Capitalismo
Se engana quem pensa que é o político quem dá as cartas do jogo. Quem manda no mundo são aqueles que confiamos de guardar nosso dinheiro. Se quer acabar com a corrupção, comece entendendo a origem do dinheiro que financiou a campanha. Sem capital, político nenhum se elege.
Vivemos tempos de papéis e canetas,
Onde a vida se perde ao toque de trombetas.
Mais importantes são as obrigações diárias,
Do que a vida, que, para mim, é mais que necessária.
Trabalhamos para viver, ou vivemos para trabalhar?
Num ciclo vicioso, onde o coração de qualquer pessoa a qualquer momento pode desabar.
Alimentando esse capitalismo voraz,
Esquecemos de nutrir a vida, em forma de paz.
As pessoas, antes calorosas, agora são frias,
Em um mundo onde a empatia se desvia.
A arrogância paira no ar,
E a preocupação com o próximo parece rarear.
Resultados, números, cifras a reinar,
Mas e a essência da vida, onde está a brilhar?
Estamos perdendo a humanidade no caminho,
Em busca de metas, esquecemos o carinho.
É hora de repensar o que é verdadeiro,
E reconstruir um mundo mais inteiro.
Deixemos que a alma fale mais alto,
E que essa vida,
Ah, essa vida, dê um sobressalto.
Liberdade é o que buscamos, não controle estatal
O socialismo promete, mas só traz um final fatal
Queremos escolher nosso caminho, nossa direção
Não um governo gigante ditando nossa ação
A propriedade privada é fundamental
Para incentivar o esforço e a dedicação
Mas o estado quer tomar o que é nosso
Alegando igualdade, mas é uma traição
“Os sindicatos nascem como reação às precárias condições de trabalho e remuneração a que estão submetidos os trabalhadores no capitalismo.”
“nossa economia enormemente produtiva exige que façamos do consumo o nosso sistema de vida, que transformemos a compra e uso de bens em rituais, que busquemos a nossa satisfação espiritual e do ego no consumo. Nós precisamos que as coisas sejam consumidas, queimadas, desgastadas, substituídas e descartadas em um ritmo cada vez mais intenso”
As lutas indígenas tem um pertencimento originário e é e sempre foi uma questão de estado, desde do Brasil colonial.
O tempo escorrendo entre nossos dedos,
Enquanto nos afogamos em deveres e medos.
A vida é uma dança, mas de passos exaustivos,
Um compasso cansado, um esforço compulsivo.
Trabalhamos horas a fio, em que não descansamos,
Em busca de um futuro incerto, que nunca alcançamos.
Enquanto o sol se põe, deixando marcas no rosto,
Aposentadoria à vista, um horizonte desgosto.
Trabalhamos para sobreviver, não para viver,
Enquanto o tempo nos escapa, sem perceber.
O capitalismo nos consome e nos sufoca,
Em uma sociedade onde a alma a cada dia se enforca.
O sistema nos engole, nos suga a essência,
Enquanto a felicidade se esvai da nossa vivência.
Em um ciclo cansativo, a vida se desfaz,
Um fardo pesado, que nunca se satisfaz.
Um sistema que nos enjaula e, que nos mata,
Nos rouba a liberdade e, nos despedaça.
Trabalhamos por necessidade, por sobrevivência,
Enquanto nossos sonhos se perdem na displicência.
A vida não se resume a um ciclo cansativo,
Há espaço para sonhar, para sermos cativos.
Vamos lutar por um mundo em que seja mais humano,
Onde o trabalho não seja, meramente um engano.
Encontremos a essência além desse sistema,
Reinventemos as regras, quebremos a algema.
Pois, a vida é mais, do que trabalho e dor,
E, merecemos viver, plenamente, com amor.
Há esperanças...
Mantenha as suas engrenagens acreditando que um dia também poderão ser relógios, e então elas nunca pararão de girar.
A corrupção, que nada mais é do que fazer algo por medo da ameaça de punição e por esperança da promessa de recompensa, é justamente o fundamento de todas as sociedades de classes em todos os tempos e espaços, mas especialmente da capitalista, que se estrutura por inteiro no toma-lá-dá-cá sem maquiagens - a empresa, a mercadoria, o capital.
A lógica desumana do capital não precisa de conspiradores, porque opera pelas regras impessoais, mudas e desumanas do mercado que obriga os capitalistas e burocratas de todos os Estados a sempre servirem à acumulação do capital mesmo contra a sua vontade ou opinião pessoais se não quiserem ver-se substituídos por outros capitalistas e burocratas mais eficientes que os derrubem jogando-os no inferno de se tornarem proletários. O cálculo frio do custo-benefício que guia a decisão de todos os capitalistas e Estados do mundo não decorre da opinião, consciência, vontade, nem muito menos da "bondade" ou "maldade" pessoal desta ou daquela pessoa da classe dominante, mas é exatamente o contrário: sua opinião, consciência, vontade ou perversidade pessoais é que decorre das forças mudas da mão invisível do mercado, da propriedade privada, da acumulação do capital que, se não seguirem, os joga no proletariado.
Trabalhador é o homem que planta, que cultiva e colhe o seu próprio alimento no campo e faz da terra o seu sagrado. Os demais, a quem chamamos de trabalhadores, não passam de escravos modernos de um progresso ilusório produzido pelo capitalismo desenfreado.
Em uma sociedade capitalista, não existe verdadeiro baixo custo. Os mestres do lucro asseguram que mesmo os produtos com melhor custo-benefício não sejam realmente satisfatórios. A insatisfação é a faísca que alimenta o desejo: pague 2 dólares em vez de 3, e a frustração o acompanhará. Faça o oposto, e o ciclo se repetirá. A lacuna entre os preços não é apenas uma questão financeira; ela é preenchida pela dúvida e pela insatisfação: "Por que comprei isso?" Assim, o capital mantém sua engrenagem em perfeito funcionamento.
O dinheiro é verdadeiramente o único deus palpável que o homem tanto cultua, que as religiões se aliam e que o capitalismo jamais deixará de se alimentar
Não me espanta as atitudes dos homens modernos quanto suas mentiras, maldades, ganância por poder e desejo de ver seus semelhantes prostrados diante deles, pois demônios não
morrem com o tempo.