Canto

Cerca de 3466 frases e pensamentos: Canto

Cada um deles sabe muito bem, em algum canto de sua alma, que o suicídio, embora seja uma fuga, é uma fuga mesquinha e ilegítima, e que é mais nobre e belo deixar se abater pela vida do que por sua própria mão.

Uiva o Lobo
Em um canto triste
Odes a sua amada
A lua

O que nasceu no etéreo
Não deve ser consumado
Mas consome

Brilha a lua
Como quem diz:
Não chore. Sou sua.

O lobo não entende
Não pode. A dor cega.
Sofre ele. Sofre ela.

E o Lobo uiva...

Vão encontrar mil maneiras de te rotular. E em todo o canto, sempre tem alguém que quer roubar o seu lugar.

Quando vc ama alguém só por ouvir sua voz é como se fosse o mavioso canto das sereias.

Simplicidade

Gosto das coisas simples da vida...
Do nascer e pôr do sol,
Do canto dos pássaros, ao amanhecer,
Do cheiro da chuva na terra molhada,
Do barulho da chuva no telhado,
De um céu estrelado,
Das fases da lua,
Do barulho das ondas do mar,
De olhar a paisagem, enquanto viajo,
De ouvir histórias contadas pelos mais velhos,
Do olhar e sorriso de uma criança,
De um abraço sincero,
De um olhar que não precisa de palavras...
E creio, que é em cada uma dessas coisas que Deus se revela todos os dias a nós.

Ela sonha que o mundo floresce, que ninguém entristece, e que o amor cresce:
em cada canto de terra, de mato, de flor e de pranto.
Que o pensamento navegue, o tempo carregue, porque a vida segue:
de respiro em inspiro, por ar, por chão, entre sopro e suspiro.

Tem dias que a gente só quer ficar
em silêncio, quetinha em um
canto pensando... é como se nossa
alma precisasse silenciar para
poder entender o que se passa
dentro e fora da gente.

‎" Danço, canto , me mostro para os outros da forma mais poetica, e perfeita de se mostrar ! Uso a linguagem da alma, do corpo, da mente e do olhar. Em silêncio me entrego, me desnudo, falo dos meus sentimentos e emoções, ao som de uma orquestra, de um piano, de um violino ou de um violão.Rodopiano sinto o fogo da paixão, da sedução...música e dança é como o encotro das ondas e o mar !

Um dia tudo de tornará uma leve lembrança, você esquecerá do canto dos pássaros, do perfurme das rosas, do seu caminho favorito, de algumas pessoas, mas no fundo sempre reconhecerá a pessoa que ama.
Um dia você irá se olhar no espelho e se sentir forte, forte por ter chegado numa certa idade.
Ou talvez, você não aguente.. e um dia você se tornará lembrança para tudo isso, os pássaros sentirão saudades da comida que você jogava para eles, as flores irão sentir saudades e morrerão aos poucos sem água para serem regadas.. e as pessoas, as pessoas que tu ama irão sentir sua falta, irão perceber o quão você era significante

Então chega a noite profunda
O som do seu canto
Com um passo de cada vez
Traz a manhã escarlate
O amanhecer está passando
E, quando a lua adormece
A luz azul, que comigo permanecia
Desaparece

Não é justo você fazer isso comigo, em um minuto eu estava quieta no meu canto e dai você apareceu e mudou a minha vida e depois foi embora sem ao menos se despedi

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha sem ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca

E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver.

De repente a gente para e começa a enxergar felicidade em coisas miudinhas. Canto de pássaro, som de riacho, riso de criança...
Alguém que se lembrou da gente e trouxe aquele doce...
De repente a gente aprende que ser feliz é simples...
E é tão bom quando a gente aprende isso.

Tenha um maravilhoso dia!

Chorar sem salvação, num canto qualquer, sem motivo, sem dor, até mesmo sem vontade, de mágoa, de saudade, de vontade de voltar.

Caminho ao seu lado sem falar
Mas canto uma canção pra te alegrar
Só peço que não tente compreender
(Tanto tanto)

O mundo é redondo, portanto não tem canto para ninguém ficar encostado.

Tem dias ...
Que a gente não precisa
de palavras
Apenas de um canto
de aconchego
de uma paz ...
Onde silenciosamente
e com calma ...
Conversamos com a
nossa alma
sem dor
sem pranto
sem aquele peso a mais.

Sento no meu canto e folheio com estupidez as páginas do meu livro, procurando um trecho que diga o que eu preciso ouvir, como alguém que procura por socorro, sabe?

Canção do Sannyasi

Faze vibrar o canto! A onde que nasceu
Lá longe, onde mácula alguma do mundo jamais chegou,
Nas cavernas das montanhas e nas clareiras das frondosas selvas,
Cuja calma nenhuma ânsia de luxúria, fama ou fortuna
Atreveu-se jamais a turvar, lá onde fluía a torrente
De sabedoria, verdade, e a bem-aventurança que as acompanha,
Canta alto este mantra – intrépido Sannyasin! – dize:
“Om tat sat, Om”

Rompe teus grilhões! Laços que te atam
De ouro reluzente ou de metal ordinário,
Amor, ódio; bem, mal; e todas as demais dualidades.
Sabe: escravo é escravo acariciado ou açoitado, nunca liberto.
Pois algemas, embora de ouro, nem por isso
Menos forte são ao encadear.
Então fora com ela – valoroso Sannyasin ! – fala:
“Om tat sat, Om”

Dissipa a obscuridade ! Fogo fátuo que agrega,
Com luz tremeluzente, mais sombra sobre sombra.
Extingue para sempre esta sede de vida que arrasta
A alma, de morte e nascimento, de nascimento a morte.
Conquista tudo, aquele que consquista a si mesmo. Sabe isto não te rendas
Jamais – bravo Sannyasin ! – clama:
“Om tat sat, Om”

“Quem semeia colhe” – dizem – e a causa trará
O inevitável efeito: o bem, bem; o mal, mal, e ninguém
À lei escapa. Pois qualquer que tome uma forma
Tem que aceitar os grilhões. Absolutamente certo ! Contudo, mais além
De nome e forma está o Atman, sempre livre.
Sabe que tu és Aquele – pertinaz Sannyasin – louva:
“Om tat sat, Om”

Ignoram a verdade aqueles que sonham sonhos tão frívolos
Como pai, mãe, filhos, esposa e amigo.
O Eu Supremo assexuado, de quem é pai, de quem é filho?
De quem amigo, de quem inimigo é Ele, que não é senão o Uno?
O Eu Supremo é o todo em tudo, ninguém mais existe.
E tu és Aquele – valente Sannyasin ! – afirma:
“Om tat sat, Om”

Só existe Um: o Liberto, o Conhecedor, o Eu Supremo !
Sem nome, forma ou nódoa.
Nele está Maya, sonhando todo este sonho.
Ele, a testemunha, manifesta-se como natureza e espírito
Sabe que tu és Aquele – denodado Sannyasin ! – exclama:
“Om tat sat, Om”

Onde buscas? Aquela liberdade, amigo, nem este mundo
Nem o outro te podem dar. Vã é tua procura
Em livros e templos. É só tua mão que agarra
A corda que te arrasta. Cessa, portanto, teu lamento,
Solta a amarra – indômito Sannyasin ! – exalta:
“Om tat sat, Om”

Dize: Paz a todos ! De mim não haja risco
Para qualquer ser vivo. Nos que habitam as alturas e
Naqueles que rastejam pelo chão, eu sou o Eu Supremo!
Renuncio a toda vida aqui e além,
A todos os céus, terras e infernos, a todas esperanças e temores.
Corta assim todos os teus laços – arrojado Sannyasin! – brada:
“Om tat sat, Om”

Não te importes mais como este corpo vive ou morre.
Tua tarefa está feita. Deixa que karma te conduza em sua corrente.
Que alguém te ponhas guirlandas e outro te maltrate
Esta carcaça – nada digas! Não pode haver elogio ou vitupério
Onde o que elogia e o elogiado, o caluniador e o caluniado são Um.
Sê, assim tranquilo – destemido Sannyasin! – celebra:
“Om tat sat, Om”

A verdade nunca medra onde habitam luxúria, fama
E cobiça de lucro. Nenhum homem que pensa em mulher
Como esposa pode ser perfeito.
Tampouco aquele que possui o mais ínfimo bem; nem
Aquele ao qual a ira subjuga pode trespassar as portas de Maya.
Portanto, abandona tudo isso – ousado Sannyasin! – glorifica:
“Om tat sat, Om”

Não tenhas casa. Que lar pode te conter, amigo?
O céu é teu teto, a relva teu leito e, alimento,
Aquele que o acaso te traga – bem ou mal cozido – não o julgues.
Comida ou bebida alguma corrompem aquele nobre Eu Supremo
Que se conhece a Si Mesmo. Tal como um rio impetuoso e livre,
Sê sempre tu mesmo – corajoso Sannyasin! – exprima:
“Om tat sat, Om”

Raros são os que conhecem a Verdade. Os demais te odiarão
E rir-se-ão de ti – Ó Grande! – mas não lhes faças caso.
Vai – Ó Livre – de lugar em lugar e ajuda-os
A sair da obscuridade do véu de Maya.
Sem temer a dor e sem buscar prazer,
Transcende a ambos – estóico Sannyasin! – recita:
“Om tat sat, Om”

Assim, dia após dia, até que exaurido o poder de karma,
Libera tua alma para sempre. Não mais nascimento!
Nem eu, nem tu, nem deus, nem homem! O “Eu” tornou-se o Todo,
O Todo é o “Eu”, é Beatitude, Bem-aventurança.
Sabe que tu és Aquele – audaz Sannyasin! – canta:
“Om tat sat, Om”

Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer. Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive.

Ela tem muita dúvida como todos têm. Mas nem todos sabem a beleza de saber lidar com a tristeza. Ela sabe. Ela ouve a música que seu coração pede e modela seu ritmo ao seu estado de espírito. Ela dança a coreografia de seus sentimentos, e todos podem ver.

Ela é um pote de cristal, tão transparente quanto, tão rico quanto. Mas um cristal que não sabe seu real valor, um achado no meio de tantos outros pobres potes que são apenas de vidro. Estes se quebram e são varridos como um objeto qualquer. Mas ela não, se ela quebra, é a tristeza de um cristal que se foi. E todos sentem.

Por um instante estive com esse cristal bem perto. Hoje sei a falta que ele faz, e embora alguns digam "tanto faz", eu digo que te amo.

Mika Pedrosa

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.