Cara de Pau
Estou pensando nos políticos !
Estou pensando nos políticos,
tremenda cara de pau.
Desce bielas e sobem sarjetas,
apertam as nossas mãos,
dão beijos e abraços.
Depois de eleitos, nos pirraçam,
com tantos impostos para pagar
agora me digam: Quem vai nos ajudar ?
A panelinha já está fervendo,
fazem promessas que nunca irão cumprir.
Depois de eleitos seus assessores nunca irão
deixar, na porta do gabinete você se aproximar,
alegando que o seu candidato não estar.
Nos pleitos vejo muito beijos e abraços,
andam com o povão, bebem água em suas canecas, tomam cafézinho e aceitam até tira-gosto, depois o que eles fazem ?
Lavam bem às mãos e esfregam bem o rosto.
Olha que cara de pau
Agora quer dar moral
Quer ciscar no meu quintal
Esse papo de casal
Só depois do carnaval
Uma vez Pinóquio um sujeitinho cara de pau, alias virado em madeira e com um coração de igual material, mas ao contrario do que pensavam, não era oco. Quando batia dava até eco, mas não era oco. Um dia uma cupinzinha linda se aproximou do Pinóquio, foi amor a primeira mordida. Ela sentiu o cheirinho de um pot-pourri de madeiras diferentes, pois ele era feito de diversas experiências, tinha carvalho, pinheiro, dedinhos de mogno, enfim tinha experiências de varias vidas, centenas de primaveras, verões e até invernos. E ele viu nos olhos dela nela o brilho de alguém especial, ela parecia ver além da superfície e ele assim, se apaixonou. Mas foi um amor que logo foi consumido, corroeu ele por dentro e ela só via ele e foi fundo na relação não via mais nada, não fazia mais nada. E por mais que ela o amasse as mordicadinhas do dia a dia, destruíram ele até que lá no coração que até então não era oco, foi ficando e ali ela, conformada, fez morada. E um dia aconteceu, aquele coração um dia parou de bater, até tinha vida dentro, mas o som era oco...não tinha mais amor...nem o cheirinho de mogno que outrora encantava as pessoas. Assim como uma fábula qualquer a moral vem depois, concluída em verso, prosa ou até numa rima pobre como um amor de um boneco de pau por uma cupinzinha querida que acabaram confortavelmente até felizes, mas sem vida. Dos amores que a vida presenteia não fique com todos pois as vezes o melhor é que todos fiquem com ele.
O cara de pau
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
Pra chutar a bola pro gol
Pra cobrar um escanteio
Nem o cabelo eu penteio
Nesta vida, o que anseio
É não ter obrigação
Nem defesa nem ataque
Nem barbeiro nem peão
Falta-me disposição
Para afiar a navalha
Pra mover com uma palha
Para amassar o pão..
Eu sou um cara de pau
Se falam em trabalho
Eu passo mal.
Se me pedem um favor
Por amor de Deus
Eu digo não.
Falta-me disposição
qualquer coisa apareça
Eu disfarço e digo não
*ZÉ ESPONJA*
*Autor: Pezão da Timba*
Na maior cara de pau
Zé esponja não desiste
É só ver um bar e insiste
Em abrir conta pra beber
Eita vício danado que é essa praga
Só pendura e nunca paga
Diz que bebe pra esquecer
Bebe pra esquecer da vida
E pra tudo diz
Que só bebe pra esquecer
Mas não esquece
Que quem bebe só apronta
E lá vai mais uma conta
Sem lembrar à quem vai dever
Chegou lá no bar dizendo
Pintura uma dose aí... Vai vendo!
Mas foi informado que "tava" devendo
Virou logo a cara e saiu correndo
A mentira tem cara de pau e lavada. Ouvidos moucos e nariz de pinóquio. Estória de pescador.
Perna curta e cabeça oca. Coração de gelo e miopia intelectual. Estômago de avestruz. É iludida se ilude.
Mas, é criativa e tem boa memória: uma puxa outra maior ainda.
Eu fico pasma com a cara de pau e a falta de autoconhecimento físico e íntimo de certos homens. Dão em cima de mulher bonita pela rede social cada cara feiooooo, ferrado, mas se acham o cara. Não tem beleza facial, física, emocional e muito menos dinheiro pra compensar tamanho desastre. Cegos de tudo. Porém com baita autoestima. Se acham!
"cara de pau", "exibido" e "sem noção" são formas sutis de controle social para te manter escravo bonzinho do sistema. Responda: você é bonzinho ou mauzinho?
Estou pensando nos políticos !
Estou pensando nos políticos,
Tremenda cara de pau,
Desce bielas e sobem sarjetas,
Apertam a mão do povo, dar
beijos e abraços, depois de eleitos,
eles os pirraçam, com tantos impostos,
para os pagar, agora eu quero saber:
Quem vai os ajudar ?
A panela estar sempre fervendo,
Fazem promessas, que nunca irão cumprir,
Depois que estão eleitos, os seus acesoures,
nem no gabinete, vai deixar você se aproximar,
alegando que seu candidato não estar.
É preciso misturar muita astúcia com audácia e cara de pau para destruir as florestas e manipular as árvores para que o defenda.
Ave ufana de Pátrias
Araponga sem-vergonha,
fica nas restantes árvores escondida
gritando aos setes ventos
uma rima forte e partida.
Araponga brincalhona
na janela do ferreiro.
Cata verme e compete,
canta por doçura e brinquedo.
Se o martelo bate no ferro
sua mãe é esverdeada
o pai branco como geada
tu só poderia ter nascido,
no litoral das terras salgadas.
Se agora eu apanho
na Mata Atlântica,
ou no interior do continente
o fruto no chão,
todo sangrado e ferido,
entendo um bocado,
a falta de comida
e sua perseguição.
Araponga voe livre
para longe inclusive
de toda à prisão.
Sua liberdade imponha,
é seu direito em ser viva
e tocar às pessoas
com seu murmurejar marcante.
Araponga inesquecível,
sem-vergonha.
Sem pudor me jogo entre os teus dedos, me entrego...Te faço dengo, chamego...Sem vergonha atiço tua pele, bulo...Mexo com os teus pelos...Juízo!