Carta de Amor Distante
Uma prece
Que pensamento me convém?
São mil os que à minha mente vêm.
Tão distante… muito além.
Chora de saudades alguém.
Voa nas asas do vento.
Um instante de contentamento.
Encontrar de novo esse amor
Vida, dê-lhe isso, por favor.
Eu aqui sozinha.
Por esse amor faço minha prece.
Ó Deus, seja misericordioso, seja bondoso: de tão grande amor não esquece.
Esta prece me convém?
Implorar pra ficar com meu alguém…
? ? ?
Não escrevo como antes
E permaneço distante da caneta
E de mim mesmo
Um tanto longe
Não penso como antes
Os pensamentos deixaram
De ser constantes
E vagam no horizonte
E é difícil fazer o que se quer
Quando todos dizem o seu querer
E eu só queria ser
Aquele cara introvertido
É chato ter que se preocupar
Com isso e aquilo
E lamento por não ser
O que gostariam que eu fosse
E também não sou
O que gostaria de ser
Pois o que vejo aqui dentro
E na frente do espelho
É o meu pior reflexo
Frida
Guia-me por tuas veredas,
Oh teimosa Dama da lua
Distante dos alicerces morais
Fizeste das tuas verdades
O sangue derramado ,
Pela tua pele nua.
Despida de pudores,
Dona do seu ser,
Pintantes em telas as dores
Suas dores, tão intensas no viver.
Verde, branco e vermelho
De todas as cores pintastes teus gritos
Gritos de uma sociedade enclausurada
Emancipada pelo teu olhar sentido.
Oh teimosa Dama da lua.
Tua arte vibrante permanece
Distante da beleza raza
Profunda em alma e Poesia.
Cada dia o tempo passa
E eu te vejo tão distante
Por isso tenho que externar
O quanto és linda e importante
Só você que me inspira
Só você...
Por isso pensei que seria fácil
De eternamente te esquecer
A saudade aperta
E eu pedindo para voltar
Pois só você me ilumina
E consegue me acalmar
Se um dia eu consegui
Te darei todo meu coração
Mesmo que seja para sempre;
Mas não teria melhor sensação
Tão distante, parece o fim
A marca perpétua e árdua da vida
Deixou de lado toda alegria e emoção
Machucou infinitamente a superfície
Depois cravou o fogo sobre o sangue
A dor da chama quente ardente
Muito maior que a perda da própria vida
Não pode ser mais curada
Todas as feridas permanecem abertas
E somente a morte pode salvar da dor
Oi "Apenas Eu"!
Como pode ter se tornado algo tão distante do irreal o qual sempre sonhamos nos apegar?!
Será que seus sonhos viraram os pesadelos que outrora queria parar de querer sonhar?
Talvez você não tenha apenas mudado "Apenas Eu", talvez você tenha morrido no turbilhão de felicidade que tanto odeio. Suas mãos não são tão aconchegantes no meu peito, seus dedos já podem enforcar minha garganta.
Então mais uma vez ó meu "Eu", um "oi" para você e quem sabe um dia, talvez, um suave tchau para mim.
Muitas vezes nossas direções contemplam um emaranhado de alternativas, contudo a mente distante e perversa decidi pelos oportunos prazeres de andar na contramão, no pecado, essa inclinação do caráter imprudente conduz vidas e vidas a terrenos pedregosos, confesso que muitas vezes trafeguei no desconforto improdutivo desses confrontos, mas também quando a noite se cala na doce canção meu coração inclina se a projetar um novo plantio, semear em terrenos férteis, mas eu sei, que, oh senhor sozinho não consigo adornar o terreno da tranquilidade, sozinho tudo fica nebuloso, então clamo pela tua presença, pela tua magnifica intercessão, pois o caminho imprudente não consegue atrair o espírito de tua certeza, oh pai, cada momento, cada segundo se faz ativar o prazer de tê-lo como conforto, és refúgio, és a própria certeza, e esta página tenha o nome dessa pessoa que está lendo, que o senhor faça nossos momentos mais íntimo de tua graça e que tenhamos a capacidade de escolher o caminho da tua amizade oh pai.
Giovane Silva Santos
Há momentos em que eu só queria estar em um lugar distante. Distante das pessoas; das obrigações; das confusões; distante da cidade causadora de problemas. Mas não é tão simples assim. Onde eu poderia ir para sanar esta minha carência de mim mesmo? Por quanto tempo eu aguentaria a minha própria presença? Minha cabeça depois enlouqueceria? Talvez o melhor seria estar distante dos meus pensamentos. Mas isso é impossível.
A longitude entre mim e algumas pessoas ( que antes estiveram coladas a mim) faz-me duvidar da integridade de suas amizades, porquê elas sempre te dizem que estão com você, mas quando a vida aperta, nem sombra delas resta. Elas preferem festas, dinheiro, relações amorosas, e permanecem absortas na vida material.
O caminho é infinitamente distante para aqueles que ainda não abriram seus corações para Deus.
Jesus, O Cristo de Deus, exemplificou, vivendo na própria carne, a maneira que tínhamos de fazer para alcançar-lo, e disse que só através do Amor a Deus e do Amor ao próximo iriamos nos tornar bem vindos no reino das boas aventuranças.
O trabalho é diário, e devemos procurar todos os dias, dentro de nosso próprio convívio, no relacionamento com as pessoas, com família, no trabalho, e na comunidade, exemplificar esse Amor através das boas práticas direcionadas sempre para o bem.
Há dias que me sinto tão distante de tudo, parece que nem pertenço a este mundo, é como se eu estivesse sozinha e somente Deus me entendesse.
Mas ainda sim, penso que em algum lugar, existe alguém que seja parecido comigo no meu modo de pensar. As vezes, antes de dormir, ou até mesmo quando perco o sono no meio da noite, me sento na cadeira ou em qualquer lugar na área de fora, olho pro céu e fico conversando com Deus ou fico perguntando milhões de coisas a Ele. Eu sou uma eterna apendiz, e sinceramente, me acho obssecada por coisas espirituais... E quero deixar bem claro que sou cristã, não me interesso por coisas demoníacas... Sou interessada nas coisas de Deus, sou evangélica e temo ao Senhor.
Eu não me canso de olhar pro céu, porque sempre que observo eu aprendo algo, sempre que observo eu descubro que eu nunca irei parar de admirar as coisas de Deus, e sempre que observo eu tenho a certeza que Deus é grandioso, e toda as vezes que os meus olhos se desviarem, eu já estarei grata por tudo que Ele é e faz.
A Beira
Estou me afastando
Da Beira
Pois estou naufragando
Distante
levei uma rasteira
Da vida
Na qual nem foi vivida
Me sinto em dívida
Com a solidão
Estou triste
Com desilusão
Me afasto cada vez mais da luz
Estou caindo cada vez
mais na escuridão
Estou a imergir
Numa maré de dúvidas
Na qual não irei emergir
Pois estou me afastando
Da Beira
A estrada da vida
Um caminho com baixos
E altos
Ser forte não é difícil
Mas ser fraco é muito fácil
Em minha cabeça
A um tiroteio entre os positivos
E os negativos
Uma guerra de pensamentos
Uma guerra fria
Estou lutando para voltar
À beira
E deixar de fazer asneira
Pois estou perdido
Nesse mar
Há muito tempo
Esperando o momento
Certo para voltar à beira.
Lua
Sou como a lua,
Misteriosa de longe,
Pareço deserta de perto.
Ao olhar estarei distante,
Perto sou tão real.
Se quiser me tocar,
Nunca sonhe em explorar,
Sempre haverá um segredo escondido.
Como a lua,
Mudo de fases,
Não conseguirá acompanhar,
Muitas nuances,
Tantas mudanças.
Mas, como a lua,
Posso influir na sua vida,
Fazer parte de você.
Se sonhar com a lua,
E quiser o céu.
Pode não ter nada,
Apenas queira uma mulher,
E serei essa mulher.
Eu não esqueço de você nem um minuto...
Eu vivo em você
Você vive em mim
E mesmo distante
Eu não esqueço de você
Nem você esquece de mim.
A qualquer hora do dia
Conversamos por telepatia
Com o poder da mente
O amor te faz presente,
Pois, quando eu fecho os olhos
Eu enxergo nós dois.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
Ouvi ao longe um apito de trem
e imediatamente minha alma viajou para um tempo muito distante!
O tempo da saudosa infância, lá pelos oito anos, quando meu irmão e eu fugíamos de casa para ver o trem passar. Havia um campo ao largo do qual passava uma estrada de ferro. Lá íamos nós, abaixo de sol, esperar a "maria-fumaça".
Sem o menor temor, deitávamos sobre os trilhos e dormentes cheirando a peroba! Ficávamos vendo os desenhos nas nuvens até que ouvíamos o inconfundível apito e a fumaça que se formava no horizonte.
Lá vinha ele, todo negro, imponente, enorme aos nossos olhos!
Rapidamente saíamos da linha e nos sentávamos na relva a ponto de acompanharmos os movimentos e os ruídos incríveis que proporcionava. Havia ainda a eventual possibilidade de algum passageiro nos ver e nos acenar, o que prontamente retribuiríamos. Eu, como menina sonhadora, imaginava que um daqueles moços morenos, que acenavam, poderia vir a ser, no futuro, o grande amor que cruzava meu caminho pela primeira vez e que certamente a vida me faria reencontrar.
No fim do dia voltávamos à casa, com cara de anjos
e mamãe zangada tentando descobrir onde tínhamos andado a tarde inteira. Naturalmente mantínhamos segredo para garantir a fuga do dia seguinte.
Cika Parolin
2 no caminho
Não me importo quanto ao tempo
ou quão distante é o caminho.
Não me importo se não vou aguentar
só não posso é ir sozinho
Tantos muros no caminho
não consigo derrubar.
Preciso de um pezinho
para esse muros pular
Se calçado eu estou,
meus sapatos eu te dou
casos as pedras do caminho
queiram furar teu calcanhar.
Uma luz a minha frente
eu vejo ofuscar,
mas agora estou sozinho
acho que você adiantada no caminho
me ilumina com seu brilhar.
Depois da infância
Era um tempo distante
Aquele sem desconfiança
Era num passo confiante
Que se firmava a criança.
O verbo vem no passado
No passado é só lembrança
E o olhar fica molhado
Se pergunta sobra a esperança.
Já são anos os dias
O futuro mudou de lugar
São mulheres as gurias
Amanheceu o que era luar.
Inocência que não existe
Tempo tornou-se escasso
Incoerência de quem desiste
E planos que eu mesmo faço.
Na terra que já não ando
Na rua que já não brinco
A vida que está findando
O fim que já está vindo.
E eu vivo fugindo
Driblando a desesperança
Encontro a quem vem sorrindo
A encontrar-me durante a dança.
*PERFUME DISTANTE*
Dilacerado pela dor, meu coração clama por você
Eu não quero ter dias mais vazios
A alegria de viver é esmagada pela dor no meu peito
Mas certamente, pelo tipo de pessoa que sou não vou conseguir parar de gostar de você.
Certamente esses pesados sentimentos que eu carrego, vão me afundar pouco a pouco, mas sou forte e vou sorrir hoje também.
Vou aceitar as coisas boas e ruins freneticamente à procura de algo que não começou
Porque mesmo perdido, eu te encontrei ...
A casa onde às vezes regresso
A casa onde às vezes regresso é tão distante
da que deixei pela manhã
no mundo
a água tomou o lugar de tudo
reúno baldes, estes vasos guardados
mas chove sem parar há muitos anos
Durmo no mar, durmo ao lado de meu pai
uma viagem se deu
entre as mãos e o furor
uma viagem se deu: a noite abate-se fechada
sobre o corpo
Tivesse ainda tempo e entregava-te
o coração
De repente num mirante, distante, aspirante, sentei-me sobre as margaridas caídas, a pairar pelo ar; O sopror enlaçava meus fios de cabelo, era alto, planalto, de vegetação exuberante, mesclando o céu e o mel espalhado entre casulos despedaçados. Lá do alto eu enxergava as complacências dissipadas pelo ar, pelo tempo. Avistava um jardim de arbustos que plantei, reguei, parei, hoje vivos estão nas memórias dos corações, uns acesos, outros apagados, árduos de memórias insanas, inacabadas, perversas, obscenas, apaixonantes e vibrantes, desconcertantes; Conexões que se desconectaram, calafrios que se amenizaram. O sol se pôs, o sol raiou, o tempo passou e tudo mudou, nada mudou, as pessoas se mudaram, arbritaram os corações cruéis, fiéis, em viés, ao invés, entre anéis, entre céus, entre o mar, entre dropar, enlaçar, pegar uma onda, risonha, loucona; sal ardente, sal latente, a pele no sol, o sol na pele, na areia, clareia, nas ondas, na água, no fundo, o mar é antigo, fascínio, abismo, numa locução, numa navegação. Fui atriz, fui personagem principal, eu sou atriz, encenei, enceno, a vida é arte, encerrar faz parte e iniciar uma nova página, um novo enredo, é pura sagacidade, sagacidade de viver.
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TODO MUNDO CHORA – João Nunes Ventura-04/2020
Quando o nosso dia é distante
Vem a noite e parece solitária,
Na oração da prece imaginária
Nessa vida eu vejo o horizonte.
Oh! E que solidão estou a sentir
De mim mesmo eu não desisto,
Se para esse mundo eu existo
Que eu tenho força e sou daqui.
Agora na dor esse mundo sofre
Sim meu bem todo mundo chora,
Até se proteja e não vá embora
Aflição do rico tristeza do pobre.
Como pensamos tudo foi errado
Juntos ficamos e chegou a hora,
Não tenha pressa a lua demora
Chove lá fora é pranto derramado.
Com os amigos tenha esperança
Se estiver triste e assim sozinha,
Ouça o canto da ave na campina
Na manhã solene que se alcança.
Você tem Deus não está sozinha
Vá em frente na estrada da vida,
E sinta o amor à sua terra florida
Um dia você terá saudade minha.
Sou do sertão tenho de ficar aqui
Vou esperar a estrela sair da flor,
Assim unidos cantaremos o amor
Tudo passará você voltará a sorrir.