Caos
O mundo pode está um caos, mais aqueles que acreditam no brilho do amor, sempre estarão felizes e seguros.
Eu escrevo pra desancorar emoções. Escrevo pra tentar controlar o caos daqui de dentro, pra peneirar um porto nessa tempestade. Escrevo pra suicidar no vento o peso das palavras. Escrevo para me libertar. Escrevo pra transpassar fronteiras, pra alcançar certos ouvidos, e me perder no meio daquela barba. Ahhhh minha excitação por barbas! Já se sabe quem provocou. Eu escrevo aqui porque a poesia tatuou em mim o gosto pela vida, pois essas palavras são quociente das minhas experiências. Talvez eu escreva para máquinas e robôs. Ninguém lê mesmo. A vida acontece no virtual dos corações frios e se desmancha no grito de horror proclamado na esquina dos contos, (a)casos, (des)encontros. Escrevo para sentir a mim mesma e não sentir a maldade alheia que permeia, que espreita. Escrevo porque se eu gritasse ecoaria apenas aos mudos. Neste mundo de poucas cartas e muitas selfies todo diálogo é de surdos. Eu escrevo porque escrevo, não há explicação.
caos
estou vivendo no vazio?
ou o vazio vive em mim?
não há bem, nem mal
não há começo, nem fim
porque faz tempo que meu mundo acabou
se desfez em partes e ruiu
partido por um choque muito grande
de quando você partiu
eu não desisti de você
desiste de batalhar
em uma guerra infinita
que eu nunca vou ganhar
eu quero correr e gritar
destruir e chorar
fugir e não voltar
te esquecer, te abandonar
ando no meu universo sozinha
onde vejo varias ruinas
de uma coisa que um dia foi meu coração
e agora é uma vastidão
a magoa e a tristeza
vem calmas com um sopro
mas já superei isso uma vez
posso superar de novo
A vaidade é a mãe da prepotência e a arrogância é prima-irmã do caos em qualquer ilha. O pai da maldade é irmão da ignorância, mas somente a humildade salva essa família.
Estar num lugar que era um aconchego e viver nesse mesmo lugar a beira do caos, te faz sentir mais saudade da dona da casa.
Meus traços és tu! Vês em constante metamorfose.
Ás vezes no auge, outras no caos, nesta imperfeita harmonia que me és. Mas te alinho quando te escrevo nas linhas onde me és amor-perfeito.
Quanto mais arrojados formos menos medo teremos mais autoconfiante seremos.
Na teoria do caos é exatamente isso que os matemáticos querem prever: o que as pessoas pensam que é acaso mas, na realidade, é um fenômeno que pode ser representado por equações. Alguns pesquisadores já conseguiram chegar a algumas equações capazes de simular o resultado de sistemas como esses, ainda assim, a maior parte desses cálculos prevê um mínimo de constância dentro do sistema, o que normalmente não ocorre na natureza. Diz-se que até o bater de asas de uma borboleta - teoria de Edward Lorenz - podem mudar acontecimentos. Então qual o motivo de você achar que suas palavras e atitudes não tem consequência alguma?
[...] Acentua-se em meio ao caos uma das coisas infinitas nesse mundo, a ignorância humana. As pessoas não se reúnem para discutir soluções, unirem forças para ajudar quem sofre e/ou cobrar esforços de quem tem responsabilidade sobre o dano. Preferem elas trocarem ofensas entre si, na busca de promoverem suas ideias inúteis e terem sempre a última palavra na conversa, como se isso fosse indicar uma vitória nesse diálogo sem frutos e sem direção.
Todas as catástrofes que o mundo tem passado, tem revelado causas distintas, contudo, a dor é a mesma, algo imensurável. Não há uma dor maior que a outra. Há, sim, uma valorização de algumas pessoas mais do que outras.
Enquanto não termos todos como iguais, continuaremos dando as dores medidas distintas. Se isso não mudar, seremos sempre pessoas doentes, pela contagiosa doença da hipocrisia.
HINO DO CAOS
No redemoinho das águas
No meio do furacão
No fundo do abismo
No giro da galáxia
No buraco de minhoca
No sonho esquisito
No dente arrancado, felicidade-louca-macabra...
No caminho das aves
No fim da vida
No canto da morte
No sono profundo
Na luz da estrela
Na sociedade alternativa
Na liberdade total
Na permissão: foi tomada
O amor se fez lei
Pela espada do forte
E o olho do rei
ORGANIZANDO O CAOS
Nascemos em forma de um verdadeiro caos
E procuramos vida a fora encontrar equilíbrio
Procuramos urgentemente nos organizarmos
Até para sobrevivermos e vivermos em sociedade.
Se não houvesse limites e uma certa ordem
Creio que a existência de todos nós seria
Ainda mais precarizada e improvável.
Tudo se está dito nas primeiras palavras.
E se tudo posso, acabo invadindo o espaço do outro
Que acaba sendo privado de liberdade
Ao ter seu espaço por mim invadido.
Para convivermos como seres parcialmente normais
Apesar de sermos animais carnívoros e as vezes irracionais
Não podemos nunca renunciarmos a cultura.
Sobre nós, AS IDEIAS, o que somos?#11; Somos o CAOS que se instala na mente das pessoas gerando confusão. Surgimos de súbito (nem mal, nem bem) e precisamos ser trabalhadas, categorizadas, pois somos instáveis e nos desintegramos. Morremos quase, ao mesmo tempo, que nascemos. Vamos e voltamos; perturbamos e inspiramos. Ao mesmo tempo, que podemos ser as migalhas que escapam com o vento, somos a força criadora que move o mundo
É tudo tão confuso, em meio ao caos da minha mente não consigo encontrar o que procuro, passa milhões de informações e a resposta sempre está em meio a isso tudo, mas não consigo ver porque passa em paralelo com outros milhões de dados. O tempo todo, o dia inteiro e não há uma organização, é como um emaranhado de fios embolados e ligados a um interruptor que só manda mais e mais informações sem cessar e não me deixa processar o que se passa, não há um retorno, somente confusão e caos. Em meio a isso do nada você aparece e envolve nesse emaranhado deixando tudo linear e consigo me concentrar somente na sua informação, e sabe de uma coisa? Você conseguiu ter uma atenção linear e focada. Sua muiteza é indescritível, indecifrável, única e inesquecível. Te amo
Há quantas dores no mundo?
Será fácil mudar?
São perguntas pacatas
O caos sofreu mutação
Tranquilidade é dada pela rotina
E a miséria alheia virou sina
Quanta paz tenta buscar?
Naquele apreço barato ao dinheiro
Naquele triste cigarro
Cheios de melodramas e obsessão
Apresenta - se a real vida
Vida de costumes e
Buscas desprazerosas.
A poesia renasce
Em meio ao caos;
O mover dos dedos
Fazem as palavras ressuscitarem.
Letras invertidas,
Coerência na incoerência;
Sua compreensão medita
Nas irrealidades.
Sonhos e fantasias
Imersas nas elucidações abstratas;
Retas se cruzam no infinito,
Somos de um ponto divergente.
►Meus Problemas Mentais, Ideais
Quero uma saída para o caos que vivo
Ou quem sabe, necessito apenas de um novo objetivo
Preciso de um apoio talvez, um incentivo
Me encontro tão inativo, cativo
Talvez quem sabe um simples motivo
Pode-se pensar também que esse sentimento seja relativo
Quem sabe?
Me sinto feliz em ver outros felizes
Afinal, é melhor vê-los assim do que infelizes
Mas para alcançar essa felicidade, cometi alguns deslizes
Fui ignorado algumas vezes
Mas a felicidade que passo à eles, o tornam capazes
De transmitir a outros esse mesmo sentimento
Deveras, isso me ocorre em um pensamento
Talvez seja esse o meu tratamento
Vou tentar, seja esse um experimento
Quem sabe?
Ser recluso possui grandes desvantagens
Ajoelhado no canto do quarto, em meus olhos passam imagens
Me levanto, abro a janela e vejo as nuvens
Com lágrimas, enxergo mensagens
Dizem que chorar não é para os homens
Não irei acatar essas ordens , lamento
Sou um jovem rapaz, esse é meu depoimento
Prestem atenção ao que escrevo neste momento
O que estão a ler, é apenas um fragmento
Um simples pensamento, talvez
Quem sabe?
Sim, me apego em coisas materiais
Reativam o inativo, apesar de ser relativo
Materialismo, é essa a palavra certa?
Não sei bem, sou uma pessoa de “Mão aberta”
Admito me sentir feliz utilizando equipamentos
Mas, antes que fuja do contexto, fiquem atentos
Sou um filho único de meus pais
Porém não sou o primogênito de tais
Nunca iram saber o que sinto, jamais
Pois é, esse é um de meus ideais
Acredite, tenho de mais, que chegam a ser anormais
Talvez eu seja um jovem com problemas mentais
Quem sabe?