Carta de Amor Distante
Difícil de explicar
Eu estava desligada e distante, com uma vontade louca de dormir sem precisar acordar, tudo isso não foi por você. Na verdade tudo isso foi porque eu não sei administrar muito bem minha cabeça e meu coração.
Eu sei que nada é totalmente certo e muito menos errado, eu sei que o que eu estou passando muitas pessoas já passaram também, mas eu não queria ter aquele aperto no peito, eu não queria enxergar a vida sem sentido. Eu prefiro a euforia em sentir-me viva em me ver feliz, sem me importar com as quedas.
Eu parei de tentar controlar a vida, eu acho que a vida se impõe apesar das nossas forças, não há pensamento positivo que mude um destino traçado, não há sofisticação que me mantenha distante da minha sina, posso parecer incoerente e com ideias deformantes, mas nesse tempo todo de tristeza e reflexão foi assim que entendi que não somos fortes como rocha o tempo todo, nem somos areias de um castelo construído próximo ao mar sempre.
Na tristeza reconheci amigos, dei valor a amizades esquecidas, mesmo que eu me sentisse abandonada eu percebia quem estava junto de mim me amando de modo pessoal e intransferível.
Fiquei furiosa comigo mesma, por vezes não fui fiel aos sentimentos e afeições, achava-me ridícula e inaceitável, mas depois de reconheci os verdadeiros amigos, tudo mudou.
Perdi onze quilos em dois meses, minha vida estava errada, caída e eu precisava levantar a todo custo, eu precisava me reerguer só.
Aos poucos fui piorando, fiquei malcomportada, mandona e exigente. Meu companheiro quis passar um tempo na casa dos pais, ele não tinha horas de felicidade há muito tempo, coitado! Eu me rodeei de colegas que me ajudavam a despachar o estresse.
Um admirador falou comigo da depressão, falou que a doença é uma gravata amarrada no pescoço e que muitas vezes não temos poder sobre ela, eu só o ouvi porque simpatizava com ele, aos poucos fui entendendo como poderia buscar a cura, como poderia voltar a ser feliz.
Eu me aproximei mais ainda desse amigo/admirador, espantei a poeira externa, deixei minhas atitudes mais favorável, arranquei das costas as coisas que pesavam muito e entendi o mais importante: os pequenos detalhes, a beleza do dia, alguém com quem contar e então o pânico e o descontrole cessaram, a doença foi diagnosticada e tratada e eu defino a cura com uma única e certa palavra: AMIZADE.
tenores da solidão
marcam um campo tão distante da realidade,
entre o fio da angustia afronto cada momento,
sepulto minhas memorias
em loucuras que já busquei prazeres obscuros,
frutos de uma perdição sem limites, apenas o mais,
no silencio da noite me apreso e sonho em beija la,
suspiro por momento nu e cru tudo está no absurdo,
final de semana tudo pode ser uma mentira
pode ser doce cintilante com brilhantes,
ela está morta com overdose,
tudo valeu apena um momento de luxuria,
em que até os deuses foram testemunhas
de um crime sem perdão,
calado com os olhos perdidos nos céus
estamos a espera de mais um dia
do calor da alma perdida nas soma das entranhas
todo fruto pode ser proibido, come lo não é decisão
mas, sim o foi cometido pelo ato do pecado,
comer foi ato de trair a confiança, banimento foi ato de amor
estranhamente as dimensões do coração eterno...
desabrochou em ternura que caminha sobre os corações
o vazio o tomou anjos caíram por amor...
o silencio toma conta de tudo.
PERENEMENTE...
Quero esquecer um passado recente;
Quero lembrar de um passado distante;
Quero morrer de saudades do presente constante;
Quero viver na ilusão de um presente ausente;
Quero chorar no futuro com amor incessante;
Quero sorrir tranquila por um futuro exultante...
Quero sonhar acordada, sempre e crente;
Que meus pais, estão na paz, juntos, 'amantes'... Eternamente!
De olhos abertos um paraíso, com eles fechados longe do abismo, observando o horizonte distante da pra ver, notar tudo que nos cerca, ver até o que não se enxerga...
Onde posso soltar a imaginação, prender todo tipo de exatidão, esclarecer a luz que há na escuridão, explanar o que não tem explicação, confundir tudo que pareça ter razão!
Daqui posso sentir meu corpo fluir, ouvir o silencio rugir, tirar o peso dos pés ao colocá-los no chão e se não consigo tocar as nuvens com as mãos!? Levo ao menos na memória essa leve sensação.
De repente ao ver tudo me pego pensando em nada, minha mente estatiza, meus olhos extasiam, e ainda sem perceber me dou conta de que tudo que pensei foi apenas fruto de um momento de atenção que alcancei sem intenção, no vão da minha amplidão num ligeiro instante de desconcentração...
"A pílula da felicidade"
Em certo reino distante havia uma comunidade de pessoas que viviam muito felizes. Pois seus cientistas havia descoberto a pílula da felicidade.
Não se via se quer, naquela comunidade, alguém que vivesse triste. Em qualquer momento e em qualquer lugar a felicidade, ali, reinava soberanamente.
Seus cientistas esbanjavam orgulho pela tão nobre descoberta que legaram a seu povo.
Vez e outra, eram homenageadas em praça pública pelo grande feito que mudara significativamente a vida daquela pacata comunidade.
Tanto os hospitais e como também as delegacias permaneciam sempre vazias. Nem mais se lembravam do último boletim de ocorrência nesses setores.
Era visível o clima de felicidade naquela distante comunidade. Muitos de seus moradores a consideravam como o Jardim do Édem ou até mesmo como o Paraíso prometido.
Vozes de desespero ecoavam pelo corredor daquele discreto laboratório. Um senhor bonachão, de olhos esbugalhados, balbuciava frases desconexas como a querer denunciar grave acontecimento. De seus lábios trêmulos e arroxeados pode-se apanas ouvir:
-A...má...qui...na..que..brou!!
Nenhuma notícia poderia ser mais devastadora do que aquela revelada pelo apavorado cientista.
Fôra tentado todo tipo de conserto para arrumar a máquina. Porém, todo esforço tinha sido em vão.
O que os cientistas mais temiam já tinha ocorrido. A notícia do enguiço da máquina de produzir a pílula da felicidade já havia se espalhado feito praga por todo região.
Em pouco tempo o pânico tomara conta de seus habitantes. Filas enormes se formaram por todos estabelecimentos que vendiam a pílula.
Pessoas se estranhavam e chegavam a ponto de se esbofetear por um lugarzinho na fila.
Não faltou também os oportunistas de última hora, que diante daquele quadro de calamidade, aproveitavam para engorgar ainda mais os seus cofres.
O desespero pairava como imensa nuvem escura sobre toda a comunidade. A felicidade de antes, havia sido subistituída por uma malâcolia inexplicável.
Já não se via mais pelas ruas os faustos sorrisos e aquela estranha sensação de euforia. A apatia e o desleixo começavam a aparecer nos lares e praças, dando ao lugar um certo aspecto sombrio.
A pílula da felicidade havia sumido das prateleiras.
A comunidade definhava a olho nú.
-Vovô e o que aconteceu depois com o povo da comunidade?
-Viveram por muito tempo num clima de tristeza e de melâcolia. Mas disseram que um certo anjo, descido das alturas, baixou por aquelas bandas e começou a ensinar seus moradores a ser feliz sem precisar de pílula alguma. Mostrou-lhes que a felicidade já estava dentro do coração de cada um e que bastava apenas despertá-la. Com o tempo eles retomaram a vida e viveram felizes para sempre!
SONHOS DESFEITOS
Lembranças soltas no tempo
De um passado distante
São ideias áleas, saudosas
Voando para o presente.
Um pedaço de papel
Com um perfume no canto
Um lenço velho, amarelado
Que um dia secou nosso pranto.
Um raminho seco, amassado
No interior de um livro, esquecido
É recordação, outrora verde
De quem não devia ter partido.
Lembranças de um sorriso
Do beijo, ao entardecer
Afogados, todos vivem hoje
No negro lago do sofrer.
São sonhos desfeitos
A morte triste de um ideal
Feridas que sangram o adeus
De um mundo d’antes real.
Em um dia, não muito distante
Eu sei, não estarei mais aqui
A vida passou-se em instantes
Poucos deles realmente eu vivi
Mas guardei no meu coração
E levarei comigo, onde estiver
A lembrança dos meus amigos
trechos de uma oração
E o nome de uma mulher
Desta vida que passou voando
deixo ao Mundo alguns poemas
Singelas lembranças
E, talvez, alguém pense em mim
de vez em quando
Amanhece mais um dia
A luz distante desvia a atenção
de meu amigo solitário
Pois prenuncia o nascer de um lindo dia
A tristeza no coração desse homem
Que muitos pensam ser de lata
Faz pensar em lembranças que o consomem
Sentindo-se perto do fim
Fica na duvida
Se ele simplesmente não se mata
Ou se cuida do jardim
Afinal,
Talvez chova hoje à tarde
Melhor não pensar nas dores
Se eu me infligir este mal
Quem é que vai cuidar das flores?
mesmo no meu canto sentado e sozinho mas não tão só.
longe de todos mas não tao distante,
com o silencio presente e um acalanto contante,
me aprendo em um canto que tudo vejo e velejo com intenso carinho e afinidade, revendo amigos dos quais já teve o prazer de conviver em poucos momentos lado alado mesmo que criança, e outro que nunca esteve perto,mas com amor e devoção a uma só paixão de que todos somos irmãos ,,eu agradeço sempre obrigado por sua atenção....
Num passado distante.
Sonhos de um menino foram concretizados.
Lagrimas derrubadas pois o mundo conheceu dois seres que se amavam.
Tudo era festa, o menino se achava homem e calor não lhe faltava.
A felicidade para aquele menino era constante e intensa, afinal ele descobriu o amor, descobriu uma bela mulher e grandes amigos.
O tempo passou e a vida era uma grande poesia e mesmo tendo pouco o tal menino era dono de muito.
Mas por um descuido do destino e por vontade do próprio Deus tiraram do menino o motivo e a verdade de sua felicidade.
E sem felicidade, durante um dia ensolarado ele tinha frio, e a noite gelada era simplesmente mais um convite para que continuasse a ter uma vida vazia.
E tendo a noite como companheira, a lua igual a um espelho, ele aproveitou de muitas estrelas esquecendo o que de fato é beleza.
Sendo a noite dona de varias estrelas o menino se cansou, parou e decidiu simplesmente em ficar com a que ele achava mais brilhante.
Mas reza a lenda que todas as estrelas um dia se tornaram fragmentos lançados a um caminho distante, o menino novamente ficou só.
E a solidão surrou o menino, a tristeza se apossou de sua alma.
O desejo de parar ao caminho era constante.
E quando o menino decidiu se despedir do sol e com um brado culpar a noite, chega um vento arrancando o que de mal existia e anunciando entre brumas que existia bem lá longe uma estrela que ainda espera que o menino se torne homem e faça dela a mulher mais feliz do mundo......
Você !
Esta perto próximo distante,
De mim suspiro arranca,
Meu corpo vira uma simples balança,
Mexe requebra mas , sempre com esperança.
Quero você,
Ter conhecer,
Viajar dentro do seu ser,
Sem medo preconceito isto acontecer,
Pensar em ti é com um novo amanhecer.
Sentir seu corpo ardente,
Queimando desejadamente,
Da boca aos pé inteiramente,
Fazendo nós perdido deliberadamente.
Você , vem vem
Por que é mais fácil socorrer o coletivo, desconhecido e muitas vezes distante que socorrer o individual, conhecido e bem próximo de quem lhe pode prestar socorro?
Para o coletivo, as pessoas não medem esforço. Contas bancárias, abertas não se sabe por quem, começam a receber uma quantidade imensa de depósitos como donativos. Já o individual, por todo esforço que faz na rua, pede, implora, e, no mais das vezes recebe a indiferença como ajuda. O homem comum parece imitar o político que em suas ações visam o "povo", "a massa" e não o homem isolado e deste, desconhecem por completo seu modo de viver.
Repetir
Autor:LCF
1
Nervos de repetir;
Momentos de um passado distante;
Que já deveriam estar esquecidos e ultrapassados;
Mas que voltaram para tentar um ou outro ato amargurante;
E levar a gente a fazer qualquer coisa de errante.
2
Ansiedade de repetir;
Ilustres e merecidas celebrações;
Uma só vez não basta;
Para conquistar tais interiores furacões;
E alegrar ofegantes corações.
3
É melhor repetir;
Aquilo que nos seja próspero;
Do que iniciar;
Algo rude e áspero;
E ter de lutar com um mal severo.
Humanidade
Autor: LCF
1
Uma explosão de sentimentos.
Um olhar distante, amargo e inconsciente.
Uma máquina que trabalha a mil à hora.
Um filme sem nenhuma repetição.
Uma mão repleta de ações do passado.
Um coração entre a vida e a morte.
Um animal que foge do seu predador.
Um relógio que para, por vezes.
Uma flor pronta a desabrochar.
Uma casa abandonada, um sítio esquecido.
Uma combinação poderosa entre o gelo e fogo.
Uma roupa velha, um trapo inútil.
Uma alma que vagueia pelo mundo.
2
É o que somos.
Isto é a Humanidade!
" Vou passar um tempo longe dessas desilusões da vida, silenciar meu pobre coração, distante e esquecido não se é lembrado, desafio sua preocupação, se farei falta sabereis que sou importante, se tudo não passou de sonho, esquecerei e vida que segue, mas as cicatrizes essas jamais sumirão, a alma ferida, as lembranças borradas de ilusões passadas sobreviverão.
César Ribeiro
"Eu já fui mais sociável, mas hoje quanto mais distante eu fico das pessoas, melhor eu me sinto. (y)
Melhor porque me sinto mais vivo.
Melhor porque não tenho nada a me preocupar.
Melhor porque me sinto mais eu.
E se for assim, sempre estarei longe de tudo, assim tudo que não é de agrado, ficará longe de mim também."
Não me fale de felicidade
não conheço tal cidade
isso é uma província tão distante...
uma via inviável
tenho alguns sorrisos em molduras
alguns retratos em estantes
prateleiras de aglomerados
não sustentam o sentimento
assim por tanto tempo
não me fale tão suave de ternura,
essa rua deserta e escura
só me traz espanto...
não me faça sonhar ou ter pesadelos...
FADIGA
Nas curvas do meu destino
Quis fazer o meu caminho
Bem distante da circunstância
Havia a pedra, a distância
Entre nós a dor, o amor...
Queria tê-lo no momento
Mas meu lamento
Em prantos se tornou
Quando gritei teu nome
E o vento levou
Não vi seu rosto
Oh! Que desgosto
Essa terra santa
Bem que poderia iluminar essa hora
Nada corre, só fadiga
Fadiga por fome de querer
Estar, sonhar com você
Longe surge o prazer
Ah! Que bom seria
Se essas horas marcassem o dia
E o sol desse boa noite
Tu em minha cama dormisse
Assim essa distância não seria.
SER CRIANÇA
Ah! Como é bom ser criança
Livre para o mundo
Sentindo melhor a vida
Distante das dores
Cabeça a mil
Brincar de bonecas
Fazer comidinha
Esquecer de tudo
Soltar papagaios
Um futebol de campo
Um jogo de bola de gude
Que delícia brincar de casinha
Imitar a mamãe
Ah! Como é bom ser criança
Correr livremente pelo campo
Sem saber o perigo
Nos deliciarmos com sorvetes, balas, doces enfim
O carinho no parque
O carrossel, o castelo da bruxa
Quantos sonhos
As praias, as ondas do mar
Ah! Como é bom brincar
Estou distante de mim agora
Nesse espaço que me subtrai
Sinto que parte de mim se vai
e outra teima em ficar
É um quase choro e um quase sofrer
Nos dias nublados de lembranças
Imersa num imenso vazio
Fico misturada às promessas feitas em vão
na tentativa de esquecer
e de não sentir o que sinto
É tão profundo, tão absoluto, tão sempre o mesmo
que agora começo a desistir
Fiquei perdida no tempo e nas lembranças
Nada disso passou, nada mudou
Sou eu e o meu amor ainda e sempre aqui