Capitalismo
Em uma pequena comunidade de agricultores autossuficientes, as pessoas podem apontar para alguma coisa e dizer “Eu produzi aquilo” ou “Eu construí aquilo”. Mas, em uma economia moderna e complexa, a conexão entre o que é produzido e quem foi o responsável pela produção daquilo não é algo tão óbvio. O mundo dos negócios se tornou um esporte de equipe.
Economias de livre mercado não são construtos hipotéticos imunes à Moralidade, mas realidades encastoadas em diferentes contextos políticos, culturais e sociais que afetam profundamente seu funcionamento.
Não se pode elevar ou rebaixar sentimentos humanitários por meio da força, mas é possível fazer isso através de incentivos: em um serviço privado (um hospital, por exemplo), você é um cliente valioso; em um serviço público, não passa de uma inconveniência necessária.
Considerar "opressor" alguém que paga DINHEIRO para receber um produto ou serviço é um sintoma patognomônico da velha mentalidade socialista-comunista de sempre.
"Livres escolhas" que contam com o emprego compulsório de recursos alheios não são "livres escolhas", mas apoderamentos ilícitos.
A celeridade da imaginação e a firmeza de direção derrubam a ideologia igualitária: para que exista igualitarismo, não pode haver meritocracia – e vice-versa.
O que esperar de um País que se diz capitalista (e nunca mais socialista), nada menos que investimentos em estrutura: estradas, empregos, transportes, redução do custo da "energia" para ajudar o capital a retribuir em impostos e empregos.
É o tapete vermelho para que os investimentos externos aconteçam
O mal do socialismo não é o socialismo, mas sim a natureza escrota do ser humano. É por isso que o capitalismo prospera.
O burguês utiliza o empregado para fazer o que não quer, o que não pode e o que não precisa: cuidar dos próprios filhos, da própria casa, do próprio jardim. Ele paga para não ter relação afetiva e se vangloria por dar emprego ao pobre. O pobre, coitado, aceita cuidar da família, da empresa, do carro, do corpo do burguês, enquanto sua própria família implora os cuidados do Estado. E o Estado - máquina insensível - está muito ocupado cuidando dos negócios do burguês, para cuidar das necessidades do pobre.
Cidadãos entreguem suas armas, esse o nono mandamento comunista,
Cidadãos entreguem suas almas, esse o slogan do estado capitalista.
Quando a cultura de uma sociedade, encontra-se impossibilitada de promover novos valores e construir novas ideias, face à pobreza de suas agregações sociais, estagna-se o seu poder de auto-representação, diante das adversidades e enfrentamentos impostos pela opressão capitalista.
Pra fazer milhões e bilhões, pode ter certeza que tem crimes por trás. Honestidade não faz parte do sistema.
A situação dos trabalhadores dentro do sistema capitalista é mais ou menos como o jargão do Chaves: eles entram sem querer querendo.
Já repararam que as pessoas mais famosas paradoxalmente não buscaram a fama? A fama foge daqueles que a perseguem, e se dá àqueles que nunca imaginaram tê-la.
ÉTICA x ESTÉTICA
A moda na verdade é apenas um reflexo ético, enquanto a sociedade atual valorizar mais a superfície do que o fundamento continuaremos cegos, consumindo a estética sem se preocupar de onde ela vem e para onde ela vai.