Carne
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
"A concupiscência da carne é como uma fera faminta que devora a alma, até que encontremos o equilíbrio entre nossos desejos e nossa essência mais profunda."
"A concupiscência da carne é a sombra que obscurece a luz da alma, mas quando enfrentamos essa escuridão, encontramos nossa verdadeira essência."
O primeiro dia foi de miséria,
os demais também.
Não fosse a carne do porco,
a fome seria total.
E, depois, um tiro certeiro
quebrou a asa de uma ave.
(Uma das asas ainda batia)
Desiquilibrada, caiu.
Com apetite voraz,
segurou-a pelo bico,
enquanto abria o pescoço.
O ar encheu-se de sangue.
Barriga vazia.
(Abatida, consumida)
Por tempos, salvou seu corpo,
mas a alma,
miserável,
morria, dia após dia.
Nunca permita que seu caráter manchado pela tinta negra de satisfazer os anseios da carne, da cobiça contínua de ter, possuir, desfrutar, sen nunca ser alguém digno, íntegro, temente, mas permita que seu maior anseio seja sempre satisfeito em conhecer a Cristo, desfrutar da Sua presença, manter comunhão com o Senhor, hoje, amanhã e sempre.
O céu, o inferno e uma história
Antigamente
Éramos unha e carne;
Bebíamos tudo do mesmo copo,
Suores, lágrimas e um afável vinho;
Eras a totalidade de todas as coisas,
Eu era o teu universo
E todas as gravidades
Nos puxavam à nossa cama;
Palavras eram plumas que voavam,
Quando não se estavam a beijar;
Éramos provação e teoremas
E tu lias os meus poemas
Que eram todos para ti;
Rezávamos a Deus, que nos deu
O infinito, um lar e asas, e assim
Íamos em parelha à mercearia
Flutuando como passarinhos;
Era no tempo
Em que Deus respondia a orações
E prometia o céu e uma história.
Anos escarpados depois…
Somos garras que ferem carne;
Cada um tem o seu copo
Por onde bebe a retaliação do outro;
A totalidade de tudo o que éramos,
Esfumou-se no universo
E todas as gravidades
Nos afastam dos nossos centros;
Palavras são agora
De arremesso ou caladas;
Desaprendemos o perdão,
A paciência, a cumplicidade e a beijar;
Somos pétalas caídas de uma flor
De um poema que cheira a bafio;
Já não há mercearias nem passarinhos,
Só corvos, a depenarem-se uns aos outros,
Como nós.
Ainda rezamos, mas em vão!
Deus desistiu, como nós, de ambos.
Contudo morrerá minha carne que tanto me culpa, pois logo o amor do arquiteto do Universo me salvou.
Dizem que por motivo de sobrivencia uma pessoa pode comer carne humana e beber água suja, transformar-se em canibal se preciso, toda escassez costuma testar os limites, aprenda a dizer não, e perceba a atitude das pessoas quando não tem mais nada de você, o ser humano humano só se conhece verdadeiramente quando esta puto da cara depois da briga, é onde muita verdade vem a tona, infelizmente amigos e pessoas precisam ser testadas para demonstrar seus valores instintivo
A idade que tenho em carne não reverbera no coração, mesmo que Minh' alma recém nascida não o transfigure no semblante... Seja um futuro a garrida ou um passado mais distante
Parabenizo o dom da vida, e o tempo que de bom grado me vai avante.
Talvez cravar as unhas na pele até a carne e prolongar ao máximo essa dor diminua essa dor. Malditas unhas roídas !
Os mundos submersos
Rasgam a carne até ao tutano
Do verbo sentir adentro da iris
Na aparente inércia
do meu olhar
QUEM É?
Aquela carne eviscerada sem ossos,
Que mais lembra a’lma em destroço,
De quem correu perigo e foi vencido
Pelo inimigo nada tem a ver comigo,
Há erro nisto, esteja certo meu amigo.
Não posso ser o que o espelho reflete
E que até no ego a imagem repete, me
Nego e o espelho quebro, todo do início
Ao fim e vejo estraçalhar a tua imagem,
Reflexo análogo do que fizeste de mim!
No vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo causou.
No céu
As nuvens ganham formas e nenhuma delas vejo algum sentido.
O sol foi escondido covardemente deixando vestígios de saudade
Então espero mais uma vez a sua coragem de me dizer o que já esperava.
Eu sei
O mar me convidava gentilmente enquanto suas ondas
Irradiavam e me contava segredos íntimos
Eu sei
O mar me convidara para seu doce lar enquanto sincero diz o quanto inutil serei
Então agradeço
Pelo vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo deixou.
Se......
Na hora da carne de pescoso você é sempre chamado. e
na hora do filé e picanha sempre esquecido.
Pare de ser o salvador na patria para essa pessoa.
E se preoculpe com sua vida. Viva ela. Antes que essa pessoa
o anule por completo. Se ja não o fez.
A força física dos homens o fez sair das Cavernas e confrontar-se com animais em busca da Carne. Quando ele descobriu as forças da natureza, confrontou-se com o solo em busca das Plantações. Aos descobrir a força do Pensamento, ele se confrontará com a Subconsciente em busca de tornar-se cada vez mais Consciente.
Eu não consigo me controlar
Tenho um demônio na carne, no corpo
Sonho acordada na escuridão da minha cela,
utilizo os dedos pra provocar sensações proibidas
Eu não sei explicar como isso acontece,
eu sinto um formigamento percorrer o meu corpo,
e algo se desprende, e caminha em direção a você