Carne
Todos os dias, os demônios nos apresenta algo que a nossa carne quer, essas são as famosas bandejas bem decoradas e suculentas que faz com que o homem ou a mulher muitas das vezes se tremem, dizendo "faço ou não faço", "vou ou não vou". Tome posse da força da graça de Deus, e diga: demônios!! Minha carne!! eu te repreendo no poder e na autoridade do nome de Jesus Cristo, e digo, que Deus será glorificado através da minha vida! Isso é viver o evangelho! Isso é renúncia! Isso também é dominar as nossas vontades que não agradam a Deus.
"Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Entretanto, se assim não fizeres, sabe que o pecado espreita à tua porta e deseja destruir-te; cabe a ti vencê-lo!”
(Gênesis 4, 7)
Há o perigo de que, havendo começado no Espírito, retornemos à carne. Este é o grande tema da Epístola aos Gálatas, resumindo nas palavras, "Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?" (Gálatas 3:3) O apóstolo estava escrevendo a crentes autênticos, e é uma das "ciladas do diabo" com relação ao crente. É o perigo de que, tendo começado pela visão clara de que a justificação é somente pela fé, e de que tudo na vida cristã é pela fé, você pode, inconscientemente, começar a escorregar para trás, voltando a confiar nas suas obras, de uma forma ou de outra. É uma tentação muito sutil e astuta. Até Pedro chegou a sucombir sob ela como resultado do temor que teve dos irmãos que tinham vindo de Jerusalém e, em Antioquia, o apóstolo Paulo teve que lhe resistir "na cara", como ele no-lo recorda no capítulo dois, versículo 11 de Gálatas. É o perigo de retroceder de uma posição correta. Havendo visto, na ocasião da sua conversão, que a salvação vem inteiramente pela fé e confiança no Senhor, logo você começa a confiar em suas obras e atividades, naquilo que você é, em seu próprio entendimento; e nesse ponto você introduz estes aspectos fatais. Qualquer tipo de acréscimo é sempre e inevitavelmente um erro. No caso dos Gálatas foi a circuncisão, por causa do ensino dos judaizantes. Mas, surja como surgir a tentação para que retrocedamos, é essencial lembrar que não podemos aperfeiçoar a obra da graça ao nível da carne; tudo deve ser feito ao nível do Espírito, e sempre pela fé. Em última instância, tudo é pela fé e baseado na fé, e não devemos recuar dessa verdade fundamental.(...) Faça tudo que puder, obtenha todo o conhecimento que puder, trabalhe quanto puder, porém nunca ponha a sua confiança nessas coisas. Temos que confiar única e completamente em Cristo.
O mistério de nós, unidos na carne... vivemos um no outro, mesmo que apenas em espírito, alimentado pela carne, sangue e alma. O ato do amor que perpetua a eternidade, traz a promessa de ser... sempre!
"Não podemos dar lugar nenhum a carne. Mesmo quando estivermos conversando com outros, devemos permanecer vigilantes, para que ela, valendo-se de nossas palavras, não se habilite a realizar sua obra. Se aquilo que vamos dizer não vem do Espírito Santo, é melhor ficarmos calados, ainda que contrariando nosso desejo. O mesmo se aplica às nossas obras".
" Está havendo uma desordem aqui....
um certo tipo de sequestro pragmático....
a minha carne apenas está andando por ai...
A minha cabeça está doendo e já passa das 4 da manhã...minhas pálpebras pesam...pedem repouso...mas minha mente não deixa.....como se quisesse causar uma falência múltipla e repentina.....e isso tudo é porque no fundo a minha mente também pesa e está cansada...porque no fundo talvez, não queira acreditar que está chegando no limite da sua doença...porque no fundo talvez esteja cansada de apanhar...porque na real é difícil estar limitada apenas num único "eu"...e ter que viver no sempre utópico desejo do "como eu queria que entrasse nos meus pensamentos" para poder enxergar cada verdade não acreditada...cada justificativa que foi mal interpretada....cada noite mal dormida devida a incompreensão.....cada sentimento de desejo e/ou sensação de morte com perca inumerada de vezes dentro de uma vida só...."
O mundo é um oceano
Minha carne é um furacão
Minha vida é um barquinho
Buscando direção!
Descansa em minha alma
E acalma a tempestade que
Agita o meu coração!
💜🐺💜
O jantar está pronto
Meu lobo está
Na forma humana
Vinho, carne assada
Aprendeu a gostar
O perfume das flores
A lareira soltando
Faiscas
A brasa ardendo
Preciso contar
Estou ansiosa
Sei que ele vai
Amar
Mas como será
Ele chega cheirando
A loção
Madeira adocicada
Cabelos longos molhados
Olhos brilhantes
Não resisto
Corro para seus braços e abraços
O tapete é macio e convidativo
Nesse jogo ambos ganhamos
É perfeito
Amor preciso te dizer algo
Que vai mudar nossas vidas
Ele me olha assustado
Você não vai voltar comigo
Para a floresta
Que sofrimento vejo no seu olhar
Dá pena
Não amor, não é isso
É que nossa família
Vai aumentar
Coloco sua mão
Na minha barriga
Novamente fixo
O olhar nos seus olhos
E digo
Estou grávida
Um abraço louco
Um uivo ensurdecedor
Lobo novamente
Sai em disparada
Rumo a floresta
Cantar seu canto
Avisando a família
Da novidade
Passou horas
Aluando
Voltou feliz
Me beija e abraça
Sim nossa família
Está aumentando
Obrigada
Meu amor
Como a água do mar lava a areia,
eu quisera ser lavado do tempo em que minha carne é prisioneira.
Como a água leva tudo nas quedas da cachoeira,
quisera lavar os pensamentos que para o mal me norteiam.
Escorrer de mim o que não me faz bem.
Esgotar assim o que me detém, mudar o fim e partir.
Limpo e leve, seguir atrás do que há além.
É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada susceptível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis.
Senhor do teu ser, senhor da tua alma...
Dono da tua carne, dono do teu íntimo, sacana e mais profano desejo...
"Aliás, fácil é dizer 'não' a pedidos. Difícil é dizê-lo aos destemperos robustos da carne e do vício, pois paixão e doença são, no justo juízo, exata mesma coisa"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
Poema
E era tudo
Era a carne
Era a pele e era o toque
Era o cheiro e o gosto
Era a paixão e o cuidado
E era tudo
Era tudo, mas não era a alma
E sem a alma, a carne apodreceu
A pele enrijeceu
O cheiro perdeu o odor
E o gosto o tal sabor
A paixão ficou sem palpitação
E o cuidado perdeu o afago
Porque era tudo, mas não era amor.