Caos
Por fora ela parecia séria, mas por dentro, sua mente afogava-se em puro caos.
Ela sabia quem queria ser, entretanto, não era o que ela poderia afinal.
Uma bandeira vermelha, o manifesto do caos.
Verde , Amarelo e Azul, manchado por um vermelho sangue, sangue derramado do povo, do suor, das lagrimas do sofrimento, somos apenas escravos de um sistema, totalmente dependentes de um contrato social, uma infamia denominada democracia, um pacto de sangue chamada constituicao.
Nao e a verdade que rege este pais, mas a mentira, a traicao a usurpação, é um conjunto de regras sociais elaboradas sem nosso consentimento, a violaçao da ordem, e a destruicao do progresso. Somo uma vergonha.
Inacreditavelmente ainda existe a gestão pela técnica do caos. Pseudo gestores que insistem em querer extrair o melhor das pessoas, lembrando-as a todo momento o que elas têm a perder e não o que elas podem conquistar através de seu trabalho. O liderado precisa ver em seu gestor um meio, e não a possibilidade de um fim.
A simplicidade das pessoas de bem é ofuscada pelo caos da metrópole.
O romantismo não grita, mas pode ser percebido se você prestar atenção.
O caos é o pai do improvável, e o improvável é quem o levará à incessante busca por novas descobertas.
Ela é como flor de deserto que brota em solo quente para deter o caos existente em seu coração. Ela não tem muitos amigos, o pouco que ainda lhe resta dá para contar em apenas uma mão, gélida e frágil. Ela prefere escrever em seu bloquinho velho à ter que aturar pessoas e conversas vazias. Ela prefere não ter sentimentos, porém, apenas à ensinaram o que é amar.
O Mundo Está Um Caos, Porém Ainda Há Pessoas Boas Na Terra; Corações Que Se Abrem Ao Ouvir A Voz de Deus Dizendo: Ame ao Próximo como a Ti mesmo.
O VÉU
Descobri a sabedoria do silêncio ao me deparar com o caos das multidões e com o barulho das mentes vazias; ele me revelou que, quando a palavra já cumpriu a sua finalidade, por consequência, perde seu significado, e que o inaudível é a própria linguagem de Deus.
Descobri o amor ao ver o quanto o buscava nos outros; a partir disso, entendi que, nesse sentido, a verdade é uma só: o amor está em mim, pois que é essa a minha própria substância; e que tudo que receber de fora será por reflexo daquilo que houver oferecido.
Descobri a importância de respeitar o espaço das pessoas quando o meu próprio foi posto à prova; e isso me fez dissociar qualquer antiga ideia de espaço, por ele não existir; qualquer lugar em que esteja será sempre o meu "aqui".
Descobri que não me voltar demais ao passado ou planejar demais o futuro fazia bem quando percebi que o "ontem" ontem era hoje, e o "amanhã" amanhã também será hoje; ambos convergem ao mesmo ponto, porque ele é uma dádiva, e, por isso, se chama presente.
Descobri o quanto é importante seguir o fluxo da vida e não resistir às tempestades que tentavam me abalar em meio à efemeridade de tudo que me cercava; assim, compreendi a maravilha que é ser vento, ser fluido, de não parar, de deixar ir, de não prender, de não pedir.
Descobri o quão relevante é a pureza da alma ao vê-la tocada por mãos sujas de vaidade e egoísmo; a partir daí, entendi que o sol não pode brilhar através de uma vidraça imunda, e que não se pode contar as melhores histórias senão em papéis em branco.
Descobri que a paz começa em mim e que não pode ser encontrada lá fora ao perceber que em vão a atribuía somente à quietude externa; então, passei a alimentá-la em mim mesmo, porque em mim ela já existia, só necessitando minha atenção para, como uma muda que cresce ao ser regada, ser manifestada.
Descobri que eu, somente eu, poderia me guiar quando confrontado por quem dizia saber o melhor para mim; daí, pude enxergar que a verdade não é universal; mas o que condiz com cada um; mais ainda, é aquilo em que se crê, e não aquilo que dizem ser.
Descobri que não dar atenção à crítica ou à opinião alheia tornaria mais suave a experiência da vida ao observar o quanto eu me desdobrava a fim de me ajustar a isso, mesmo que implicasse em me depreciar; hoje, a própria observação me demonstrou que o que se julga nos outros é exatamente o que se falta vencer em si; e, sendo assim, o julgamento se torna um modo de esconder as próprias fraquezas, fazendo de quem o recebe um espelho, o qual revela muito mais a respeito de quem julga do que de quem é julgado.
Descobri, ainda, que cada evento na vida possui tempo para ser e que não se pode contrariar a sua espontaneidade ao tentar apressar o que ainda não se pode receber, ou retardar o que já está no tempo de aprender; dessa maneira, tornou-se possível compreender que o que fosse para o bem sucederia no momento oportuno, sem expectativas; assim, surgiu também o respeito pelo ritmo da vida, pois que não há sincronicidade maior senão na cadência e alternância das estações do ano, no fluxo e refluxo das marés, ou no nascer do sol e no seu ocaso.
Ser feliz o tempo todo deve ser tão entediante.
Nenhum mundo em caos,
nem estrondos,
nada para nos impulsionar a sermos melhores!
Creio no longo caos dos sentidos para se chegar ao desconhecido.Vivo no subconciente, minha razão esconde o infinito
"Acrescento loucura a tua métrica perfeita,
proponho o caos como tempero em tuas rimas.
você rima, eu deliro,
quero por mel e pimenta em seu dialeto,
desvario em sua linguagem.
unir esta coisa sua, nesta coisa minha,
será arte?"
by Mel