Caminhos
Que este silêncio não seja eterno,
Na vida que levo de lembranças,
Pelos caminhos do sacrifício,
Pelas lágrimas derramadas,
No tempo e na distância,
Daquela infância perdida.
Que este silêncio não seja eterno,
Para eu não perder a fé
Para eu não perder a esperança.
Para pôr fim a este silêncio:
Que venham novas estações,
Que venham novos frutos,
Que venham novas flores,
Que surjam novas cores.
Para o amanhã, nova vida.
Novos sabores.
Mperza 2015
Caminhos estes tortos
... Muito lindo, profundo, pode ser como um abismo,
estamos numa queda inevitável,
deixes o orgulho, venha até mim...
... Estamos em queda, estamos em queda,
esse destino não deve ser assim, volta para casa,
deixes meus lábios proferirem aquela,
minha, em vós nossa, deleitosa poesia,
pois sou um poeta, mascarado que sejas,
porém me desintegro, ponho-me a cantar aqueles versos...
- Submersos que emergem na agônicas lástimas,
qual se destina ao canto dos pássaros,
encantados por tua beleza andarilho...
... O sempre em vós por nós consiste numa lágrima,
lembres daquele tempo, que por mim não houveras magoas...
(...) Oh russos lagos em prata, onde o oculto, sim,
num beijo fostes descoberto...
Construa em seus caminhos as bases para a sua felicidade, visto que o fundamento, sendo Cristo, é a sua casa espiritual.
A vida é um emaranhado caótico e fascinante de caminhos e destinos… Você prefere ficar parada ou continuar sua viagem de descobrimento?
A vida as vezes parece uma bifurcação, você tem dois caminhos e apenas um te leva para o lugar certo.
Sabe o que acontece?
Essa coisa de caminhos.
São infinitos que chegam a não existir.
Só é certo que todos levam ao fim.
Torço para que a vida nos permita trilhar os mesmos caminhos, assim terei mais chances de te ver retribuindo o que hoje só eu sinto.
"Ser professor é professar a fé,é cultivar o amor,é apontar caminhos.É ter capacidade de sair de cena,sem sair do espetáculo.É conduzir,é orientar,é romper limitações,desafios.É libertar-se".
Estou aprendendo a reconstruir caminhos ao invés de largá-los em desapego.
Reformas da maneira de ser, consertos nos buracos da alma, reciclar idéias, reutilizar formas de outra maneira, enfim, tentar fazer do antigo uma coisa nova.
“Se conheço Deus, o seu poder, e a sua graça, então não tem porque questionar os caminhos pelos quais Ele quer me guiar, mesmo não sabendo pra onde Ele vai me levar”
O sorriso abre caminhos, portas, destinos, o sorriso é a ajuda após um dia difícil, mas não a significado maior para esse simples e infinito gesto, que tem a capacidade de em um segundo nos mover para outro universo, ao abrir as chaves de um coração deserto.
Meus esquecimentos, rabiscos e silêncios, as impressões digitais da minha sombra inventam caminhos surdos, sob os que jazem mil espinhos, descarnados restos do que não disse, epitáfios de pássaros à voar, musas do esquecimento que negam os silêncios, as músicas, traindo as palavras e seu destino sob a pele da água
vivem cegos os batimentos, tropeçando com os não
silêncios, após os lábios escondidos, de Sereias sem asas a nadar sobre o vento, no Suspiro dos olhos musicais, mas não ouço, ouço apenas o tic tac do relógio, a unica testemunha do suicídio de um impossível que uma vez acreditou ser dona das minhas lágrimas, fugitivo cristal do meu nome que faz calar meus silêncios, brotam gritos proferidos por minha alma desenhado no eco de um sentimento, com sabor a funeral de espelhos, de papel pensado para ser memória e não versos nem silêncios, não quero vestir luto
as minhas memórias, mas evitar não posso, pois se vêem os sulcos que indeléveis deixou pedaços de tristezas, gotas de prata salgada no meu sorriso, o mar fechado nas conchas e a voz dos meus sapatos, A noite rouba silêncios, mas também pegadas, ondas e sonhos, Quero fugir em uma nuvem, em um veleiro até amanhã e morrer no azul, trair o luto, ultima peça deste Jogo de mentiras, de memórias esquecidas, rabiscos e silêncios.
Um dia alguém me jogou a cruzar caminhos, traçar destinos, e a desenhar sorrisos em bolhas de sabão. E agora só me resta o teu nome nos meus lábios, uma caixa cheia de ontem, E um silêncio, cativas palavras temerosas de ser oferecidas ao eco... Ao esquecimento que não chega.