Carne
Sou do campo, da cidade...
Dor que arde, carne sofrida..
Guardada depois da vida....
Sofrida depois da ida....
Desisti de acreditar....
No jardim encantado..
De fadas e duendes
Há sempre alguém...
Que gosta de ver sofrer...
Neste momento só desejo...
A felicidade e não ser infeliz...!!!
VACAS NÃO FALAM!
Vacas dão leite, carne e derivativos, mas isso não lhe obriga a tê-la como amiga. Cuidado com quem você coloca dentro de casa, dentro de sua intimidade.
ROTINAS
No cansaço da vida
Rastejo-me até meu quarto,
Para que lá descanse minha carne, meu corpo.
E quanto ao meu espírito
Que procures o conhecimento, e volte leve.
Para que na rotina do dia eu não me canse.
Não comer a carne é um ato de autopunição. Por que não fazer o bem através da carne? Aliás, ficar sem comer a carne é a maneira mais fácil que se pode fazer para dirimir o pecado. Bendito seria esse o prazer do mendigo, comer a carne com o mendigo é um ato quase impossível, é mais fácil erguer a bandeira, baixar a cabeça prostrar-se de joelhos e entender como pecado, mas, que pecado é esse? O que é pecado? Sendo assim é muito mais fácil à autopunição, a autopunição também pode ser um ato de covardia. (A. Valim).
SOMOS TODOS IGUAIS, SIM E COMO SOMOS, SOMOS UM PUNHADO DE OSSOS TRAVESTIDOS DE CARNE, COM PELES FRÁGEIS DE TODA AS CORES, MAIS NO FINAL SOMOS TODOS CAVEIRAS SEM COR E SEM RAÇA..
Usamos sempre a desculpa de que 'pecamos porque a carne é fraca'. E quem disse que pecado é vitamina?
Olhar alguém que você julga amar com os olhos da carne, é um erro. Mais errada ainda é a outra parte que aceita esse olhar!
Quero que minha carne se enfade de estudar para que meu espírito permaneça de pé, pois estudar teologia é confirmar a cada dia sua fé por meio da palavra de Deus.
Em sopro de vida não á mais carne,
não existe mais realidade!
minha voz não é real eu não sou real!
Ao nada pertenço e realizo...
dos quais já foi que sou...
nada pode ser real se verte em sopro de carne...
tudo explode em vórtice que ainda respira,
na ilusão apenas aparições que vagam...
sem destino ou terror somente a carne,
nos contraste, mórbida vida que nunca foste real,
dos trastes banidos reato a carne pois ela apodrece,
no entretanto nada mais foi real.
Jejum!
Pois é!
O jejum de carne
há muito tempo
alguns já o fazem.
O jejum deve ser feito,
daquilo que temos
em abundância
e que gostamos demais,
como um vício.
Será que iríamos renunciar ]
em nome de Jesus?
Será que renunciaríamos
algo que é quase
incontrolável resistir?
Há muito tempo,
que muitos jejuam a ceia do dia-a-dia.
Sem ter o que comer.
O jejum é uma penitência
que fazemos conosco,
para saber se somos fortes
suficientes para resistirmos
aos desejos do que temos
em nossa mesa farta.
E que por vezes esquecemos
daqueles que vivem
o eterno jejum.
Se renunciaríamos aquilo
que temos por saber que o
nosso irmão não o tem.
O jejum...
É mostrar nossa força na fé...
Na caridade...
E o amor ao próximo!
Texto baseado na frase de D. Paulo Evaristo Arns "Quem tiver dinheiro para comprar carne, em nome de Deus,eu libero para comê-la na Sexta Feira Santa!"
Vigiar, orar, acordar para a vida e não tolerar sequer um bocejo da carne. Pois o desejo é constante e o mal feito não procede do Céu. Sirvamos ao que está no alto monte.
E que, de modo algum, Ele se decepcione com o nosso trabalho.
As vezes a gente joga uma carne pro cachorro e ele rejeita, ate o dia que a fome aperta mais ai ele percebe que a carne não esta mais do jeito que lhe foi dada a um tempo atras!
A carne se cozinha na panela.
Na chaleira, água em ebulição.
Dilui-se o meu tempo,
Entre a louça lavada e o ralo da pia.
Evapora-se a inspiração!
Meus textos não dão mais cria.
Útero seco, memória fraca.
Vão-se os dias.