Carta a uma Senhora

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Senhora menina e suas cascas.
Que bela jovem era aquela. Tinha nela alguma poesia, uma filosofia qualquer. Não me parecia ter lido, assim tantos livros, mas parecia saber de algo, algo que talvez não tivesse aprendido, algo que talvez tivesse percebido. Ela tinha uma maneira peculiar de olhar, uma maneira peculiar de se movimentar. Seu movimento era em direção ao outro, ela se olhava no espelho do outro constantemente. Mas o que será que havia de irreal no encanto que ela causava? Será que por intuição ela sabia o melhor ângulo para cada espelho? Será que ela se contorcia para ficar na melhor pose? E o pior, sim, eu suspeitava do pior... Todo aquele malabarismo machucava os músculos da senhora. Ela em algum lugar ainda não havia percebido, que naturalmente já era linda. Que não era necessária nenhuma pose extraordinária para enfeitiçar o espelho. Não, não aquela menina. Ela era magia nas lentes fotográficas, e parecia ainda melhor nas lentes que captam movimento, sim, ela era movimento.
Até que um dia, a menina decidiu que não queria mais ferir seus músculos para agradar espelhos, ela enfim descobriu que a única pessoa que vê o reflexo é ela mesma. Sim, ela descobriu que poderia ter mil espelhos, poderia fazer mil poses, mas só veria a ela mesma, e só ela, só ela a veria. Já que o outro, também veria a si próprio no reflexo dela.
Houve um dia em que a menina se apaixonou por ela mesma através de um espelho, um espelho que a fazia se movimentar. Mas havia uma certa pintura naquele espelho, uma pintura estranha que a impedia de ver alguns detalhes.
Aquele espelho de fato não era um espelho normal. Tinha qual quer coisa nos seus olhos que não se faziam entender, tinha uma filosofia em movimento de contradição, de ebulição ou seria, de implosão? Às vezes era invisível, às vezes a tornava linda. Mas isso de se perder cansa e fascina, fascina e cansa. Era muita contradição, eram mentiras sinceras, logo ela que dizia se interessar por mentiras sinceras. Aquele espelho pelo menos teve valia, na sua loucura de pólos desconexos, deu a mão para e menina e ajudou a descobrir seu nada.
A menina começou a arrancar cascas, aquele espelho exigia muita energia, fazia bem, fazia mal. Estava sempre em eminência de partida, partida que não se concretizava. Aquele espelho era expectativa, era promessa. A menina passou a querer concretude, a menina não queria mais uma promessa, ela queria um presente. Mas o presente do espelho era como seus olhos, hora intenso, hora distantes. O espelho amava o reflexo de si nela, porém as vezes se assustava. Ela num dado momento se assustou também. Havia alguma coisa de errado na pintura daquele espelho. A pintura mudava de cor. A menina resolveu então que quem iria partir era ela. E partiu. Ela partiu o espelho também. Que hoje em fragmentos reflete outras coisas. Ela também reflete outros, também se fragmentou e se descascou ainda mais.
Talvez ela nem lembre mais, talvez sim. Um dia talvez foi a última coisa que ela disse se olhando no espelho. Um dia talvez ela se torne amiga do reflexo que enxerga naquele espelho, agora ainda é confuso demais.
Um dia... O espelho que hoje reflete outros amores, outras filosofias, guarda a lembrança do reflexo da menina, sem contorcionismos. Ele não guarda seus movimentos em fotos e até mesmo os retratos que o espelho tem dela, são fragmentarias, misturadas. O espelho já sabia em algum lugar. O espelho misturará a menina com o ambiente. Ele queria, ela também. Ela nada, ele nada, ela tudo. Amizade.

Inserida por tayanadantas

Senhora do meu destino
Da beleza pura criou um filho
Nada melhor que sentir seu abraço
Mas errado que eu esteja ela consegue manter um laço.
A beleza divina de qualquer mulher, nada chaga, mas perto do que ela é.
O conforto que me da ninguém nunca dará.
Vem dela o amor que nunca vai acaba.
Nada e pra sempre, mas nunca espero seu fim, antes eu morra.
Do que não ver a senhora aqui.
(Mãe te amo, mas que a senhora imagina)

Inserida por Yvis

A senhora de Shalott

Lá ela tece noite e dia
Uma teia mágica de cores vistosas.
Ela ouviu um sussurro dizendo:
Uma maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar com desprezo para Camelot.
Ela não sabe qual é a maldição,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado ela tem,
A senhora de Shalott

E movendo-se através de um espelho
Que pende diante dela o ano todo,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada próxima
Que desce sinuosa até Camelot

Mas em sua teia ela ainda se deleita
Em tecer as visões mágicas do espelho,
Pois frequentemente, nas noites silenciosas,
Um funeral, com plumas e luzes
E música, dirigia-se a Camelot;
Ou quando a lua brilhava no céu
Surgiam dois jovens amantes recém-casados.
“Eu estou cansada de sombras”, disse
A senhora de Shalott.
***
E descendo o vasto e turvo rio
Como um bravo vidente em transe,
Ao ver toda a sua infelicidade
Com um olhar opaco,
Ela contemplou Camelot.
E ao final do dia
Ela soltou a âncora e se deitou;
A correnteza carregou-a para bem longe,
A senhora de Shalott.

- “The Lady of Shalott”, de Alfred, Lord Tennyson

Inserida por Cliqueiroz

Círculo de amor (ou a corrente do bem)

Uma senhora estava estacionada no acostamento de uma rodovia, quando ela viu um homem que se aproximava.
Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
- "Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar".
E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia: "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar com você".
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
"Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan".

Pense nisso, e ..... não feche esse círculo!

Inserida por bonjovi26

Nhá Bába


A querida Nhá Bába, era uma senhora magra e alta, negra e beirando uns 100 anos.


Era minha vizinha no Parque Edu Chaves, uma das vilas do folclórico bairro do Jaçanã, bem na divisa de Guarulhos, aqui em São Paulo.


Quando criança, o bairro era uma fazenda que vinha se apovoando. Tinha gado, mato, riachos, muitas árvores e um crescente número de pessoas novas que vinham na oportunidade de adquirir seus terrenos e construir suas casas.


Era o início dos anos 60, pois o Presidente Kennedy ainda não havia sido assassinado.


A Avenida principal, onde eu nasci, era a única que recebera por aqueles dias um calçamento de paralelepípedos.


Eu morava em uma casa em uma das esquinas da Avenida principal, a qual ainda é nossa, da família.


Nhá Bába.


Vejam bem: em 62 eu tinha 6 anos e a Nhá Bába quase 100.


Voltando a ela, era muito bonita considerando a idade que tinha.


Magra e alta, perto de 1,80m, vestia-se sempre com vestidos longos, alvos e soltos.


Jamais a ví sem um turbante.


No bairro, os terrenos eram todos grandes, quase todos com no mínimo 50 mts de fundo e com a testada não inferior a 10 mts.


A casa da Nhá Bába era de madeira, como aquelas que vemos ainda em Curitiba ou nas cidades do Mato Grosso do Sul; bonitas e bucólicas.


Nhá Bába sentava-se sempre no terreiro, debaixo de uma Palmeira centenária e de bom papo, conversava todas e todas as tardes com a vizinhança.


Falava dos seus pais, das suas lembranças em Minas, da fazenda onde nasceu e cresceu, dos irmãos sumidos, dos filhos mortos. Falava da imensa alegria por estar morando em São Paulo.


Era uma figura impar.


Fumava um cachimbo de barro e benzia a criançada com tosse comprida, íngua e quebranto.


Muito plácida, parecia ser a conselheira das jovens mães, pois na época minha mãe não tinha mais que trinta anos, considerando-se os oitenta e um que ela tem hoje.


Naquele terreiro da casa da Nhá Bába, tinha galinha, muito passarinho e um aconchego de casa de vozinha.


Nem cerca tinha a casa da Nhá Bába.


Sei que morar lá e perto da casa da Nhá Bába marcou muito a vida das pessoas.


Eram anos dourados. Quando chovia tinhamos no ar aquele cheirinho de mato molhado; escutávamos nos riachos que eram límpidos o canto da saracura.


Não havia maldade. Todos, desde os mais idosos, como os mais novos tinha espírito de criança.


As tardes eram mais coloridas e as familias mais unidas.


Os vizinhos, como a Nhá Bába, eram parte das nossas familias. Todos se cotizavam por alguém doente, por ajudar um amigo.


Fazia-se bolo e mandava-se sempre um pedaço à casa do vizinho.


Foi da casa da Nha Bába que tive o primeiro contato com a Festa de Reis. Muitos de seus parentes, outros velhos negros do bairro, cultivavam o folclore já praticamente desaparecido da cidade.


Rezava-se a novena em um santuário na Casa da Nhá Bába, com praticamente todas as mães do bairro.


Nhá Bába transmitia tanta dignidade que jamais poderei esquecer daquela figura maravilhosa, uma rainha negra que tive a oportunidade de conhecer.

Inserida por ROBERTOVAZ

Afinal, quem é esta senhora ?
Ou seria uma jovem ?
Sei que é muito procurada.
Por todas as partes é desejada.
Deve ser bonita.
Dizem que ela mora com a Simplicidade.
Qual será sua idade ?
Será que a encontro algum dia ? Em qual cidade ?
Ela é parente da Verdade e não usa maquiagem.
Que bobagem... Um dia ela aparece!

Inserida por maryanecristina

MÃE

Posso me lembrar de cada detalhe da última semana da senhora aqui com a gente.
Eu passando por crises absurdas , sem eira sem apoio , sofrendo , mas tentando manter as regras.
Tudo que sei , aprendi com essa mulher , mas não segui tuas crenças , eu não aceitei viver uma vida familia , só por viver. Se por um lado eu a decepcionei , me desculpa mas eu não nasci de uma guerreira pra ser derrotada por uma vida medíocre ...eu quero mais , eu posso , e querer é poder.
Não estou na metade de onde quero chegar , mas já tirei as correntes que me prendiam , já restaurei a fé que me move e aprendi a perdoar os que me magoaram e também a aceitar o que eu não posso mudar , aprendi a não absorver o que me faz mal , sou uma rocha , gosto de ser forte , me parecer forte e ter razão , não aceito que me ditam regras , sou livre nasci só , ando só e morrerei só .Vivo intensamente cada dia como se fosse o último. Jamais me prenderei por medo de uma velhice solitária.
Os degraus que avancei foi pra me mostrar que sou capaz.Hoje olho no horizonte vejo o sol despontando me dizendo que a tempestade passou , mas que eu não me iluda , porque ela volta a qualquer momento.

Inserida por roselennon

É.!
É uma pena, já dizia a senhora da janela amarela, quando o fim é, do jeito que foi, o futuro nunca será dos melhores, porque a melhor parte foi deixada pra trás.
É o tipo de coisa que você não pode voltar pra pegar.
É o tipo de coisa que não volta.
Acontece uma vez na vida, e se você deixa escapar...entende?
Escapou, não tem nada que pode ser feito, você perdeu, não segurou direito.

B.

Inserida por TainaraBullara

Senhora Liberdade

Jorge Vercillo

Eu fui condenado
Sem merecimento
Por um sentimento
Por uma paixão
Violenta emoção
Pois amar foi meu delito
Mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim
Senhora Liberdade, abre as asas sobre mim

Abre as asas sobre mim
Oh, Senhora Liberdade
Eu fui condenado
Sem merecimento
Por um sentimento
Por uma paixão
Violenta emoção
Pois amar foi meu delito
Mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim
Senhora Liberdade, abre as asas sobre mim
Abre as asas sobre mim

Inserida por Epena

Um dia uma sábia senhora me disse...
Cuidei de você até agora, daqui pra frente soltarei da sua mão,mas um favor eu te peço!
Não olhe para trás!
E um conselho eu te dou!
Você irá encontrar pelo seu caminho muitas armadilhas,mas lembre-se quem te trouxe até aqui sempre ouviu a voz do coração!!!


...Saudade mãezinha!!!
Sei que os meus sonhos são reais...te esperarei sempre neles...

Inserida por sollima

Um jovem cético disse a uma senhora idosa:

- Antes eu cria em Deus, mas agora, desde que estudei filosofia e matemática, estou convencido de que Deus não passa de uma palavra vazia.
- Bem - disse a senhora -, é verdade que eu não aprendi essas coisas, mas, como você aprendeu, pode me dizer de onde veio este ovo?
- Naturalmente, de uma galinha. - foi a resposta
- E de onde veio a galinha?
- De um ovo, naturalmente.

A seguir, indagou a senhora:

- Permita-me perguntar: o que veio primeiro, a galinha ou o ovo?
- A galinha, por certo. - respondeu o jovem.
- Ah, então a galinha existia antes do ovo?
- Ah, não, deveria dizer que o ovo veio primeiro.
- Então, suponho que você quer dizer que o ovo existia antes da galinha

O moço vacilou:

- Bem, veja bem, minha senhora, isto é…bem…naturalmente, a galinha veio primeiro.
- Muito bem - disse ela -, quem criou a primeira galinha de onde vieram todos os sucessivos ovos e galinhas?
- Que é que a senhora quer dizer com isso? - perguntou ele
- Quero dizer simplesmente que aquele que criou o primeiro ovo ou a primeira galinha é aquele que criou o mundo(…) Sem Deus, você não pode explicar sequer a existência de um ovo ou de uma galinha, e ainda quer que eu creia que você pode explicar a existência do mundo inteiro sem Deus?!

Inserida por Poliana16

Nossa Senhora Aparecida...

Veste o manto azul,
Procuro uma senhora,
De norte ao nosso sul,
Ela foi-se pelo agora.

Dizer para este filho:
Deus te abençoe pela lua nova,
Seja o teu próprio trilho,
O coração que se renova.

A chama entendeu a compaixão,
Nossa Senhora Aparecida,
Minha mãe tão querida.

Com seu manto do coração,
Deu-me aconchego e guarida,
Minha proteção de amor e vida.

Inserida por AndersonCDO

Minha Mãe, Mãe Bárbara

Mais que Senhora linda,
Senhora negra, Senhora da bondade.
Quanto amor vós tens por tua Comunidade
Senhora que recebeu de Deus o dom de humanidade.

Filha de Oxalá, paz tens e nos trazes,
Calor da Mãe Iansã que nos aquece com equidade
Filha do Tempo, senhora da mudança, que muda nossos pensamentos,
Senhora de palavras fortes e eficazes.

Senhora do olhar de Xangô,
Senhora do N´kise Lembá,
Senhora minha Senhora,
Senhora do caminho de Obatalá;

Senhora que recebeu o Adjà,
Mãe do meu Kanzuá,
Senhora filha de Caxuté,
Senhora da Língua Bantu,
Senhora da Língua Yorubá;

Senhora minha honradez,
Senhora que ao mundo meus avós geraram felicidade,
Senhora que sabe que vos amo,
Senhora responsável por minha honestidade;

Senhora de asè
Sacerdotisa Afro, Mãe do abà,
Mãe Bárbara do Terreiro Caxuté,
Mameet´u dyá N´kise Kafurengá.


Glossário

Oxalá: Orixá do manto da Paz;
Iansã: Senhora das Tempestades, dos trovões, dos raios;
Tempo: kitembu, Divindade do povos africanos bantu;
Xangô:Orixá da Justiça;
N´kise: caminhos, força da natureza, dinvindade bantu como os Orixás dos Yorubás;
Lembá: Dinvindade bantu, assimilado com Oxalá;
Obatalá: senhor dos caminhos;
Adjà: instrumento de percusão de posse do (a) Sacerdote (isa) Afro;
Kanzuá: palavra bantu que significa casa, lugar de culto as divindades;
Caxuté: Terreiro de Candomblé da nação Angola bantu;
Yorubá: Idioma falado pelos nigerianos;
Asè (axé): força sagrada da natureza;
Abà: amor;
Mameet´u dyá Nkise: título de uma sacerdotisa afro nos candomblés angola bantu;
Kafurêngá: nome religioso de Maria Balbina dos Santos, Mãe Bárbara do Terreiro Caxuté.

Inserida por heraclitobarbosa

Sou feita de gostosura!
Sou absoluta e senhora de mim!
Não aceito críticas,
conceitos tolos,
ou qualquer outra coisa assim!

Não nasci para ser rotulada,
muito menos pra agradar!
Não to nem ai pra quem fizer cara feia
ou querer me questionar!

Fora das medidas
estão as pessoas mesquinhas
que nasceram pra criticar!
Eu vou vivendo minha vida
e nada vai me derrubar!

Sou gordinha sim...
Aprendi a conviver bem com isso.
Afinal, não tenho pacto com a magreza
e com a fome, nenhum compromisso!

Além do mais,
minha auto-estima vai além da balança!
Meu poder de sedução, não está no meu peso,
mas na minha confiança!

E se querem saber,
quem me julga é quem se incomoda comigo!
Ocupa-se de seu tempo a criticar-me
a cuidar do próprio umbigo!

Me amo da cabeça aos pés!
É inevitável que eu cause rebuliço!
E se acaso morrer de amores por mim,
não foi por falta de aviso!

(Dedicado a todos as gordinhas que se amam)

Inserida por MellGlitter

"CONVERSANDO COM A FELICIDADE..."

"Eu, à felicidade:
Nobre senhora, possuo as tintas e os pincéis... só me resta a chegada da tela.

Ela, a mim:
Seja paciente, querida, tudo tem seu tempo. Nenhuma espera é em vão e nenhuma 'arte' deixará de ser contemplada... Em breve, ao abrir os olhos, verá que o céu possui mais cores do que o azul que hoje enxerga"

Inserida por lavinialins

Nossa Senhora de Lourdes

N ossa mãe imaculada,
O lhai por nós,
S antíssima e amada,
S enhora da salvação,
A bençoai-nos,

S enhora mãe divina,
E ncanto consagrado,
N ossa santíssima mãe,
H oje eu te peço,
O lhai por nós
R efúgio dos pecadores,
A limento da minha alma,

D errame sobre nós sua proteção,
E ncantadora rainha,

L ivrai-nos de todo mal,
O lhai por nós,
U sai-nos e defendei-nos.
R ainha querida,
D ai-me força de viver,
E sperança de vencer,
S enhora dos milagres.

Inserida por AnnaJuliaDannala

Ninguém é dona dos meus pensamentos, não sirvo à senhora que pensa que sou do seu próprio domínio;
Reconheço os meus talentos quando se aproximam apenas com intuito de subtraírem algo de meu poder ou que achem que importo em questão;
Não me vejo preso a nenhum tipo de promessa na qual não possa cumprir e sim livre para propagar meus pensamentos e mostrar meus ideais com certas verdades;
Vejo tudo que se retrata com algum resistir de um coração que não se entrega nem retrocede em nenhum momento;
Tudo passará nada dura para sempre hoje há lagrimas, amanhã um sorriso brotará;

Inserida por JULIOAUKAY

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda e tão elegante que todo dia às 8 da manhã ela já está toda vestida, bem-penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.


E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente e não havia outra solução.


Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.


Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho:


– Ah, eu adoro essas cortinas...


– Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...


– Isto não tem nada a ver – ela respondeu. Felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.


– Simples assim?


– Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo “treino” pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.


Calmamente ela continuou:


– Cada dia é um presente e, enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua conta de lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Inserida por brendoboaro

NOSSA SENHORA DA GUIA

Nas buscas de toda hora
de um bálsamo que alivia
encontro força que me ancora
em Nossa Senhora da Guia.

Insatisfeito ou inseguro,
perdido na noite fria,
eis-me livre do monturo
com Nossa Senhora da Guia.

Em prantos de amargura,
afogado em agonia,
chega-me a doce ventura
em Nossa Senhora da Guia.

Em direção equivocada,
envolvido em vã folia,
achei-me em nova estrada
com Nossa Senhora da Guia.

Desamparado, sozinho
toda noite, todo dia,
encontrei em meu caminho
Nossa Senhora da Guia.

Pleno de fome e de sede,
sem ter o que me alivia,
dirijo-me à amizade
de Nossa Senhora da Guia.

Inserida por carlosfernandes1962

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO


Oh Lírio Santificado,
convosco está o Senhor!
Deste Ventre Imaculado
nascerá O Sol do Amor.

Alegrai-vos, Graça Plena,
por toda vida fiel!
Escutai-me, serena:
sou de Deus, sou Gabriel.

Virginíssima Maria,
no solo de Nazaré!
Não tenhais medo: confia.
A Luz reinará na fé.

Sou de Deus o enviado
para honrar-Vos, Bendita.
em Vós, O Bem aguardado
vencerá a maldade aflita.

Bendito seja este Fruto
gerador de toda Luz:
poreis nEle o nome augusto
de santíssimo Jesus.

Sobre Vós dos Céus Rainha
descerá o Espírito Santo:
toda ventura caminha
ao seu louvor sacrossanto.

Por mais um pouco, descansa.
Cessa a noite, vem o dia:
toda glória da esperança
palpita em vós, ó Maria.

com a pleníssima aurora
da divina anunciação,
sois Santíssima Senhora -
Senhora da Conceição.

Inserida por carlosfernandes1962