Caos
Quando a percepção do intelecto conclui que tudo é vão,
que o caos impera sobre a função atômica NIILISTSA, é partir desta conclusão que a vida revela sua função ante metafisica, que habita entre o vão do caos e a eternidade do nada...então encontramos o real sentido da vida... viver.
Que em meio ao caos que tem se instaurado nos ambientes familiares hajam faíscas de sobriedade suficiente para resgatar valores e princípios.
Tua presença, às vezes, traz um caos para o lado de dentro. E mesmo com toda a bagunça interna que enfrento, digo que está tudo bem. Tá tranqüilo, favorável e leve viver.
Confesso que perco a noção do tempo quando estendo uma conversa contigo, as horas voam, mas por outro lado, quando não está por perto, as horas passam como uma eternidade.
Nesse tempo, escrevo. Os dedos chegam a tamborilar o teclado com uma sede imensa, o coração acelera. Pulsa. E nas entrelinhas deixo escapar sentimentos, frases feitas e faladas abertamente. Sem nenhum receio ou medo. Você bem me conhece. Nessas horas permito-me ser transparente. O seu oposto! Você sempre vai pelas beiradas, com discrição e cautela. E eu me desfaço inteira. Minh’alma fica despida e totalmente vulnerável a esse sentimento.
De repente, mergulho no teu jogo, mesmo sabendo o perigo que corro. É tão bom sermos tudo isso. A perfeição desse duelo é a improbabilidade dos resultados. Eu sei que é errada essa batalha, mas tão correta ao mesmo tempo. Você me entende?
Subi alto na escada desse duelo. E você se achegou de mansinho com alguns golpes baixos. E sempre fez escapar da tua boca o que eu queria e adorava ouvir.
Você é a minha heroína. Minha ruína. Abala minhas estruturas. Porém me deixa mais forte, mais viva, sem receio nem medo, de despir minha alma abertamente, pra você.
Algum dia tudo terá sentindo, a dor de agora, o caos e as incertezas por deixar ir o que antes nos definia. O amanhã nos trará coisas muito melhores porque, lembre sempre, tudo acontece por alguma razão.
AMAR (AINDA) SOU EU
Meu modus operandi é um caos
que mora lá dentro de mim,
mas ô casinha bagunçada.
Meu sol é meu silêncio
de cabelos desgrenhados,
pés afundados e descalços.
Meu grito é meu corpo de bigorna
que trasforma tudo de peito aberto.
Meu amor é polido em bate papos virtuais,
transparente, indecente, complacente,
que fere a carne com seu corte de estampido
em meio ao congestionamento do trânsito,
promessas e mentiras que se tornaram reais.
Meu desejo é de molhar a cueca por apenas um sussurro,
mesmo que a vida se abra doente e impossível
como Narciso ávido e no cio.
E na passagem pela Estação do Inferno,
Pirajá ou Lapa, entre frestas, pouco importa,
pés descalços que lambem o vazio,
meu amor nunca se deixa abalar por alguém
cujo sobrenome pode ser lido de trás para a frente...
Amar é um relâmpago que se desfaz, um zero que gira.
Amar é um demônio louco que grita em meio à escuridão.
Amar é esta estranha sensação de músculos dilatados.
Amar é compartilhar o tempo, contornar o olhar,
mentir descaradamente para agradar...
Amar é sentir as entranhas desta condição
de verme torto com sede e fome de asas.
Amar perdidamente (e loucamente)
onde amaldiçou as pedras dos monumentos
feitos sobre nossos cadáveres que ninguém vê.
Amar amaldiçoando esta sociedade de afetação
que puni quem pensa com a própria cabeça,
mas que continua tendo aquele que ama
atravessado em sua garganta.
E mesmo quando eu já for um frio cadáver,
vou continuar amando loucamente...
pois a tevê propaga sempre o catarro
no nariz quebrado do morto apaixonado
e todos os rótulos dizem sempre que
os remédios genéricos são seguros,
que na capa da revista sou eu
e que o livro do último queridinho
vende aquilo que não é meu...
Cuidado, seus olhos podem estar escondendo
o que o seu coração precisa ver.
Será que é tão difícil você enxergar a bagunça toda aqui dentro? Será que não enxerga o caos que deixou e não voltou pra se quer tentar arrumar? Não dá pra entender a frieza que mora dentro de você. Você não faz idéia do tanto de amor que sinto aqui dentro. E isso é uma merda, moço!
Sei de todas as tuas mentiras, de todas as tuas desculpas esfarrapadas, o motivo de toda a sua ausência. E o pior de tudo. Mesmo assim eu fico. E vejo você ir, cada vez mais pra longe. Vejo você se enganando consigo mesmo, pouco a pouco.
Está tudo errado. Você não sabe, mas está! Cansei disso tudo! De mentiras, desculpas esfarrapadas, de mendigar esse amor doentio e desse amor que habita em meu ser.
Você tem se tornado tão bom nisso, que a única coisa que eu almejo nessa história é jogar tudo no lixo. Concertar esse estrago todo. Chorar de uma vez só, e dizer tudo que eu tenho pra dizer. Porque há muito, moço. Tem muita palavra enclausurada aqui dentro que eu temo explodir de silêncio.
Mas aí as únicas palavras que eu consigo colocar pra fora são essas, essas linhas escritas, meio tortas. E eu fico. - E eu me odeio tanto por isso. – Porque maior que as tuas desculpas, são as desculpas que eu invento pra ficar.
Se queres a paz, deve equilibrar-se, se queres a ruina, deve ensoberbecer-se, se queres o caos, deve encorajar-se, se queres a gloria, deve humilhar-se. Agora, se queres a Deus, deve amar-se.
Se analisarmos o fato de que o caos sempre atrai muito mais a atenção da massa do que a ordem, faz muito sentido que de repente - conscientemente ou não - acabemos todos emitindo forças que direcionem o mundo à desordem
A confusão causada pela crise institucional, pela qual atravessa o Brasil, vai levar o país ao caos, os poderes perderam o mapa das suas jurisdições. Logo se instalará a anarquia.
20/03/2016
Transborde, morada do caos!
Recipiente insolente de loucura!
Negue a vontade oculta, congele e oblitere!
Perturbe o sono!
A donzela de ferro rasteja!
A boneca de lama desintegra!
Se una!
Se oponha!
Preencha a terra e reconheça sua própria impotência!
Há coisas que doem na alma...
Ver um ser com fome por conta da desigualdade social, isso é o caos do mundo...
Ver crianças pondo crianças no mundo, isso é a decadência das famílias...
O domingo
Um status num dia
Tal como uma passagem, abrupta.
No caos do relapso termo família...
Tento não pensar e deixar dia passar,
O delinear da nobreza é pura no cruel,
Tudo deve ter forma e ideias próprias,
Que sejam desvinculadas da amplitude
De tais fatores abandonados pela cultura.
Sendo abrangente o terror do coração.
Sobrevivemos ao caos do dia a dia para nos exilarmos na madrugada escura, perdidos entre canções que nos transportam, nos transcendem. Fugimos da calamidade do dia pelo silêncio da noite. É ela que nos carrega nos braços e nos liberta do óbvio.
Para alguns é mais fácil vestir-se de caos, sangue e de dor.
Pisar nos outros sem dar o seu devido valor.
Dinheiro, fama e arrogância.
Faz da inteligência do homem ignorância.
Pensar, agir e melhorar.
Talvez custe muito ou de graça?
Qual a resposta do amanhã? Se você hoje se veste de desgraça?