Carne
VELHA MORTALHA
Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.
Discussões acirradas nascem entre duas ou mais pessoas, porque tocam nos problemas da carne, sem mostrar as soluções para o espírito.
Como pode uma religião falar em reencarnação, quando Jesus veio apenas uma só vez em carne e testemunhou que Ele mesmo é a ressurreição e a vida?
Não é carne de minha carne, nem sangue do meu sangue, mas assim mesmo, de um jeito milagroso, ainda é parte de mim. Nunca esqueça nem por um minuto, que você não cresceu embaixo de meu coração, mas dentro dele.
"UM SÓ"
Quero perder-me em ti
Envolver-me na tua quimera
Somos uma só carne, uma só alma, um só corpo
Rompeste em mim todos os medos, onde eu residi
Habitaste no meu peito; no tempo certo
Enlaço-me nos teus braços; sem negar que te amo
Aprendi a sonhar
Depois em ti na conjugação de nós
Devolveste-me a vida
Que as mágoas me prendiam ao chão
Saborear o teu aroma, é perder-me no teu sabor
Sentir-te junto de mim, como se fôssemos um só
Quero-te muito meu amor
Como o perfume das acácias
Derreter-me no calor do teu corpo
As nossas mãos dadas com os dedos entrelaçados
Que nos tornam num só
Um só coração, uma só alma, um só corpo!
Para os que pensam que carne e tudo , a morte significa o fim de tudo nada mais existe ; para os que vivem na esfera espiritual,a Morte representa o reinicio da experiência.a volta pra casa ... Altair
Trevas trazem desejos, inexplicáveis.
desejos da carne, febre da alma.
como corvos que devoram o espírito,
virtude morta de tantos direitos,
sendo infinito para sempre,
de muito vidas nessa existência,
sinto teu coração no profundo...
mesmo assim me aventuro...
nas abas da morte estou,
este fato me deixei uma posição
além do conhecimento...
nessa solitude dos meus pensamentos
atravessam as amplitudes...
o prazer é uma dor profunda ainda assim
através do amor, ador tem infinito proposito.
O maior desafio do homem é fingir.
É fingir não ver a carne e não se lembrar que de um animal em matadouro, aflito e oprimido vai ser futuramente aquilo que no prato está.
É fingir não ver dor quando alguém geme de dor e é roubado de cena quando a luz da vida se apaga.
E fingir não ver amor nos olhos daquele que por ele teu coração bate mas não é por ti.
É fingir não ver que as pessoas acusam-no pelo que você superficialmente parece ser.
É fingir não ver fome em outros cantos do mundo quando aquele muito desperdiçado no prato desperta pra consciência uma lasca de dor latente.
O homem finge não ver o escuro, cria para si uma lampada reacendendo as coisas, apagando outras quando lhe convém e conduzindo os olhos pro lugar menos doloroso pra retina do coração.
Um pai é um amor eterno. Uma mãe amor eterno agora quando a gente casa a gente cria uma só carne uma só feição de duas faces que tornão só uma feição de duas faces,então quando duas faces se unem uma só feição amamos amando o próximo que está dividindo nossa única carne assim aprendemos a amar a nossa pessoa a nossa única pessoa formada por duas carnações quando se casa só existe uma única instituição que o amor une a um os valores de duas pessoas tornando assim uma unica pessoa uma única carne. valorize quem DEUS deu prati.
"A glória de Deus veio sobre mim e tudo se fez novo.
A carne foi mortificada para que meu espírito renascesse e Cristo pudesse viver em mim. Necessito estar exalando Jesus todos os dias pra que seja atualizada minha vida em ti Senhor."
—By Coelhinha
Como esperar frutos para a vida eterna, de alguém que vive segundo a carne?
Seria como esperar mangas de uma jaqueira. E isto não é razoável...
(Fabi Braga, 10/10/2014)
O consumo da carne e do sangue de um herói ou de um deus persiste até a contemporaneidade, mas de forma mais sofisticada. Não mais com o sacrifício de um ser humano ou animal, porém através do consumo de vinho e pão.
rasgo tua carne devoro teu coração
sinto teus gritos em minha mente
pois esta morta...como esta rosa,
que deposito teu tumulo,
benéfico teus sonhos,
na minha presença, com luz do luar,
sinto perpetua o agonia...
pelo ultima gota de sangue...
minhas lagrimas me cegaram
deixaram feridas na parte mais profunda
rasgando todas virtudes...mortas para sempre.
Às vezes na minha infância, meu Pai comprava um pedaço de carne seca (carne de sol)com aquela capa de gordura amarelada e assava na brasa. Enquanto minha mãe preparava o arroz e o feijão. Nós comíamos com molho de pimenta, feito com cebolas e tomates e caldo de feijão. Cara! Que saudade eu sinto daqueles dias...
Agora elas são apenas duas pequeninas plantas...a carne e o espírito.
O crescimento ou não, de cada uma delas dependerá exclusivamente de tua dedicação.
De qual delas você tem cuidado mais?
Estou certa de que as duas são árvores frutíferas. Nalgum dia, portanto, serás levado a provar dos frutos daquela árvore, pela qual escolhestes zelar.
Não deveríamos, nesse sentido, redobrar o cuidado com nossas escolhas e decisões?
(Fabi Braga, 29/10/2014)
grito diante meus demônios que nunca se calaram...
dilacero minha carne em busca um consolo...
aonde a um vazio enorme... tento não sentir medo
mas apenas é o fascino diante o obscuro sentido...
A guerra conjugal começa todas as vezes que os cônjuges obedecem, simultaneamente a carne e ao Espírito.
O choro da Mãe TERRA
Rasguei a minha carne e engoli meus filhos
Ainda regurgito alguns aflitos,
Outros padecem nas minhas entranhas
Para serem completamente esmagados pelo meu peso insuportável.
Não estável
Devido à movimentação das minhas placas tectônicas.
Que estão à deriva sobre um magma incandescente
Onde sobre elas transita muita gente
E não posso me acomodar indefinidamente
Com a estabilidade da inércia.
Vez ou outra revolvo e fraturo minha coluna
Despedaço-me e fabrico milhões de lacunas
No meu corpo
Num sopro
De morte
E sem mesmo querer
Fazer padecer minhas crias
E depois vou chorar com a garganta do vento
Explodir em lágrimas de amar, o mar
Tentando tragar
A incomensurável dor
Dos padecentes sobreviventes.