Caos
A Otsuchi de Alejandro Chaskielberg: esperança de futuro através do caos
(Victor Drummond, de Buenos Aires)
Esta semana fui conferir o art-meeting para convidados da Galeria Gachi Prieto. Motivo: bate-papo com o super fotógrafo Alejandro Chaskielberg, que está com a exposição fotográfica "Otsuchi, Future Memories", em cartaz na própria galeria.
Somos recebidos no foyer por um impactante painel fotográfico, repleto de fotos sobrepostas. Recortes de um caos, após o terremoto de 2011, seguido de um tsunami com ondas de 40 metros que devastaram o povoado de Otsuchi, no Japão. Longe de ser sensacionalista ou querer chocar com suas imagens captadas, Alejandro constrói um cenário quase onírico. Há tristeza pela devastação - um olhar punk de destruição sobre as ruínas do desastre natural - mas também há beleza, poesia e acima de tudo, perspectiva de um recomeço.
O pequeno povoado de Otsuchi foi provavelmente o mais destruído. 10% da população morreu ou desapareceu e sessenta por cento dos edifícios residenciais e comerciais como escolas, hospitais e biblioteca foram destruídos. Em meio a essa dor, o único resgate físico possível do passado seria através das fotografias de familiares que foram encontradas pelos escombros. "Uma comunidade praticamente rural, que possuía apenas registros fotográficos impressos, de repente se vê sem referências. Mas através daquelas fotografias, muitas destruídas pela água, sabíamos que poderíamos encontrar uma busca por essa memória.” explica Alejandro.
Em 2011 Alejandro foi nomeado "fotógrafo do ano" pela World Photography Organization. A revista nova iorquina Photo District News o colocou em 2009 entre os 30 fotógrafos mundiais em franca ascensão. Um ano antes, participou do projeto All Roads Photography, da National Geographic Society. Chaskielberg pegou toda essa bagagem somada à sua graduação como Diretor de Fotografia e os colocou à disposição do resgate da memória de Otsuchi, que por sinal virou seu segundo livro fotográfico, com o mesmo título da exposição.
Os dois projetos mostram a superfície da destruição. E ficam evidentes grandes contrastes: de um lado, montanhas de lixo e entulhos e do outro, uma cidade completamente aplainada; o fim e recomeço juntos nesses registros. "Eu enxergava a cidade como uma peça de esqueleto. Lugares vazios, mas carregados de história.”, descreve ele.
Todas as obras são impressionantes e carregadas de nostalgia, como a intitulada “La biblioteca de Otsuchi” , com a foto da bibliotecária sentada sobre o nada que restou.
Alejandro trabalha com câmera de filme e ama a fotografia noturna; esses recursos trazem um diálogo interessante entre luzes e sombras, cores e profundidades.
E por falar em cores, lembra das destruídas fotografias das famílias de Otsuchi encontradas pelas ruas? Alejandro fez um verdadeiro trabalhado de arqueologia colométrica. "Pareciam uma sequência de paletas borradas, com um efeito blur.", explica. Assim veio a ideia de trabalhar mesclando cores, inspirados por essas fotos “borrões”. Ele as apertava ainda úmidas, e as tintas iam se misturando. O resultado é impressionante: como uma "aquarela fotográfica orgânica" viva. Como se alguém houvesse jogado um grande balde d`água sobre uma obra-prima, na tentativa de destruir um passado, mas ele permanece ali, impregnado, ganhando outras formas e se transformando num presente-futuro cheio de resiliência, como se fosse impossível apagar por completo o que ficou para trás.
Uma das obra desta exposição foi intitulada "Una memória de el futuro.". Uma provocaç!ao de Alejandro; como se pode recuperar uma memória destruída?”, pergunta ele. Através de sua escolha artístico-profissional, de sua carreira, do olhar tão delicado e dedicado à Otsuchi, o próprio Alejandro traz a resposta: ”sou fotógrafo porque quero preservar a memória." E aquilo que se preserva, viram traços de cores e esperança para o futuro. Bravo!
Serviço:
@gachiprieto Calle Uriarte, 1373 - Palermo. Lunes a sábados, de 14 a 19h). Até 25/7
Ontem
No caos dos meus sentimentos, do meu rotineiro e destino me fiz em uma noite.
No deslumbre tentei acreditar, nas doses de bebidas me calar, no disfarce me esconder, e pela noite deixe me usar.
Suja, imunda.
Sem valor
Louca
Bebada
Sozinha com a noite.
Agora os rótulos estão á mesa, agora a angústia tem nome, os dias um sentimento.
No fundo sóbria me mantenho.
No fundo parece não doer.
Doeu tanto, quando não tinha nada, quando tudo era tênue, que as feridas escancaradas apenas servem de pretexto.
Mais um dia
Mais um dia
Uma semana
Uma semana
Não para
Se cala
Sufoca
Aceita.
A evolução que você busca esta dentro do equilíbrio que você carrega e precisamos de caos para sentir a necessidade de buscar o equilíbrio.
"Para que a mudança acontecesse precisei experimentar o caos, o desespero, a falta de saída e um vazio maior do aquele que já existia dentro de mim.
Depois da tempestade vem a bonança, que ditado mais do que perfeito. Aprendi com isso tudo a ser mais compreensiva comigo e com todos".
Talvez o mundo não esteja um caos por ódio ou por falta de amor, mas sim por medo de amar sem se ferir. O amor ainda existe, ele está apenas preso, dentro de um quarto trancado no escuro, esperando que algo o desperte de seu sono e o faça sentir-se livre e sem medos.
Vivendo entre mundos bons e maus
Buscando a paz, vivendo no caos
Vivendo no mundo real
Seguido atrás do meu ideal
As vezes lágrimas caem e disfarço isso
Queria mudar, parar mas, nada para isso
Queria achar o paraíso porém, não suporto mais seguir
Irmão eu queria conseguir
"Esquecer as lagrimas e lembra de sorrir"
É... minha promessa não consegui cumprir
Perdão, perdão, perdão...
Escrevi mais de mil cartas e todas me lembram porquê tô no chão
É apenas 20:50, sinto como se fosse 3h
A hora que ainda mais sinto falta de vocês
Perdão, por não estar com vocês agora
Por não ser forte, por (agora) chora
Por não ter conseguido salvar vocês, por ser incapaz
"Não suporto mais"
Só vejo um caminho negro e sombrio, uma escolha sombria
Tipo aquele prédio que só vc via e ria
Mais outra gota que cai no celular
Eu queria que você atendece quando eu ligar...
Sei que te ligar é tão inútil quanto eu
Mas tenho esperança que aquilo seja um devaneio meu
Acho que é isso que chamam de "fé"
Acreditar em algo impossível, só pra se manter de pé...
"Cigarros, álcool, putas e beck's"
Me causariam o que não quero (estresse)
Aos poucos sinto minh'alma aprodecer
E pro "inferno" em breve vai descer
"Se existe," que seja terrível, cruel e assustador (puro terror)
Só pra que eu esqueça dessa dor
(E outra), Irmão só atende dessa vez
Já te liguei umas seis
Sei... Que é impossível, mas por favor
...Me ajuda a diminuir essa dor
na escura noite as luzes se deparam com devastação...
num olhar prospero o caos da eterna voz que te consome.
para tais lábios sonhos em macios sentimentos que a deliciam...
Caos
Eu sou caos, vulcão
Sou sangue que arde, no coração
Sou sincera, explosão
Sou o que tens medo,o furacão
Eu sou caos, sinto sinto sinto, explodo, morro de sentir aos extremos,e continuo viva
E o maior momento que eu me complemento, é quando escrevo
É quando deixo a flor da minha alma florescer em um poema
É quando eu deixo esvair o infinito do meu peito.
É quando não tem jeito
O que vai, o que fica
O que insiste, o que briga
Tudo em mim,
Tudo que sangra
Tudo que vinga
Vira poesia.
Poesia, centro de luz no meu caos. Poesia centro de paz, dentro do mau.
É!
Se venho verso
E tu vem de poesia
No fim desse meu caos
Um poema é privilégio.
Um poema muda o sentido, por sentir.
Sangue de poeta derramado
Tinta nesse poema aqui declaro.
Escrevo, com as mãos que sangram alma,
e que pedem calma
De ser quem eu sou.
Para ser amor tens que te perder e no meio do caos, encontrar-te. Um amor que te leve na vida em linha recta, sem sobressaltos, é apenas mais uma versão de ti, do que tu queres ser. A maioria das vezes o que tu planeaste ser, não é o verdadeiro TU. Deixa-te levar pela verdadeira versão de TI. Deixa-te amar.
Vem, me traz o seu caos que nunca me deu medo de mergulhar. Me traz seu sorriso que por muitas vezes foi motivo do meu. Me traz aquela sensação gostosa de pertencer a alguém que sabe cuidar do que tem. Me traz todo o aconchego de um abraço apertado, que se faz laço com medo de me deixar ir. Traz seus pedaços, pra juntar com os meus e criar algo bonito. Traz suas brincadeiras, e disperta em mim o lado mais doce que só você conheceu. Te traz pra mim, me faz seu, mora em mim, viva da minha vida, porque foi você a coisa mais bonita que pude ver nesse mundão por vezes tão assustador. Sua segurança me fez seguro. Talvez você exista pra mim te cuidar, e descobrir finalmente algo em que eu seja realmente bom.
CAOS
é um estar.....
hoje eu acordei caos, quando uma angústia universal me preencheu, misturada a uma saudade de um tempo não vivido, misturada a um filme não rodado, a uma peça não montada, a uma música não composta, misturada a um poema perdido no inconsciente, caos também é arte..não...caos é arte...hoje....pra mim.
a arte da dor, a arte do inconformismo, do perdido, do quebra-cabeças, das respostas expostas de uma maneira apolínea .........
eu estou caos, mas amanhã talvez não mais.
quero a dor, quero a solidão de um quarto na penumbra, almejo admirar de olhos fechados a música de Beethoven, já em seu estado de plena surdez, quero o negro, o pesado, o noturno.......
como o caos é grande! como ele exige um desabafo para acalmar sua ira, sua anarquia de elementos!
eu sinto, ele sempre está perto, e é num passe de mágica que a arte se une ao caos, e onde Apolo e Dionísio se dão as mãos, e se tornam sublimes ..
uma angústia hoje me tomou bem no fundo, me torceu as tripas, e maliciosamente me fez rever todas as Isis que estão ocultas, todas que estão em voga, e todas que ainda estão a caminho.
uma dor de ser Isis, uma dor de sempre ser carnal, pesada de veias, pulmões e batimentos no coração.....quero me livrar do caos, do corpóreo ,.........caos corpóreo.. caospóreo.......
quero escrever o caos para que ele me deixe por um momento, quero atuar no caos para poder dormir tranqüila, com os ilusionistas, anjos de asas brancas, quero exprimí-lo para que o meu peito se desintegre e vire pó novamente, quero....para esquecer por um momento que eu sou eu .....sendo ..nada!!!!
A fé que agrada a Deus é aquela que nos faz viver neste mundo mesmo em meio ao caos com confiança na graça e no cuidado do Deus que existe é que é galardoador dos que o buscam todos os dias. A fé que agrada a Deus é aquela que depende de Deus para tudo.