Caminhando
Vou tentando...
Tentando vou...
To só tentando...
E assim vou caminhando...
Uns dizer q tentar é pouco...
Para outros errar é o início dos acertos...
O que seriam dos grandes prodígios se não fossem as várias tentativas???
Vou tentando...
Uma hora tudo se ajeita, se aceita, se encaixa, se adapta...
Enquanto isso?
Bora viver....
Tentando...
Caminhando pela vasta... Noite...
Calo me passivamente entre as...
obras-prima dos céus..
Reluzente singular a está...
arte dos amantes,
Bem pouco mais tarde se tornou
Solitária ao mesmo tão amada...
Esse cosmos sois astronauta...
Nunca florescente mar de deuses...
Sois seresteira nos amores...
Que a tanto me refiro ao longo
Dessa vida marca o destino...
Ao infinito a paixão reluzente,
Transcende a intimação;
Encantado as amplitudes do amor...
Ao mesmo a sinto,
Na aspirações de um sonho...
Pequenina nas florestas da solidão...
E assombrada nas histórias de terror...
Paira levemente até sumir entre nuvens...
Ou bruscamente desaparece literalmente
Num lugar chamado horizonte.
Digas que amanheceu diferente de tudo adormeceu.
Entre a muitos a esperança passa gloriosa...
Bem feita nas mãos do coração que resplandece nesta terra meu amor.
As vezes só dá vontade de montar uma playlist da vida e ir caminhando sem rumo ao precipício, ouvir aquela música que diz tudo sobre você e sua vida, sentindo o vento que aliviará o impacto da queda!
E caminhando que vamos nos encontrando e deixando uma parte do que fomos pelo caminho, caminho do qual passaremos em outro momento e encontraremos um outro que está como um dia fomos. Nesse encontro fechamos o aprendizado ou iniciamos novamente o caminhar quase no mesmo ponto em que estávamos .
Bom dia 25/09/2016 (domingo)
Continuar caminhando independente de se está exausto ou não é questão de como se prepara para cada situação, não conseguirá caminhar dez milhas se já começa a ficar ofegante em sua primeira milha. É necessário traçar sua estratégia de caminhada seja ela longa ou curta.
Caminhando na praia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
No jacaré que eu praticava caía
Momento especial em que vivia
Tudo era motivo para alegria
Muita coisa sensível percebia
Já caminhei tanto pela praia
Até sentia o cheiro da maresia
Estava na praia sempre que podia
Sonhava com os meus desejos e via
No lual quase sempre me divertia
Ventava nos cabelos enquanto eu lia
Já caminhei tanto pela praia
Uma borboleta colorida dançando nos céus dessa grande cidade cinzenta é como você caminhando nos quarteirões desse mundo caótico.
Não sei dizer o porquê
Simplesmente acontece
Você caminhando na rua
e te bate no rosto
Aquela brisa morna
Aquele vento brando
E você se recorda
de alguma esperança que tinha
e que se foi
Sem que você percebesse
Mas agora você sabe
Que ela não mais existe
Foi-se embora com o tempo
Mais um sonho se dissipou
E hoje
Não representa mais
Nenhum vazio
Tanto faz
Aquele arrepio que causava
E tirava a tua paz
acalmou
depois de tanto tempo
de frio e estio
Foi-se no vento
Afogou-se no rio
E hoje
Recordando
Você riu
Riu-se de si mesmo
Ao perceber
Que aquele abismo
Já nem é mais assim
Tão fundo
Como te parecia
Quando
Naquele tempo você carecia
de algo que hoje
Tornou-se uma coisa inútil
Você fortaleceu-se
E a brisa no rosto
Lembrou-te
De como muitas vezes
derramaste lágrimas
perdeste teu tempo
com algo tão fútil
Que mesmo sem perceber
Esqueceste.
O país já está caminhando no futuro! Pena que ele está sendo administrado pelos mesmos canalhas do passado.
Garo, as armas estão aqui
mesmo que estejamos caminhando na escuridão
Ainda há
ainda há tempo de terminarmos com isso tudo
Os lençóis estão sujos
de nossas noites de amor
e minhas mãos gritam pela piedade
de não estar apaixonado
Estou entediado comigo
e com o mundo
preciso do nosso tempo
de estarmos sozinhos
Aquele whisky que comprei
quase no fim
já me chama
e eu também preciso dele
Meu maço de cigarros
recém foi aberto
quero um a mais
leve essas 4 cigarros
desse maço novo
consigo
Vá embora
pelo amor de tudo que creia
eu preciso que creia.
Aqui, enquanto ando pela casa
com as luzes apagadas
pense em tudo que fizemos
em nada que faremos
e venha dançar comigo
essa última dança.
Me dê o nosso último tango.
Todos os dias vejo uma multidão caminhando em direção a um precipício. Ao final, mergulham de cabeça num abismo sem fim. Quase segui pelo mesmo caminho, mas o céu desanuviou-se em cima de mim e, assim, revelou-me os segredos dessa depravação. Pude ver o desespero de suas vidas corrompidas por um sistema cujo propósito é torná-las cada vez mais sem sentido. Sinto-me péssimo ao saber que muitos lutarão a vida inteira para se tornarem dependentes desse sistema sem ao menos terem noção do que estão fazendo. Tento alertá-los, mas eles e elas já não conseguem mais ouvir, ver ou se sentir. Por essa razão deposito minhas esperanças em uma geração futura, na qual eu talvez nem veja surgir, mas acredito.
Caminhando sob o Sol
Sobre o duro e estéril
Solo infértil da terra salgada
escavei e ali eu achei
Um pote de sementes
Que naquela hora e lugar
infelizmente
Não serviam pra mais nada
Caminhando sob a sombra
de um chão acidentado
da terra alagada
Mergulhei e ali me deparei
Com um pote de ouro
Que naquele momento
Também não serviu-me pra nada
Palmilhando cada centímetro
do chão pisado
de meu coração sem cura
cansado e endurecido
embaixo da dor eu encontrei
um pote de amor, que àquela altura
era tardio, não valia mais nada
Procurando na terra dos sonhos
Onde eu sempre ponho
A esperança que às vezes me resta
No final de mais um dia de tortura
Encontrei um grão de sabedoria
Cristalina e pura
Ali acabou-se a procura
Finalmente eu havia encontrado
Alguma coisa que presta.
POBRES CRIANÇAS
Tantas caminhando sem rumo, sem futuro,
vítimas dos absurdos, herdeiras da ignorância.
Pequenos anjos, aparando sonhos em pás,
derramando lágrimas de ônix ,
Trabalhadores nos carvoeiros, escravos da fome,
do dinheiro..
Crianças das faces vermelhas, escravas nas olarias,
outras queimadas pelo sol, quebrando pedras, com
a alma pesada...
Anjos descalços, a vida é uma labuta na agricultura,
manejam espadas, não são de neon, ferem, cortam
o coração..
..
Pequenas meninas esquecidas na poeira do chão,
Amputadas, circuncidadas, sem vontades e opinião,
degradante tradição.
Pobres meninos aviõezinhos, o pó que carregam,
não é de pirlimpimpim,, provoca medo, anestesiados
e abandonados adormecem no relento, gelados no
cimento.
Tristes meninas, mulheres pequeninas,violentadas
e trocadas como mercadorias...
Outras tantas das faces marcadas pelo ácido da rebeldia,
confinadas escodem as cicatrizes na alma
Os pequenos desaprendem a brincar de bonecas, bolas e ,
carrinhos,
Tão pequeninos condicionam os dedinhos, apertam pequenos
botões, acionam seus brinquedinhos, ocupam o tempo, sempre
estão sozinhos, o amor de fato fica ao descaso, na mesma rotina.
Fetos cor de rosa, vivem horas contadas, sacrificadas para o azul
ser o orgulho, essencial para perpetuar a história,crueldade sem
igual. molestadas em lares de horrores.
Pobres crianças fogem das guerras que não são santas...
Empunham armas pesadas, os pipas não conseguem alcançar,
rodopiam no ar, e nas águas do mar, sentem a vida findar..
Pobres anjos sem sonhos para sonhar..
Almas pequeninas, conhecedoras da dor desde criancinhas,
são estrelas miudinhas que o céu estão a iluminar...
"começava a engatinhar , logo alguns passos
e já estava caminhando , hoje estou correndo ,vendo o tempo esvair .
e nessa busca ,olho para trás e vejo quanto aprendi , não com meus acertos mas
com erros que me fizeram ,melhor do que ontem