Câncer
Sonhos que se sonham acordados
Eu estava numa cama de hospital, morrendo de câncer. Praticamente o mundo inteiro já tinha vindo chorar pra mim dizendo que me amavam, que eu ia fazer muita falta e blá, blá, blá. Então, nos últimos dias, pedi que apenas deixassem entrar meus parentes mais próximos e umas 4 amigas. Ah, e pedi para que deixassem entrar, caso viesse (o que eu tinha praticamente certeza de que não viria), meu amado professor. E eu ficava ali. Já estava aceitando a morte, afinal, ela foi tudo o que um dia eu pedi à Deus. Agora estou recebendo meu presente. Eu ficava ali no quarto, ouvindo o choro dos meus amigos e familiares. Não era nada agradável. Sinceramente, eu não via a hora de morrer e sair deste inferno. Mas, um belo e lindo dia, por um milagre da vida, ele apareceu. Meu professor. Estávamos à sós na sala. Ele se aproximou, perguntando:
- Como você está?
- Eu poderia ser grosseira e óbvia. Mas prefiro dizer que estou melhor agora.
Ele ficou um tanto sem jeito. Então fugi disso:
- Desculpe. Só ando um pouco impaciente.
- Imagino.
- Não esperava você aqui.
Ele deu o típico riso de canto, delirante, e disse:
- Pois é. Só vim porque me disseram que você havia pedido que eu viesse.
- Quem disse isso? É mentira, eu não disse à ninguém.
Rindo, ele disse:
- Tô brincando, ninguém me disse nada. Só imaginei que você iria gostar de me ver.
- Ah, nada convencido, hein?
- Um pouco. Olha o que eu trouxe pra você.
Ele tirou das costas uma única flor. Era uma rosa vermelha. Junto dela, tinha um pequeno papel dobrado. Ele me entregou e eu li o papel. Dizia o seguinte: ‘Eu adorava ver você me olhando. Saiba que ainda adoro e irei adorar todos os dias. E saiba também que espero ansioso por poder vê-lo de novo. Com amor, Gabriel.’
Olhei para ele com lágrimas nos olhos. Vi nele a mesma coisa. Agora eu sabia que poderia morrer em paz.
O Brasil tem um câncer em seu sistema, isso justifica nossos sucessivos combates a esta doença racismo, e ainda hoje em pleno sec XXI, se deparar com este tipo de retrocesso, após tantos avanços... E a luta continua sem trégua!!!
O ser humano é o câncer do planeta!
Nos assemelhamos aos vírus... não nos adaptamos em nenhum ecossistema sem destruí-lo e comprometer todos os demais seres vivos.
O câncer me fez olhar para dentro de mim, cuidar dos meus pensamentos e emoções. #11;E minha conexão espiritual se fortaleceu muito. Gosto mais desta nova versão.
Enquanto pessoas morrem de cancer, aids entre outras coisas..
Enquanto crianças são abandonadas e abortadas...
Enquanto há fome por diversos lugares da terra...
Enquanto animais sofrem crueldades...
Enquanto mães perdem seus filhos para as drogas...
... TEM GENTE QUE SÓ SE IMPORTA EM CAUSA DOR... E SE DIVERTE
ACHANDO O MAXIMO SEUS MOTIVOS FUTEIS E BANAIS.
(Aut: Sandra Lima)
Às vezes é bom colocar as emoções a flor da pele pra fora, é como tirar um câncer de dentro de você com suas próprias mãos.
Em Dois mil e a cura do Câncer
Eu quero estar vivo
E presenciar, nem que fosse por alguns segundos
Dessa "nova vida"
Queria ver a discriminação
Queria ver se ainda existia a fraude de político imundo
Queria ver se ainda existia machismo,
O capitalismo do Homem
Construindo prédios e mais prédios (como sempre)
No mundo que talvez, seja tão moderno, quanto imaginamos...
Tão moderno, que vá ao ponto
de ter uma tecnologia de ponta, que,
talvez, acabasse até com o HIV...
Ah... por alguns segundos vi-me além,
Pude sentir a fama,
Mas que pena que podendo presenciar isso
Seja apenas o meu Holograma
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
— Martha Medeiros.
Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
Guardar um ressentimento é aumentar espaço em sua mente para um câncer de maldade, que poderia facilmente estar sendo usado para um sentimento de felicidade.
Câncer da Alma
"Ingratudine"
Ingrata atitude que corrói o ser que a recebe.
Atitude maléfica que desconstrói o ser que a oferta.
Resultado da pouca memória, a "Ingratidão", reelabora-se nos vãos da mente daqueles que insanamente não veem a realidade de forma uníssona, resultado do nosso próprio comportamento.
Ao reconforto da alma daquele que a recebe, sobra somente a consciência julgadora da "retidão". Aquela é nossa verdadeira e única julgadora; e, se na retidão, não precisamos nos cobrar; mesmo diante, quase sempre, da "Não Grata Ação" daqueles de quem esperamos por um momento.