Capitalismo
Capitalismo
O telefone toca,
Ninguém se importa,
Com o final da cota,
Os dias iguais.
Ganhou dinheiro,
Virou patrão,
Fez sua rota,
Os dias iguais.
Foi pra falência,
Vida na decadência,
Perdeu a decência
Os dias atrás.
Morreu de fome,
Não sabe se dorme,
Não sabe se encolhe
Nas lembranças infernais.
Não estudou,
Apenas roubou.
Tomara que agora,
Ele descanse em paz.
Mateus Lírio
Navegando no mundo do conhecimento, meu barco é perfurado por tiros de mídia, de capitalismo e outras coisas mundanas. Mas nada que uma boa reforma de senso crítico para me fazer criar forças para poder concerta-lo e continuar na minha jornada em busca de uma aproximação da verdade plena.
É tudo capitalismo. É tudo sujeira. E eu tô feliz comendo a minha galinha assada nesse domingo – que Deus me perdoe – bem estúpido. Tô feliz com a minha atuação nesse teatrinho de vida urbana. Tô feliz bancando a revoltada, quando não movo um puto dum dedo pra mudar alguma coisa.
Há quem diga que dia dos namorados é puro comércio, golpe do capitalismo, mas quer saber? Eu adoro celebrar.
Fazer todos os dias momentos especiais é ótimo e eu compactuo com isso, mas eleger um dia a mais para comemorar, para dizer o quanto ama, para expor todas as qualidades do amado, revelar o quanto ele é importante na sua vida, o quanto a relação vem sendo construída de pequenos gestos e inesquecíveis momentos de felicidade. Usar este dia para presentear, para um momentinho a dois, um jantar, uma dança, uma surpresa, tudo parece manipulação da televisão ou dos modismos e não deixa de ser, mas se copiamos tantas coisas sem nexo, seguimos modas ridículas, dietas erradas porque não copiar o romantismos estampado nas vitrines das lojas? Eu sou suspeita para falar porque para mim não precisa ter data para dizer que amo, dizer que sou fã, informar a lista de qualidades que admiro, demonstrar meu amor muito mais com gestos e atitudes do que com palavras, mas sem excluí-las.
Bom, eu vou passar o dia dos namorados sem namorado e isso é muito comum porque não sou nem nunca fui namoradeira, não sou de deixar rolar, não sou de me divertir com os errados antes que apareça o certo. Sou antiga, de cabeça e alma antiga, não evolui com a minha geração, não curto pegas e amassos, não sou da geração fast food que quer tudo rápido, na hora e pra ontem. Curto minha companhia, me sinto cada dia mais feliz. Não namoro por namorar e não busco companhia para curar alguma carência, eu não gosto de usar os outros, de transformá-los em responsáveis por meus sentimentos, pelas minhas alegrias e frustrações. Cada um faz o que lhe convém, age da forma que lhe é ditada pela sua característica pessoal, pelos seus planos e projetos e pelo seu coração e eu não posso ficar culpando o mundo por não atender meus anseios e desejos, sou dona proprietária dos meus sentimentos e tenho autonomia para trabalhar o meu eu, meu ego. Para muitos é difícil e até quase impossível ser feliz sozinha, mas ao meu ver o verdadeiro amor é aquele que você primeiro se ama e depois passa a amar os outros. Eu queria divulgar essa fórmula mágica do auto-amor porque o auto-amor é o primeiro passo para um grande, lindo e esplendoroso AMOR. Feliz Dia do Namorados! Feliz Todo Santo Dia!
Os eternos baluartes do capitalismo - o crescimento, o pleno emprego da população, o aumento dos salários reais, a estabilidade financeira - parecem estar desaparecendo ao mesmo tempo em que também estão desaparecendo seus inimigos.
O capitalismo sempre foi uma barreira,na questão de igualdade,pois esse sistema impulsiona as pessoas se alto valorizar e valorizar outras pessoas pelo que elas teêm e não pelo o que elas são.
Simplesmente vejo o capitalismo como algo extremamente ruim para a humanidade e a natureza. E não é necessário ler nada para chegar a este raciocínio. Absolutamente nada. Mas fora isso, o que temos?
Somos coniventes extremados com o travesseiro do capitalismo que conforta nossa alma através da religião que usurpa de muitos para dar a poucos. Tudo em nome de Deus.
Se retirarmos toda a praga e sede se poder do capitalismo e apenas dele referenciar os direitos fundamentais, como propriedade, por exemplo, e nele adicionarmos alguns princípios socialistas, como a valorização do ser, acima do dinheiro. Se no povo injetarmos a consciência de que somos aquilo que somos e não aquilo que possuímos. Que devemos dar valor sim ao que temos, mas antes a que somos, e que nossa felicidade é o bem mais precioso de maior valor que qualquer outro. Assim sendo poderemos ter oque nomeio como politica centrista, a qual valoriza seus bens e conquistas, mas ele da valor , não pelo custo mais pelo suor a ele colocado, que luta por uma vida digna e com luxo, mas que para isso não vende a alma, e nem se torna um monstro para tê-la.
O capitalismo trivializou a paixão, fez com que as pessoas se desiludissem em relação ao amor. Isso leva a pensar que as relações sexuais são algo que se compra no mercado só para levar a vida adiante. O capitalismo tenta dissuadir a criação de vínculos reais. E valoriza demais o prazer. E, para a psicanálise, o prazer é sempre um problema. Qualquer pessoa que te venda um prazer fácil está mentindo. Se o que queremos é prazer profundo, com troca entre pessoas, ele será difícil, cheio de conflitos.
Quando culpar o capitalismo, não se esqueça também de culpar a ética protestante, base que outorga o trabalho como divino.