Canções
O tempo passa, a mente amadurece, o coração sofre. Velhos rostos, velhas vozes, velhas canções. Na silhueta do rosto amigo, uma visão e amargura, onde um sorriso singelo e sincero demonstra a maturidade. Uma sombra, uma piada, uma estrela no céu, algo faz você sentir muito, e algo te faz não sentir nada. Sou grato pelo amor e pela dor que me foi concebida, amo a vida, os amigos, a família, o calor no coração. Amo o ódio e aceito a insanidade, todas elas.
A vida é uma coletânea de cores, algumas são bonitas... e outras não.
"Canto canções de amores
Que o vento leva a saber
Aos ouvidos do meu Encanto,
Pro teu pranto desfazer"
Canção inacabada
As ondas sonoras são partículas
De um corpo inteiro que se foi.
As canções tocadas no rádio
São como o grito da torcida no estádio
Que dilacera o peito ao meio.
O tempo é um grande vilão e
Despedaça o coração.
És minha canção, meu ar, minha inspiração.
Sua voz adentra a mente com pressão
E ouví-la é minha obsessão.
Você é uma canção de alento em meio ao sofrimento.
A ausência é um tormento,
E levo comigo os momentos vividos
Que jamais serão esquecidos.
As mãos diminui o volume devagarinho
Na certeza que do outro lado existe carinho,
Mas a força da vida separou o nosso caminho,
Deixando apenas um pedaço de você no cantinho do meu ser.
E é nele que você vai permanecer
Durante o tempo que eu viver.
abra-te suposições,
fecha-me.
rodopio, mártir.
sambando em sobras...
de canções que se esvaem pelos cantos.
supra-me ou,
supero.
belo horizonte, belo.
solo brasileiro.
sexta “fera”, voraz.
ser e não ser,
sendo.
patético e fútil,
fluindo.
não me sinto, oras...
nem te sentes.
matéria prima terceirizada,
explorada,
usurpada...
reflorescerás.
Vontade de sentar na mesa de um Bar e dizer:
"Bicho,
O amor fez mais canções tristes
do que casais felizes.
Cada sorriso é uma nota de uma dessas canções singelas que entre uma alegria e outra o coração displicentemente entoa.
GEMIDOS DA UMA DE UM POETA
Eu como Poeta...
De longe ouço canções...
Vozes se rasgam...
Criando em mim...
Gemidos vorazes...
Admito...
Não são gemidos comuns...
Busco então...
Ir além das minhas limitações...
Confesso...
Ultrapasso os timpanos da minha existência...
Ela própria ouve...
Os ouvidos se dilatam...
Agora....
O ser humano que sou...
Não sei se vivo com um pássaro...
Ou é ele que vive em mim...
Ou apenas sou um nobre sonhador....
Rejeitado por muitos...
Admirado por poucos...
E amado por alguns...
Desejei um dia...
Buscar ir além do horizonte....
E Não me condeno por eu ser assim...
Admito também...
Boa parte disso tudo...
Minhas asas...
São elas as culpadas...
Elas abrem...
E quando abro meus olhos..
No ar já estou...
Entrei nesse mundo da literatura...
Sem nenhuma piedade...
E sem nem uma vontade...
Ou será...?
Se foi com toda responsabilidade sem vaidade alguma..?
Invadi os segredos da minha alma....
E sem querer por mim ela foi dominada...
Sou eu...
O poeta quê é empurrado por um sentimento forte...
Que se transformou em uma máquina...
Os rugidos e minhas inspirações são muitos...
Porém....
Me sinto bem pot ter invadido meu instinto de Poeta...
Quando vejo as gotas de orvalho lá fora cairem...
É o meu pranto que mistura com a transpiração da minha alma desejando escrever...
O meu jeito de trazer poesias..
Aos poucos se afoga...
Ouço até minha alma gritar....
O desejo meu...
E a Poesia é ela...
E aceito também qualquer comentário oposto...
Coloquei sem querer minha alma nesse jogo....
E o tempo marcou minha história...
O meteoro que caí...
Invade o meu espaço....
E em partículas invisiveis se desfaz...
E é nesse momento....
Que Sinto o verso tatuado em minha imaginação...
Se ela me julga culpado ou não...
Sou somente um ser humano que descreve agora....
E ele...
Comete erros também....
E se ela me condena até a morte....
Morrerei entao feliz por tudo isso...
Incapaz eu seria....
Se nada disso tivesse efeito.....
Pois....
Nesse sistema solar...
Única coisa que sei...
É fazer a arte acontecer na poesia...
Apenas quero sacia-la...
Escreve-la e encanta-la...
Tomada por mim ela já está...
Rendida e cedida ao ponto que o poeta quer...
Coitadinho de mim....
Se um dia eu for....
Condenado pela poesia...
Por causar na poesia...
Algo mais forte que ser um mero poeta...
Nesse Jogo...
Sou eu que tramo tudo...
Eu sou....
Eu faço...
Eu me inspiro...
Porém...
Me Declaro mais que inocente....
Ou sou....
Um Poeta totalmente doente...
E se for isso mesmo....
Sou Doente sim....
Um doente de Amor...
Para trazer a arte...
Na própria poesia...
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Eu pensava que o Natal fosse o melhor dia do ano. Presentes e canções de Natal. Mas não é o melhor dia para pessoas que conheci, porque lembra a elas que não têm comida para comer ou um lugar para morar. Ou alguém para compartilhar o dia.
Cantando minhas canções maravilhosas andarei livre, e depois voarei pelas montanhas através das belas flores das árvores mais altas.
Os pássaros têm de voar alto. Então, irei voar o mais alto possível e, depois, surfar nas nuvens solitárias que passam vagarosamente sobre minha cabeça.
Mr. Dylan, não cale
as canções que nasceram
em meio ao calor
da Guerra Fria.
Reflexão que volta
na triste visão
da memória.
"Dos sentimentos produzo poesias,
Dos olhares canções apaixonadas,
Das pessoas seres inexistentes,
Dos sorrisos poemas de amor,
Dos corpos rimas de prazer...
Da poesia meu olhar atravessa horizontes,
Das paixões meu coração pulsa descompassado,
Dos seres inexistentes me invade a esperança de cada um,
Dos poemas de amor a vontade de amar... mesmo não sendo amado,
Das rimas de prazer o deleite de desejar um dia sentir você."
O substantivo amor costuma enfeitar as letras das canções, enquanto isso o verbo amar está cada vez mais longe dos corações.
as canções que profanam
e os sentimentos que condenam,
ressoam sobre delírios que amam
sob os últimos pedidos o perdão,
mesmo nos instantes finais lembram
de tudo que é possível para livrar da dor
tudo a remente a todos elementos que salve...
Não sei aonde está minha felicidade
que me entristece sem maneira.
Acompanha-me as lindas
canções de louvores aos olhos
de todas as lembranças
que tocam meu coração
e levam-me a presença de Deus.
Dias melancólicos com a cruz
tão pesada que tiro dos ombros
e cravo no peito de minha dor.
“Sou de um tempo em que as canções falavam sobre: ir de táxi, carta de amor, ficha de orelhão, chegada do carteiro e namoro no portão.”
Todas as poesias ou canções que ainda não foram escritas, inventadas ou entoadas, estão inteiramente à sua disposição e inspiração para fazê-las...