Cantar
Quando você caminha de olhos fechados, pode ouvir sua alma cantar a canção que te escreve com detalhes remotos.
Eu ando nas ruas sem direção e sem verdades que possam me fazer cantar sem sentido;
Quero o lumiar para eu lhe enxergar e te admirar com o melhor da poesia, que eu possa te oferecer;
Minha diva, minha menina, minha princesa como não posso te amar?
Meus segredos são suas certezas que despertam as verdades sinceras e desatam as mentiras inventadas;
Mas hoje acordei meio poeta, com vontade de me expressar, de escrever, rimar, cantar, de viver, sei lá... Vim recompor meu “Eu lírico” abandonado, eu vim pra ficar!
Eu não quero cantar o amor que eu tenho por você para ninguém, pois tenho um coração que pertence a você;
Eu não quero perder o foco que justifica nossa história sem nos enlouquecer;
A vida sempre me prestou o favor de me levar ao infinito de um amor sincero ou de um amor liberto das dificuldades;
Canta, canta, minha gente!
Uma das coisas que muito me apraz é cantar. Ouvi minha mãe fazendo isso até o último momento em que viveu. Inclusive, estou resgatando algumas composições que ela cantava, desconhecidas para muitos, por serem antigas, mas importantes para mim, pelo que me fazem reviver.
Eu, além de gostar, creio na voz do povo que diz que “quem canta, os males espanta!” Melhor prevenir, não custa nada. Meu repertório é bem variado, mas não há seleção prévia, as músicas me vêm e eu simplesmente canto. São, na sua maioria, as antigas, devido à influência do que ouvi quando criança (pena que agora ninguém canta para mim). Das atuais só me interessam algumas.
O que me inspira, em algumas ocasiões, são coisas simples, do cotidiano. Percebo algo, uma cena, e o contexto me remete a alguma composição. Também, às vezes, comunico meus pensamentos cantando, quando não posso expressá-los de outra forma, para me proteger – aqui, a fala de uma amiga caberia: “estratégia de sobrevivência”.
Embora eu não tenha o menor talento para cantar, apenas o faço porque gosto, fico feliz com a participação das pessoas, que acabam se envolvendo nas letras, seja por gostarem da canção, ou porque elas as fazem recordar algo bom.
Assim, as histórias de cada um vão estreitando as relações. É muito bom um grupo se unir relembrando tempos passados, momentos felizes. Outro dia, cantando “Ai que saudade d'ocê”, Fábio Jr., uma colega relatou seu gosto por essa música porque a faz lembrar de uma época feliz, da Faculdade.
Cantei “O amor e o poder”, Rosana, e foi o começo de uma agradável discussão. Um amigo do setor, apontando para mim o dedo, disse: “Já sei! Tema de abertura da novela Roda de Fogo!” Cheia de razão, fui logo respondendo que ele se equivocara, lembrando-lhe que o tema da tal novela era “Pra começar”, da Marina Lima. Ele insistiu, o que me fez explicar-lhe que, na verdade, a música que eu havia cantado era parte da trilha sonora de Mandala. Ele se convenceu, ainda complementando: “ah, a novela do Édipo e da Jocasta!”
Em meio aos mais variados gêneros, tenho uma queda pelos bregas, aqueles do tempo do vinil. Alguns nomes que recordo, talvez desconhecidos pela geração mais nova, faziam parte do acervo do meu pai: Adelino Nascimento, Carlos Alexandre, Elino Julião, Fernando Mendes, Genival Santos, Ismael Carlos, João Gonçalves, José Orlando, Luizito Gemma, Paulo Sérgio, Roberto Muller, Sebastião do Rojão, Teixeirinha, e outros, que me faltam na memória nesse instante.
Músicas convidam, envolvem, convencem, animam. Estou rodeada de pessoas que gostam de falar do tema e isso me faz muito bem. Cada um contribui à sua maneira e no final, rendemo-nos à boas risadas.
Às vezes parece tão simples ser feliz!
O Chorão canta: "Eu nasci pobre mas não nasci otário!"
Ai você devia cantar: "Eu nasci rico e sou um otário."
Não te ouço mais ao vivo cantar,
com a voz que no passado arrepiava,
Mas na memória ficará guardada, Whitney.
Quem dera eu fosse pássaro à cantar sem nenhuma honra para a glória Daquele que desde a pequena flor aos grandes icebergs criou.
Aqui estou eu a cantar, que tudo vai recomeçar...
E dessa vez é pra ficar, ao seu lado pra te amar...
Eu me perco ao te achar, de desejo em pleno o mar...
cada verso só pra ti que eu vou cantar,
cada palavra que eu expresso vizando te agradar ,
não é o bastante pra tú perceber quau grande é o meu amor !
For : vc <3
Ser criança
Ser criança é brincar, sorrir, cantar, dançar, correr... Mas principalmente, sonhar, sonhar porque quando sonhamos criamos outro mundo totalmente diferente, um mundo onde tudo é como queremos, onde cachorros podem ser leões, águias podem ser dragões, gatos podem ser tigres, e o homem, ah o homem pode ter super poderes. Nos sonhos, tudo é diferente da realidade. Pode se dizer que sonhar vai além de simplesmente deitar e ver cenas enquanto dorme, sonhar corresponde ao ato de criar mundos diferentes, onde tudo é como queremos, onde somos heróis, dragões, dinossauros, ursos, podemos ser até roda gigante. Os sonhos dizem quem realmente somos, o que realmente queremos para nossa vida.
Mas eu confesso que não somente crianças cometem esse ato de sonhar, porque se esse ato fosse cometido apenas por crianças, o mundo nada mais seria do que um parque de diversões.
CANTAR É AMAR
Quem canta ama,
ama porque canta
o canto chama,
a voz encanta;
Alguém que ouve,
ouve calado,
a voz que ao longe,
manda um recado;
Diz que o amor,
embala a vida,
e canta ao longe,
em voz sentida;
Para quem ouve,
é acalanto,
ouvir a voz,
retém o pranto;
Quem canta ama,
quem ama sente
quando o amor,
está ausente.
SONO DO MEU AMOR
Enquanto o meu amor dormia,
ao raiar de um novo dia,
veio um pássaro cantar.
Pedi a ele baixinho,
cante mais longe um pouquinho,
pro meu amor não acordar.
Que bom seria se eu soubesse cantar...
E expor toda minha emoção
Talvez não fosse um simples mortal
Esperando a vida passar
Trago em mim a ilusão de ser livre
Portas abertas à presença do amor
No momento sigo as regras da lei
Na esperança que um dia serei
Uma vida liberta no ar
Esperança não é passageira
Por ela suporto os contratempos do mundo
Sigo o instinto que me é concedido
Por uma luz que me guia aonde eu vou