Caminhos
Queria voltar, e fazer novamente. Seguir outros caminhos, outros caminhos pra gente.
Passei pelo caminho, entrei na curva errada, seguindo na estrada pensando na burrada, que furada!
Senhor, bendito sois aquele que não usa o teu nome em vão, e que entrega a ti os caminhos árduos, bendito seja sempre o teu nome e que dele em minha boca seja sempre louvado. Amém.
O conto dos dois caminhos
Eu estava perdida em sofrimento, solidão e agonia. Desejava tanto a morte quanto a luz do dia. Já não sabia se amava mais a vida ou se desejava mais a morte. Só que eu era covarde. Tão covarde que eu não sabia viver e nem morrer. Tinha medo da vida e da morte. E eu vivia vazia, parada nessa encruzilhada. Olhava para os dois caminhos, sem saber qual seguir. Então peguei a direita, o caminho da vida. Fiquei tão apreensiva que eu chegava a subir nos barrancos da vida, só para não entrar de cabeça nessa estrada. Olhava para todos os cantos, todas as sombras... Eu prossegui pelo caminho da vida solitariamente. Durante algum tempo... Mas, ao decorrer desse, eu encontrei outras pessoas nesse caminho. Pessoas como eu. Que também haviam parado na encruzilhada e que também haviam ficado indecisas. Conheci um senhor que havia dito que havia conhecido um homem sofredor, como nós dois. Esse homem optou pelo caminho da esquerda, o da morte. E o senhor me disse que não sabia por quê. E eu lhe disse que também não sabia. Então nós rimos, aquele riso triste. E então o senhor começou a narrar-me sua história de vida. Disse-me que, quando tinha a minha idade, também havia chegado na primeira encruzilhada. Nesse instante, arregalei os olhos. E o senhor entendeu porquê. E ele disse-me para não me assustar, pois no decorrer deste caminho eu hei de encontrar mais encruzilhadas como essa primeira. E eu perguntei-lhe como ele sabia disso, sendo que nós dois estávamos apenas no início do caminho da vida. Ele me disse que ele já não estrava mais no início. Disse-me que havia nascido, prosseguido feliz e chegado à primeira das encruzilhadas. Disse-me que passou pela vida e que a seguiu até encontrar outras tantas encruzilhadas, iguais à primeira. E disse-me que, como eu podia observar, ele havia optado sempre pela vida, mesmo desejando também a morte. Ele me disse que a única certeza que tinha nessa vida era que um dia ele teria de seguir o caminho da morte, mesmo querendo ou não. E então ele me disse que não havia porque em apressar o fim, já que ele viria de qualquer jeito. Ele me disse, então, que optou pela vida porque queria saber mais sobre ela. Queria encontrar, no fim disso tudo, mais uma vez a alegria que sentia ao ser criança. Perguntei como ele sabia que a encontraria. Ele me disse que não sabia. Perguntei, então, se ele havia encontrado. Ele me disse que sim, mas que já à havia perdido. Ao me ver com um olhar desentendido, ele disse à mim que havia encontrado o amor. E então eu perguntei a ele por que ele havia voltado. Ele me disse que não tinha mais o que viver. Que sua vida já estava no fim e que jamais encontraria felicidade nessa, já que seu grande amor se fora. Ele me disse que optou por voltar, apenas para narrar aos outros, como eu, suas histórias. Disse também que queria terminar no início. Que gostaria de morrer na primeira encruzilhada. Que esperaria pela morte ali mesmo. Disse-me que estava apenas voltando no tempo. E disse-me também que queria prosseguir, antes que esse já não o deixasse mais fazê-lo. Assim, o velho me disse um adeus e se foi. E eu prossegui meu caminho, desejando, lá no fundo, encontrar a alegria. Prossegui. Após um tempo, encontrei um garotinho. Estava escondido no meio do mato que crescia pelo barranco em que eu andava. Ele se escondia da vida, mas ela não o deixava. Perguntei a ele por que se escondia. Ele me disse que era a vida quem se escondia dele, e não o contrário. Ele me disse que a vida é que não quis ser gentil com ele. Ele era tão pobre com um rato. Era sujo e imundo. Olhei para ele e disse-lhe que a vida também não me é gentil, mas eu não desisti de conquista-la. Disse à ele para prosseguir que um dia daria certo. Dei então um abraço bem forte no garoto sujo e prossegui. Ao olhar para trás, vi que ele sorria. Eu continuei andando. O tempo passou. Encontrei pelo caminho água, comida e ar fresco. Encontrei o necessário para continuar vivendo. Mas não encontrei a alegria que, lá atrás, aquele velho senhor dizia ter encontrado. Eu, hoje, sou tão velha quanto ele. Estou tão cansada que resolvi parar na próxima encruzilhada que me vier. E farei a mesma coisa que fez aquele velho. Vou ficar parada na encruzilhada, pensando na vida e na morte. Esperando-a chegar. Pensando em como fui feliz antes da primeira encruzilhada. Tudo porque eu tinha conhecido a alegria que um dia aquele velho sentiu. Eu só não dei a sorte que ele deu. Eu apenas vi a alegria andando ao longe, já o velho pode abraça-la. Ele pode amar e ser amado. Já eu, parei na primeira parte, na primeira encruzilhada.
Deixe-se ser guiado por onde os caminhos do teu coração te levarem. Leva contigo sempre a vontade de chegar e não esqueça o mais importante:
Nunca desista dos seus sonhos.
“Caminhos se bifurcam do nada. O que era paralelo vai tomando direção imprevisível. O que já foi compatível vai se tornando indesejável, e o medo do imprevisível vai gradualmente ocupando todos os espaços a produzir um vazio insuportável”. (Fragmentos do Mentor Virtual)
Gotas de orvalho.
Salpicados...
Por entre caminhos
de flores.
Borboleta passa!
Em busca de néctar!
Encontra sonhos
de primavera...
Me Perdi Nos Caminhos Que Poderia Te Encontrar!
Foram tantas
as minhas buscas…
Que me perdi nos caminhos,
que poderia te encontrar!
Fui deixando rastros.
Sonhos se perderam…
E vi apenas quando
atravessei a minha alma.
Uma ponte entre nós,
tão estreita e sem fim…
Que já sabia não te encontrar.
Perdidos sonhos e cores
ao longo do percurso…
Fiquei vazia de si!
Hoje só me resta,
você trilhar os mesmos
caminhos de mim,
e colher o que ficou para trás.
Fragmentos de um amor,
que não queria morrer em mim.
Espero que eu ainda o encontre…
Se conseguir você, me encontrar!
Olhares Que Se Encontram
Quando
olhos se encontram
em caminhos perdidos da vida…
É porque nós
fizemos a diferença!
Não se olha
em uma mesma direção…
Sem que nossas almas antes
e primeiro se comuniquem…
Quando
minh'alma florescer,
de esperanças...
Retirarei dos meus caminhos,
todas as ervas daninhas que impedem de aproximar-me
de você.
Quando minh'alma florescer
de sonhos...
É porque estarei te amando entre seus braços,
no abraço que mais sonhei um dia!
Quando min'alma florescer
de desejos...
Beijos te darei, para tirar o atraso de todos esses dias.
Quando minh'alma florescer...
Imprima velocidade em seus passos somente na certeza que seus caminhos sejam para o bem, caso contrário, freie sua vida para não ser atropelado pelo mal
E assim me fiz silêncio...
Para restaurar minhas emoções.
seguindo caminhos que me tragam paz.
Para viver em absoluta harmonia.
Encontrando o meu verdadeiro "EU".
Ao acordar temos duas escolhas ou dois caminhos. Um te diz que você pode ser a diferença, pode fazer algo que mude completamente o seu dia e o dia de alguém que você ame. O outro caminho te diz pra repetir tudo o que você já fez, mas será que nesse caminho você encontrará a plenitude do amor que Deus tem guardado para você? Reflita o hoje! Porque o amanhã pode ser mais um dia, mas também pode ser o seu completar do ontem...
Mesmo que os caminhos mudem de direção, as lembranças nunca deixarão de existir.
O tempo poderá apagar as lembranças dos rostos, mas nunca apagará a saudade e as recordações dos momentos felizes.
Fazer as pessoas lerem é fechar os caminhos para que elas leiam só no que eu estou pensando.
Saber escrever é outra coisa.
Não mobilizes a memória em caminhos percorridos.
O passado pode e deve ser consultado a fim de clarear
as diretrizes do presente.
As vezes precisamos mudar o rumo, e pegar caminhos que não imaginávamos que existiam...na busca da felicidade precisamos sair da zona de conforto e criar atalhos por onde não conhecemos ainda.
