Caminho Errado
Livre Arbitrio consiste em seguir o caminho correto e ser feliz ou o errado e ser triste. Não existe meios de quebrar uma lei sem ser punido.
Sai de mim, mau-olhado. Vai azarar o pecado do caminho errado, pois nem a distância vai vigorar ou fazer com que eu desista. Sou guerreiro e não retrocederei jamais. O meu amanhecer vai dizer que o que é pra ser, será. E não me iludirá de nenhuma forma que me faça me frustrar.
“Às vezes o coração escolhe o caminho que parece errado, e se afasta de todos os motivos e de todas as razões. É justamente aí que o caminho se difurca, onde nasce o mais intenso e devorador de todos os amores, o amor impossível.”
Não se desanime quando perceber que pegou o caminho errado, mesmo que já tenha trilhado quase o percurso inteiro.
O Caminho errado não é de todo ruim, nos dá a oportunidade de conhecermos novas paisagens, o que pode ser muito bom.
O que há de errado em seguir o caminho mais fácil, que me permitirá viver mais? Eu decidirei como uso a minha vida!
“Há um caminho correto para o homem; caminho este sem pedras, fendas ou espinhos, mas quando ele se precipita conscientemente a enveredar-se por um desconhecido, o preço a ser pago não pode ser negociado.”
Às vezes precisamos parar por um momento e respirar. Olhar e desviar o caminho errado que tomamos. Podemos nos permitir desaparecer por algum tempo para nos recompor. Nunca é tarde.
A direção do olhar sempre esteve certa, errado foi o caminho percorrido. A alma viu certo mas o coração enxergou tudo errado.
Flávia Abib
“Todos os caminhos levam ao lar.”
Verdade, mas não em um sentido linear, não como um meio para um fim.
O lar não é um destino encontrado no limiar do tempo.
A verdade é o reconhecimento sem caminhos do que é.
Não apenas um reconhecimento, mas simplesmente as gargalhadas existenciais que surgem quando a busca desmorona o sujeito buscador e o caminho se aniquila.
“Todos os caminhos levam a lugar nenhum” tem um tom melhor de verdade.
A maioria dos ensinamentos espirituais objetiva a verdade que o deixa preso na dualidade sutil de sujeito/objeto.
A mente o ama, pois é diviso em sua própria natureza.
Tudo o que ela faz é conceituar o absoluto.
Ele evoca um assunto de um acontecimento contínuo e diz
"este sou eu,
o resto não é"
como pegar uma onda do oceano ... fofo, mas impossível na realidade.
A maioria dos ensinamentos lança a ilusão de um caminho que obscurece o verdadeiro olhar do supremo e o deixa engolido pela inquietação envolvente da linearidade - a imitação da chegada.
E mais cedo cada caminho que você trilhar será deixado abandonado,
mais frequentemente julgado por tê-lo enganado.
Você então atesta seu caminho recém-descoberto.
"Esse é o novo caminho. Eu encontrei o caminho."
Então, por que ensinar?
não ensine.
Simplesmente compartilhe o que mexe com sua alma, humildemente.
Minha descrição favorita de um verdadeiro professor é transmitida pelas palavras de Laozi
“ele/ela ensina sem um ensinamento, para que as pessoas não tenham nada a aprender”
A verdade não precisa de caminho nem de ponteiro.
É o dedo e a lua, pois nunca houve distância entre sua existência aparente.
A verdade se manifesta em todas as coisas.
Mesmo objetos inanimados tentam nos revelar Deus.
Para saborear a verdade irrevogavelmente,
todos os caminhos ou a ilusão deles devem desaparecer,
toda conceituação deve ser abandonada,
... incluindo o mito do "eu".
Existe realmente um caminho certo
Às vezes parece
Que o caminho é árduo demais
E as coisas dão errado, não importa o que eu faça
De vez em quando é como se
A vida pesasse demais
Mas você tem o amor de que eu preciso
Para conseguir superar
Deus sempre nos dá uma nova chance de decidir novamente o que já decidimos antes. E corrigir o rumo, caso tenhamos pegado um caminho errado.
Par de olhos
Por lá andava eu,
Solene com a mente em dispersão,
A cada nova e temerosa respiração
Tecendo um caminho não mais meu.
Um único par de olhos que se fizeram bastar,
Junto a linha do horizonte a luz terrena jazia
A lua inerte e vazia.
Quase tanto quanto eu.
Prosto-me sobre ouropéis.
Grama fria e orvalhada,
Amaldiçoada por desejos infiéis.
Era errado o meu certo.
Mas possuías total mérito,
De se fazer presente sem merecer.
Meu inferno pessoal
De tudo o que me lembro era frio e cinzento.
Pequenas luas se faziam presentes,
Olhares vagos, descontentes.
Pouco mais iluminados que o calçamento.
Absoluto e solene,
Olhava-me de cima
Sangue fervente e pulsante.
Sob o calor que se aproxima.
Como um fantasma me escondia a tempo de não ver,
Transparecia em mim a luz de um grito rudimentar,
Essência explicita em minha falta de te ter.
A luz remanescente e ofuscante
Logo já não teria onde então se esconder.
Ignorando a excitação intimamente ligada aquela mesma dor
Dobraduras coloridas percorriam o teto
Presas e soberbas, nunca antes livres
Logo mais entrariam numa estrada sem fim
Clamor recorrente.
Definitivamente um ótimo ator.
Sob um universo atônito em busca de contrapostos.
Nada demais.
Nada de novo.
Tudo passado.
Tudo decomposto.
Rosa em excesso,
Calma e intimidada.
Abrir e fechar de portas.
Ruídos espessos.
E eu o olhava
Tumulto dentro de mim por fora da organização.
Encontrei em você ruína e desgraça.
Longe desta mesma dimensão está quem vos fala.
Portas abertas de um inferno que tão logo seria meu.
Tua mão que afaga uma infeliz agregada.
Já não seria problema seu,
Portas abertas a procura de minha final entrada.
Seja engraçado para levantar a autoestima sorrir faz bem à alma, mas se neste caso for ironia, esqueça, está no caminho errado!