Carne
“Anos, pessoas e acontecimentos se passaram e o coração antes de carne, virou de ferro... nervos viraram cabos de aço... o antes ser humano... virou máquina”
Aquelas palavras vazias e insossas lhe cortavam a carne mais do que uma faca afiada. Antes fossem as benditas pirraças de sempre, pois só assim saberia que ainda havia amor.
Se querem mortificar os feitos do corpo, “nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. O que isso significa? Em Salmos 1, achamos um discernimento claro quanto ao significado dessas palavras do apóstolo. Eis a prescrição: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores” (Sl 1.1). Se vocês querem viver esta vida piedosa e mortificar os feitos do corpo, não gastem tempo permanecendo nas esquinas das ruas, porque, se fizerem isso, provavelmente cairão em pecado. Se permanecerem no lugar por onde o pecado talvez passará, não se surpreendam se voltarem para casa em tristeza e infelicidade, porque caíram no pecado. Não se detenham no “caminho dos pecadores”. E, menos ainda, devem vocês assentar-se “na roda dos escarnecedores”. Se permanecerem em tais lugares, não haverá surpresa em caírem no pecado. Se vocês sabem que certas pessoas lhes são má influencia, evitem-nas, fujam delas. Talvez vocês digam: “Eu me ajunto com elas para ajudá-las, mas percebo que, todas as vezes, elas me levam ao pecado”. Se isso é verdade, não estão em condições de ajudá-las...
Amo estar a teu lado perfeito e sem brilho.
Tua presença é como carne de León
De resistência mansa e de um Amarelo
Escondendo-se em vegetação rasteira.
Eu tenho liberdade em ti.
Eu te libertarei do teu eu
Anoiteço em sonhos onde tu te escondes
O calor que espero, vive em labaredas na tua pele
E quando esse dia chegar
Estarei no interior de dunas
Minhas asas que se fecham,
Permanecerei lá... até que chegue o Fim....
Att...
Aurora Flowers
Não julgo mais o amor da carne, ora essa porque isso haveria de ser vil? Se hipocritamente o amor idealizado se deturpa na nossa própria percepção e visão do nosso querer, que diferença há em profanar a carne, se nossas mentes mesmo profana o ser que idealizamos amar.
E da ferida necrosada, retiro a carne morta e limpo-a para que cicatrize.
Devoro os cadáveres e deixo a terra pronta para o plantio.
Adubo o solo já seco e árido, ainda que não vá ver as flores que ali brotarão.
Eis que sou como os corvos, com sua aura de morte e dor, vivendo a par da humanidade
E ficando apenas o tempo necessário para fazer o que é preciso.
Ainda que não vá comer do fruto das futuras arvores, ainda que nem chegue a pousar em seus frondosos galhos, ainda assim faço meu trabalho.
E alço voou sem nunca ter um abrigo fixo.
O fogo em contato com a carne se funde em churrasco que torna sua alquimia perfeita com aroma e sabor.
Eu também vivo de amor
Eu também vivo de amor
amor de carne, amor de carne
de carne... carne... amor de car...
eu nao me desconheço
como um pai desconhece um filho rebelde
O mundo ta pesado demais, a solidão esta entranhada na minha carne, no meu mau disfarce, no meu sorriso que não liga pro mundo.
A correnteza ta forte demais e ta levando o meu sono, minha esperança, a fonte da minha juventude, minhas mãos não estão mais conseguindo agarrar as pedras e to me afogando entre elas.
O vento ta soprando pra longe e me afastando do que eu amo, dos que eu amo, esta dissipando meus sonhos e fazendo tornado com as certezas que achei que tinha, mas no ar agora, vejo que não me pertenciam.
A terra não ta dando o fruto proibido, não ta florindo os meus olhos, não ta germinando a ideia de prazer, não ta tornando fértil minha imaginação, nem nutrindo o meu caule para que eu sustente todo o resto.
O fogo ja queimou minha força de vontade, ja transformou em cinza tanta coisa que eu acreditava ser concreta e tanto toque que me esquentava, que eu jurava ser brasa, era só faísca.
Esta estranha maneira de amar,
em poesia e só.
Amores tolhidos, mas requeridos pela carne.
Quero crer que te amei sem nada possuir
Não saberás quem sou.
Sequer te reconhecerá nestes versos
tão avessa a minha pulsão.
que o sol a pino seja testemunha:
meu olhar acanhado te toca, suave
imperceptível, como uma partícula de luz sobre a tua pele.
Aceite os espinhos
Das rosas vermelhas
Enquanto adentram na pele
Rasgam sua carne e o fere
Engula a água
Das suas próprias lágrimas
Enquanto entram pela garganta
E sufoca a sua pessoa
Aceite o peso das pedras
Lançadas pelas perdas
Que caem sobre sua cabeça
E faz um doce estrondo em seus ossos
Aceite... aceite... aceite
Apenas aceite...
Aquela dor que o persegue
E deixe....
Que isso o liberte
Vivo numa reverência extrema e por mais que a carne seja sacana é com o sagrado que habita em mim que te defino. Não sei mais apaziguar um coração que vive mergulhado em alegria. Bombeia provocação, corre nas veias inquietude e os músculos tremem fantasias.
Rebeca
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Pausa
Vem e traz o ar de posse
As certezas e a intimidade
Sê a estátua de carne
Neste momento de silêncio
Muda e quieta
Como uma boca pousada
No meu sono
Traz-me de ti
O tudo e o nada
Do abandono
E acampa no trevo
Acre e macio
Deste corpo em festa
Depois, vê o que resta
Da minha fome e do cio
Retoma a tua gesta
Deixa-me vazio
O POBRE VAI ,VAI VAI VAI
o pobre vai continuar comprando carne,queijo e iogurte.
o pobre vai continuar engarrafando as estradas com seus carros com empretoimo do governo e juros zero.
o pobre vai continuar recebendo bolsa familia e vai receber até o decimo terceiro.
o pobre vai continuar sentando ao lado do rico na faculdade.
a cota de negro vai triplicar na faculdade
o pobre vai continuar andando de avião
o pobre vai continuar recebendo emprestimo do governo a juro zero e colocando uma lojinha ao lado loja do rico
o pobre vai contiunuar enchendo as churrascarias e pizzarias todo fim de semana.
o salario do pobre vai pra R$700 até 2012.
o pobre vai continuar usando roupa de grife
o pobre vai continuar desfilando de hiphone com wifi e navegando na internet de graça com baixada digital
o pobre vai continuar lotando os estacionamentos dos shoppings da cidade
o pobre vai continuar dividindo a manicure e a cabeleireira com a rica
a classe media e alta tem bom coração, e está adorando pagar 50% de tudo que ganha em imposto para o governo, afim de ajudar os pobres, por isso somos muito grato a eles.
Se eu vivo as coisas da carne, firo de grande modo o espírito.
Se eu vivo as coisas do espírito, crucifico ate a morte a carne.
Na verdade vivo uma triste ilusória, de um livre arbítrio que não e livre.
Casa de ferreiro... Espeto de ferro ou de aço, ora. Se a porcaria do espeto for de madeira, a carne cai, uai!