Capitalismo
O desejo material é o combustível do capitalismo desenfreado, marionetes do sistema e escravos das próprias ambições, seres que vendem a própria alma em troca de ilusões.
Com a vinda do capitalismo, nos tornamos cada vez mais distantes da ética, do profissionalismo e das normas lícitas de conduta. Por isso, hora pensamos até ser “imortais”, fortes o suficiente para não precisarmos de ninguém; bons o suficiente para não darmos mais valor à honestidade. Porém, devemos ter a consciência de que, diferentemente de qualquer outro ser, a MORTE não é alguém que se possa subornar...
O capitalismo cultural deslocou o foco do modelo patriarcal hegemônico para o fortalecimento e destaque das pautas wokes — não por princípios, mas para ampliar seus nichos de mercado.
De fato, há uma convergência do capitalismo contemporâneo com pautas identitárias — especialmente quando essas pautas podem ser convertidas em imagem, marketing, consumo ou pertencimento a nichos.
Essa aderência, por vezes, não se dá por convicção ética, mas por oportunidade de mercado.
Ao mesmo tempo, observa-se uma divergência crescente do mesmo sistema em relação a ideias tradicionalmente associadas à ordem, à autoridade ou a papéis fixos — como os antigos ideais de masculinidade: o homem provedor, alfa, patriarcal, racional, contido.
Essas figuras, antes exaltadas pela publicidade e pela cultura de massa, passaram a ser vistas como símbolos de atraso ou opressão, sendo descartadas ou ridicularizadas nos novos discursos dominantes.
Trocam-se extremos sem espaço para síntese. Sai a rigidez do passado, entra a fluidez do presente — mas o radicalismo persiste, apenas com outra roupagem.
Em vez de integrar valores, seguimos substituindo um polo por outro, como se a sensatez fosse sempre sacrificada em nome da agenda do momento.
Acreditar que o capitalismo verde pode trazer alguma mudança é tão ingênuo quanto pensar que um capitalismo que inclui mulheres, negros e pessoas LGBT tem a capacidade de resolver opressões que são estruturais. É uma das falácias do capitalismo para manter sua estrutura. O capitalismo verde é uma mentira, não existe.
Temos que romper com a lógica de produção e desenvolvimento do capitalismo. Questionar a lógica do crescimento econômico infinito.
Precisa-se ter em mente que o capitalismo é tanto uma estrutura impessoal hiperabstrata quanto algo que não poderia existir sem a nossa colaboração.
O capitalismo não é, nem nunca foi um movimento dos ricos pois essa classe nem precisa revolução, basta apenas remunerar os seus vassalos. Os ricos se beneficiam do baixo suporte financeiro para mante-los escravos.
Do cartão de ponto à conexão constante, o trabalho invade o íntimo, enquanto o capitalismo digital coloniza desejos e modos de vida — a liberdade vira fardo, e a autonomia, um desafio entre opressão e reinvenção.
O capitalismo digital dissolve fronteiras: trabalho que não descansa, atenção sequestrada e desejos colonizados; uma época onde a liberdade é convite à opressão disfarçada de autonomia.
Quando o desempenho se torna uma prisão e a comparação, um jugo, o capitalismo digital transforma desejos em mercadorias e autonomia em farsa — vivendo a contradição de ser livre para sempre se reinventar.
O capitalismo transformou o mundo num parque temático de realidades fabricadas e subjetividades capturadas, onde nada escapa nem mesmo a alma.
"Ideologia de regime o que realmente importa.
O capitalismo oferece liberdade, mas te escraviza...
O comunismo oferece igualdade, mas te aprisiona...
Independente do regime o caminho está em Jesus Cristo que nos promete a salvação e nos da as condições necessárias de suprir os momentos que necessitamos para viver."
O capitalismo é a imagem e semelhança humana;
O socialismo é a miragem e esperança.
O capitalismo absorveu o real e prosperou;
O socialismo almejou o ideal e naufragou.
O capitalismo tem como vertente principal a propriedade privada e o mercado livre. Apoia-se nas contradições e ambivalências humanas, celebrando o individualismo.
O socialismo, assentado no coletivismo e composto por múltiplas correntes que oscilam entre o ideal igualitário e o controle rígido, ainda busca sua aplicação plena.
Essa abordagem pragmática — focada no real, sem idealizações, lidando com a vida como ela é — fez do capitalismo o sistema predominante globalmente, enquanto o socialismo permanece marcado por utopias e controvérsias.
O capitalismo é a exploração do homem pelo homem com intermedio de um capataz fiel e leal, cujo seu direitos tmb são usurpado pelo capitalismo.
