Carinho Engraçado
O amor e como a sintonia das estações nelas há várias lembranças que recordamos e que desejamos para si mesmo chamados de união
É desse sorriso que sinto falta
É essa boca que imagino beijar
É o toque suave que me acalma
É dona da pele morena que me abraça
É dela a voz que em meu sonho
Me chama de meu amor.
" No relento os pássaros cantam e brincam
e tudo ganha vida
quem o tempo tem, passatempo
a beleza dos anos, somados aos risos
de uma vida que segue, rompendo fronteiras
novos horizontes e pessoas
alegres, livres e fortes
alguém planta uma árvore
a criança sorri,
sombra
e nós seguimos o curso da vida,
surfamos ondas,
corremos abraçados
o tempo é de viver
cada amanhã...
" Há em nós, valores e desejos que nos impulsionam à loucura. E ela tem encantos, que excitam qualquer um...
Talvez quisesse ouvir sinos tocando
vozes de anjos, ou algo parecido
e esquecemos,
esquecemos a areia da praia
o real
pensando em bocas luxuosas
empobrecemos com vaidades
tantas
os colares de contas
as perolas que tínhamos nas mãos
foram deixadas de lado
a música lembrou a saudade
o vento chamou atenção
bailando pelos becos de nossas almas
moldando no pano do tempo
cicatrizes em nossos corações...
Quando me dei conta que poderia mudar o mundo para melhor, entendi também que teria que começar pelo meu...
" Tire do beijo a doçura
do olhar o encanto
do corpo a paixão
e terá noites inteiras de abandono
numa cama vazia
onde só haverá solidão...
O doce amargo sabor da bela adormecida
Era uma vez uma moça, no estilo dos sonhos norte-americanos. Loira, de longos cabelos que criavam cachos nas pontas, de bons modos, nariz fino e ingênua. Cantava de forma lírica e era tão submissa que quase não tinha imaginação ou senso de humor. A princesa unigênita de um rico reino.
Quão doce que era a linda moça!
Inocente, um dia tocou uma agulha envenenada e caiu em sono profundo. Por séculos dormiu e tudo parou. Veio um príncipe e a beijou na esperança da moça acordar e se tornar a princesa dele, mas a moça não acordou. Veio outro príncipe e nada. Mais um. E outro. Vários outros.
Todos saiam desencantados. O que havia de errado com eles?
Nada!
O nome da moça?
O seu!
O nome da agulha?
Clonazepam.
E o nome do príncipe, sabe?
Também é o seu.
Acontece que no mundo real, tudo muda. Aliás, a Física e a Química provam que tudo está em MOVIMENTO. Por isso, permanecer parado para fugir do amanhã é ilusão.
E o sono profundo da doce Bela Adormecida causa uma dor profunda e num processo cíclico, ela em sua agonia, toca novamente na agulha. E ficamos como na música do Chico: “vendo pela janela a banda passar”.
De tão bela, a princesa ficou feia. Até a beleza muda. Porque o senso estético transforma-se.
Um dia ela acordou e viu as mudanças em torno de si. Desiludida, tornou a tocar na agulha. A moça vegeta legalmente aceita pela sociedade. Que condói-se, até taxar a esperança como fracassada.
Esse é o doce amargo da Bela Adormecida. Uma medicação inocente que eu e você deveríamos usar pouco tempo e de vez em quando, com muita precaução recomendada por um médico, de preferência psiquiatra.
Mas o Brasil tem tomado cada vez mais deste veneno.
Seja você o autor da sua história e não a torne uma estória. Se um dia for a Bela, saiba que a dor faz parte do pacote vida.
Torne-se seu príncipe salvador e deixe-se salvar!
" Não estou velho para temer o futuro, nem tão jovem para enfrentar os mesmos desafios do passado...
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