Caminhos da vida: textos que inspiram reflexões
Minha vaidade é pouca, afinal sempre fui um ser inacabado. Esforçado sempre, em parecer o mais comum possível mas sem exageros. Meu ego, foi passear um dia e nunca mais voltou, que bom, tenho aprendido muito bem, a viver sem ele. Já minha liberdade, é infantil vinda da terra do nunca, nunca cresceu. Vive na rebeldia de achar que tudo que é muito serio, é chato. Procurando um arco-íris hoje de novo.
Confesso, que tenho muito mais dividas com o acaso do que com minhas propositais e artificiais projeções.
A convivência diária acarreta inevitavelmente em alegrias, felicidades, tristezas e decepções. Muitas das vezes, o isolamento é uma forma fácil encontrada, para fugir das emoções, dos amores e das dores da vida.
A cada aniversario não envelhecemos. Os beijos voam cada vez mais alto a nossa volta, ouvimos menos conselhos importantes e falamos bem menos. Cada vez menos nos sentindo figura e sendo pelas sombras e pelas sobras, o fundo.
A vida que se tem, é a vida que se faz ou não faz, pois mesmo ausente e calado, receberá as mesmas conseqüências.
Toda amizade e consideração devem ser reciprocas. Para aqueles que não nos reconhecem, jamais devemos reconhece los. São apenas vultos inanimados e sombrios pelos caminhos.
Oro continuamente pelos meus desafetos. Pois tive a infeliz capacidade de prever e dizer sem pudor a eles, suas fatais infelicidades.
Em meu espirito de adepto, não acumulo erros e nem acertos. Sempre sigo confiante rumo a luz e estou sempre aberto para mais aprender.
Pela boa moral da vida espiritual ruma a divina luz, a capacidade de perdoar, deve ser sempre bem mais forte do que a capacidade de revidar e se vingar.
A cada novo aniversário ficamos felizes pois renova-se em vida novas oportunidades para darmos mais amor a muitos outros na pequena centelha do tanto que temos pra agradecer.
Em conhecimento por excelência algumas coisas não se estuda em lugar algum, se aprende com a vida diante da necessidade e a responsabilidade de fazer, da melhor maneira.
Por experiencia não muito feliz, sempre fujo de grandes especialistas em qualquer assunto, sempre prefiro os profissionais comuns, curiosos, dedicados e humanos.
A grande virtude de viver, ser e crescer é saber que na vida a cada dia, não estamos seguramente preparados para nada
A caricatura de mim mesmo redesenho em personagens a cada passo. A vida é pouco séria para eu poder ser e ter uma só identidade.
Só percebe o valor da boa companhia o viajante solitário, que sempre conversa consigo e ora baixinho, ao longo dos mesmos caminhos.