Carta de Amor Distante
De onde nasce um poema?
Nasce do sonho de vida
da dor de uma partida
da rejeição de um amor
ou do nascer de uma flor
Um poema nasce da emoção
que quer ser dividida
muitas vezes sentida
dentro do coração
Nasce de um desejo de encantar
de uma forma de falar
do pensamento em erupção
de buscar uma razão
Um poema nasce na alma
mas lá não quer ficar
anseia para ter vida
em forma de escrita
Ministério da saúde adverte:
misturar razão e amor pode não dar bons resultados. Nessa balança um lado sempre penderá mais que o outro. Apresentando várias reações dependendo do coração de quem ousar utilizar. Recomenda-se quando tratar-se de um "nós" escolher apenas uma das substâncias, e de preferência o amor, porque o resto, o teu coração vai saber pra onde te levar.
"O amor a não ser o próprio, é para dois."
Ela estava sempre de prontidão!
Pronta para amar,
Para realizar algo de extraordinário
Ou até as coisas mais simples.
Porém não compreendia
Que em um ato que exigia dos dois,
Ambos deveriam estar prontos,
E que não podia carregar sozinha
O peso do amor.
Menina,
Quando colocado na balança
E dividido por dois ele se torna muito mais leve!
Há um equilíbrio que quando os dois se encontram
Ele se torna inteiro novamente.
Isso se chama reciprocidade, Maria!
Do amor de Maria
É o que a mente pede:
Guarda com carinho as coisas boas.
E o coração, responde sempre com saudade.
É a grande guerra que enfrentamos todos os dias.
Entre o sentimento e a razão.
Entre o ficar e o ir embora.
Maria levava sua vida assim,
Não amava por metade,
Mas por inteiro.
Já sabiam quando Maria estava amando,
Ela só sabia transbordar
Pelas ruas por onde passava.
Era euforia da moça de coração atado
na alegria de gostar do outro,
Mas com a infelicidade de não pode ser um só.
Um imparce tão grande
Que tinha dia que a moça não aguentava
De tanta gritaria que saia de dentro de si.
Ficava confusa,
A coitada,
E pensava consigo mesma:
"só queria amar,
sem fórmula,
nem regras,
somente pelo gostinho de sentir."
Mas não compreendia
Que as outras pessoas
Não pensavam da mesma forma que ela.
E que pros outros o amor não bastava.
Não desanima, Maria.
Um dia, alguém há de te amar
Na mesma intensidade.
Quem era Maria
Maria cheia da saudade
Caminhava descalça pelo parque
Esperando um amor.
Era bela feito o céu ao entardecer.
A julgavam pelos seus inúmeros amores
A coitada não era a culpada.
Se gostava de namorar, o que importava?
O que valia pra ela era os prazeres que eles a proporcionavam
Os sentimentos inusitados, as alegrias...
E as dores?
Essa parte ela não fazia questão de expor
Guardava pra si.
Sorrateira consquistava os corações dos rapazes.
Se fazia feliz.
Desperdiçava,
Diziam as más línguas
O seu tempo com esse "tar de armô".
Ah, mas não era Amélia não
Parecia com a Capitu do Machado.
"Com olhos de cigana obliqua e dissimulada".
Maria era mulher,
feita de poesia cantada.
Mas poesia do que mulher.
Conselhos para Maria II - O palhaço do amor
O amor é uma graça,
Para os que não sabem amar.
Por isso Maria,
Não ligue para os que sorriem dos seus sentimentos.
Eles definitivamente não sabem o que eles significam,
Nem a força que possuem.
Siga em frente.
Seja livre para fazer suas próprias escolhas
Para sentir o que quiser
E quando quiser.
Se conhece o amor, pelo seu perfume, ele é assim, puro, gostoso, castiço e cheiroso....
O amor é detentor de vários prêmios, que são os sentimentos, que nos levam até o válido caminho, por onde ele costuma percorrer...
(Marilina, no próximo livro "Sempre Amor") que será lançado na Bienal do livro em São Paulo.
Um lindo anoitecer para todos.
Hoje eu divaguei, sua imagem, vislumbrei, a vida, reverberei,
no trem do amor, viajei ao passado ... hoje eu divaguei, sua imagem, idealizei, nosso amor, sublimei enfim, viajei por você, por isto poetizei o amor do passado, que hoje é presente, mas que já faz parte de um futuro pendente ... Hoje eu viaje e o nosso amor relembrei !!!
Palavra da noite:
Ame tudo O que tens e terá tudo o que ama!!!
Não deixe que o amor fique diminuído com a proximidade de coisas supérfluas. Não deixe ser dominado e não se cegue diante do brilho ofuscante do "poder".
Como todo brilho da lâmpada de luz "falsificada", o vencimento da validade chega e se apaga. Trazendo juntamente com a escuridão a conta para pagar. (J.Dhany)
meu amor esta para sempre dentro de mim,
não importa o que aconteça vou te amar para sempre,
a morte não é o final da vida,
é apenas uma passagem que atravessamos para escuridão,
e assim para nada mergulhamos sem pensar ou lamentar...
ir para onde sois um caminho desconhecido...
do qual sei não volta mas a lembrança guarda dentro da alma,
o vestigo de um amor infinito puro como teu coração.
O meu amor é livre
Consciente
Nasceu para ser feliz
Não quer tristeza
Gosta de viver sem destemor
Quer se mostrar
Sem querer se impor
Nunca poderá ser desvalorizado
Porque encontra em si mesmo o seu valor.
O meu amor é vivo
Como vivos são os sonhos
E tanto como tantos
São os planos
De na realidade se eternizar...
Como a vida
O meu amor caminha apressado
Vive cada hora, estacionado
Esperando o amanhã que logo chegará.
E nós dois
Vamos de mãos dadas, caminhando
Às nossas emoções nos entregando
Fazendo o nosso próprio paraíso
Sem pensar que podem despertar os nossos sonhos
Que podem estragar os nossos planos
Que será duro esquecer, se for preciso...
O AMOR
O amor chega de repente sem qualquer explicação, como o vento podemos senti-lo mas não tocá-lo, como a brisa suave do mar ele é capaz de nós trazer uma tranquilidade su-real...
Porquê será que é tão dificil (amar e ser amado) na mesma intensidade?
Talvez as pessoas tenham medo de ser machucar, medo de que todos os sonhos e planos sejam jogados no lixo como um simples papel amaçado!
Mas será que um simples papel não tem o seu valor?
Talvez naquele pequeno papel pudesse estar escrito o quanto você é especial para alguém, e o quanto você faz falta!
O que eu quero dizer: O vento e a brisa é algo que exigem ser controlados... por que com muito vento se cria um tornado e nada fica em pé... E muita brisa corrói as coisas aos poucos e nada se mantem em pé... Então aprenda a dosar o seu ''AMOR''.
Não perca tempo para ser feliz, não deixe que o medo e o orgulho tirem os melhores momento da sua vida. Não podemos saber quanto tempo ainda nós resta.
Trate com a mesma importância um simples papel amaçado assim como um coração eles podem trazer sentimentos sinceros...
Qual é o gosto do amor?
Talvez nem saibamos.
Andamos muito ocupados para tal negócio falido.
Todos entupidos de planos e tanto querer.
Amor não rende, por isso sempre queremos algo em troca por ele.
O medo de se machucar como desculpa absoluta,
exigências e mais exigências,
guerras de razões,
divisão de culpas,
ausência de perdões,
orgulho disfarçado de amor próprio,
a sede de cutucar, acusar, relembrar, machucar, jogar, ficar por cima,
Tudo ao contrário.
Que tal? Que tal? Que tal?
O medo de machucar alguém.
Exigir apenas pele.
Escolher saliva ao invés de razão.
Culpar apenas o tempo por ser cruel em sua velocidade.
Mais tempo em colchões, sofás, redes, bancos traseiros de carros.
Provocar sorrisos, relembrar uma noite passada, palpitar, ficar por cima, por baixo, de lado, de conchinha.
Que gosto tem o amor?
Patricia Volpe
Amor... Amor... Amor...
Chamo-te sem dor... Nada a interpor
Com emoção... paciência... paixão
Transcendendo a razão
Que seja eleito...
Escolhido, repartido, perfeito
Maiúsculo na dimensão
na manifestação...
Minúsculo na contramão
Desejado, esperado, clamado
Onde sempre estarei...
De prontidão ou adormecido
ali ficarei padecido
no torpor de sua existência
anestesiado pela permanência
De coração desprotegido
garrido... Serei alvo perdido
Se ferido que não seja sofrido
apenas compreendido...
De opinião... Tom maior... Valor
Chamo-te... Amor... Amor... Amor
Luciano Spagnol
Rio, 24/2010, Agosto
5’06”
Restos de uma vida
Tiraste-me do ventre materno, me prometestes uma vida e amor eterno.
Disse-me que eu seria um guerreiro, que deveria lutar e que eu seria seu herdeiro.
Aceitei ainda sob a inocência de um menino; e feliz, me expus ao destino.
Sabia que seria difícil pra mim, que não poderia desistir, e deveria seguir até o fim.
Mas, não imaginei assim minha vida, batalhas tão intensas, desconexas e sofridas.
Impuseste-me a desigualdades, ignorância recorrente e a longas tempestades.
E quando eu não pude suportar, submeteu-me as leis dos homens e me deixastes condenar.
Sob os apupos da multidão, com uma cruz sobre os ombros, me arrastastes pelo chão.
Atiraram-me pedras, cuspiram-me na face e arrancaram-me os cabelos com as mãos.
Ainda assim, não contente, dilacerastes todo o meu corpo com vergalhos e correntes.
E agora, já no fim do caminho, na cabeça, cravam- me uma coroa de espinhos.
Vertem-me as lágrimas do desgosto e o sangue ainda quente me escorre pelo rosto.
Não entendo porque deve ser assim, porque pessoas comuns zombam e riem de mim.
Por fim, cravam o meu corpo no madeiro elevando-o ao céu. Na sede, sinto o amargor do fel.
À minha volta, não vejo arrependimento, apraziam com as lágrimas e com meu sofrimento.
Aqui me tem sido tudo muito sofrido, a meu ver, uma vida de amarguras, triste e sem sentido.
Sinto não haver mais jeito. Agora, como ultimo feito, hão de cravar-me uma espada no peito.
Sem nada mais que lhe apraz, na cruz apenas um corpo inerte; devo menear a cabeça para trás.
Este será o meu ultimo sinal; findaram-se aqui os meus dias, tua luta terá chegado ao final.
Na soberba, sentiras um vazio, tênue tempestade, uma brisa leve e o gemer de um vento frio.
Terás tido todo o meu ser, exposto as tuas vontades, objeto único de sofrimento ao seu bel prazer.
Terei sido sob as leis dos homens, humilhado, morto e crucificado, porém tudo terá sido consumado.
Tu terás conquistado a minha morte; como ultimo pedido, não me abandone a própria sorte.
Quando virdes minha alma a vagar e sem saber para onde vai, terás arrancado a minha vida.
Então, apossa-te tu dos restos de mim, enxuga-me as feridas e devolva-me para o meu pai.
Abraços fraternos
Valdeci Santos em: Pinçados a mão- versos, reflexões e poesias.
Fisiologia do amor.
A gente ama o que nos faz sentir bem, acho que sempre foi assim já que o cérebro sempre tenta te colocar em uma área de conforto e te tirar de uma onde há desconforto, empatia, compaixão e paixão, eros ágape e filia, em fim, acho que é aquela coincidência de moral e volições ou um choque de auras, e isso sempre vai te acontecer até o último suspiro, a não ser que se imponha a não conhecer mais ninguém, é natural, fisiológico e não segue a regras, então podemos começar a amar ou se apaixonar por alguém, amar ou se apaixonar por alguém amando alguém e até amar várias pessoas ao mesmo tempo, então amor e paixão caminham juntos e trazem consigo o ciúme, visto que apesar do amor ser inclusivo a paixão é exclusiva, e isso gera um conflito por um desejo de mudar algo que acontece de forma natural e não de maneira volitiva. Assim então qualquer compromisso é mais ético e moral que sentimental, pois se abraçamos todos nossos impulsos pulamos de galho em galho e no fim não paramos em lugar algum.
Experiencia de Vida:
Aprendi que o amor pode ser definido assim:
Amar significa estar poucas vezes alegre, nunca feliz, pois a felicidade nao é um estado de espírito, é uma busca sem fim..
o Amor é dar ouvido a todas as pessoas que tem intençoes contrarias à sua felicidade e que possuem sentimentos, vezes inocentes, destrutivos.
É estar vulnerável a qualquer dúvida ou insegurança.
É tapar os ouvidos e abrir a boca; é fechar os olhos e dar as mãos.
É fazer toda a felicidade de 1 ano, virar tristeza na briga de 1 dia.
É trair a si mesmo jurando lealdade; é prometer eternidade de dedos cruzados.
É terminar um livro sem ter lido o começo.
É inverter valores e simplificar o abominável.
Bom,
O amor tem casa, e sabemos que Ele mora em nossos corações: então sabemos aonde encontra-lo pois Ele sempre esta com nós.
Mal,
Bom o mal nós sabemos que de quando em quando ele se hospeda na nossa mente, mas temos liberdade de expulsa-lo, diferente do amor que está em nossos corações, porque esse é Eterno. Então sabendo que o mal é passageiro, logo expulso ele da minha mente e me alimento do amor que está em meu coração.
Quando bate um coração...
O amor é a razão da existência humana,
E o mais Rude dos seres humano se rende
A esta força quando bate um coração;
Pobres mortais que teimam em zombar
Do amor, um dia se curvarão a esta força
E irão se lamentar pelo tempo perdido
E pelo mal que causaram a si mesmos,
E sofrerão as consequências de um amor
Que se foi para não mais voltar. Não adianta
Conspirar contra os sentimentos, o coração
Reconhece a palavra sim, mesmo que você
insista em dizer não, e mesmo mantendo
Este segredo para si,já mais conseguirá
Enganar, ao teu próprio coração.
AMOR! AMOR?
O que tu és?
Tanto falam de ti!
Morrem por ti!
Ora tu és loucura falam...
Ora Deus é amor?
Amor por isso...
Por aquilo...
Aquele ou aquela!
Amor colorido feito aquarela!
O Apóstolo, sim o do “espinho na carne” escreveu:
Que você amor é uma lista de “É”!
E, também, de não “É”?
Do que faz e do que não faz!
Mas, você amor é uma construção! Ou invenção? Não?
Eu estudo você e amor muda conforme:
A cultura... A religião...
O tempo... A época...
A ocasião? Não?
Amor, amor você é construído no tempo!
E no tempo do humano!
Coisa de humano!
De humano que é humano! De humano para humano!
Contradição histórica:
Que muda a cada momento...
Amor! És! Um humano:
Sentimento!