, Carmo, Juventude, Aclimação,
Trianon, Campestre. A variedade dimensional das suas arquiteturas de
granito, pedra sabão, mármore, ferro, concreto, aço, tijolos,
azulejos e vitrais, em prédios, bangalôs, varandas, sacadas, igrejas,
capelas, caixotes e tendas. A variedade sagrada de suas flores,
floreiras, vasos, bancas, vitrines, esquinas. A variedade tremulante
das suas aves, das suas bandeiras, seus lençóis e bandeirolas. A
variedade gastronômica dos seus orientais, regionais, mediterrâneos,
contemporâneos. São Paulo se derrama em mim, pelas minhas veias. Cada
gota uma nacionalidade, trezentos pedaços de glórias e de histórias.
Sua geografia arterial reproduz o caminho de minhas safenas, cavas,
subclávias e aortas, em avenidas corpóreas como a 23 de maio,
Paulista, Consolação, Ipiranga e Liberdade.".
"São Paulo do charmoso bairro em que vivo Higienópolis. Das Praças
Vila Boim e Buenos Aires, de amigos fascinantes, das múltiplas
tribos. São Paulo é o coroamento de raças, etnias e credos. É a
epopéia da heterogeneidade, se move, se alteia, se levanta, não pára,
dentro de mim.
Eu moro em São Paulo. Mas, antes disso, São Paulo mora
em mim".
AVALIAÇÃO NECESSÁRIA
Em São Paulo, por exemplo, os alunos da rede pública acabaram de ser avaliados pelo Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). Mais de cinco milhões de estudantes foram avaliados. É a maior avaliação já feita no Brasil. Só neste ano, tivemos a adesão de quase 400 dos 645 municípios do Estado. Consideramos essencial que esse levantamento tenha o apoio de todos, de maneira que possamos mensurar recursos e programas destinados à educação. É importante destacar que o Saresp não tem nenhum aspecto punitivo. Sua função é realizar um diagnóstico anual das escolas para que o gestor público e a equipe de professores conheçam sua rede de ensino, analisem as deficiências e multipliquem experiências positivas. A metodologia de ensino e a verificação da apreensão de conteúdos passam, hoje, pela solução de problemas, elaboração de projetos, apresentação de seminários, análises de provas, redações, textos. Nesse contexto, o professor tem de abandonar o papel de facilitador para assumir a função de problematizador. A ele cabe instigar a curiosidade dos aprendizes, lançar dúvidas, estimular questionamentos. E, para isso, é fundamental conhecer o resultado de uma avaliação externa como a do Saresp. O governo federal, desde a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, investiu nessa política de avaliação. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) constituem importantes instrumentos de avaliação externa que contribuem para a compreensão dos indicadores de qualidade da educação brasileira. O Saeb é feito por amostragem, o que é o correto, porque o governo federal não tem rede pública e, portanto, não precisa conhecer aluno por aluno em um sistema de avaliação. Já no Enem, a avaliação é universal, é um caminho inteligente para substituir o vestibular -hoje, o único sistema de ingresso nas universidades nacionais. O Saresp também é universal. Desde o início do mandato do governador Geraldo Alckmin, seu resultado é estudado em âmbito estadual, depois nas diretorias de ensino e, em seguida, nas escolas, com os pais. Os indicadores municipais são encaminhados para as prefeituras, e as escolas da rede particular que aderem à avaliação também recebem o resultado, para que trabalhem suas deficiências. Não há objetivo de comparação entre alunos, entre escolas, entre regiões. Não há um ranking. O trabalho com os resultados é pedagógico. Até porque, as escolas têm públicos singulares, alguns mais complexos, outros menos. Públicos que exigem cuidados diferenciados, focados em áreas específicas. E a autocomparação é mais eficiente do que a classificação no ranking, pois é importante saber como estava uma escola em determinado ano e como foi seu desempenho no ano seguinte. Outro dado relevante para a educação e que está diretamente ligado à qualidade do ensino é a taxa de evasão escolar. Uma vez detectada com altos índices, indica que a escola não é acolhedora e que o aluno não se sente motivado para a participação e para a aprendizagem. São Paulo tem a menor taxa de evasão escolar do Brasil, embora tenha a maior rede pública nacional. Apenas 0,7% das crianças de 1ª a 4ª série abandonam nossas escolas. Já entre 5ª e 8ª séries, o índice é de 2,8%, e, no ensino médio, de 7,2%. Números muito baixos em relação aos dos demais Estados -e também em relação aos países do Primeiro Mundo. Estamos certos de que essas avaliações e percepções podem nos ajudar a planejar uma educação de qualidade, sem improvisações, típicas de programas eleitoreiros. Temos o respaldo de pesquisas e estudos fundamentados na observação de experiências realizadas em países que deram um salto de qualidade na educação. Países que só conseguiram resultados favoráveis devido às políticas educativas de continuidade. O Brasil, infelizmente, tem a marca dos personalismos. Cada administrador quer deixar sua bandeira. Sua insígnia. Para tanto, acaba destruindo o que fizeram seus antecessores políticos. Insistimos na idéia de trabalhar para que a bandeira da educação tenha mais peso e tremule mais alta que as partidárias ou individualistas. É essa a nossa filosofia. É esse nosso desejo mais sincero.
Publicado na Folha de S. Paulo
Numa prosa sabida, São Paulo da vida com Pernambuco encardida apreciam nas letras a mais bela poesia, e que viva nossa facilidade de fazer filosofia.
Isaac Silva_
Sampa garoando, leve brisa onde a água cai, purificando nossa pensar, iluminando nossa alma, de fato é bom viver, de fato é bom amar...
Jamile Hiast_
De fato São Paulo é são, é terra que caí chuva assim, como em qualquer lugar... De fato, como é bom amar.
Isaac Silva_
É a terra da garoa, onde a boemia prevalece, onde a sanidade paira no ar
Ah minha cara... De fato, como é bom amar.
Jamile Hiast_
No meio de um mundo torto, ainda há um ar, puro e digno de se respirar, ah meu querido, como é bom filosofar a arte de amar.
Isaac Silva_
E com a dignidade vem a honra, vem o ser, vem o estar, nada mais importa, nada mais há, o que existe e é primordial, é fazer uso do bom amar.
Jamile Hiast_
E como, mas como é bom e vital amar. Amar o brilho do Sol, amar a mansidão do Mar, amar a escuridão da noite, amar o prateado do luar... Amar o pingo de chuva que caí, amar o cheiro que no ar, se faz... Amar!
Isaac Silva_
E com a luz clareia em minha mente que a ilusão vai embora, que reste apenas teu coração, que o sonho vire realidade que a paixão não adormeça e que na luz de Jah possamos simplesmente amar, amar a noite inteira, amar o pensar, amar você, eu o mundo o altruísmo, amar... Quatro letras que não existe significado apenas consequencias, boas e fundamentais, ah minha cara como é bom amar.
Jamile Hiast_
E que nossa estrada seja feita de amor, que nossos sonhos e nossos pensares não desabem nos ares das dificuldades, que a solidão, ah! E que a solidão seja apenas isso, um toque de amor na filosofia, numa madrugada fria, é isso... É sempre muito bom amar.
Isaac Silva_
Que a solidão faça com que eu reflita, reflita a tua face, o sonho que é realidade, a proeza de saber que a filosofia é mais do que falar, é sentir, é amar, e quando eu estiver na deriva, refletindo quem sabe na beira do mar, perceba novamente o seu olhar e diga... Ah como é bom amar!
Jamile Hiast_
Com infinitas palavras bonitas num recanto meu, talvez perdido no ar... Eu finja não saber me dar, mas nas infinitas palavras bonitas, lá está, toda a essência e o sabor do amar. Do amar incondicionalmente, do amar a condicionar, do amar o amor transparente, que, mesmo ferido, jorrem palavras bonitas a gritar: Como é bom amar.
Isaac S. de Farias & Jamile Ferreira
São Paulo
"Fruto de um crescimento desigual e desordenado, pura vaidade, poluição que não dá para descrever, esta cidade sintetiza injustiça, com muito preconceito; Sonho para alguns, inferno para muitos; Esbanja violência, pobreza e luxo. Realidade triste, a quem muito a quem muito acha esdrúxulo; chuva que era apenas garoa, grafites gritam a solidão das ruas... Denúncias, tiros, políticos corruptos, gente que não ama ninguém, gente que sofre e a ignorância fica; Uma sociedade que não têm mais gratidão... tanta dor, aonde a fé é mais importante que o respeito...
Mas, somos os que fazem a diferença, nós amamos! E respeitamos aqueles que convivemos! Quem ama cuida porém se conseguimos obter empatia e sentir o que os outros sentem, certamente conseguiremos mudar São Paulo para melhor! O respeito nos trás melhor amizade, sem violência, sem bullying... Amar é respeitar, ter felicidade em sociedade, viver em sociedade! Sem conflitos e muito menos sem guerras..."
Dalva Tenório (foto) é paulista de Osasco, a 24 qui¬lômetros da capital, São Paulo. Nasceu no dia 20 de setembro de 1972 e foi criada em Pernambuco. Está há mais de 25 anos cantando, e no grupo Cantores de Deus completa 15 anos no ano 2012. Já trabalhou com renomados cantores da música tradicional nordestina, e desde criança trabalha em estúdios, em gravações. Conheceu o padre Zezinho, scj, no ano de 1994, quando foi convidada para cantar no álbum: Quando a gente encontra Deus, desde então não mais deixou de cantar a serviço do Evangelho. Participou em vários álbuns da área como solo e backing vocal.
“Desde cedo envolvi-me com a música, cantei por dois anos no projeto Asa Branca, de Dominguinhos, que resgatava a música de Luiz Gonzaga. Cantei ao lado de Osvaldinho do Acordeon, de grandes nomes da música popular e sempre trabalhei com gravações em São Paulo. A convite da Paulinas-Comep, gravei algumas faixas no LP/CD Quando a gente encontra Deus, de padre Zezinho, uma delas a canção Senhora e Rainha. Então, padre Zezinho me convidou para alguns shows e passei a integrar o grupo que cantava com ele. Foi esse mesmo grupo que lançou o primeiro CD: Em verso e em canção no ano de 1998. Nascia o primeiro trabalho do grupo Cantores de Deus.
Quando sobra tempo, fico em casa com minha fa¬mília. Gosto de ver filmes, ser esposa, ser mãe e fazer comidinha! (risos). Gosto de ver as pessoas alegres e de estar sempre pra cima, a vida passa rápido demais, então, prefiro não perder tempo com problemas e tristezas. Curto cada instante como se fosse o último!
“Ser mulher é ser templo de Deus, é gerar vida, é transformar!”
Dalva Tenório
São Paulo - 458 Anos
Essa cidade que me acolheu há quase 40 anos, onde criei meus filhos, onde cresceram...
Não nasceram nessa cidade , de diversidade.
Uma é caipira e outro nordestino e assim seguem seu destino...Aqui tem paulistano, italiano, alemão, francês, árabe e português...Depois do japão, onde tem mais japonês, tem coreano e chinês.
Onde se manja una bella pizza, se saboreia churrasco, delicia-se com sushi e sashimi, aprecia-se um eisbein com chucrute, empanadas, tacos e tortillas, uma deliciosa parilla, muqueca, pastéizinhos de Belém...
Amada e adorada por muitos, mas odiada também.
Até hoje não entendo..., o encanto que essa terra tem.
Homenagem aos 458 anos da Cidade de São Paulo-2012
EU estive em uma exposição
de quadros de arte em são
Paulo , na galeria estava
sendo exposto 17 lindas
obras de arte abstrata ,
tinha um quadro lindo
que me chamou a atenção
fiquei olhando , mas não
conseguia ver forma ,
parecia montanhas ou
uma cachoeira , perguntei
para outras pessoas o que
você esta vendo , cada uma
tinha uma resposta , para
aquele lindo quadro . eram
varias interpretações , eu
fiquei curioso perguntei para,
o responsável da exposição
ele falou que era uma mulher
dando a luz a uma linda criança
em momento algum eu vi isso,
mas a obra era fabulosa .
"Eu fiquei pensando como as
pessoas , percebem as coisas
por ângulos diferente , imagine
que a vida seja esse lindo quadro
criada por um maravilhoso artista
DEUS , nos somos as pessoas
olhando essa arte e não compreendendo
o que o artista pintou....
[VAMOS SE PERDER EM SÃO PAULO]
Vamos se perder em São Paulo
Sim, se perder em São Paulo.
Vamos sair do amargo
Sim, sair do amargo.
Vamos sorrir a mercê
Da morte que tanto nos vê
Vamos fingir conceber
O amor e a chave do além.
E se você quer aventura
Baby, eu sou a sua cura
E se você quer se perder
Baby, eu posso ser a sua bússola
Só se lembre de bater
Na porta lá pela madruga
Pois eu quero te conceber
O ato de toda essa angustiante luxúria.
Me beije a luz do luar
Me beije a luz do luar
Me beije a luz do luar
Me beije a luz do luar
Sozinho acompanhado
Me sento na praça de alimentação de um Shopping em São Paulo para comer.
Em poucos minutos ali sentado, percebi algo muito estranho e duvidoso.
Olhando em minha volta, vejo muitos casais ali sentados, casais de todos os jeitos e trejeitos.
Em todas as mesas algo em comum, todos com seus smartphones ou tablets ligados.
Eu Sentado ali, sozinho, me perguntei, será que é melhor está só ou sozinho acompanhado?
Que dúvida cruel.
Earth just got a little stranger
Sozinho ou com celular, Seja feliz.
Cidade que não dorme
Maior metrópole da nação,
Centro histórico e financeiro,
São Paulo é como um coração,
De mãe, que acolhe o país inteiro!
Nasceu em pleno verão,
Em vinte e cinco de janeiro.
Lugar de oportunidades,
Para quem trabalha com firmeza.
A esperança mora nesta terra,
Para o seu povo que sempre luta.
São Paulo é cidade que não dorme,
Para conquistá-la, só com muita labuta!
Os que buscam recanto nesta cidade,
Conhece o seu espírito hospitaleiro.
Para ela não existe homem estranho,
Abriga à todos com carinho lisonjeiro.
Sonhei com uma feijoada.
Não qualquer uma mas com a do Bolinha de São Paulo.
Se você nunca comeu uma feijoada do Restaurante do Bolinha em São Paulo, por favor pare de ler agora. Não tenho tempo nem saco para explicar a tradição de mais de oitenta anos, como é montada e quem frequentou aquele ridículo templo pagão da gastronomia paulistana na Avenida Cidade Jardim no.53.
Não sei se a feijoada foi atriz, se o restaurante foi o palco, sei que o lugar lembrava muito a premiação do Oscar, já que além de nós simples mortais, centenas de celebridades iam se refestelar com restos de porco servidos em cumbucas de barro, substituídas tantas vezes quantas você pedisse.
Não sei como anda hoje mas o maior sucesso da feijoada era a fila que se formava na porta nos anos oitenta. Os mais ricos e famosos, as mais lindas e cobiçadas mulheres, os carros mais caros, as maiores motos paravam em fila dupla, tripla e no bolsão de estacionamento que se formava naquele entroncamento em frente ao finado Pandoro.
Nunca fui fã de feijoada e confesso, ia e pagava caro porque já estava bêbado de caipirinha e inebriado com o pandemônio festivo que era aquele circo.
Depois de começar a escrever fui dar uma olhada nas críticas atuais do restaurante e não recomendo nem o restaurante, nem que você leia as críticas, pois uma coisa sou eu falando e outra é você constatando que a fama de muitas pessoas e muitos lugares foram criados por falsas ideias do que representa a vida e o sucesso.
Chego à conclusão de que o sonho não foi com a feijoada do Bolinha mas com o que representou para mim e para tantos ideia de felicidade e sucesso naquela época.
Sem nenhuma cerimônia, nem tristeza, deixo de lado o sonho e a feijoada do Bolinha, lavo a cara na pia do banheiro, dou uma olhada furtiva no espelho e corro para o meu pão com manteiga, iogurte de frutas vermelhas e uma fatia de bolo com café expresso da dolce gusto, presente como todo mundo já sabe, da querida Amanda Palma.
IMPOSSÍVEL RESISTIR A ESTE INFERNO
Sou São Paulo e digo a todo lado,
onde jogue eu sempre vou te alentar,
com as bombas,bandeira e os fogos,
se preparem o Morumbi vai te matar!
Não me importa alguns maus resultados,
esse amor nunca vai se acabar,
impossível resistir a este inferno,
impossível eu deixar de te apoiar!
Por este amor,
eu sigo desde o berço até o caixão,
porque eu,
estou aqui para te ver campeão!
E ao jogador,
que deixe sua vida por estas cores,
esforço,
honre sempre esse manto tricolor!
#31;#31;#31;#31;#31;#31;Na cidade de são paulo
todo mundo é diferente
O tempo é escravo do seu bolso
e eu não vi ninguém contente
dormir tarde, acordar cedo
não era o meu desejo
já fui refém desse sistema
que faz tudo por dinheiro
eu nasci num paraíso
e ainda não o conheci
de que vale tudo isso
se você não está aqui
paralelo e não perdido
acredito na razão
ja faz tempo, tenho dito
guarde no seu coração
a mudança mais que justa
faz da vida uma verdade
na lembrança ou na busca
do que ficou pela metade.
PÁRABÉNS SÃO PAULO
Falar de ti
Falar de ti não é fácil, herdaste a grandeza de um nome que traduz força, trabalho e fé.
Acanhada no começo, foste aos poucos mostrando ao Brasil , e ao mundo quem tu és.
Pelas veias de tuas avenidas e ruas, que te cortam por inteiro levas milhões ao trabalho, pelo ar, já superas todas as cidades do mundo, és a primeira em serviço particular aéreo.
Das quatro zonas em que és dividida teem elas uma força de trabalho, intercalado, cada uma tem o seu pólo principal.
É falar de ti não é fácil.
As industrias aqui plantadas, hoje já se encontram plantadas em todo o país. As riquezas que geras levam o Brasil, a caminhos novos, caminhos de um progresso que já se tornam conhecido.
Em tudo que aqui é feito , em pouco tempo te tornas o primeiro, seja aquilo que for, tua pujança e a capacidade de teus filhos não teem limites.
És a capital dos esportes , em que o país é conhecido pelo mundo.
No futebol tens o campeão mundial, o time mais querido, os times que representam as colônias que colaboraram em tua riqueza, italianos e portugueses.
Tens bairro onde japoneses fizeram a sua terra. És a terra de judeus , coreanos, libaneses,americanos, alemães, enfim és uma ONU dentro de um estado.
Realmente em tudo és grande, terceira cidade do mundo ultrapassastes muitas outras famosas e de nome .
Tens um destino por Deus determinado, do topo de tuas torres, ás vilas de bairros pequenos, dos bairros nobres aos pobres, é uma só, és São Paulo orgulho dos seus filhos. Bandeira de uma nação.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Menbro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Morava no nono andar de um prédio no centro de São Paulo, pele morena, cabelos pretos e um alargador imenso na orelha. Lembro que ela tinha T.O. C e tinha objecção mortal por números por isso andava de quatro em quatro passos, e sem contar sua paixão por cigarros.
Tinha um piercing no umbigo e se achava a rainha da Inglaterra....
Ressaca latina.
Eu estava no estopim dos protestos em São Paulo, em junho do ano passado. Acreditei, engajado, na nossa Primavera. Estampei mais de 1.000 camisetas, no meio da rua, no chão, sem se importar com as pontas dos dedos sangrando ou com a polícia exercendo seu pior "papel" sobre mim e sobre os meus pares.
Hoje, porém, estou estarrecido. Não pelos 7x1, apesar de ter torcido pela nossa Seleção. A ânsia de vômito é por causa de milhões de posts de brasileiros - alguns amigos próximos - que estavam achando tudo lindo até ontem e precisou perder no futebol - não uma derrota simples, uma derrota de 7x1 que sacode qualquer sonso - para soltar seu primeiro grito estérico e mal elaborado de protesto nas redes sociais.
Pois saiba: #vocênãomerepresenta!
Se o placar fosse ao contrário, 1x7 para nós, você não estaria achando o SUS tão ruim (até porque você tem plano de saúde), o ensino tão precário (porque você acredita que é crítico) e, até estaria pensando que acidentes como o do viaduto que caiu realmente acontecem de vez em quando (porque você não é engenheiro e não manja bulhufas sobre edificações).
A nossa derrota está em tantos pontos de exclamação de ódio recalcado. No nacionalismo sazonal. Está na porta do armário que se "abre" pelo motivo errado.
Uma pena, você merecia mesmo a vitória do Brasil.
#protesto #fifa #recalque #brasil #seleção #7x1 #ressaca #dilma #aecioneves #votonulo #politica #WorldCup #coxinha
continuar a escrever
As vezes em meio a multidão do centro de São Paulo,paro e tento observa as pessoas e vejo algumas sorrindo outras chorando,observo também algumas bem serenas e outras iradas com uma simples pedra em seu caminho.
No mesmo instante me lembro de uma frase que dizem que a felicidade está dentro de cada um de nós basta buscá-la,onde andas tu ó felicidade que procuro desde do dia em que nasci chorando.
Certa vez enquanto morava na Ilha Comprida.. acho que umas duas semanas antes de mudar pra São Paulo. Eu não sabia vender coxinha, então vendia picolé na beira da praia e vendia tudo. Meu salário era o piso da classe, o pagamento era um picolé, mas eu continuava sem dominar a arte da venda pois todo mundo me procurava pra comprar picolé, o que não rolava com as coxinhas. Ninguém te para na beira praia e grita. "OWWW TO PENSANDO EM ENTRAR NO MAR, ME DA UMA COXINHA AÊ. ou "AE ACABEI DE PEGAR UMA ONDA DHORA, DEU ATÉ VONTADE DE COMER UMA COXINHA." Não importa o produto, eu não sei vender no mercado.
mas nesse certo dia, uma lição valiosa eu aprendi... Vendi todos os picolés e o meu salário (um picolé) eu caminhei pela areia ostentando e sem querer ele caiu.. Sem querer podemos perder coisas que não vamos recuperar.