Carta de Amor Distante
Meu amor esta distante.
distante em mim!
Meu amor esta presente.
presente em mim!
Meu amor é minha vida.
vivo em mim!
Meu amor é ternura.
eterno em mim!
Meu amor é meu caminho.
caminhada meu destino!
Meu amor é minha morada.
Me motiva e me agrada!
Meu amor é meu protetor.
Meu príncipe meu senhor!
Meu amor é meu abrigo.
Meu abraço meu amigo!
Minha saudade é infinita.
Alguém que vai,
amor que fica!
Do Amor Distante II
O vento corta a parede
silencia as janelas
abala o telhado
derrete a vidraça
Amor de Roma
Roma de Amor
no balaio alguns segredos
em teu seio um abraço
Mais que uma heresia
ao tal absurdo amor
declamador miserável
de canções macias
Os outros andam aí
em tua pele
em tua boca
em teu suor
E já em teu castelo
um descabido pedido:
repare a noite cheia!
se preciso for...
Característica profunda
milha em terra, milha em mar
só o sangue à vista
repetindo a escravidão
Mas não estamos tão sozinhos
como Deus sem as estrelas
prevenimos a desgraça
com a sorte que houver.
Do Amor Distante I
Promessa feita
o restante das horas
É um amor bem construído,
sob medida...
sala, quarto e cozinha
esquina, bairro e cidade
Velas prontas incendeiam
a vida
o alimento
a saudade
Essas cartas vêm e vão
dão e tiram estrelas.
O léxico comenta:
eles estão felizes;
mesmo perto com a distância.
Talvez um dia deem risada de tudo,
e encerrarão a noite dizendo:
custou, mas conseguimos!
E é o que cura e é o que sara e é o que acalma.
Entretanto, de momento, é apenas
a paciente espera do rascunho vivo.
Parti, fui pra longe,
Mesmo distante, pensava em ti
Vivi, o amor que eu eu tive,
Quando ao teu lado estava aqui
E lá senti saudades,
Pois com verdade eu amo a ti
Voltar era preciso,
Rever teu riso, ficar um pouco junto a ti
Pensei, nas horas nossas, era tão pouco o tempo meu
Quem dera já fosses minha,
Assim o meu mundo seria o teu
E lá nas noites frias,
Que bom seria estar contigo
Voltar para os teus braços,
Pois é no teu abraço,
Que encontro o meu abrigo.
Existia uma ilha muito
distante que moravam os sentimentos num certo dia o amor foi avisado que haveria uma grande cheia que iria inundar a ilha ai o amor como sentimento bom que é, resolveu avisar a todos do que estava por vir, ele começou a trabalhar em várias embarcações para que todos salvassem suas vidas mas o tempo passava e o amor sempre se preocupando com os outros sentimentos quando chegada a hora o amor já tinha ajudado a todos mas falta alguém ele mesmo pois te tanto ajudar esqueceu de se mesmo, resolveu pedir ajuda a os sentimentos ai passou a alegria muito contente pois estava salva e nem ouviu os gritos de socorro do amor passou a tristeza o amor pediu ajuda a ela mas ela disse amor estou muito triste não quero falar com ninguém daí passou a vaidade e o amor desesperado gritou pra que ele o salva-se mas a vaidade disse amor este barco tão lindo esta novo não quero sujar, espera outro ai quando a maré subia e não havia esperanças para o amor ele viu num barquinho um velho que disse vem amor ai ele subiu e pode se salvar quando subiu a montanha onde todos os sentimentos estavam ele pergunta a sabedoria, sabedoria que era esse velho?
Ai a sabedoria respondeu esse amor era o tempo porque só o tempo pra entender um grande amor!!!
" O amor e o medo! "
Tudo fica tão distante, tão ausente,
Quando p medo bate no coração da gente.
Em parafuso fica o pensamento,
Da um desespero por um momento,
Por ter conhecido um novo amor.
O amor se justifica,
É um sonho a sonhar,
E o medo como se explica?
Se é gostoso te amar!
Então porque o medo,
Você pode me explicar???
( criado em 16/12/99 )
olho as estrelas...
vejo os milagres sem fim,
meu amor eterno distante,
mesmo assim lindo amor,
definho dia apos dias,
nas minhas lamentações
serem benditas na dor,
meu amor seja do jeito
vai ser como pode ser,
nas variações de nossas almas
somos únicos num destino,
para onde vamos...
ou de onde viemos é um segredo,
do qual escolhemos amar,
numa fronteira infinita
desejamos o amor e suas definições,
no entanto existe vários caminho
que levam o amor,
como ser intrigante desejado,
faz o fazer o sentido sofredor
em tantas questões
e plataformas que esquecemos
que existência muito curta,
ainda que valores dados,
são apenas fagulhas que passamos
a vida querendo ter... no florescer de nossas almas,
porque sentir tanta dor por simplesmente amar...
tudo pode ser muito bom...
basta se ponderar cada estante que perdemos
ao lado que amamos é teor de uma pérola rara
na sua perfeição do teu coração...
mesmo não compreenda a sintonia da pureza do amor,
singular na plenitude de dessa vida um pingo no universo,
de muitas vidas posso viver a eternidade te amarei
cada uma delas mais e mais como a primeira vez que te vi...
não seria o bastante e nem muito ou pouco
de um estante que vida termine... seria o amor
tudo que quis te amar,
o para sempre será uma fagulha em nossos corações.
Cor de Rosa (2010)
Eita amor que deixa tudo da cor de Rosa
É saudade, distante e danada
Que pinta o sertão de rosa, da cor de Rosa
Esse chão rachado de sol são traços de pintura barroca
E as plantas queimadas têm cheiro, cheiro de Rosa
Essa sede em boca de seca
É sede de beijo, dos beijos de Rosa
Enquanto você descansa minhas lágrimas regam o caminho
O caminho por onde você passou e não volta minha Rosa
Só peço a Deus que até de mandar água pro sertão esqueça
Só não me deixe esquecer e esse sertão perder, a cor de Rosa.
Modinha em... Amor diverso.
Tão doce espera, olhar distante... E num rompante o vento anunciou, que sua amada, cruzara estradas e retornara para lhe enfeitar de amor.
Saltou do carro, nas mãos a estrada e todo caminho que julgou ser seu
Também seus livros, um riso solto e todo resto, que não se perdeu!
De sua janela, parou no tempo, fechou os olhos, se surpreendeu
Arrumou os cabelos, guardou o terço e caminhando para o portão, tremeu
Esperou tanto, em tempos idos aquele abraço, quimera no ar
Chegou tão perto, olhou nos olhos com pranto doce pôs-se a lhe beijar
Sorriram tanto, lembraram sonhos. Naquele abraço entenderam de uma vez
Que seus costumes eram tão raros, e de tão raros tal amor se fez
Eram poetas, e certa noite o justo acaso lhes fizeram amar uma a outra
Encantos claros, sem decassílabos para se enredar.
E deste ponto, se amaram tanto, que toda vila então compreendeu que ambas amadas, tão belas amadas, não precisavam mais dizer...Adeus.
Mesmo distante...
A distância que nos separa
faz-me compreender a força desse amor.
Enxergar o invisível.
Explicar o inexplicável.
Viver o impossível.
Tudo em mim ama tudo em você.
E passando pelo seu mistério mágico
faz-me criar um mundo só pra nós dois.
Amor assim mesmo distante
é como a luz na escuridão.
É viajar nas lembranças para ver o seu rosto.
É fazer da saudade uma canção.
É descrever o indescritível.
É viver o impossível.
Distante de mim, mas sempre no meu coração.
Teu silêncio já não é ausência, mas presença.
O tempo, o espaço, a palavra...
O mundo parece ficar paralisado só pra nós dois.
Somente pra vivermos a plenitude desse amor.
Quero um amor
que me faça sair de mim
que me sinta, mesmo quando estiver distante.
Que me queira em cada outra que vir
que me ame como um homem,
mas, me trate como uma menino.
Que seja meu amor,
forte e seguro,
que saiba o que faz e o que quer
mas, com o coração e alegria de menina.
Que tenha cabelos pretos,
assim como os meus.
Mas, que ao olhar-se no espelho
se veja como eu:
jovem e radiante
com ar moleca,
como o menina que conheço,
que mora aqui,
na rua do meu coração.
ah! O amor...
Sentimento já esquecido,
E quase sucinto dele se lembra,
Não tão distante da realidade,
Mas com a maldade estabelecida,
Torna mais difícil o sentir de verdade,
Lembranças de uma pessoa amada,
Que numa frase tão angustiada,
Se reprime no vazio de um coração congelado,
E hoje aqui parado me recordo o que um dia foi o verdadeiro amor.
Tão distante e tão perto,
Mesmo assim meu amor cresce nesse tempo incerto.
Às vezes acho que não vou aguentar,
Mais Deus só dá lutas que vamos aguentar.
E mesmo que eu pense em desistir,
Você me leva a persistir, e em mim insistir.
A paz que você me traz é algo que me tira a paz,
Como explicar?
Nem precisa, você veio com todas as respostas que eu me fazia.
Amor Sob as Estrelas**
Atais, meu amor distante,
Nosso amor é um segredo brilhante.
No silêncio da noite, eu te sinto,
Um amor platônico, puro e distinto.
Sob as estrelas, encontramos nosso lugar,
Um sentimento que só o céu pode explicar.
Cada estrela é uma promessa, um desejo,
De um amor eterno, sem fim e sem pejo.
Eu, apaixonado e sincero,
Atais, meu sonho, meu mistério.
Nos versos do universo, nosso amor persiste,
Platônico e eterno, sempre existe.
Que as estrelas guiem nosso coração,
Em cada brilho, a confirmação.
Atais, em amor platônico,
Sob as estrelas, nosso laço harmônico.
Lucius sente uma quintessência de aura do amor, apenas em saber da aproximação distante de sua amada espiritual. Embora não toque em sua <princesa>, de forma física, sente sua doce energia através do distanciamento. É uma química quase mística. Sentimento de medo, vários pensamentos, dubiedade, carinho e paixão.
Lucius teme uma definitiva aproximação, que poderia pôr fim a esse encanto, ao mesmo tempo que teme um desencontro eterno. Porém tudo o que deseja: é que sua amada PRINCESA nunca se ausente para sempre.
🌸👸🌸
Nosso amor distante
Parece sólido e solidário:
Eu te ajudo a viver e você
Me dá forças pra te amar.
O caminho
parece não ter fim
Uma parte de mim
Sempre parece faltar.
Sou estrada sem asfalto,
Às vezes é difícil caminhar.
Eu te sinto tão perto
Tão dentro de mim...
Eu sinto tanta coisa
Que fico anestesiada.
Sou tão tua que me perco,
Mas me encontro em teus
Olhos castanhos
Que refletem o mar
E mergulho.
És tão minha que nem sabes,
Mas te ensino aos poucos,
Num ritmo forte e lento,
Igualmente as ondas...
A gente não pára, não cansa
E continua a nadar.
Sem nada nas mãos,
Sem corrente nos pés...
Somente a correnteza
Desse amor que nos leva
Para onde quiser
Sem tempo
Sem pressa
Nos leva
- Com leveza.
.
Entre sonhos e suspiros, busca-se abrigo
Num amor distante, que o coração faz mendigo.
Seu anseio é simples, deitado ao seu lado,
Mas a indiferença dele me deixa assombrado.
Na cama fria, o vazio se alarga,
E a distância cruel como uma chaga.
Só deseja o calor, o toque, o carinho,
Mas ele se vai, sozinho no caminho.
O medo cresce, o peito se aperta,
Queria só aconchego, uma alma aberta.
Mas esse calor vai se apagando,
E o silêncio ecoa, tão cortante e tão brando.
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
AMOR
Olhando para o céu chuvoso, posso sentir teu distante perfume impregnar meu corpo. Quando as estrelas me apontavam, você caiu como meteoro, sabendo me entender em pleno silêncio. Sobre aquele mar verde que refletia os teus olhos, o amor renasceu de uma flor, no improvável lugar distante. Completamos o lindo quebra-cabeça, onde juntos a imagem se torna melhor, e separados seremos sempre peças ligantes.
Amor distante
Quanto mais fujo, mais te encontro,
Nos sonhos que invadem meu coração.
És o eco do desejo que desponta,
Mesmo na sombra da solidão.
Se nunca estive contigo, por que te sinto?
Se nunca te vi, por que me prendo?
És a chama que no peito eu instinto,
Um amor sem tempo, eterno e intenso
SimoneCruvinel