Caminhos
O amor saudável e verdadeiro nunca retrocede. O que acontece, é que mudamos nossos interesses para uma convivência, mas uma vez amando, permanece, ama se para sempre.
Nossos melhores sonhos, transformam em realidade quando percebemos que são compostos por momentos forte de nossa origem.
Nada na vida tem uma única direção, ela age e reage seguindo seus caprichos e suas predileções em total liberdade. Humanamente, resta nos acatá-las da melhor forma possível.
Quando se vive na luz, não existe a solidão. Existe sim a boa conversa intima, a reflexão e a melhor companhia de si mesmo.
Minha vaidade é pouca, afinal sempre fui um ser inacabado. Esforçado sempre, em parecer o mais comum possível mas sem exageros. Meu ego, foi passear um dia e nunca mais voltou, que bom, tenho aprendido muito bem, a viver sem ele. Já minha liberdade, é infantil vinda da terra do nunca, nunca cresceu. Vive na rebeldia de achar que tudo que é muito serio, é chato. Procurando um arco-íris hoje de novo.
Confesso, que tenho muito mais dividas com o acaso do que com minhas propositais e artificiais projeções.
A convivência diária acarreta inevitavelmente em alegrias, felicidades, tristezas e decepções. Muitas das vezes, o isolamento é uma forma fácil encontrada, para fugir das emoções, dos amores e das dores da vida.
A cada aniversario não envelhecemos. Os beijos voam cada vez mais alto a nossa volta, ouvimos menos conselhos importantes e falamos bem menos. Cada vez menos nos sentindo figura e sendo pelas sombras e pelas sobras, o fundo.
A vida que se tem, é a vida que se faz ou não faz, pois mesmo ausente e calado, receberá as mesmas conseqüências.
Inicie sua jornada com humildade e retidão. Todos nascem sabendo mas o esquecimento é primordial. O homem livre e bom, no momento certo será convidado para a Maçonaria, cada qual escolhe seu caminho entre as luzes ou a escuridão.
Em alguns momentos isolado em profunda solidão, costumo falar sozinho e eu mesmo me respondo, mas nem sempre concordo.
Toda amizade e consideração devem ser reciprocas. Para aqueles que não nos reconhecem, jamais devemos reconhece los. São apenas vultos inanimados e sombrios pelos caminhos.
Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.
Oro continuamente pelos meus desafetos. Pois tive a infeliz capacidade de prever e dizer sem pudor a eles, suas fatais infelicidades.