Textos sobre cansaço para demonstrar sua exaustão
Nem sempre é preguiça, às vezes é cansaço mesmo.
O corpo precisa descansar, mas a gente exagera demais, vai além do que ele é capaz de suportar.
Busco incessantemente esse amor
Nada vai me fazer desistir
Minhas forças se esvaíram e o cansaço me tomou
Mas eu não desisto de na vida ser feliz.
Que pousem em meu corpo as borboletas da alegria e levem embora o cansaço daquilo que nem sei ou que prefiro me calar.
E agora?
Será que o consolo de outro braço vai saciar tua fome ou teu cansaço?
Será que outros beijos molhados vão calar tua boca, tua alma doída? Ou vão tocar mais a fundo na ferida?
Quando subir as escadas da evolução espiritual, poderá sentir algum cansaço, desânimo e tristeza, ao chegar no piso superior do conhecimento maior, poderá encontrar novos desafios q sempre levarão à grande alegria, enfim, saiba q não voltar às escadas abaixo e persistir nas subidas, encontrará uma magnitude sala onde os vencedores, comemoram entre si a Ceia eterna de Cristo
O cansaço provocado pela ânsia da tua presença já ultrapassou o limite do aceitável. Bem verdade é o que vóvó nunca me disse, e por isso nunca vi razão.
“Quem nasceu pra ser só, não importa a companhia.”
Eu sei, que essa carência tá ficando chata.
Arrumei a casa, e você não veio.
Fiz as malas, a gata deixei com a vizinha, está tudo pronto,pra você me levar de vez, não sei pra onde, nem porquê. Tem chá gelado, tá bem amargo, no ponto.
Então venha, e partiremos.
Daqui pra outra vida, outro ar, outro céu, outras cores e até sabores que a gente nunca sonhou.
Te deixo partir com essa dor,
se prometer que ela será eterna.
O tempo
Não despreze o tempo, use-o, e use-o bem
Não se deixe vencer pelo cansaço, o desânimo, a preguiça.
A vida flui em solene compasso
- e o tempo precede seus passos.
Tempo desperdiçado parado é tempo roubado
Água que flui sem molhar...
Poeira que não chega a ser grão.
O tempo que te pertence é o tempo do presente.
O tempo que já passou, já flui, se esgotou.
O tempo que há por vir, quem garante que virá?
O certo é que todo o tempo uma hora se extinguirá!
Vejo que as amizades de hoje em dia se alimentam de um coração somente e sinto um cansaço de ter que carregar um peso morto em meus ombros;
Às vezes sinto falta de mim mesmo que não respondo ao meu silêncio de não mais conversar com os meus desejos de me apoiar;
Eu e os outros
Depois veio o cansaço!
Cansada de repetir a mesma farsa vezes sem conta, acabou; deixei de os culpar os outros quando se tornou obvio que o erro estava em mim. Defeito de fabrico, made in china ou artigo contrafeito, esta sou eu e chega de mascaras. Não adianta fingir que a culpa foi de A, B ou C, XPTO, et caetra.
Nem sequer existe culpa ou culpado, não houve crime. Esta é outra vertente que tenho a explorar: o porque da culpa, que função desempenha no meu cérebro essa inquisição traiçoeira que se impõe e me lança á fogueira?
Estou sempre pronta a culpar-me. Talvez isso me de uma certa sensação de que controlo eu as coisas pois se for eu a culpada, menos mal, para a próxima poderei fazer melhor.
Esta falsa sensação de poder, de que podemos controlar as coisas, traz-nos segurança? Que todos necessitamos de nos sentirmos seguros, reside ate no estado primitivo, é instinto, é natureza.
Como humanos conseguimos iludir a sensação de impotência; colmatar as nossas fraquezas, inseguranças e medos, com as nossas criações.
Desde os mitos e crenças religiosas, partilhados por um inconsciente coletivo, a um eu imaginário privado, ao qual nos apegamos- ou perdemos tempo e despendemos toda a nossa energia a (re)inventa-lo de acordo com determinados padrões - consoante a nossa necessidade de “aprovação” pessoal e de aceitação social.
Passamos a testa-lo, a pô-lo á prova, a projeta-lo nos outros ou a convence-los de que somos isso mesmo, (“fingir para acreditar”), e um dia estamos mesmo a encarnar a personagem na vida a serio.
E se esta funciona, bute, continuamos com ela; senão arranja-se outra: Chama-se a isto adaptação, ajustamentos do individuo (de caracter) ao meio que o rodeia; pomos a mascara, representamos o nosso papel e somos aplaudidos.
Se formos bem-sucedidos, somos recompensados; como a opção B é sermos uns falhados e isso ninguém quer e se não dispomos de recursos para o fazer melhor então só nos resta andar por ca a lamber os colhões uns aos outros para ter lugar na tertúlia.
E é assim que há tanta gente incompetente em cargos de poder, que deveriam ser, os de maior responsabilidade.
E é por isso que o negócio das terapias é tao rentável.
Somos inadaptados por natureza, enquanto indivíduos. Fazemos questão de sair para a rua engomadinhos e, de preferência, todos iguaizinhos uns aos outros (estar na moda, deu origem a outro negocio rentável), para não se notar qualquer imperfeição nossa que faça a diferença.
Temos que ter um emprego, e a casa arrumada, pois se não o fizermos entramos para a lista dos “em risco de exclusão social”.
E isso é muito mais perigoso do que ter dívidas ao banco no valor de 15 ou 20 mil euros, é ter a corda na garganta e estar só á espera que haja alguém que venha e puxe a cadeira.
É que sozinho, isolado, é fácil deixar-se cair na alienação. Só fazemos sentido se o fizermos para/ perante os outros.
Se fosse possível pegar no ser humano descrito e tirar-lhe a casa, o dinheiro, o emprego, a gravata, o carro, os óculos escuros, a esposa exemplar, os filhos perfeitos; o seu status, a imagem de marca e o seu lugar no seu habitat; destitui-lo do seu processo cognitivo, que lhe restaria?
Ao ficar á noite sozinho e nu no escuro, ficava com medo de estar consigo próprio, esse desconhecido, pegava num revolver e pum! Se também lhe tivessem levado a pistola, a arma era ele mesmo, mijava-se todo, e enlouquecia, suicidava-se nem que para isso tivesse que comer as veias do próprio pulso, se tivesse colhões para tanto.
Era um miserável. É esse o nosso miserável. O sem-abrigo, o que vemos na rua a pedir esmola, o que aparece no facebook sem sapatos e com as meias cheias de buracos, o mendigo, o coitadinho, o da sopa dos pobres, o que te deu emprego a ti, que estudaste psicologia, sociologia ou outra “logia” qualquer, que te confere o diploma para gerir a vida dos outros.
O que alimenta as ONGs e as IPSS*, que ele se esta cagando para o que são mas que se aproveitam dele para aparecer na televisão a inspirar piedade para angariar fundos. Quando no fundo todos sabemos, mas não queremos saber, que é nossa OBRIGAÇAO, DEVER CÍVICO de todos acabar com as desigualdades, promover a dignidade humana e não viver á custa dela.
A cidadania esta agora a ser introduzida nas escolas, porque torna os cidadãos conscientes dos seus deveres e direitos, sendo claro que sem uns não tens direito aos outros; não andamos cá para encher o cú a gulosos!
Mas não podemos. Claro que não podemos. O que seria dos vencedores se não fossem os derrotados? O mundo tal qual o conhecemos e fazemos questão de preservar É ASSIM.
Qual DISTRIBUIÇAO DA RIQUEZA!! Isso é coisa de filósofos e revolucionários, que Deus nos livre! Não foram essas ideias que deram origem ao comunismo? Esse bicho, que perigo, essa agora, a utopia só existe no livro do Thomas Moore.
Seriamos excomungados só por ousar apoiar uma coisa dessas! Ainda acabávamos presos, vítimas de uma qualquer fação partidária ou ideologia politica proibida por lei! A Historia esta cheia de casos assim.
Dá-se a esmola ao pobre e trabalha-se para o rico e estamos muito bem, graças a Deus, dorme-se á noite de consciência limpinha.
Gastam-se fortunas em psiquiatras. A indústria farmacêutica move milhões, é um lobbie bem (re)conhecido mas raramente é incomodado.
Só para disfarçar é que de vez em quando la surge uma polemica aqui ou ali, sobre um medicamento que nos esta matando, silenciando ou anulando que é tudo a mesma coisa.
La vem um génio qualquer ou um agente de marketing explicar aos leigos que a ciência é experimental e que por vezes só se conhecem os efeitos secundários de uma droga passado algum tempo de a estar a usar e patati patata…
Ratos de laboratório, porque os animaizinhos simpáticos não, salvem mas é antes o planeta, curem as doenças, vacine-se tudo e todos contra a raiva de todas as coisas que nos podem acontecer enquanto por ca andarmos.
De preferência venha la essa patente que nos declaramos ate a imunidade á morte. Convenhamos que dava imenso jeito que a fórmula do cálculo de esperança média de vida sustentasse a lei de trabalhar até morrer.
Assim e com a reforma só para “pessoas com mais de 99 anos, acompanhadas dos avos”, é que era bom para os cofres do Estado.
Que se passe das palavras á ação, mas só neste sentido: que o conceito de direito social passe a delito inaceitável, como já o conseguimos fazer com a história do Rendimento Mínimo, agora designado Rendimento Social de Inserção, pois viver fiado, isso é que era bom, isso era dantes, para uns andarem á boa vida enquanto os outros se matam a trabalhar!
Vamos fomentar a indignação social contra os subsídios, as reformas e que tudo o que não seja lucrativo!
Todos temos que pagar por ter nascido isso é certo.
E quem pensar muito é louco, fica com insónias, toma la um xanax que isso passa, andas stressado, ansioso e deprimido, toma la a receita, é só ir á farmácia e comprar a pilula dourada do emburrecimento sereno, silencioso e tranquilo. Em nome da segurança: Amem!
*ONG: Organização Não Governamental. IPSS: Instituição Publica de Solidariedade Social.
No fervor da matina
Onde minha mente permuta entre cansaço e ruina
Todo dia você surgia num sonar branco opaco único
Uma esperança em vida
ou uma simples consolação de beleza ao meu olhar triste
Nos mistérios naturais de qualquer ser humano
Esculpi-te em porcelana meu fascínio provisório
A moca era distinta em belos olhos e sorriso marcante
Eu não sabia nem seu nome,
mas já estava pronto, era seu infante
Na minha pequena cidade
os suspiros em pequenos espaços balançam o céu
Num desses a linha tênue rompe a porcelana
e traz o toque como a graça de um anjo
Na calada da noite o ardor dos seus lábios
devolvia cor aos meus olhos
A felicidade que me aflorava
era tão incerta como aquela noite
Sua essência impregnara minha roupa
sentia tudo mais vivo em tê-la perto
Até mesmo essa gota de sangue no vão branco desse deserto.
No cansaço de desistir percebia que não era tão mal, exercitando os sentimentos poucos vividos;
Tente me achar dentro de si própria e saber enxergar a questão da opinião que nos causam dúvidas impróprias;
Ouça milhões de vozes gritando o amor esperado que justo está em nosso corações;
Se a dor, o medo e o cansaço não te atingiram, é porque você ainda nem começou a lutar. Não há combate sem obstáculos e nem conquistas sem batalhas.
A vergonha na cara, caráter como dilema,
Trampo em cima de trampo, cansaço vem sem problema.
Melhor pra nossa 'quebra' umas mina de esquema,
RAP atrás de RAP, é o Vale invadindo a cena.
Sou feito de glória de choro e de abraço
Feito de paz, amor e cansaço
Sinto me grande diante da ignorancia de alguns
e minusculo proximo a um coração cheio de paz
pois quem tem paz e dela vive é pleno em sua virtude
Raro e vazio dia.
Calmo e velho dia.
Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê.
Raro e vazio dia,
assim inteiro e implacável
na solidão grave e trágica do meu quarto nu.
Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas, quietas...
Raro e vazio dia
na minha boca pálida e pouca,
sem uma praga para quebrar a magia do ópio!