Caos
Criar é um jeito de se curar, de fazer sentido no meio do caos, de transformar angústia em algo que a gente possa tocar e admirar. É um encontro silencioso com Deus, onde a gente se permite ser vulnerável, verdadeiro, genuinamente humano. Quando criamos, abrimos o coração e deixamos transbordar o que somos e o que sonhamos ser. É um ato sagrado, uma oração sem palavras, uma confissão da nossa essência mais pura.
Neste mundo em frangalhos, onde o caos dança em cada esquina e a sombra da incerteza nos envolve, encontro em ti um farol de luz. Vivemos tempos de desespero, onde o ódio se infiltra nas palavras, e o egoísmo se enrosca em corações endurecidos. No entanto, é justamente neste cenário desolador que o amor precisa se erguer, majestoso e invencível, como um pássaro que renasce das cinzas.
Não falo do amor raso, aquele que se dissolve na primeira adversidade, mas do amor genuíno, profundo e imenso, que não teme se desdobrar em mil formas. Esse amor que cede, que perdoa, que sabe que o maior ato de amar pode ser deixar partir. Amar é mais que possuir; é compreender que, às vezes, a liberdade do outro é o maior presente que podemos oferecer.
O verdadeiro amor se manifesta no perdão que concede mesmo quando a ferida ainda lateja, na mão que se estende quando mais ninguém o faz, no sorriso que floresce no meio do deserto. E mais que isso, este amor se estende além de nós, abraçando o próximo com a mesma intensidade. Em um mundo tão terrível, precisamos cultivar a compaixão, a empatia, o cuidado com aqueles que sequer conhecemos.
Lembro-me de quando seguramos as mãos de estranhos, transformando medo em força, dor em esperança. É esse amor, vasto como o mar e forte como a rocha, que pode mudar o mundo. Amar o próximo não é apenas um dever, mas uma necessidade urgente. É o fio delicado que nos mantém unidos, a centelha que reacende a humanidade em tempos tão sombrios.
Que sejamos, então, faróis de amor genuíno, guiando-nos uns aos outros através da tormenta. Que nosso amor seja a ponte que nos salva, o bálsamo que cura, a força que renova. Porque, no fim das contas, é o amor que nos define e nos salva, que nos dá asas para voar e raízes para ficar.
Eu não tenho nada para escrever mais. Meus olhos escrevem suas próprias poesias do caos que enxergo adiante.
Perdão é ato e efeito
Fogo e caos
Mar e maresias
Sensações e essências
Azul conduz a luz
Caminho da luz
Caminho do Perdão
Fraternidade
Anjos do Poder
São crenças
Visitei o túmulo
Contemplei sua face
Tenho o caos dentro de mim. É uma força bruta e primitiva, desejando sempre mais e mais espaço. Eu, mesmo que debilmente, o trato com o melhor que posso lhe oferecer, pelo simples motivo que, este caos, é a minha força motriz.
"O trauma rompe a unidade psíquica, mas o trabalho analítico transforma o caos interno em narrativa, devolvendo à alma seu fio perdido."
Eu sempre pulei na frente das flechas para salvar as pessoas, mas no meio daquele caos ele me empurrou para suas costas e manteve o olha fixo na tormenta que se aproximava. Pela primeira vez alguém quis me proteger, pela primeira vez alguém ficou em um momento que todos fugiriam, pela primeira vez eu me apaixonei. Em meio a todas as ameaças e distúrbios eu só ouvia o som de sua voz, cantando hinos de vitória. Ele disse que tudo ia ficar bem e mesmo no meio da tempestade seus pés não saíram do lugar. Eu que sempre pulava na frente do perigo enquanto todos me abandonavam, mas naquele momento eu o vi ancorado pela sua inabalável determinação. Desde aquele dia nos tornamos porto e farol um do outro. Para ele uma forte amizade, para mim um intenso amor, para nós uma irmandade. Muitos achariam doloroso ter um amor não correspondido, para mim, a verdadeira dor é não ter amor algum. Nós amamos da maneira que podemos. Ele me ama como um irmão e eu como um devoto fiel. Podemos nos amar de formas diferentes, mas ainda sim é amor e eu seguirei essa luz até onde seus pés nos levarem. Até quando? Não sei! Sou um arauto do amanhã e ele um herdeiro da esperança, não seguimos caminhos diferentes em nenhum futuro que eu conheça.
(Diario do arauto do amanhã: I fragmento)
"O Caos Entre Sussurros e Sombras"
Ela tem um jeito quase imperceptível de semear dúvidas. Não é que busque desordem de forma escancarada, mas seus gestos e palavras parecem sempre encaminhar-se para o lugar incerto, onde a paz deixa de existir. Sabe, por instinto, como criar um espaço de inquietação ao seu redor, como um jogo onde as regras são feitas e desfeitas à medida que a jogada avança.
Ela não diz nada, mas deixa entrelinhas que são suficientes para que a mente se perca. Às vezes, é um olhar em direção a outra pessoa, ou um simples comentário que parece nada, mas traz consigo o peso de algo muito maior. E, como uma onda que chega sem aviso, o ciúmes surge, desestabilizando aquilo que antes parecia seguro. Não é por querer machucar, mas por não saber como lidar com o que realmente sente, que ela vai jogando com os limites, criando um caos onde, no fundo, a paz poderia florescer.
Tm
O Caos Toma Conta de Mim I
O caos toma conta de mim, como tempestade,
Um turbilhão de emoções, de incerteza e ansiedade.
Os pensamentos se entrelaçam, como fios de um novelo,
E na dança desordenada, me perco no anelo.
As horas se arrastam, os minutos se esvaem,
E eu busco a calma, mas as sombras não saem.
O coração palpita, como um tambor aflito,
E a mente, um labirinto, onde tudo é conflito.
As vozes internas gritam, se confundem em dor,
E o eco do silêncio é um grito de amor.
O caos, meu companheiro, me puxa para baixo,
E na luta constante, eu me sinto em pedaços.
Mas, mesmo na tempestade, há uma fagulha de luz,
Um lampejo de esperança que, de algum modo, me conduz.
Pois no fundo da alma, onde o caos se instala,
Há uma força escondida, uma paz que não se cala.
E assim, entre as sombras, vou aprendendo a dançar,
A abraçar o descontrole, a me permitir chorar.
Pois o caos, embora duro, também é libertador,
E em meio à desordem, eu descubro o meu valor.
Então, sigo em frente, mesmo em meio à confusão,
Com a certeza de que o caos é parte da criação.
E, aos poucos, vou tecendo um novo amanhecer,
Onde o caos toma conta, mas eu aprendo a viver.
"Mais motivador que não ter resultado? Saber que, no caos, fomos obrigados a descobrir forças que nem sabíamos ter. É aí que nasceram as maiores revoluções pessoais."
Estilhaço e Cristal
Eu sou caos em forma de frase,
tempestade que não se atrasa.
Escrevo com fogo, sem hesitar,
um vulcão que não sabe parar.
Invejo os que planejam com calma,
que moldam palavras como quem esculpe a alma.
Mas eu sou o instante, sou explosão,
sou verbo que pulsa direto do coração.
Enquanto arquitetam, eu já vivi,
já mergulhei fundo, já me perdi.
Meu impulso é arte, é visceral,
sou estilhaço, mas também sou cristal.
Proporcionar o melhor, mesmo em meio ao caos ou enfrentando pressões, é o fundamento principal do pensamento conservador. Este, é totalmente despido de estética e é envolto em princípios e valores.
Ele é o amálgama da restauração de uma sociedade outrora saudável, mas que foi corroída pelo identitarismo e pelo politicamente correto.
Eu quero te amar o dia inteiro,
Ser tua, mesmo sob dias nublados,
Mesmo em meio ao caos, à rua, à chuva, ao mar.
Quero te despir, não só a roupa,
Mas também a alma,
Ser a tempestade que agita teus galhos
E a calmaria que os faz renascer.
Eu só quero estar com você.
Enquanto o medo e a fraqueza forem propulsores de suas ações, o caos será o reflexo de seus pensamentos.
"A consciência do caos adquire sentido maior quando para além do caos se vislumbra uma ordem superior – eterna, imutável. Em breves termos, as épocas caóticas da história humana só são superadas quando uma pequena parcela de homens contemplativos se mantém firme em sua adesão a princípios inegociáveis, sofrendo o peso das maldades, dos ultrajes, da desonra, da violência imperante, da tirania e nalguns casos da morte infamante.
Os que, estando no caos, enxergam pouco ou nada dos problemas de sua própria época tendem a desesperar-se, cedo ou tarde. É da minoria sofredora por não negociar a verdade que uma sociedade depravada se abre à possibilidade de reerguer-se.
Vivemos num período de imenso caos, e a sua cura – se isto estiver nos desígnios da Providência – não poderá vir da iniciativa de pessoas incapazes de ir às causas profundas das desgraças sociais.
Não são os Neros e Calígulas, mas os Boécios e Agostinhos que têm o condão de trazer luzes para onde só há trevas políticas, morais, espirituais.
O mal não se cura por si mesmo".