Caos
Me faço em versos para amenizar o profundo caos desse mundo,
Meu âmago, meu eu,
A arte é fuga,
Numa realidade confusa.
Visão do Caos
Olhar pela janela parece o caos
Não quando se quer pular
Olhar para as feridas parece a dor
Não quando se quer sangrar
Eu nunca disse que gostava da dor
Mas era única que me confortava
Eu nunca disse que me mataria
Mas eu não disse que não pensava
É que as palavras nunca saem
Na verdade eu que não sei dizer
Espero no fim poder falar
Desculpa..
Já não deu mais pra me refazer
❝ ...No meio ao caos, quando tudo
estava perdido, quando tive
que acostumar não só com
um novo mundo, mas também
uma nova vida, você me deu
um novo sentido para viver,
me mostrou o quanto posso
amar e ser amada, me mostrou
um infinito que eu não conhecia,
me fez acreditar novamente no
amor, me ensinou a amar de
uma maneira tão doce onde
a alma se aconchega e faz
morada. Num mar de infinito
me permiti te amar...❞
----- Poetisa Eliana Angel Wolf
Eu aprendo todos os dias a dançar conforme o meu caos e aprendi a amar cada uma das minhas feridas. Não que eu não deveria também amar minhas alegrias, mas eu sou uma pessoa tremendamente triste. Tudo aqui se resume na minha tristeza e por ela é que eu aprendi a amar minha solidão.
Criticar um país pelo caos lá vivido, a violência, o desemprego, a ausência de bens e cuidados de saúde básicos, a aparente inércia dos seus governantes no rumo dos acontecimentos e a consequente tragédia dos malogrados esfomeados é uma censura demasiado fácil quando todos parecem ter um comportamento de "Opinadores de bancada", difícil, é conseguir entender os verdadeiros motivos da instabilidade instalada nessa mesma nação.
Toda a expressão artística,
Todo a dignificação do ser,
Ainda é caos e incompreensão para muitos humanos, quando se trata da liberdade de outrem em ser feliz.
A poesia
É um passarinho
Que venceu a si mesmo
E agora precisa voar...
Nasce do caos
Mas também do silêncio.
Brota feito flor na alma
E transborda feito mar intenso
Tem a leveza do vento
Mas queima feito sol
Corta o céu como cometa
E leva o brilho em cada coração
Tem otimismo quanto um girassol
Anda sempre de encontro da luz
Dando as costas para escuridão
Assim é a poesia:
É sonhar dando cor...
Tem o poder de acalentar
E tornar eterno
Tudo que é feito com amor
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 01/09/2020 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
"No senso comum, Anarquia é sinônimo de caos, bagunça, desordem. Esta ideia de baderna está bem distante do sentido original da palavra. Anarquia vem do grego Anarkos (an=não, arkos=poder), ou Acracia (a=sem, cracia=governo). Quer dizer sem poder, sem governo, sem autoridade, sem hierarquias - logo sem Estado."
Um genuíno cristão prega, propaga e compartilha informações para edificação da igreja e não caos, pânico ou escândalos!
Você reclama de teu caos
mas ele é tão caótico
quanto a vida no brilho
e nas sombras do universo.
Que é um dos caos
mais bonitos de se olhar.
UMA DOSE DE CAOS
Oi presente, (tempo) mais uma vez...
Notório que estou nua, desligada do mundo lá fora a saborear mais u caos aqui dentro,
Notório que ouço o vibrar das energias da alma sutilmente a cantar pra mim,
Notório que sinto essa imensidão traçando, invadindo meu ser dos pés à cabeça,
Notório que vejo a luz sob céu repleto de estrelas a intimidar-me,
Notório que essa solidão chega com tanta paz a aquecer meu coração gelado,
Notório que esse som de pura quietude transborda os meus ouvidos lúcidos
Notório que esse corpo clama pela alma feliz.
Notório que que o caos é bem vindo aos dias de caos,
Notório que as energias esgotadas precise de uma dose a mais de timbre,
Notório que cansaço tomou-me por completo,
Notório que meus olhos se avermelhem à tanta luz,
Notório que a solidão, embora mero silêncio e paz traga de fato lembranças de um colo paterno,
Notório que não tão lúcida ouço sons de outra dimensão a ecoar no meu peito,
Notório que esse corpo clama pela alma feliz.
Inquietude por mais uma dose de caos,
Inquietude por um mero futuro sem passado que o defina,
Inquietude por mais uma medida de calma,
Inquietude por um tempo perfeito presente que por si só não dá,
Inquietude por mais um dia esgotado 24 mil respingos de ofegar,
Inquietude por mais vidas a não restar,
Inquieta, a ver mais uma vez a montanha desabar,
Inquietude que clama pela alma feliz.
A dançar contra o rei,
A cantar contra o rei,
A falar contra o rei,
A cooperar contra o rei,
Desgraça...
Será mesmo estes os teus dias de paz?
Será o presente o teu tempo perfeito?
Será mesmo que o que fizeste o deixa feliz?
Será mesmo que amas o teu propósito?
Será mesmo que as tuas atitudes acrescenta bem a esta terra?
Será mesmo uma alma feliz?
A clamar por uma alma feliz...
A clamar pela luz de uma alma feliz...
A clamar pela divina alma feliz...
A clamar pela música que dança uma alma feliz...
E suma...
Abstenção
Ato de agir por inibição, desconforto, segredo.
Porem tudo é segredo em meio ao caos.
Ao caos da alma, da falta de calma.
Da interposição.
Estranho seria dividir e multiplicar,
O que aqui há.
Mas afinal o que há?
A procura, o desejo, o coração.
Armas de persuasão,
Inócua no vácuo dos pensamentos.
Atentos.
Sim, naquilo que é seu.
Perdeu.
Correu.
Não, não mais fugir.
Encontrar-se.
Deixar ir.
E vir.
Sem medo, sem preocupação.
Liberdade ou opressão.
SENTIR.
Mas a alma insiste em brilhar em meio ao caos de suas penumbras. Vive de fases, como a lua, ora no claro, ora na umbra.