Caos
Estrela Distante – Vinicius M.Tito
Caio em meio ao meu caos,
Transbordando-me em tristeza
Me vejo distante
Com uma estrela tão longe
Que por mais que brilhe
Seu brilho já acabou há tempos
E tudo o que você vê é uma lenta morte.
Resiliente é quem compreende a dificuldade, mas não sofre com ela; se adapta. Convive com o caos, mas continua organizando. Ouve os apelos, mas acalenta.
Criar é um jeito de se curar, de fazer sentido no meio do caos, de transformar angústia em algo que a gente possa tocar e admirar. É um encontro silencioso com Deus, onde a gente se permite ser vulnerável, verdadeiro, genuinamente humano. Quando criamos, abrimos o coração e deixamos transbordar o que somos e o que sonhamos ser. É um ato sagrado, uma oração sem palavras, uma confissão da nossa essência mais pura.
Neste mundo em frangalhos, onde o caos dança em cada esquina e a sombra da incerteza nos envolve, encontro em ti um farol de luz. Vivemos tempos de desespero, onde o ódio se infiltra nas palavras, e o egoísmo se enrosca em corações endurecidos. No entanto, é justamente neste cenário desolador que o amor precisa se erguer, majestoso e invencível, como um pássaro que renasce das cinzas.
Não falo do amor raso, aquele que se dissolve na primeira adversidade, mas do amor genuíno, profundo e imenso, que não teme se desdobrar em mil formas. Esse amor que cede, que perdoa, que sabe que o maior ato de amar pode ser deixar partir. Amar é mais que possuir; é compreender que, às vezes, a liberdade do outro é o maior presente que podemos oferecer.
O verdadeiro amor se manifesta no perdão que concede mesmo quando a ferida ainda lateja, na mão que se estende quando mais ninguém o faz, no sorriso que floresce no meio do deserto. E mais que isso, este amor se estende além de nós, abraçando o próximo com a mesma intensidade. Em um mundo tão terrível, precisamos cultivar a compaixão, a empatia, o cuidado com aqueles que sequer conhecemos.
Lembro-me de quando seguramos as mãos de estranhos, transformando medo em força, dor em esperança. É esse amor, vasto como o mar e forte como a rocha, que pode mudar o mundo. Amar o próximo não é apenas um dever, mas uma necessidade urgente. É o fio delicado que nos mantém unidos, a centelha que reacende a humanidade em tempos tão sombrios.
Que sejamos, então, faróis de amor genuíno, guiando-nos uns aos outros através da tormenta. Que nosso amor seja a ponte que nos salva, o bálsamo que cura, a força que renova. Porque, no fim das contas, é o amor que nos define e nos salva, que nos dá asas para voar e raízes para ficar.
Eu não tenho nada para escrever mais. Meus olhos escrevem suas próprias poesias do caos que enxergo adiante.
Perdão é ato e efeito
Fogo e caos
Mar e maresias
Sensações e essências
Azul conduz a luz
Caminho da luz
Caminho do Perdão
Fraternidade
Anjos do Poder
São crenças
Visitei o túmulo
Contemplei sua face
Ela, o meu céu, meu caos ..
A minha constelação. Alguns dias o meu inferno astral, noutros a minha perdição.... todos o meu amor...
Tão doce.... tão meiga.. mal sabem as pessoas que ela é um tsunami, ela é caos por onde passa... sorriso no rosto esconde a malícia.. ela é poderosa, ela é forte feito Rocha mas é delicada! Só não mexe com ela porque ela é fera.. tão menina tão mulher e ao mesmo tempo tão geniosa.. um labirinto de emoções..essa menina é adrenalina pura, um vulcão!!!
Somos caos e aceitar essa natureza é o que rompe os limites instituídos por convenções. A compreensão mais real de qualquer coisa exige a vivência, longe disso, qualquer aprendizado e mera teoria, uma simples e relativa conveniência.
jogar tudo para o auto e ver cair é a melhor liberdade do mundo, o caos generalizado é tão bom quanto a liberdade se você observa como um show.
-william
Trânsito No Céu
No céu também tem caos.
Dia desses, observei cerca de 25 passarinhos
disputando árvores e territórios privilegiados.
25.
Será que sempre é assim ou se só aquele dia
que eu consegui enxergar os passarinhos?
Ainda assim, eles resolvem seus problemas cantando.
Também notei;
Que não é impossível
Uma forte flor
Estufar o concreto
E nascer amarela
Mesmo debaixo de todos os paralelepípedos.
Será que aquele foi o único dia que de fato olhei
para a natureza que invadia meu caminho?
E a flor vencendo as mais, literalmente concretas, adversidades.
Não tarde percebi que quem invadia o caminho da natureza era eu.