Caos
seria caos um opção ou seja uma necessidade...?
tantas discussões e discursos como um curso intestinal,
eles aplaudem pedem bis numa ilha paradisíaca...
em passamos fome, sem recursos médicos,
vamos da segurança e saúde.... sua vida é feita do que?
se a deserto á um paraíso fiscal.
isso mídia mostra e contempla... somos apenas a diferença.?
ninguém sabe o que fazemos para viver, apenas acréscimos no imposto. e ainda não tem recursos...
O caos precisa existir para assim haver estabilidade, no final das contas o mau apenas existe para a existência do bem, pois não é o mau que nasce do bem, mas sim o bem que surge do mau, como também é tudo que funciona perfeitamente, primeiramente é criado como algo imperfeito e depois é melhorado ao longo dos processos, por que é impossível que qualquer coisa já seja criada no seu ápice de perfeição, creio que essa lei seja a primeira criada por Deus, da qual surgiram todas as outras. As coisas nunca pioram, isso é fato, elas sempre tendem a se tornar cada dia melhores, pois essa é a mecânica estabelecida no universo, vai ser assim, pois assim Deus quis.
Atente-se: O muito caos não significa que seja impossível ficar melhor, apenas que irá levar mais tempo para alcançar a estabilidade, mas acredite, tudo tende a essa direção..
20/09/18
Eu sinto um prazer perigoso no drama toda aquela arte do caos me faz ter a sensação de que tudo posso se eu pensar que posso, a dor me faz mas criativa, o descontrole me revela verdades profundas. Talvez seja da amargura que nasce o artista escondido dentro da sua própria negação eu não ter coragem pra ser do jeito que é.
debulho o caos da mente,
entre absurdos
respiro os momentos...
buscar um sentido é inútil,
tudo será assimilado,
entre discordâncias seria apenas o causo...
perturbo as sentenças da solidão
sendo um ponto na imensidão.
de propósitos se tem compartilhamentos,
comentários na derradeira síntese da evolução...
e dai síntese esta relaciona com ciência,
se contexto retrata a metamorfose,
somente aplico num sentido de configuração...
então te causa confusão pense em algo mais profundo ,
sinta se a vontade... se penso de uma forma
vivo numa caverna e tenho observar sombras
ser conduzido estranho a caverna tem fogo,
e ar condicionado e assim se passam quatro anos
revolta, consumismo é uma tradição...
voltando ao passado descrevo estantes
quem vai entender?
se sou um ícone no absurdo de pensamentos.
passar numa rua com alto falante expressar olha o ovo,
seria ridículo tentar entender a sobrevivência,
pedaço de pão ou salgado mata quem te mata,
então por isso se morre de fome.
se contexto retrata a metamorfose, tema,
mais pouco de café.
a temática e verdadeira,
numa pauta de viver para viver,
tudo pode ser somente por hoje, mais um dia sóbrio,
me esqueço que fui e lembro, que uma salvação,
entre linhas a escuridão tem muitos momentos claros,
são julgados e arquivados.
Ela sempre foi a ponte entre o caos e o caminho a seguir. Sempre teve como missão auxiliar em decisões difíceis. A medida que os passantes iam andando pela ponte, ela descobria seus medos, receios e desejos. Ajudava-os a enfrenta-los e o fim da ponte sempre era no inicio do melhor caminho a seguir. Ela sempre foi a ponte, e por mais que alguns demorassem mais para atravessa-la, no fim, ninguém ficaria.
"NÃO TEMO OS CONFRONTOS, AFINAL É DO CAOS QUE SE NASCEM AS ESTRELAS E SOMENTE NAS MAIS PROFUNDAS E EXTREMAS CONDIÇÕES DE PRESSÃO E CALOR SE FORMA UM DIAMANTE!"
Toda máquina precisa de sofisticadas e, não mentes que de ganas, pra que até no caos possas fazer vossa graça, nossa intimidade nunca passa.
-Senhor, o que é fé?
-Fé é quando você é capaz de atravessar o próprio caos
E mantar-se de pé até o fim.
*Me afogando*
Todos os meus sonhos,
Os meus planos
Se foram...
Aonde eu vivo está um caos.
Eu achava que estava indo tão bem,
Mas, nem tudo é como planejamos.
Os meus amigos, dizem que estou ficando louca.
Eu acho que já deveria ter superado algo...
Porém, não consigo.
Os meus sonhos virando escuridão estão.
Sim, eu sei disso faz tempo.
Estou me afogando,
Eu deveria estar me salvando,
Não estou suportando.
Aos poucos vou morrendo.
Oh, não!
Isso é trágico,
Insuportável o que eu sinto.
Eu sinto que isso daqui é o verdadeiro inferno!
Não sei como explicar...
Quando me olho, já quero me matar,
Talvez, você poderia me ajudar.
Me tira dessa confusão.
Minha vida...
O que estou fazendo?
Depois que todos se foram, me sinto na solidão,
Quero que tudo volta ao normal.
Eu sinto que estou me afogando,
Aqui embaixo é tão solitário, silencioso,
Não quero morrer aos poucos.
Cada vez vou perdendo o ar...
Por favor! Me ajuda!
O mundo pode estar desmoronando em minha vida... Meu anjo da guarda chega, me retira do caos; me tranquiliza, e abre novos paraísos. Mesmo sem eu pedir; ele nunca dorme (...).
O furacão vem e faz um enorme caos...
A tempestade vem e causa uma enorme destruição...
Você veio na minha vida como um furacão, causando enorme caos.
Fez uma reviravolta na minha vida, como a tempestade, você veio e me trouxe a destruição do meu sofrimento.
E no final da tempestade me trouxe a chuva serena.
Me troxe aquela garoa tranquila.
Aquela chuva que vem e trás a esperança de dias melhores.
Você veio e me trouxe dias melhores.
Me ensinou o que é amar e o mais importante de tudo, me ensinou que nunca é tarde pra amar.
A Otsuchi de Alejandro Chaskielberg: esperança de futuro através do caos
(Victor Drummond, de Buenos Aires)
Esta semana fui conferir o art-meeting para convidados da Galeria Gachi Prieto. Motivo: bate-papo com o super fotógrafo Alejandro Chaskielberg, que está com a exposição fotográfica "Otsuchi, Future Memories", em cartaz na própria galeria.
Somos recebidos no foyer por um impactante painel fotográfico, repleto de fotos sobrepostas. Recortes de um caos, após o terremoto de 2011, seguido de um tsunami com ondas de 40 metros que devastaram o povoado de Otsuchi, no Japão. Longe de ser sensacionalista ou querer chocar com suas imagens captadas, Alejandro constrói um cenário quase onírico. Há tristeza pela devastação - um olhar punk de destruição sobre as ruínas do desastre natural - mas também há beleza, poesia e acima de tudo, perspectiva de um recomeço.
O pequeno povoado de Otsuchi foi provavelmente o mais destruído. 10% da população morreu ou desapareceu e sessenta por cento dos edifícios residenciais e comerciais como escolas, hospitais e biblioteca foram destruídos. Em meio a essa dor, o único resgate físico possível do passado seria através das fotografias de familiares que foram encontradas pelos escombros. "Uma comunidade praticamente rural, que possuía apenas registros fotográficos impressos, de repente se vê sem referências. Mas através daquelas fotografias, muitas destruídas pela água, sabíamos que poderíamos encontrar uma busca por essa memória.” explica Alejandro.
Em 2011 Alejandro foi nomeado "fotógrafo do ano" pela World Photography Organization. A revista nova iorquina Photo District News o colocou em 2009 entre os 30 fotógrafos mundiais em franca ascensão. Um ano antes, participou do projeto All Roads Photography, da National Geographic Society. Chaskielberg pegou toda essa bagagem somada à sua graduação como Diretor de Fotografia e os colocou à disposição do resgate da memória de Otsuchi, que por sinal virou seu segundo livro fotográfico, com o mesmo título da exposição.
Os dois projetos mostram a superfície da destruição. E ficam evidentes grandes contrastes: de um lado, montanhas de lixo e entulhos e do outro, uma cidade completamente aplainada; o fim e recomeço juntos nesses registros. "Eu enxergava a cidade como uma peça de esqueleto. Lugares vazios, mas carregados de história.”, descreve ele.
Todas as obras são impressionantes e carregadas de nostalgia, como a intitulada “La biblioteca de Otsuchi” , com a foto da bibliotecária sentada sobre o nada que restou.
Alejandro trabalha com câmera de filme e ama a fotografia noturna; esses recursos trazem um diálogo interessante entre luzes e sombras, cores e profundidades.
E por falar em cores, lembra das destruídas fotografias das famílias de Otsuchi encontradas pelas ruas? Alejandro fez um verdadeiro trabalhado de arqueologia colométrica. "Pareciam uma sequência de paletas borradas, com um efeito blur.", explica. Assim veio a ideia de trabalhar mesclando cores, inspirados por essas fotos “borrões”. Ele as apertava ainda úmidas, e as tintas iam se misturando. O resultado é impressionante: como uma "aquarela fotográfica orgânica" viva. Como se alguém houvesse jogado um grande balde d`água sobre uma obra-prima, na tentativa de destruir um passado, mas ele permanece ali, impregnado, ganhando outras formas e se transformando num presente-futuro cheio de resiliência, como se fosse impossível apagar por completo o que ficou para trás.
Uma das obra desta exposição foi intitulada "Una memória de el futuro.". Uma provocaç!ao de Alejandro; como se pode recuperar uma memória destruída?”, pergunta ele. Através de sua escolha artístico-profissional, de sua carreira, do olhar tão delicado e dedicado à Otsuchi, o próprio Alejandro traz a resposta: ”sou fotógrafo porque quero preservar a memória." E aquilo que se preserva, viram traços de cores e esperança para o futuro. Bravo!
Serviço:
@gachiprieto Calle Uriarte, 1373 - Palermo. Lunes a sábados, de 14 a 19h). Até 25/7