Frases para quem está cansado e precisa falar do assunto
Entardecer
Quando o sol cansado vai se pondo,
Uma réstia de sol caminha tranquila
Sobre os montes da ilha.
Declina-se o dia e um vento vago
Traz o cheiro de jasmins.
Sopram versos das flores,
Como ondas em prece ao entardecer.
Sopros da terra que em flor palpitam,
Exalando a vida e seus perfumes.
Sombras lilases vagueiam no céu,
A tarde declina no silêncio,
Esmaecendo-se suave e melancólica.
Da janela onde me encontro,
Os olhos acompanham as sombras
Desenhando-se nos montes.
Que me importa estar aqui nesta sala,
Onde o trabalho me prende ao chão,
Se minha alma cria asas e se arrebata
Na beleza do cenário, agradecida
Pelo terno abraço desta tarde...
É permissível a mim por mim, saber que posso trabalhar até a exaustão e não me sentir cansado para o dia posterior, pois o trabalho é uma força motriz. Sentir os sabores e provar que sempre haverão dissabores, e que esses dissabores são tão importantes quando o mais saboroso caviar, afinal assim entenderei melhor a razão que move cada um, e dessa forma levar cada um a viver a vida numa boa. Amar incondicionalmente e provar que somos condicionados por nós mesmos a acreditar em amores que são loucuras, e que essas loucuras serão sempre as motivadoras das nossas vidas amorosas, de minha vida amorosa (quando tenho uma). E dessa forma aprender que só há uma razão para a vida, que é apenas viver, independentemente de qualquer outra coisa devemos viver, viver muito, por que tudo na vida haverá de passar, e amanhã sempre poderá ser um dia melhor.
Bastando a mim fazer valer cada, lágrima, suor, sorriso, dor, choro, abraço, afago, tantas outras coisas que definimos como: Carinho, Atenção, Emoção -; Não devemos desperdiçar, devemos usar tudo quando vier. Se for lágrima que venha rios delas, se for dor que seja pior que um dente cariado, se for grito que minhas cordas vocais rasguem, se for sorriso que eu não me importe com as forças de expressões faciais que porventura não saiam mais de meu rosto já cheio delas.
Quero apenas lembrar que devo me permitir ser intenso o quanto quiser ser. Que minha mãe (nossa mãe) me pôs no mundo, para o mundo. E lembrar ainda que no final tudo será sempre eu e eu mesmo, enterrado, cremado ou apenas abandonado, mas serei apenas eu, um amontoado daquilo que fui e boas histórias ou estórias na boca dos demais para aos ventos das conversas que se vão, animá-los com aquilo que fui ou que dizem ter sido em vida, coisas que não fui, mas in mortis ei de ser.
O meu desabafo.
estou cansado
bem esgotado e
acabado
porque me sinto um homem rejeitado
fora do amparo
e próximo da solidão
que invade o meu coração
hoje eu digo que acabou
ja não quero mais fingir que tudo ainda
está bom
vou partir para outra
pois eu ainda conheço a minha rota
com o coração partido
eu digo
ja te amei
ja te odiei
hoje te deixei
só lamento nos nossos beijos
nas caricias
e no amor que fazíamos
que foi tudo uma falsidade
eu que julgava que tu eras a minha
cara metade.
A outra metade da minha laranja
que hoje vira a metade de um limão
amargo e azedo.
É na meninice da alma que encontramos força para carregar um corpo já cansado até onde nossos sonhos estão!
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Cansado de tanta dor, meu coração desistiu de tentar suportar o que parecia suportável, de bater e apanhar do amor. Apanho a cada batida de amor por você.
Se você pensa que está cansado, você fica cansado.
Se você acha que está ficando velho, você começa envelhecer.
Se você acha que a vida é injusta, você só verá injustiças.
Se você pensa que verá pedras no caminho, você verá as pedras.
Se você pensa que verá flores, você verá as flores no caminho.
Se você acha que o mundo é belo, verá muitas belezas.
Se você acha que é forte e jovem, estará forte e jovem.
Se você acha que tem energia, terá toda a energia que precisa!
Vivo cansado de promessas não cumpridas
De promessas abusivas ao meu povo
E ações criminosas de que o governo
Tem a nos oferecer;
Perguntamos? Por quê?
Construímos um país
Digno de verdades;
E não de mentiras e ilusões
Mas talvez não...
Só queremos um tanto de paz
E até felicidade para com o nosso povo;
Solidão
Mais um dia cansado passou...
Não o culpo de está comigo
Mas hoje és o melhor amigo
Que realmente me sobrou
Pode não acreditar, mas sou
Alguém ainda de compaixão
Independente da ocasião
Só nos sobrará um ao outro
De longe, pareço até solto
Mas vivo preso a ti, Solidão.
(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
20/05/201
Estou cansado de suas mentiras, sua insanidade, sempre fazendo as mesmas coisas, te dei as chances para poder fazer algo diferente mas voce rejeitou, agora você se tranco no seu quarto. Sabendo que agora estou entregando as chaces para outras pessoa. E isto tudo é apenas uma rosa. -
Ando cansado de oferecer meu corpo ao teu excesso de talvez e de apostar todas as minhas poucas fichas em teus tantos poréns e porventuras. Com você, não vejo mais a chance de acabar morto graças à surpresa de uma nova aventura.
Ando sem forças para beber o silencioso brinde de sua falsa meia taça, agora desfiada e parcialmente destruída pelas traças dessa nossa rotina robótica.
Hoje falta-me fome para encarar teus jantares mornos e notoriamente sem tempero. Cansei de comer o teu feijão com arroz até em dia de festa.
Falta-me paciência para relevar seus menores chuviscos e sua crescente incapacidade de perdoar meus mínimos tropeços.
Tento em teu corpo reencontrar o calor que um dia foi capaz de ferver o meu suor, mas tudo em você anda gelado, como se estivesse morto e, aquela antiga febre delirante, parece que passou de vez.
Tento em tua cama esconder-me dos pavorosos monstros do mundo, mas o teto do teu quarto hoje está desprovido de blindagens, descoberto graças ao desgaste gerado por nossas incontáveis ventanias e agora, quando deito em teu travesseiro empoeirado, sinto-me vulnerável a tudo, menos a você.
Tento achar graça em suas repetidas piadas velhas, mas hoje, infelizmente, tudo que faz brotar em mim é um sorriso quase amarelo e gasto como aquilo que estamos inutilmente tentando prorrogar com beijos pela metade, cartas genéricas escritas em Arial 12 e abraços somente simbólicos.
Amor, o nosso sal acabou, o nosso açúcar findou, o nosso leite derramou, o nosso pão mofou e por mais duro que seja, precisamos admitir o quanto antes que a nossa paixão estragou.
Cansaço
Estou cansado! cansado de ter que as vezes ser
o que não sou para agradar as pessoas.
Cansado de sorrir quando sinto uma enorme vontade
de chorar, chorar até extravasar ou secar minhas
lágrimas, que luto para que não inundam o meu rosto.
por achar que não vale a pena.
Cansado de fingir sentir o que não sinto
e tantas vezes fingi apenas para agradar aqueles que,
nunca se importaram em saber se estavam me agradando.
Cansado de dizer palavras sinceras, tão sinceras que mesmo assim foram duvidadas, não acreditadas ou simplesmente jogadas no lixo ou debochadas, acima dessa sinceridade fora massacradas por certos convencimentos, esnobismo e mania de grandeza
To cansado de tanto blablabla, de esperar pelo inimaginável quando mesmo aquilo que é imaginável não sobrevem.
Mentirar inteiras seguidas de meias verdades, é caótico demais o estado do pensamento coletivo. Mentes inpensantes guiadas para o abismo das incertezas. Se a voz do povo é a voz de Deus, estaria Deus calado esse tempo todo? Qual a lógica do silêncio quando alguns fazem um barulho tremendo no interior do outro? Vivemos reclusos dentro de nossos corpos vazios e sedentos de se preencher com valores que transcendam a vida material para sermos mais.Livres no mundo mas presos pelo pensamento, essa é a nova ditadura, dá-se a falsa sensação de liberdade para que na primeira oportunidade de tentar sair desse sistema seja enjaulado. Fomos enganados a acreditar que somos um ser e não 'seres de vida humana', mas qual o significado de ser humano? Sei que muitos diram que a essência de ser humano é o amor, mas que estado de consciência é esse? Como o amor pode superar todo o lixo criado aqui nesse pequeno pontinho azul? Seríamos capazes realmente de tal proeza? Que tipo de vida criamos? Como e quando chegamos a sermos assim? Se somos Deuses porque a crença que carregamos é a de que somos impotentes para qualquer coisa? Poderia um Deus fazer um grande esforço para criar algo, ou seu poder de criação é tão limitado as circunstâncias assim? Se a felicidade é um estado de excitação, de extase, porque temos que sofrer pela conquista dela? Porque o mundo não pode vibrar o bem, as coisas boas? Somos tão errantes assim? Sofrer pra aprender? Se a Terra é um planeta prisão será que seremos regenerados por esse programa? Nunca vi nenhum preso se regenerar, só o sorriso de seu rosto esmaecer e o brilho de seus olhos escurecer. É tanta divisão em tantas coisas, somos mutilados constantemente pelo poder de decisão que se ganha de um lado e se perde de outro. Agimos isoladamente por intenções pretensiosas sem se dar conta da consequência incalculável de nosos atos. Hoje em dia quem questiona a vida é tido ou como depressivo ou meio louco. E a resposta de sempre acaba sendo Deus e suas ramificações pra cessar o assunto, pois as pessoas não compreendem o que é Deus, a força motriz de tudo e tão pouco que suas ramificações somos nós mesmos, alguns menos expressivos, outros mais, cada um seu grau de colocação, com sua ótica, sua visão das partes de um todo.
O homem segue se definhando, não buscam mais respostas, mas alívios imediatos para suas dores, seus espaços vazios sem fim...
Preciso de você...
Pra que sempre que me sentir cansado
eu tenha em quem me apoiar.
Pra que toda vez que um obstáculo surgir
eu não venha a tropeçar.
Preciso demais de você...
Pra que sempre que eu esteja sendo testado
eu não venha a falhar.
Pra que toda vez que a escuridão emergir
sua luz esteja para me iluminar.
Preciso tanto de você...
Pra que todo objeto em mim atirado
não venha me machucar.
Pra que toda vez que meu coração partir
eu tenha você pra o remontar.
Preciso de você agora...
Por que tudo está se tornando complicado
e a tristeza insiste em ficar.
Por que a vida já está para ruir
e já não há força de onde tirar.
Preciso de você mais que tudo...
Pra que toda eternidade seja ao seu lado
e o medo da solidão se ausentar.
Pra que todo amor possa enfim ressurgir
e o elo de nossas almas jamais fraquejar.
NUNCA DESISTA!
Nunca desista do que buscas, mesmo que te sinta cansado, exausto, enfraquecido, porque Deus está vendo teu esforço, tua garra, tua luta e te carregará no colo para que prossigas, mas nunca desista! BOA NOITE!