Carta de Amor Distante
Dia lindo sol sorrindo
Chove lá fora
Distante de Minh'alma.
Chuva ventania e pássaros chilreando
É benção ao longo
E ao final do dia.
Pássaros indo e vindo
Na chuva se molhando
Chilreando, eu assoviando.
Aparei gotas d’água
Em minhas mãos em vão.
O coração a chuva não absorveu não.
Sereno está meu ser que habita o senhor
Deus o amor da fé e da luz
Que faz o dia ser lindo
E o sol sorrindo
Mesmo quando as nuvens choram.
EI NEMILSON!...
CRÔNICA
É sempre muito bom, quando vivemos numa terra, distante das nossas origens,e de repente encontramos um conterrâneo.
Residindo na capital mineira por pouco tempo, fui ao centro da cidade para comprar uma camiseta com um preço mais em conta;
entrei na antiga Mesbla Magazine na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Curitiba;
mas, não achei graça no preço da referida vestimenta, por lá.
Como bom 'pechincheiro' que sou, fui visitar outra loja, a C & A, e segui pela Rua dos Tupinambás, no sentido a zona sul.
Logo depois que cruzei a Rua, Rio de Janeiro, ouvi alguém gritar o meu nome no final do quarteirão à frente: “ei Nemilson!... ei Nemilson!...”
Que bom!... Alguém me chama!...
Se for um conhecido meu, lá do nordeste de Goiás, vai ser uma alegria muito grande! Pensei comigo.
Apurei os sentidos e fui me aproximando do emissor daquela voz; insistente:
"Ei Nemilson!..."
Mais próximo desse chamamento, a “fixa caiu”:
ele não estava preocupado com a minha pessoa,não era um conhecido meu e nem um conterrâneo: tratava-se de um vendedor de mangas.
Naquela época a moeda corrente do nosso país, ainda era o “Cruzeiro”; então, poderia se dizer:
“Vendo isso ou aquilo, por mil cruzeiros, dois mil cruzeiros..."; e assim por diante.
O camelô trabalhava numa banca na esquina da rua que eu estava, com a Avenida Amazonas, e não era o meu nome que ele pronunciava, como pensei inicialmente;
mas, ao oferecer suas frutas eu entendia direitinho como sendo: "ei Nemilson!"
A história mudou e a verdade clareou, quando pude ouvir nitidamente:
“Três é mil!... Três é mil!... Três é mil!...” - Três mangas por mil cruzeiros.
Por aquele apelo não se tratar de ‘ei Nemilson’ e nem de alguém da minha 'terrinha'.
Afastei-me do alcance sonoro daquele apelo comercial; um pouco melancólico, pois, eu desejava tanto encontrar um amigo, naquela “selva de pedra”...
Tão bonita! Mas ainda tão estranha!...
16.09,16
É tempo de se perder, de se encontrar.
Tempo de sorrisos leves, e um olhar distante.
Tempo de calor, de renascimento.
É Primavera,
Tempo de luz na alma e no coração.
Tempo de deixar as sombras onde elas devem ficar, na insignificância do limbo.
Tempo de olhar para a vida com o doce e puro olhar de uma criança.
Tempo de paz, tempo de paixão, tempo de amar...
Distância
Naquele oceano navegava
navegava para bem distante
para esquecer tudo
para se aventurar
distanciar, e nunca mais voltar
Me perco no mar sem rumo
não quero mais voltar
estou decidido, não posso parar.
A imensidão desse mar
é uma fria eternidade
Sem som, sem voz
me distância de tudo
me distância das coisas
agora estou só
na imensidão do mar.
Posso dizer que mesmo estando viva me sinto distante de coisas com vida.
Minha vida se perdeu no momento em que a sua mão se separou da minha
Hoje eu não entendo o porquê de respirar.
Então eu digo a pior morte é a que temos em vida
Seu conceito de existência termina quando aquilo pra que existimos passa ser a existência de outro.
Meu coração não respira mais a partir do momento que você deixou de ser meu ar.
Cintilante
Olhar distante
Sem muito o que falar
Chiclete à mascar
Feito um fumante
Muito ofegante
Não paro de pensar
Vejo o tempo voar
E o sol no horizonte
E a tristeza constante
Que insiste em rodear
Não me deixando sonhar
Sem amor e sem amante
Como Di Calvalcanti
A solidão irá me retratar
No abismo pincelar
Com cores cintilantes
Tela elegante
Que me faz chorar
Ao agonizar
Nessa tristeza viciante
Mas não se espante
Só quero acordar
E achar
Tudo o que perdi antes...
Presa num sonho distante, hoje me sinto flutuante e ansiosa por te ver.
Falar com você é uma coisa que não consigo explicar... Sinto um sorriso em meu rosto se formar a cada palavra dita.
Sei que você se sente mal e sozinho pois seu coração pertence a outra pessoa. Eu poderia tomá-lo de volta para você?
Tão brega e cafona como um maldito eclipse lunar, eu o perdi.
Se segure forte e acredite em cada palavra que eu digo, não há como fugir deste sentimento que possuo, por isso quero deixar sobre ele algo escrito.
Me sinto mal quando você não esta comigo, me sinto mal por todos os segundos que fiz você esperar.
Não duvido que agora eu sei o quanto eu sinto, rezo toda noite por um momento a sós contigo.
Querido tão doce você costumava ser. Não se finja de amargo, mas se caso o fizer... Saiba que gosto quase igualmente das duas coisas.
Oh céus, será que alguma hora vou conseguir parar de ouvir Lana soando tão deprimente em meu fone de ouvido?
Venha para o lado escuro, o lado em que habito. Venha para o poço mais profundo, onde se encontra o meu pequeno e frio mundo.
Me deixe obcecada, me deixe calma, me deixe apaixonada, me deixe doente, me deixe de qualquer forma, menos sozinha e deprimente.
ALGO SENSACIONAL
O tempo é distante para quem tem saudades,
muito próximo para quem tem lembranças.
Largo para quem tem sorte,
e muito estreito para quem não tem opção.
O tempo é muito lento para quem espera,
muito rápido para quem excita.
É muito longo para quem sofre,
e muito curto para quem aproveita.
Mas para quem jamais se esquece de um amigo,
simplesmente o tempo não existe.
MARIA DE MINHA INFÂNCIA
Interessante e misteriosa é essa vida,
mesmo distante do útero,
mesmo cortado o cordão umbilical,
o filho continua ligado à mãe,
sentindo a mãe,
se agradando com ela
e a ela
como se tudo tivesse ligado biologicamente.
É interessante quando nosso consciente nos conduz às loucuras
e muitas vezes o nosso inconsciente
se torna a razão,
que mesmo sem perceber nos leva ao passado
e em muito do passado
nos faz redescobrir o verdadeiro amor
e novamente encontrar o riso da felicidade.
Nossa,
não entendo as loucuras da vida
mas a amo,
vivo
e experiencio.
É incrível
como mesmo distante da mãe
eu continuo ligado a ela
e desse modo
descubro
que o amor
acontece
mesmo quando não desejamos,
que adormece mesmo quando queremos que morra
e acorda quando menos esperamos,
em atos pequenos
mas significativos
e cheio de mistério.
Mais uma vez me espanto
como sendo outro
continuo a achar na beleza da vida
que eu e a mãe somos um
Certo dia o vento olhou para o horizonte e pensou:
Sei o que passei. E lá, no distante desconhecido o que eu vou passar?
Ora, quem pode viver somente do passado? Mas, quem não teme o futuro?
Então, o vento mais uma vez pensa:
Eu posso simplesmente voltar e viver tudo novamente e continuar na mesma, ou posso enfrentar toda a incerteza e chorar ou ficar encantado.
Mas o que somos... Se não fruto da incerteza? E, a incerteza é a essência da mutabilidade que faz com que agente possa evoluir.
Paz...
E tudo, vai ficando distante
e quase nada de tudo,
possui agora,
um significado especial.
Vamos mundando
nosso modo de agir,
de ser e viver.
Aos poucos,
deixamos no tempo
o que não importa mais.
Sem sofrimento,
há um desapego
e no final do tunel,
a paz.
by/erotildes vittoria
Voo me para um mundo distante
Aonde ninguem possa me ver
Me sentir
Me tocar
Disperso-me para pensamentos de bem longe
Faço o mundo mudar de cor
Apodreço e envelheço minha alma
E todo amor que ainda há
Nas sobras de meu coração
Canto essa canção para me manter acordada
Já que estive sobria por tanto tempo
Hoje só quero uivar feliz
Como já viverá outra vez
TEMPO
Distante do futuro, vivendo o meu presente com pensamentos focados nos meus objetivos e sonhos, a felicidade depende muito do ponto de vista das pessoas, porque muitas não a compreendem da forma certa, o que eles não sabem é que a nossa felicidade quem faz somos nós, mesmo demorando o tempo que for, não devemos desanimar, pois temos tanto tempo, somos jovens e temos todo o tempo do mundo.
Não sei porque choras.
Choras ou chove.
De um tempo tão distante.
Passado errante.
Tristeza por definir.
Recordação que me faz sentir.
Lembro
Recordo
De tantas, tantas coisas
Que foram, ou não foram
Chuva ou choro
Porque
Porque tive tanto medo.
Resta o infortúnio
Infortúnio do que não foi.
Talvez seja
Por medo do que podia ser.
Será tudo tempo
Tempo
Como cada chuva tem o seu momento.
Momento
Gotas soltas, caídas no chão.
Será chuva ou choro.
Será
Do tempo distante
Passado
Presente
Por medo do tempo!
PENSAMENTOS
Tão perto de tudo
E ao mesmo tempo distante
Oscilando entre um universo e outro
Essa é minha constante
Me perco na relação tempo-espaço
Em pensamentos que passam tão rápido
Que mal consigo acompanhar
Como um raio cortando o céu
Como uma flecha rasgando o ar
Pensamentos que apavoram a existência
Porém estimulam muito mais o pensar
Por um instante pensei estar louco
Mas para achar estar louco precisei pensar
Os loucos não sabem que são loucos
Assim sendo eu não poderia estar
Esses pensamentos me mantêm vivo
Eles emanam de todo lugar
Parecem ter vida própria
Mas precisam de alguém para se expressar!
Diz o Sábio que na antiguidade, em um povoado distante, as pessoas haviam se tornado frias, egoístas e pouco solidárias.
Reclamavam da frieza uns dos outros, mas não se permitiam mudar. Uma criança muito sensível, ao ver o que se passava, dirigiu-se aos céus e clamou uma ação do Divino, pedindo que lhe mandasse um sinal a fim de mudar o pensamento das pessoas do povoado, e após sua reflexão, adormeceu.
No dia seguinte, fora acordado pela sua família, pedindo que levantasse logo, pois algo muito estranho acontecia... Sua mãe lhe disse que o Divino lançara sua fúria sobre o povo, e que algo gélido, branco e intenso cobria as pastagens e deixava as pessoas com tanto frio a ponto de quase congelarem.
Vendo suas lavouras e animais sendo cobertos pela neve, as pessoas não tiveram escolha senão ajudar umas as outras para que pudessem salvar o máximo de animais e alimentos que conseguissem, e assim o fizeram. Porém, a noite chegou, e com ela, a neve mais e mais forte, tornava a situação calamitosa.
Vendo toda a situação e o frio a castigar a todos, o menino então sugeriu que em vez de cada família ficar em sua morada, poderiam todos ficar juntos, assim, o calor humano os ajudaria a suportar o frio, o que foi aceito por todos.
E Como em uma grande corrente, todos, em círculo, feito um caracol, se aninharam, e juntos, conseguiam suportar o frio da noite.
Antes do amanhecer, o menino, com sentimento de culpa, explicou seu pedido ao Chefe do povoado, e pediu perdão por submeter seu povo a tal sofrimento. Porém, foi abraçado pelo Líder, que com os olhos cheios de água, pediu perdão ao menino por deixar que a comunidade se torna-se um mau exemplo para crianças como ele. Se abraçaram bem forte e adormeceram.
E tamanha foi a surpresa de todos ao ver que, no dia seguinte, o sol brilhara majestosamente e o céu parecia mais azul do que nunca... A tormenta teve fim.
Com pulos de alegria, cânticos e abraços, o povoado festejou o “perdão Divino”, e logo recomeçaram suas atividades rotineiras.
No dia seguinte, logo após o amanhecer, o menino pediu ao Líder do povoado que reunisse a todos, pois durante a noite tivera um sonho, onde o Divino lhe revelara um comunicado...
Foi então que o menino, relatando seu sonho, disse que a tempestade que ocorrera não seria a única, e que todos os anos ela se repetiria... Falou mais, disse que quando os primeiros flocos gelados caíssem do céu, que servissem de alerta e reflexão sobre a união, a bondade e a solidariedade.
Finalizou o menino dizendo que a este fenômeno, chamar-se-ia Inverno, e que seria uma época para não se pensar no frio, mas no calor humano que todos possuem e podem compartilhar.
Distante dos teus abraços
sinto não estar sozinho;
faço das sombras os passos
às luzes do meu caminho!
O tempo está me ensinando
que a grandeza se comprova
na pequenez da luz quando
a imensidão é uma trova!
Ao som da noite uniforme
comigo a tristeza dança;
enquanto a esperança dorme
a saudade não descança!
Acendo o cigarro, deixo a fumaça escapar por entre os lábios e o olhar vaga distante pensando no vazio que você deixou, fazendo substituir-se por outros vícios, outros amores que nunca amei.
Veja agora, garoto, no que me tornei.
E não, a culpa não é sua, a culpa é minha, que não sou ninguém.
PASSOS SOLTOS
Que ninguém se culpe pelas minhas decisões
Por isso me mantenho distante de opiniões
Se eu errar,erro sozinha
Não que eu não me importe com as pessoas
Mas tem certos momentos na vida
Que caminhar sem ajuda se faz necessário
Não quero um dia me arrepender de não ter
Tentado do meu jeito
De não ter tido a coragem de acreditar em mim
No que eu quero,penso e espero!
Por isso,deixe-me ao menos tentar
Não me segure,não me impeça,não me
Julgue,não me critique.
DISTANTE
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Hoje distante de tudo
O sol procura meu rosto
Tentando achar um sorriso
Há muito tempo esquecido
Meu pensamento então voa
Ele é um pássaro triste
Cansado já sem força
Tentando encontrar um abrigo
Chora quando canta,
Voa para esquecer
Do passado sempre presente
Que insiste em atormentar
Voa, se perde no espaço
Tentando se encontrar
Soldado esquecido e sem guerra
Sem forças pra lutar