Cansei da Maldade desse Mundo
Você será livre e estará em plena liberdade, quando se desassociar de todas as amarras que lhe prendem ao mundo material.
Nada adianta o mundo todo nos apoiar e acreditar em nós, se somos nós que já desistimos de nós mesmos.
"PROFESSOR"
Se um dia o mundo ficar nas escuras
Quem irá restabelecet a corrente do saber?
É electricista, enfermeiro, engenheiro ou carpinteiro?
Sim! é professor, é professor quem ilumina o mundo inteiro
O ser que molda todas as profissões do mundo inteiro
Viva, viva 12 de Outubro
Dia dos guerreiros que lutam com giz nas mãos
Guerreiros que perto ou longe, com prazer ou com dor
Dentro de sala de aulas ou debaixo duma árvore
Aí está o virtuoso professor
Instalando os seus fios para iluminar o mundo do saber
Professor, professor você semea a sabedoria e amor
E germina Arte, Paz, Educação e Desenvolvimento de Moçambique
O que você escreve no quadro é poderoso e transbords felicidade
As crianças sabem ler e escrever graças à você, Ó professpr
Graças à você o mundo floresce com abundância
A tua bata branca é sinónimo de paz e amor desde a flor de infância
É professor, é professor quem ilumina o mundo
É professor, é professor quem constrói o mindo
É professor, é professor quem espelha o mundo
É professor, é professor o motorista que conduz o mundo
O lendário herói que desenha o patriotismo
E rema seu barco contra as ondas do analfabetismo
Professor, Ó Nfundzisi você é súper virtuoso
O teu trabalho é brilhante, incomparável, precioso e honrosp
Ó professor, Ó professor
Todos os aplausos do mundo recaem sobre você
Você ensina tudo e sem exceptuar a paz e amor
Viva 12 de Outubro, dia de professor es.
Xadreque Pedro Janasse & Claúdio Matsinhe
Deus fez duas coisas que nunca iremos saber.
Que são;
1- Não Saber o que alguém está pensar;
2- Não Saber o dia que morremos
Se o mundo fosse mesmo uma virtude, o mal não teria se propagado de forma tão rápida e permanente por aqui.
Eu não preciso rodar o mundo para me tomar uma pessoa realizada.
Eu já me tornei isso estando ao seu lado.
Porque meu mundo é você.
ACREDITO NO AMOR
Quero acreditar no amor que nunca morre;
No amor que nunca acaba;
No amor que a saudade
seja a testemunha de sua existência,
ainda que a distância os amantes separa.
Teimo acreditar no amor verdadeiro;
Ainda que tenha sido ligeiro;
Que exista a entrega dos amantes
sem reservas, um ao outro por inteiro.
No amor que duas pessoas una;
Mesmo não sendo amor à primeira vista;
Que faça as histórias de duas vidas
confundirem-se como se fosse uma.
Vivo por acreditar no amor,
que a convivência seja mútua, duradoura;
Que leve a pensar-se sempre em duas pessoas,
mesmo estando presente só uma.
Que sempre se acredite que sozinho,
um, tenha valor neutro;
Que mesmo tendo valor do ouro,
ainda que equivocados da realidade,
se pense: nada vale um sem o outro.
Insisto acreditar no amor
que o tempo não tenha influência;
Ainda que os sentimentos mudem
no contar dos dias vividos;
Que este amor se intensifique;
Que seja cuidadosamente polido;
A fim, de que conscientemente
não reclamem os amantes,
que por estarem tantos dias em companhia
não se contem os dias, como um tempo perdido.
Algumas pessoas não são apenas pessoas, mas um lugar – um mundo inteiro. Às vezes você encontra alguém onde poderia viver pelo resto de sua vida.
VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO
O Eterno é o manancial, a matriz de onde se origina o homem, que é o ser resplandecente e tem sua origem n'Ele. Se não existisse a Fonte Luminosa, o homem não existiria, pois sem Ela não haveria luz. Deus é a Procedência do homem que é a luminosidade emanada" d'Ele.
Analisando profundamente o tema, entendemos que a luz e a Fonte da Qual ela se origina são homólogas. Sem a Fonte Irradiante a luz deixa de existir. Portanto, não devemos nos afastar d'Este Ser Flamejante, a Fonte da Qual emana a Luz necessária para a nossa existência. Sem Ele haverá somente o black-out profundo; Sem Deus, não há vida.
Eu quero saber como ele te faz sorrir o dia todo
Eu quero saber como o mundo todo fica tão bonito
Eu quero saber, saber, saber, saber
O que é o amor? Será que ele algum dia virá para mim?
"Vivemos num mundo de tolos. Os que não são tolos tem que se fazer de tolos, para poderem viver com a tolice dos outros "
Você, e o mundo
Histérica vontade de libertar - se sob a fluidez do parto
Viver entre abismos e delírios dos devaneios do mundo
Fenecer em desespero, com esperança de libertar - se da loucura que é a vida.
Tanta asneira recebendo atenção em um mundo cheio de conteúdos nutridos de informações e desprovidos de conhecimento.
O mundo vive cheio de palavras de amor e paz dos quais ele mesmo necessita. Ele as sente, tocam-lhe a mente e o coração, mas nem sempre as pratica? Por quê? Porque é mundo!
(1Jo 5:19)
As Sete Aberrações
IIV - O Mundo
Sete latas vazias, espalhadas sobre a pequena mesa da sala. Uma oitava, em minha mão direita, apoiada no braço do sofá, enquanto insisto em assistir à tv com meus olhos pesados e piscantes. Os energéticos não pareciam estar sendo tão efetivos em manter-me acordado e afastado da próxima aberração que havia de vir.
No meu primeiro bocejo, tudo continuava normal, as latas deitadas respingavam no carpete enquanto as propagandas da programação noturna não cessavam. Fechei os olhos por instantes no bocejo seguinte, instantes suficientes, para que outra vez, mergulhasse em devaneios.
Minha pele se arrepiou quando grandes estrondos começaram a tomar conta do lugar. O chão parecia tripidar conforme os barulhos, que mais pareciam onomatopeias para passos, vinham em minha direção: nas escadas, depois no corredor, finalmente chegando à porta. Fiz tudo o que podia para mantê-lo longe e não adiantou, agora, estava mais amedrontado do que nunca.
"Como pode? Eu não dormi! Estou acordado, você não pode vir!" Lamentava, desesperado.
Até que, por poucos segundos, os barulhos cessaram. Aquele hiato foi logo quebrado com o maior dos estrondos até agora. Pude ver a porta sendo arremessada, fechadura e dobradiças de metal arrebentadas e assim, finalmente, aquela figura monstruosa revelou-se.
Sua pele, ou melhor, sua ausência de pele, revelava a carne viva, nervos e algumas veias da criatura obesa, humanoide, de cabelos e olhos negros. Meu estômago revirou-se, quase me fazendo vomitar. Pensei em correr, mas mero pensamento, meu corpo já havia sido paralisado graças ao medo e à angústia.
Trazia consigo um cheiro horrível de putrefação e em uma das mãos, algo parecido com o pernil de um animal, com o qual se alimentava. A criatura começou a aproximar-se em seus passos lentos e estrondosos, desengonçados de certa forma. Quando estava próximo o suficiente para que seu malcheiro quase me asfixiasse, pude ver que debaixo de seu braço esquerdo, trazia um corpo.
Sentou-se ao meu lado e não disse uma palavra sequer, como se eu sequer estivesse lá. Em seu colo, colocou tal corpo, que mesmo com uma aparência completamente mórbida, estava vivo. Era uma criança, um pequeno garoto esquelético, com uma corrente presa ao pescoço e aos braços. Ele me encarou por um momento, com um olhar de desentendimento. Minha mesa, que outrora coberta de latas vazias, tornou-se farta de ali
O monstro esticava seus braços, enchia suas mãos de comida e devorava ferozmente. A cada leva de alimento que o monstro devorava, a criança esticava suas mãos, tentando agarrar e roubar alguma migalha para que saciasse sua fome.
Entrei em desespero, então, qualquer sinal de medo em mim, simplesmente desapareceu. Tentei atacar ao monstro com socos, mas ele continuava sem sequer se mexer. Era como se eu realmente não estivesse lá. Então, fiz o que podia, levantei-me, peguei um copo de água e dei de beber ao garoto, depois, coloquei um pouco de comida em suas mãos e o pequeno devorou-a em um piscar de olhos, chorando de emoção ao finalmente conseguir sentir o sabor de um alimento.
Ele me deu um sorriso e então não pude aguentar a emoção. Comecei a chorar, assim como ele.
"Qual o seu nome, menino?" Perguntei. Quando ele tentou responder, uma algema presa a correntes tapou sua boca e suas narinas.
"O pequeno não é ninguém, não passa de número" uma voz grave respondeu atrás de mim.
"Solte-o! Você vai matá-lo, não está vendo?" Comecei a puxar a corrente com todas as minhas forças, mas nada adiantava.
"E a quem isso seria um problema? A você, que assim como essa criança torna-te escravo de suas necessidades, enquanto cria novas necessidades inexistentes? A mim, que me sustento do desespero daqueles que lutam para conseguir o superficial, e nada conseguem? Ou a ele, cuja vida tão miserável é repleta de doenças, dores, tristezas e tão presa a correntes, as quais o próprio criou e entregou às minhas mãos para que o controlasse?"
O menino finalmente começou a se debater, esticando suas mãos e agarrando minha camisa com todas as forças que tinha.
"Eis em vossa frente o retrato daquilo em que escolheste viver! Quem está abaixo sofre, prendendo-se em correntes, enquanto no topo, tudo que existe sou eu, nutrindo-me de tal circunstância, até que em seu finório momento, tudo o que resta é o que estás testemunhando, e a angustia de finalmente saber, que toda a luta foi em vão!"
Suas mãos soltaram minha camisa devagar. Seus olhos, agora sem qualquer brilho, fecharam-se lentamente, sua cabeça inclinou-se para trás, até que começasse a cair do colo da criatura.
"Sinto muito, mas por não dormir, tiveste que conhecer-me na vida real. Sugiro que não tente nos evitar na próxima noite. Apenas durma!"
Segurei o garoto no colo, enquanto em prantos, ouvia a gargalhada grotesca daquela aberração, seguida de quatro badalares. Fechei meus olhos e abracei o corpo do pequeno com todas as minhas forças. Mesmo de olhos fechados, senti como se um clarão tivesse se alastrado no local, então abri os olhos outra vez.
Estava sentado no sofá. Em minha mão, a lata vazia de energético ainda pendia, derramando algumas gotas. A porta, ainda estava trancada, no seu lugar de costume. Levantei-me, peguei o controle na mesa e desliguei a tv.
As Sete Aberrações
V - A Esperança
Deitado em minha cama, mas meus olhos não se fecham, não consigo dormir. A imagem do pobre menino, tudo que pude fazer, foi assistir. Enquanto ele asfixiava, em meus braços o segurava, na esperança de o salvar, mas nada foi o suficiente, até o pequeno simplesmente parar de respirar. Tais lembranças me assolam e o medo, a angústia, tornam-se inquietantes, mas percebo que os sons no quarto não são mais apenas meu choro e o coração palpitante. Após o som de três badalares, ouvi correntes chacoalharem, me surpreendi. Engolindo seco, tomei coragem, sentei-me e ergui minha voz "Tem alguém aí?"
Não esperava qualquer resposta, mesmo se outra aberração acabasse de chegar, afinal, nas últimas visitas, as criaturas vistas, não costumavam conversar. Mas na porta, uma luz bem forte, então se pôs a dialogar: "Grato pelos seus esforços, por ficar apostos e me esperar".
Em minha frente, o vi entrando, suavemente, sem o chão tocar. Em seus braços e pernas, correntes, que não eram suficientes, para fazê-lo baixar. Tal figura não parecia malevolente, então assustado, mas inconsequente, resolvi questionar: "Tais correntes parecem pesadas, afinal de contas, o que lhe faz levitar?"
"Tu percebes que minhas correntes trazem pesos suficientes para me derrubar. Mas também deve ter notado, em vossos olhos, minha pele não para de brilhar. Esse brilho é trazido a mim, pelos sonhos sem fim, que fui capaz de sonhar. Enquanto essas pesadas, estúpidas correntes, tentam me segurar."
"Toca-me que fales de sonho, mas se essa é a prova que tenho de passar, devo advertir-lhe, que a mim não há esperanças de continuar. Deve bem saber, mas tuas visitas parecem o último ato, para minha vida terminar, não há nada que em mim, os sonhos estejam fazendo, a não ser desmanchar"
"Tolo tu és, se desejas assim pensar" A criatura, antes tão calma, começou, quase gritante falar "Podes pensar que os sonhos lhe abandonam, mas tu quem fizeste tuas correntes pesar. Lembra-te do que lhe foi dito pelo monstro que outrora tentou me matar: essas correntes são a realidade, elas nunca soltarão até conseguirem lhe levar, mas eu lhe digo: deixe fluir vossa mente, e que tua corrente não aumente, para que possas também flutuar, pois sonhos não se tornam ausentes, se parecerem sumir, vão logo voltar."
O rosto daquela criatura, acabou por me consolar. Nele, vi a criança, que a mim sorriu, de novo, grato, antes de zarpar. As correntes que antes arrastavam no chão, agora no céu, começaram a farfalhar, e a luz daquele menino, por todo meu quarto, pude ver dançar. Mais uma vez, uma lição foi dada, e enquanto meus olhos não paravam de lacrimejar, outros quatro badalares, inundaram meu quarto, me fizeram acordar. A realidade é bruta, cruel, logo com minha vida vai terminar, mas não quer dizer que deva logo ceder, antes de à Morte enfim, me render, posso vencer, por isso devo lutar.