Caminhos
A poesia são caminhos sem estradas
Não se sabe nunca onde vai dá
É um palco com palavras
Iluminado por luas e luar
São desejos não se sabe de quê
São vontades escancaradas
Nos versos que se compõe
São pensamentos soltos
Indomados,
A poesia são silêncios
Falados
Escritos
São sentimentos narrados
Decorados
A poesia são declarações
São entregas
De alguém para não se sabe quem
Ser poeta é está nas nuvens
Sentar no chão,
Viajar em oceanos
Em ruas de algodão
A poesia são pensamentos tortos soltos
São músicas e violão
Ser fosse eu,
Poeta
Te entregaria vinhos em flores
Te daria o sol, o ar
E por fim
Te daria prosas
Poesias,
Embrulhados em papel estrela
Com fitas rosas e amarelas
Te cantaria
E te daria o céu e o mar de ilusão.
Não proíbo meus pensamentos
nem mudo minhas escolhas,
Deus me deixou dois caminhos:
escolhi,
amar, amar e amar !
Há um mar que me toca
Há um sonho que me leva
Novas estradas, caminhos...
Novo céu, novos abraços.
Mudando a rota,
A direção dos meus planos.
Quis demais,
Me joguei, me abri.
Nenhuma palavra, nenhuma resposta.
Por ser assim, por ter sido assim
Indo a qualquer canto, fugindo...
Buscando outros braços !
Sinto que me tens, sinto que estou em ti. Me vejo em músicas que toca, me encontro em caminhos que muda, desvia...me reconheço em teu silêncio, nas poucas palavras...tou no teu momento de descontrole, de raiva...é como se me culpasse pelos teus pensamentos que acredita serem errados, pecados...estou na tua fuga; no desejo de esquecer meu riso, minha fala. Estou no teu desespero de me arrancar do peito, de não lembrar meus passos, versos, risadas...me acho nos teus medos. Pode ser loucura, talvez...quem sabe, seja esse o motivo de não conseguir me libertar desse amor sem hora, doente.
São sonhos desfeitos
Jogados ao vento,
São rosas largadas, deixadas...
Caminhos perdidos, esquecidos.
De sobra lembranças marcadas
Guardadas no peito,
Ferida aberta que sangra.
De tudo nada!
Eu ou você? Quem se perdeu sem estradas, sem caminhos ? Quem se esqueceu no tempo, sozinho ? Qual o medo que nos roubou de nós ?
Porque a minha poesia tem um olhar indecifrável, um rosto que oculta segredos...caminhos intransponíveis, palavras abstratas. Porque a minha poesia tem pedaços de pecado, tem cores de rosa; tem sorrisos guardados, escondidos...nos olhos a malícia dos deuses, na voz canto de pássaros.
Não há rios, não há caminhos...por mais que eu diga, por mais que eu fale...teus olhos não me escutam, tua voz vai em outro canto.
Foi escolha sua, decisão !
Na vida temos livre arbítrio
Há caminhos e caminhos
Escolhi o coração
Você a razão.
Das nossas escolhas
O fim
Fim de um começo
Sem volta.
Trilhando caminhos...deixando sonhos ! A frente um rio de saudades; um mar...vou, sigo em ruas desertas...sem arrodeios, sem voltas...já.não encontro músicas... silêncio, vazio. Em mim, sorrisos falsos... engano !
E me perco num abraço ! Entre rodas, caminhos...faço valer a vida em qualquer canto, faço viver meus sonhos !
Portas, pedras...
Caminhos, janelas !
Lugares que passam
Estradas certas
Desertas,
Passos lentos
Longes
Ontem, hoje, agora !
Pessoas caladas
Sons
Olhares deixados
Brechas
Vem e vão
Palavras,
Momentos passados
Festa !
30/05/2017
Há dois caminhos
Portas
Tentando encontrar a verdade
Das duas, uma:
Ou me queres ou sou lixo !
14/03/2018
Um gole
Uma saudade
Um olhar na estrada
Sem caminhos
Perdida,
Sem voltas, sem idas...
Parada no tempo
Fingida
Vestida de versos
Despida.
Uma música
Vinho
Trocando palavras
Nas ruas
Nua,
No vento
Nas asas
Voos, voando...
E chego em teus olhos
Sigo,
Sonhando !