Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo
Eu Me Vi Tão Só-Roberto Carlos
Eu me vi tão só
Enfrentando momentos difíceis de solidão
Sem ninguém pra me ouvir, e vivi tão só
Das lembranças contidas no meu coração
Sem saber pra onde ir e assim eu chorei
Pois tudo que eu te dei você não entendeu
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Eu me vi tão só
E tentei esconder minha solidão
Mas eu não consegui e vivi tão só
Procurando no tempo uma solução
Pra esquecer de você vou tentar outra vez
A paz de um novo amor que eu preciso ter
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Continuo só mesmo sem querer
Continuo só tentando te esquecer, te esquecer
Carlos Magno, Minha VIDA... (São Luis/MA)
Sou uma mulher com qualidades e defeitos.
Sou alguém que sofre.
Sou alguém que sorri.
Sou alguém que empresta o ombro sempre que preciso e se preocupa.
Sou alguém que conhece e usa as entrelinhas àqueles que conseguem brincar do jogo de verdades escondidas.
Sou alguém que gosta das metáforas da vida, porquê a própria vida é uma metáfora.
Tenho meus defeitos, é fato. Mas qual ser humano é perfeito?
Sou tudo o que pensas.
Sou má, sou desprezível.
Sou burra, dentro da inteligência que me cabe.
Sou cega, dentro da visão do que se mostra diante dos meus olhos.
Sou insensível, dentro do que eu sinto na mais intensa demonstração.
Sou intensa, dentro do que eu acredito ser prá mim
Sou incompreensiva, dentro das razões do que se faz aparente.
É sua visão diante daquilo que vê.
Dentre tantas qualidades aparentes, eu sei que o que mais sou é ser eu mesma do início ao fim, mesmo contrariando, sendo amada ou até mesmo, sendo odiada. Eu sei que sou tudo e mais um pouco.
Porque de todos que passaram por aqui, uma coisa teve que se calar na voz:
Dentro do respeito dispensado, eu sempre fui e sempre serei a mesma pessoa, não por ser humana apenas, mas por não querer ser o que não se encaixa em mim.
Dadá...
Leninha...
Bordalo...
Darlene...
Vida...
Não importa a maneira como eu seja chamada ou lembrada.
Eu passo, eu aconteço na vida de alguém, seja na interpretação
de um terremoto, um pesadelo ou até mesmo, um "divisor de águas".
Não importa!!!
Todas refletem a mesma personalidade.
De todas as formas, mesmo que seja condenada por atitudes,
Eu sei que a semente já está plantada e o dever... cumprido.
Cuide da sua colheita, plante suas sementes, as regue todos os dias,
Cuide do seu jardim, deixe-o o mais colorido possível.
Retire as pragas, as ervas daninhas.
É a sua vida!!! É única. E ela, só se vive uma vez.
É o seu diamante, seu bem precioso.
E é tão frágil. Não a desperdice.
Viva!!!
Ame!!!
E SEJA FELIZ !!!
19/julho/2010
RECOMEÇAR
Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo...
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para “chegar” perto de você.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você que chegar?
Ir alto, sonhe alto...
queira o melhor do melhor...
pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos...
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida.
Nota: Trecho adaptado do poema do autor.
O sonho das mulheres é ser amada, mas por se fazerem de difícil acabam ficando sozinha! Meu pai tinha razão isso chama-se ORGULHO.
O Cão Sem Plumas
A cidade é passada pelo rio
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma fruta
por uma espada.
O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.
Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.
Sabia dos caranguejos
de lodo e ferrugem.
Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.
Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.
Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
Se hoje fosse um dia normal, não haveria problema. Mas… Esqueci que hoje era um dia de azar. É estranho, mas vou morrer. Hoje é meu último dia. Se soubesse, teria acordado mais cedo.
Eu tinha que voltar, mas, antes que percebesse, era verão. Estar com vocês dois… era tão divertido. Foi a primeira vez que vi um rio na superfície. A primeira vez que andei de bicicleta. A primeira vez que descobri quão vasto é o céu. E, acima de tudo, a primeira vez que vi tanta gente num só lugar.
Havia uma pintura que eu queria ver. Não importa quão longe… Nem onde estivesse… Não importa quão perigoso fosse… Eu queria vê-la. Na minha época, ela já tinha sido destruída num incêndio. Sua localização antes dessa época era desconhecida. Só foi confirmada sua existência nessa época, nesse local, nessa estação. Eu só precisava vê-la. Eu ia me lembrar dela pelo resto da vida.
Pessoas do passado não podem aprender sobre o salto temporal. Eu quebrei essa regra. Por isso, não vou mais te ver.
Eu quero achar uma prova concreta de que você não me amava tanto. Eu quero muito achar para que eu finalmente consiga te esquecer. E se eu não fizer isso, como é que eu vou conseguir te esquecer?
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