Caminho
Um anjo que caiu do céu
Para me guiar e me mostrar o caminho certo.
Sua voz carinhosa,
Faz com que eu viaje em meus pensamentos.
E eu o sinto sem precisar vê-lo,
sempre despertando meus sentimentos e vontades.
E eu quero que você saiba
Que eu o adoro a cada instante que passa
E não vejo a hora de estar ao seu lado.
Nunca se esqueça do seu caminho
nunca desista do que você quiser
porque se você não lutar
pelo o que tu quiseres o que será na vida
se tem uma batalha vá até o fim
não deixa que ela venha até você
não conseguirá nada...
Simplesmente será, mas um nessa sociedade
sem nada a poder dar ou oferecer ao seu filho
pois o caminho do destino você é o que constrói,
pois se não lutares pelo seu ideal
nada terá, mas alguma coisa eu Tenho... Honra
isso é o ponto que eu viso...
nunca desista do que você que, em algumas situações terá que abrir mão de alguns
para poder conseguir o que você quer...
não importa o que sofra faça vai ao encontro do que você quer...
Pois queres te contemplar com o melhor para mim e para a família...
em Busca da Honra....
Eu só quero um motivo, uma razão
Um caminho pro seu coração!
uma proposta que seja boa!
ou um lago um céu e uma canoa...
Eu só quero caminhar, pela estrada ou pelo ar!
viajar em pensamento, ser veloz e nunca lento
eu so quero ir... seguir... chegar...
Quero estar onde já fui
E achei bom, por isso voltei!!!
Quero ser o que pelo menos um dia eu sonhei...
Quero ter a mente pura
Quero ver a noite escura, o sol brilhar o mar azul
Quero estar em paz comigo
Sem ter medo de perigo
Quero o toque de um beijo
Quero ser o seu desejo
Quero estar na sua mente, como um desejo indecente
Ou como o amor que já tirou seu sono
Quero morder seus lábios com paixão
Eu vou estar na sua saudade, serei a sua verdade
E você minha maior ilusão.
Escrito por: Luiz Prado
por todos os lugares onde andei, pro todos os caminhos que peguei, por todos os atalhos pelos quais me meti...
nunca em toda a minha existência tive a oportunidade de encontrar uma pessoa a qual eu pudesse dizer que realmente amava...
uma pessoa que amo de todo o meu coração e toda a minha existência...
que procuro estar sempre perto, sempre protegendo, sempre cuidando...
alguém que realmente pude pude olhar com meus olhos e ver até onde podia...
e vendo tão fundo, não senti medo, senti apenas como se estivesse no paraíso...
olhar pra ti, estar perto de ti, sentir teu calor, tua pele macia...
juntando a isso, o amor correspondido por ti...
me tornei o homem mais feliz da face da terra...
por isso posso dizer sem medo...
eu te amo e tu me ama...
ever and ever and forever....
Evite as frases feitas,pense por sí próprio,assim trilharás um caminho de ouro,raro e único,que é só seu.
Você é meu caminho
meu vinho, meu vício
desde o início estava você
meu bálsamo benigno,
meu signo, meu guru,
porto seguro onde eu vou ter
meu mar e minha mãe
meu medo e meu champanhe
visão do espaço sideral
onde o que eu sou se afoga
meu fumo e minha ioga
você, minha droga,
paixão e carnaval
meu zen, meu bem,
meu...
TRAVESSIA
O Caminho fluía sereno, sem jamais fazer perguntas. Não porque temesse as respostas, mas simplesmente porque se bastava. Servia aos viajantes famintos, doando a sabedoria de quem é instrumento.
Alimentava-se da persistência dos passos ritmados e constantes. Aprendera desde cedo a identificar a certeza e a esperança, assim como também o medo e a covardia.
Muitos pereciam em seu leito, mas ninguém parava para compadecer-se. Então o Caminho se encarregava de absorvê-los e sepultá-los dentro de si.
Como todas as coisas necessitam morrer para nascer novamente, o Caminho também terminava a sua jornada. Sua morte, dava-se no encontro com um profundo charco, onde o Medo exalava soberania. Não havia vestígios da antiga beleza do lago, que fora invadido por plantas aquáticas, reproduzidas com tal voracidade, que haviam há muito, coberto o seu espelho.
Neste encontro fatídico previsto pela Vida, o Caminho entregava as criaturas á própria sorte. Algumas se sentavam, supondo que, tal qual acontecera com o Caminho, também haviam chegado ao seu destino. Mas a sensação de fome gritava que havia ainda um vazio por alimentar. Então, desesperançadas e aflitas, se lançavam no meio do lodo, sabendo não serem grandes o bastante para vencê-lo ou domá-lo.
A morte certa não entristecia, e, enquanto sentiam o corpo sendo corroído pela Impotência, nascia nelas o alívio. Era ali, neste instante, onde de famintos, transmutavam-se em alimento. Um ultimo olhar, lançado ao Caminho, era de gratidão.
Mas a conformidade não habitava o íntimo de todos, e, uma Criatura ergueu-se sobre sua rebeldia diante do destino há muito acertado e o renegou. Era o mesmo ser que, ao longo do Caminho, deixara atrás de si, doces cânticos de alegria.
O caos instalado pelo descompasso de seu grito agudo, enfureceu as forças regentes e com um urro escondido dentro de um sopro indignado, a tal Criatura foi lançada para dentro do lago morto.
Deveria, como acontecera com todas as outras, submergir e se entregar ao ocaso. Mas eis que a esperança contida no clamor dos que esperavam, fez a Criatura dobrar o seu tamanho. Com as pernas fortalecidas pela determinação, pôs-se a perscrutar e a medir o fundo do lago.
Estava pronta para prosseguir. Sabia que chegaria ao outro lado, onde vislumbrava o nascer de um novo caminho.
Quando ia começar sua nova jornada, ouviu o choro sentido dos que, fracos e perdidos, pela constatação da própria incapacidade, pediam ajuda.
Neste instante, uma cálida lágrima, sangrou na alma da Criatura e ela compreendeu a cilada que caíra: Não prosseguiria. Havia chegado ao seu lugar. E com passos mansos, aproximou-se da margem e doou seus ombros. De imediato a fragilidade neles se agarrou, e lentamente ela a carregou até o outro lado.
O ELO
A voz sempre tão vívida que nascia todos os dias na alma da Criatura, com o passar do tempo, emudeceu. A solidão profunda e cruel, com um golpe certeiro, desferido em seu coração, partiu a esperança e despedaçou seus sonhos.
A pobre criatura clamou por misericórdia. E foi ali, no limite da vida e a morte, que a resignação por fim, a encontrou. Embalada pelas vagas lembranças do que fora um dia, deixou-se ficar e parou de lutar. Cumpria as ordens das forças que tudo regem. Não mais vivia. Apenas existia.
As horas passavam lentamente e ela desejou morrer. Mas a grande legião de viajantes, que chegava todo dia, mantinham-na absorta e concentrada na tarefa de levá-los até o outro lado. Os seus ombros, antes altivos e imponentes, começaram a vergar ante o peso que carregavam. Alguns seres, ao chegar na outra margem, não desciam. Ficavam agarrados na Criatura, alimentando-se da força dela, e ela; absorvia as suas dores.
Deu-se conta então, de que não era necessário chamar pela morte. Esta já acontecera e se instalara.
Olhando para o alto, de seus olhos brotou uma prece. Queria renascer.
RESGATE
Movendo lentamente suas pernas dentro do lodo, aproximou-se da margem para buscar novos seres. Havia apenas um a espera. Convidou-o para seguir. O Ser recusou, e adentrou o lago morto.
O descompasso do coração da Criatura, deixou alertas os seus braços, para intervir caso aquele ser rebelde fosse afundar na lama.
Mas, para a sua surpresa, ele seguiu firme e altivo, cantarolando baixinho, e, olhando de soslaio para a Criatura, brindou-a com um sorriso. Que espanto! Aquele Ser era a cópia perfeita do que já fora um dia. E a saudade de um tempo distante assolou seu coração.
Ao chegarem no meio do lago, na exata linha que dividia o antes e o depois, onde ainda era possível a escolha entre retroceder ou prosseguir, o tal Ser parou. Segurando as mãos da Criatura, começou a cantar e a cantar suavemente. Cálidas notas de harmonia impar, fluíram da alma do Ser, bailando sobre o tempo mórbido e rígido, que respeitoso pela intensidade, calou-se e as doou ao Cosmos.
Uma tempestade se formou na alma da Criatura, e o céu, compreensivo também se coloriu de negro. E enquanto a chuva torrencial caia sobre a Terra, lágrimas mornas limpavam o coração dela. E então o milagre se fez. A Criatura começou a cantar. A princípio, com voz banhada pela insegurança, que foi vencida pela alegria e esperança.
O canto se tornou movimento, e a chuva encharcou de vida, o lago morto, que, libertado de seu leito, pôs-se a andar ligeiro, transmutando-se em rio. Num repente de benevolência, a Vida desobrigou a Criatura de sua tarefa, e os seres nela ainda instalados, seguiram a vida que fluía generosa.
O Ser e a Criatura,de mãos dadas, namorando o Caminho novo que lhes acenava, se deixaram levar, sem pressa e sem dor
Boa sorte na sua vida e nas suas escolhas.
Que Deus te abençoe e te guie por caminhos mais curtos que te levem à tua plenitude.
"Sou o avesso do meu próprio caminho,
mais sutil do que meus versos,
olhar pouco traiçoeiro,
sou reticências.
Meu ímpeto coloca - se á frente da razão,
meu riso mantém - se solto e vermelho.
Nasci subjetiva e talvez eu morra assim;
com as mentiras mais deleitosas,
o copo derramando verdades impróprias,
coração repleto de amor pra esquecer.
Mergulhei no egoísmo de me amar apenas
e mais do que qualquer outro.
É preferível morrer no seu próprio mar a
ser mais um sobrevivente da falta de consciência daqueles
que nasceram apenas pra ocupar espaço.
De vazio cheio de dúvida já me basta esse que me foi designado.
Não me vacinei contra os mal intencionados e indecisos como eu,
me vacinei contra a tristeza prolongada,
contra o jeito grotesco de viver.
Só não quero morrer sem ao menos saber
por que motivo me colocaram aqui.
Não quero a vida imperativa,
quero a não definida, a infinita
- se possível."
Refújio
Caminho por lugares distantes
Passo por universos paralelos
descubro novas sensações
Preciso construir meu propio mundo.
Parada no meio do fogo cruzado
Ouvindo pensamentos insensatos
Me espanta tanto descaramento.
Vivo em em meio de pessoas
Mas estou certa que os olhos
De cobra me ceguem.
Não temerei tal ser rastejante
Que durante toda jornada
Respira poeira
Tenho meu antídoto
Sentirei as picadas
Porém subtrarei o veneno pois ele
Me fortalecerá
Estou cercada por um muro
De concreto com rachaduras
E minha fúria o botará abaixo
Livre voarei para o céu Azul
Com meus tesouros nas mãos.
E a cobra que me percegue
Terá sua cabeça em baixo de meus pés.
Amor versos Ódio
Andei por muitos caminhos nublados,
Quem sabe um dia sairei desta tempestande,
E você um dia irá dizer que tive razão,
E enfim poderei viver feliz!
Quem disse que para amar
precisa de tanto saber,
O Coração sente,
O Coração Age,
finca na mente como raiz!
Percebi que de tanto amar
acabei odiando,
Odiando te olhar,
Odiando te encontrar,
E me vi em plena solidão!
Será que por entre as nuvens
eu hei de encontar o sol?
Voar em meus pensamentos ocultos,
redescobrir o mundo,
essa dor não há de persistir!
Vou colorir o meu céu de azul,
e o dia não será mais o mesmo,
serei eu e eu, em busca de mim!