Cara de Pau
Quando penso em começar a escrever sobre a traição/adultério, lembro da seriedade que esse assunto merece, e em como talvez eu devesse rebuscar o texto. Mas, acontece que trair alguém é algo tão informal, que perde o sentido eu tentar escrever e denunciar isso com tanta formalidade. Parece fazer mais sentido chamar esse comportamento de “filhadaputagem”, ou falta de vergonha na cara, do que só chamar, por exemplo, de insensatez.
As mais profundas verdades:
gostamos de ouvir, temos medo de falar e vergonha de mudar por receio de doer.
Cadê a vergonha de muitas autoridades, quando descobertas suas irregularidades, que não renunciam, ao menos para preservar a reputação do cargo ou instituição que representam?
A vergonha é o 'cinto de segurança' da civilização, mantendo-a na faixa da moral, da ética, da decência e da honra.
Acho que ele já descobriu que sob as circunstâncias certas, o medo da vergonha, da humilhação, o medo se ser descoberto é muito maior que o medo de morrer.
Vergonha não é expor o que se sente. Vergonha é se esconder atrás das atitudes e negar o que sente.
Na "honra e vergonha", manter a honra é a prioridade. A vergonha é a maior dor e afronta que existe.
“Tenho vergonha dos meus pecados, fico feliz quando a coragem brota pelo arrependimento.”
Giovane Silva Santos
Grande ilusão morta no espaço tempo...
Do fundo do copo...
Disfarçando a espera de um qualquer sofrimento...
Pelas saudades que lhe aterram...
Procurando no amor a felicidade...
Entre conversas vãs...
Entre os descasos sem cuidados...
Pertencer a quem souber...
Apreciar os trejeitos...
No íntimo mais profundo...
Ignora o silêncio e o eco...
O que o coração murmura, a voz não diz...
Entorpecido sente-se feliz...
E vão-se em mar a fora...
Os sentidos embriagados e mal sentidos...
Que tudo é ilusão que esta alma sente...
Se nada há de novo e tudo o que há...
Sentir prazer em deitar-se com o perigo...
Que alguém lhe mostre a tua imagem, como tantos, sem sentido...
Sem expor à vergonha...
Sem alardear seus gemidos...
Pobre esperançado...
Que anda crê na ilusão…
Do amor…
Da fantasia...
Que nas portas dos bares aguarda...
Alguém a lhe acompanhar pelas ruas...
Tudo posso esquecer em minha vida...
As visões em minhas estradas percorridas...
Só não consigo me esquecer no entanto...
Dessa figura de alma nua...
Sandro Paschoal Nogueira
Surpreendida no vácuo que ansiosamente alimenta o marco que impede a recompensa, resulto em vergonha que inutiliza o desejo que saciaria a vontade de permanecer no caos
Buraco sombrio inutilizando a sensação de liberdade que ainda informe não é capaz de desfigurar a ausência de reação
Em muitas ocasiões de nossas vidas, nos deparamos com a hesitação ao mencionar a ocupação de nossos progenitores, seja em trabalhos que carregam estigmas sociais, como os ligados à segurança, aos serviços de limpeza ou similares, revelando um dilema permeado por um valor ético que associa o sucesso à prosperidade financeira.
Adicionalmente, é comum experimentarmos um desconforto ao sentirmos vergonha das ocupações de nossos pais, um sentimento que reflete um imperativo moral, reconhecendo a inadequação de tal vergonha em relação a quem amamos.
A moralidade, como faceta intrínseca do indivíduo, molda seu caráter, mantendo-se imune a desvios e resguardada no íntimo de sua consciência.
Por outro prisma, a ética se configura como um padrão normativo, refletindo-se nos hábitos e costumes.
"Eu não sinto que deva ter vergonha de dizer o que sinto...
Quem deve ter vergonha é você por não me alcançar!"
☆Haredita Angel
“Há momentos em que ficar calado, nada mais é senão um consentimento tácito com o erro. Diante desta situação, não digiro anfíbios, tampouco permito que minha face seja envernizada pela imoralidade.”